Economia

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Chapolin Gremista
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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Nov 2022, 19:34

NOTÍCIAS
A NOVA MAROLINHA
“Incerteza na economia”, fabricação burguesa para pressionar Lula
Lula tem que lembrar que o que fez seu governo ser um sucesso foi a confiança depositada nele pela classe trabalhadora. O mercado só quer saber de dinheiro fácil e muito lucro.

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Diz o portal da burguesia, Metrópoles, que a incerteza econômica cresce 26% desde o início da transição. Ele coloca que a incerteza avançou em diversos setores da economia a partir do fim das eleições que não deram a vitória para o candidato da burguesia, em 30 de outubro. O portal citou uma empresa que analisa investimentos, Economatica; a empresa analisa o que a burguesia faz e o que ela quer, porque a classe trabalhadora não tem um centavo para investir.

O portal diz que essa empresa calcula diariamente ‘dezenas’ de variáveis dos dados e consideram quatro frentes de incertezas, sintetizando que no pior dos piores cenários o petista teria 26,48% de incerteza e no melhor dos casos 15,1% de incerteza, ou seja, o petista tornaria a coisa pior do que o índice atual da inflação, galopante, que chega a quase 10%, embora esteja a níveis bem mais altos que isso no caixa do supermercado, por exemplo. Continua a matéria do Metrópoles, dizendo que segundo Felipe Pontes, diretor da empresa, os números estavam caindo antes das eleições, sugerindo que tudo seria melhor se Lula, o candidato dos trabalhadores, não tivesse ganho, ou que a linha política adotada por Lula ao vencer as eleições, demonstrando compromisso com as promessas de campanha para os trabalhadores, estariam causando a chamada “incerteza”.

Diz ainda que a “previsão de rombo” é de R$195 bilhões no teto de gastos com as medidas populares de Lula, porém o rombo deixado pelo governo Bolsonaro, de mais de R$400 bilhões, sequer é citado. O portal fala também do frisson no “mercado” que a fala do Lula provoca quando diz, por exemplo, que vai dar prioridade à população mais pobre, novamente; aliás, este foi o tema principal da sua campanha, e o que o levou à vitória sobre o Bolsonaro que, novamente, usou como base de sua campanha informações mentirosas, além da compra de votos aprovada por consenso no Congresso, um erro crasso da esquerda parlamentar.

Analisando a matéria, conclui-se que a burguesia já está gestando uma farsa com as contas e nas previsões financeiras de seus investimentos. Todos com calculadora na mão, é a mais recente arma para atacar o terceiro mandato do petista. Dados fraudulentos de queda econômica, utilizando por base a doutrina neoliberal do desinvestimento e desregulamentação. A imprevisibilidade econômica apontada é, na realidade, a previsão de um atendimento às necessidades urgentes e imediatas dos trabalhadores, além de uma política que vem se expressando, com as colocações de Lula, como de desenvolvimento nacional, especialmente na indústria. Nesse sentido, a verba para os parasitas do mercado financeiro se reduzirá, para garantir o investimento no Brasil.

A burguesia pode transformar o governo de Lula num caos econômico, como fizeram para criar um clima de crise para tirar Dilma Rousseff em 2016. A burguesia tem os bancos nas mãos, as empresas nas mãos, as instituições nas mãos, a imprensa nas mãos, o apoio do imperialismo, da burguesia internacional. Porém, a classe trabalhadora, que é a maior parte das mais de 200 milhões de pessoas brasileiras, que sofre no bolso quando o agronegócio coloca o preço da banana, que chegava a R$2 reais no governo Dilma, ao valor de hoje de quase R$10; essa classe é a que espera que os índices do próximo governo Lula sejam os mesmos que ela via nas prateleiras durante o governo petista, que foi retirado da administração do país em 2016, via golpe conflagrado pelo judiciário e pela imprensa.

O novo governo Lula tem que buscar o apoio dessa classe trabalhadora que espera por ele. Afinal, foi para isso que o colocou como, novamente, estadista reconhecido internacionalmente. Conforme já noticiamos diversas vezes neste Diário.



https://causaoperaria.org.br/2022/incer ... onar-lula/
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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Nov 2022, 06:18

NOTÍCIAS
NO BRASIL
Há teto de gastos para os pobres, mas não para os juros da dívida
Lei do teto de gastos e Lei de Responsabilidade Fiscal limitam os investimentos do Estado a questões como saúde e educação, mas incentivam o pagamento de juros da dívida pública

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Nas últimas semanas, após a vitória de Lula sobre Bolsonaro, a imprensa burguesa, tentando impedir que sofra ainda mais derrotas, está pressionando o presidente eleito para que adote uma política econômica à direita. Diariamente, são publicados dezenas de artigos nos principais jornais brasileiros criticando a postura adotada por Lula que, até o momento, indicou que vai governar em prol dos direitos dos trabalhadores.

O principal aspecto dessa campanha contra Lula é a chamada “responsabilidade fiscal”. Por meio da imprensa, a burguesia defende que Lula poupe o orçamento público e não invista em aspectos relativos à condição de vida do trabalhador, pois, segundo os banqueiros, seria algo desastroso para os cofres nacionais. Para tal, precisaria defender o teto de gastos, lei imposta por Temer durante o seu governo golpista que basicamente congelou o investimento estatal em coisas como a educação e a saúde.

A última preocupação dos banqueiros é com o progresso do País. Todo o seu falatório acerca da responsabilidade fiscal não passa de demagogia, estão preocupados apenas com o seu próprio capital e dispostos a fazer o que for possível para esmagar o povo e garantir os seus interesses. A Lei do Teto de Gastos é prova dessa afirmação.

A principal justificativa para a sua implementação, à época do impeachment de Dilma, foi o controle dos gastos públicos visando uma maior austeridade fiscal. Logo, seu texto foi redigido com foco central na questão da dívida, destacando dezenas de medidas para supostamente amortizá-la ao mesmo tempo em que se paga os seus juros. Com isso, não menciona nenhuma restrição orçamentária aos juros, justamente porque tal legislação quer beneficiar esse pagamento e colocá-lo acima das demais necessidades financeiras do Estado.

Para fazer isso, a lei golpista limita os investimentos do Estado somente em questões que impactam a vida do trabalhador, e não da burguesia. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) funciona da mesma maneira. Na edição de hoje (26), Marcelo Marcelino, coordenador da Auditoria Cidadã da Dívida Pública em Curitiba, em entrevista exclusiva ao Diário Causa Operária, mostra de maneira clara esse ponto:

“ALei de Responsabilidade Fiscal está dizendo claramente o seguinte: para investimentos públicos, sociais e infraestrutura além da máquina estatal, existe um teto. Mas, para [o pagamento] de juros da dívida pública, não há limite. Parece inacreditável, mas está na lei bem claramente, para pagamento de juros não há limite do orçamento estatal”, diz o economista.

Em outras palavras, o Estado brasileiro funciona de maneira que existe uma extensa legislação feita para limitar o investimento público direcionado aos pobres. Ao mesmo tempo que, para os ricos, não existe restrição alguma. Prova cabal de que serve para os capitalistas, e não para os trabalhadores que, por sua vez, precisam se contentar com migalhas.

Aqui, cabe ressaltar que a esmagadora maioria da dívida nacional, que devora mais da metade do orçamento público anual, é composta por débitos a bancos e empresas internacionais. Ou seja, mais da metade do orçamento vai para o bolso do imperialismo, que utiliza o sistema de pagamento de juros para roubar os recursos do Brasil. Ao mesmo tempo, é um sistema que não acaba: os banqueiros fazem questão de manter a dívida brasileira viva para que possam lucrar em cima de seus juros. Não é à toa que o valor da dívida só aumenta ano após ano. Finalmente, não há uma amortização real desta.

Fica claro que a campanha em prol da “responsabilidade fiscal” não passa de uma farsa. Os capitalistas querem impedir Lula de gastar com investimentos em áreas sociais para que sobre mais dinheiro para a dívida pública e para seus juros. Dessa maneira, deixam, também, o Brasil cada vez mais dependente do capital estrangeiro, algo aproveitado por instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que utilizam a dívida pública para chantagear os países a adotarem medidas neoliberais de acordo com os interesses do imperialismo – medidas que, diga-se de passagem, só pioram a situação.

O governo Lula, quando empossado, deve travar uma luta dura e consequente contra os vampiros do capital financeiro. A dívida pública brasileira representa uma verdadeira lombriga no seio do orçamento público, um mecanismo que tem como único objetivo transferir a riqueza do povo para os grandes capitalistas. Nesse sentido, é imprescindível que seu pagamento seja negado em sua totalidade e que, além disso, se estatize o sistema financeiro. Assim, o Brasil terá condições reais para defender a sua soberania frente aos ataques do imperialismo, expulsando o imperialismo de nossa economia.



https://causaoperaria.org.br/2022/ha-te ... da-divida/
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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Nov 2022, 08:21

A burguesia esperneia.

NOTÍCIAS
GOVERNO LULA
Por que os capitalistas não querem Haddad na Economia
Discurso de Haddad na Febraban não repercutiu bem para os setores mais reacionários e parasitas da sociedade

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Cotado para o Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação no governo Lula, discursou nesta sexta-feira (25), na Federação Brasileira de Bancos(Febraban).

O discurso de Haddad na Febraban não repercutiu bem para os setores mais reacionários e parasitas da sociedade. Para esse setor, a fala de Haddad não deu “sinais claros de controle de gastos”. Por isso, o Ibovespa registrou uma variação negativa de 2,64%, o dólar fechou em alta, atingindo R$5,40.

Segundo esses parasitas, o mercado precisa ter uma percepção clara do equilíbrio das contas no próximo governo Lula, ou seja, para eles, é preciso manter o cofre público canalizando recursos para o mercado e o povo com as sobras, como o mínimo possível de recursos, destruindo ainda mais a saúde, educação, a habitação, a indústria e a geração de emprego e renda para o povo brasileiro.

“É preciso passar a impressão de que poderá influenciar o PT e o próprio Lula da necessidade de equilibrar as contas”, afirmou um economista presente ao evento segundo reportagem do jornal O Globo.

Mesmo sendo um político ligado a ala direita do PT, o mais parecido com um PSDBista, Fernando Haddad é rechaçado pelo mercado por supostamente ter mais autonomia, ser um petista e muito ligado a Lula, que já sinalizou que não irá ser escravo do mercado, mas sim da luta constante para acabar com a fome e retomar a industrialização do país, pois a indústria é o setor responsável pelo progresso e geração de emprego no Brasil, justamente o setor destruído pelos golpistas que hoje querem acorrentar o novo governo.

Além disso, Haddad falou em reformas necessárias como a tributária, reorganização do orçamento público, dando prioridade aos gastos necessários com a sociedade, com a qual o governo conversará de forma harmônica. De igual modo, o Congresso também será chamado para discutir esse orçamento.

O mercado quer indicar um de seus capachos parasitas. Não aceitará Haddad, assim como não aceitou Guido Mantega, ambos seriam moderados, mas não escravos desses setores.

Não podemos “negociar” com esses setores da burguesia que não querem um governo progressista, tão necessário para a luta da classe operária.

É preciso impor a vontade do povo nas ruas, com mobilização, apoiando o governo Lula para que ele seja forte e composto pelos representantes do povo. O presidente eleito Lula deve ignorar a choradeira golpista do mercado e seus asseclas e mobilizar a população para que o apoie, pois sua vitória em 2022 teve como principal objetivo a realização de um governo dos trabalhadores para os trabalhadores, acabando com a atual exploração desses capitalistas e diminuindo radicalmente a crise econômica e social que atinge boa parte do povo brasileiro.



https://causaoperaria.org.br/2022/por-q ... -economia/
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Economia

Mensagem por Barbano » 28 Nov 2022, 09:28

Uai, podem botar teto para os juros se quiserem. Só quero ver como o governo vai se financiar. O pessoal compra os títulos do Tesouro justamente pela garantia de recebimento dos juros contratados. Se não tiver essa garantia, vão botar a grana em outro lugar.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Nov 2022, 11:45

Lula tem que se cuidar com os liberais inimigos do povo.


NOTÍCIAS
ECONOMIA
Breno Altman: há uma infiltração liberal no futuro governo
Futuro governo Lula terá que lidar como os autores do Golpe de 2016 e os pais do Bolsonarismo.

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Ojornalista Breno Altman, fundador do site Ópera Mundi, chamou a atenção da esquerda quanto ao fato de ela estar “dormindo” com o inimigo nessa transição de governo. Os inimigos a quem Altman se refere foram os autores do Golpe de 2016 que nos levou ao fundo do poço com tamanha crise social, política e econômica. Segundo ele, “o cenário político tenso da transição para o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva não autoriza concluir que os setores liberais, agora aliados ao PT, abandonarão o golpismo que tem sido sua marca ao longo da história brasileira”.

“É aconselhável lidar com os liberais com um olho no gato e outro no peixe. Acolhidos na frente ampla, a esquerda deve ter juízo e saber que está dormindo com o inimigo”, afirmou Altman em seu programa 20 Minutos análise, no dia 23 de novembro.

A análise de Altman corrobora com a visão que o Partido da Causa Operária(PCO) vem alertando há muito tempo desde a tentativa de incluir o PSDB nas manifestações contra o governo Bolsonaro. Os partidos golpistas como MDB, PSDB, DEM (hoje União Brasil), dentre outros, foram os pais do Bolsonaro, ao contrário do que eles pregam por aí ao dizer que o PT fora o responsável pelo Bolsonarismo. Mas não. O PT, a despeito dos seus erros quando esteve no governo, foi vítima daquela articulação golpista da burguesia. Foi o alvo porque conseguiu, apesar de suas modestas reformas sociais e econômicas, ser ainda o melhor governo para o povo brasileiro, que só viveu algo parecido no período democrático do varguismo. A burguesia ainda quis passar a falsa ideia de que a Frente Ampla proposta por ela seria necessária assim como fora no movimento das Diretas Já. A verdade, porém, é que esse tipo de aliança com a direita levou o principal objetivo das Diretas, que era a aprovação da emenda parlamentar para que o povo brasileiro pudesse votar para presidente, ao fracasso.

Luiz Inácio Lula da Silva, eleito pela terceira vez com a força do povo brasileiro contra a burguesia, irá enfrentar diversas sabotagens internas e externas da direita para evitar a imobilização da proposta de governo em prol dos trabalhadores. Para Altman, “o mercado, a imprensa e o Parlamento farão da vida de Lula um inferno se ele não ceder às pressões liberais. Não é preciso estar muito atento para identificar nesse comportamento o tradicional vírus do golpismo, tão próprio ao liberalismo brasileiro, avesso à soberania popular quando ela lhe vira as costas”.

É preciso que o governo Lula, que está sinalizando para ser mais à esquerda e anti-imperialista do que os anteriores, não tem que ceder a essa pressão neoliberal, do contrário o fracasso do seu terceiro mandato pode ser retumbante e aí o bolsonarismo poderá voltar. Lula fora eleito para enfrentar esses setores reacionários que abocanham metade do orçamento público, um assalto à nação! Esses novos aliados de plantão, se limpando dos estragos bolsonaristas apoiados por eles mesmos em mais de 80% de seus projetos no Congresso, podem reeditar a qualquer momento novos ataques golpistas contra Lula e seu governo. Ao povo, restam as ruas e a mobilização popular para que influencie esse terceiro mandato de Lula a fim de que ele se volte para as classes trabalhadoras, derrotando os parasitas e oportunistas da chamada terceira via neoliberal, a cartilha capitalista inimiga do povo.



https://causaoperaria.org.br/2022/breno ... o-governo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 02:05

NOTÍCIAS
MINISTÉRIO DA FAZENDA
O que querem os banqueiros?
Mercado financeiro recusa Haddad como ministro da Fazenda do novo governo

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AOdisseia da escolha de ministros continua. O governo Lula nem começou, mas surgem palpites de todos os lados para quem deve ou não deve ocupar determinado cargo — e o principal alvo, sobretudo para a imprensa, é o Ministério da Fazenda.

Fernando Haddad, Persio Arida, Henrique Meirelles — cada nome tem sua própria análise na imprensa burguesa sobre o porquê deveriam ou não ocupar o cargo. O mais falado da vez é o próprio Haddad, um dos nomes que a imprensa diz que Lula considera para o cargo e o qual ela mais faz questão de falar contra, dedicando colunas, matérias e editoriais sobre o ex-prefeito de São Paulo.

Haddad é um tucano petista, como afirmou o próprio Lula. Um nome moderado, que já afirmou que, caso assumisse o cargo, iria fazer uma reforma tributária que beneficie os capitalistas, além de se comprometer com a dita “responsabilidade fiscal” e afirmar que os recursos públicos seriam utilizados de maneira “mais eficiente”, seja lá o que isso signifique.

Apesar disso, o “mercado”, ou seja, os banqueiros, capitalistas e especuladores, continuam com resistência ao tucano petista. Esse seria uma forma de conciliação, algo típico do governo Lula, para que tanto os objetivos do governo quanto dos capitalistas fossem atendidos, não escolhendo um neoliberal, mas também não um total esquerdista para o cargo, o qual definiria a política econômica do governo e, por consequência, a mais importante.

As matérias na imprensa burguesa que falam mal de Haddad a torto e a direito, não parecendo se importar muito com a ideia de conciliação — muito pelo contrário, os porta-vozes da burguesia parecem muito contrariados com a possível escolha de Haddad para a economia. Chegaram até a especular que Lula anunciaria Persio Arida, um vampiro neoliberal, junto com Haddad para chefiar o ministério. Arida, entretanto, já afirmou diversas vezes que não planeja participar de nenhum cargo no governo.

Em uma coluna recente de Malu Gaspar no portal de notícias O Globo, a colunista relata sua ida a um almoço promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o qual contou com a presença de diversos banqueiros, especuladores e do próprio Fernando Haddad. Um dos trechos da coluna expressa bem o que esses setores estão achando do possível ministro:

“No almoço da Febraban, ao qual foi representando o próprio Lula, Haddad disse que o governo dará prioridade à reforma tributária e pregou o uso mais eficiente dos recursos públicos, mas deixou frustrados banqueiros e investidores que esperavam declarações mais contundentes de compromisso com a responsabilidade fiscal ou do rumo a ser tomado pela economia no novo governo. Depois da fala, o dólar fechou com alta de 1,65% e o índice de ações da bolsa de valores, o Ibovespa, caiu 2,55%.”

Mesmo com todos os asteriscos que existem a Haddad e sua política de esquerda, a burguesia ainda se mostra receosa em aceitar esse nome, mesmo sendo apenas uma especulação dessa própria. Mas se não um ministro como Haddad, então o que querem os banqueiros?

O fato é que, mesmo se propondo a atender aos banqueiros, Haddad continua sendo um homem de esquerda. Ele continua sendo um petista e, sobretudo, caso escolhido, continuaria tomando suas ações sob o teto do governo Lula, o qual, por sua vez, se mostra radicalizado e disposto a encarar os capitalistas e aplicar sua política a favor do povo — e é evidente que não seria um mero ministro da economia que mudaria esse fato.

Fernando Haddad, apesar de que um tucano petista, não é um neoliberal puro-sangue, um vampiro capitalista ou um especulador assíduo, assim como Henrique Meirelles e Persio Arida, nomes que estão sendo empurrados pela imprensa ao governo Lula, assim como foi feito com Alckmin.

Haddad não é um homem do mercado, algo que é reforçado pela própria imprensa burguesa. Ele não é bem-visto dentro do meio especulativo, mais uma vez, vejamos outro trecho da coluna de Malu Gaspar:

“No mercado financeiro, porém, a impressão a respeito de Haddad é diferente. Entre gestores de recursos e investidores, o ex-prefeito de São Paulo é tido como alguém dogmático, arrogante e avesso à disciplina fiscal — e que, apesar de não entender tanto assim de economia, seria uma espécie de ‘professor de Deus’.”, afirma a colunista. “Um banqueiro com quem falei depois do evento da Febraban resumiu a impressão deixada por Haddad em uma resposta curta: ‘prepotente e acha que sabe tudo, como sempre’.”, continua.

Apesar de ser um direitista, Haddad continuaria nas mãos de Lula caso assumisse o cargo. O que a burguesia quer, entretanto, é que o futuro ministro esteja nas mãos dos banqueiros, não na mão do presidente, muito menos de Lula. A burguesia quer controlar todo a economia e, portanto, todo o ministério que cuida do assunto, para garantir que, mesmo durante o governo Lula, eles possuam controle o suficiente dos rumos da política econômica do governo para continuarem suas políticas contra o povo e favor da burguesia, colocando dinheiros em seus bolsos e no bolso dos banqueiros e especuladores.

https://causaoperaria.org.br/2022/o-que ... anqueiros/
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Mensagem por Barbano » 30 Nov 2022, 08:35

Chama o Meireles, Lula. Ele é o cara.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 19:45

NOTÍCIAS
ESPOLIAÇÃO
Em outubro, juros de cartão de crédito foram para 400%
Capital financeiro intensifica seus ataques contra os trabalhadores e aumentam ainda mais suas dívidas

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Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nessa terça-feira (28), os juros de cartão de crédito das pessoas físicas subiram 8,8% no último mês de outubro, atingindo 399,5% ao ano. Somente em 2022, o custo desse tipo de empréstimo registrou uma alta de 52,1 pontos percentuais, passando de 347,4% ao ano no fim de 2021 para o número recém divulgado.

Tida como a maior do mundo, a taxa de juros de cartão de crédito no Brasil representa um assalto flagrante da burguesia às finanças da classe operária brasileira. Afinal, os bancos não gastam quase nada quando comparado ao que arrecadam por meio dos juros que cobram de seus clientes.

Ao mesmo tempo, a inadimplência de pessoas físicas no Brasil é de menos de 6%, algo que é usado como argumento para sustentar os juros exorbitantes no País. Ou seja, é algo que serve única e exclusivamente para atacar os trabalhadores. Estes, por sua vez, são obrigados a utilizar seus cartões de crédito porque não possuem renda suficiente para pagar as suas contas mais básicas. Logo, se endividam cada vez mais por meio dos juros, algo inevitável caso queiram garantir a sua própria sobrevivência.

Cabe ressaltar que a taxa atual é a maior desde agosto de 2017, quando ficou em 428% ao ano. Desde então, a burguesia avança cada vez mais na entrega do patrimônio brasileiros para o imperialismo, algo que também é feito por meio das taxas de juros. Isso porque esse dinheiro vai parar nas mãos de grandes banqueiros – em muitos casos, de bancos privados – e, consequentemente, na mão do capital financeiro.

Fato é que a crise econômica no Brasil e no mundo não possui perspectiva para diminuir. Enquanto isso, o povo passa fome por não conseguir pagar a sua própria comida e, depois de utilizar os seus cartões de crédito, ficam sem comer por não conseguir pagar a conta do mês seguinte.

A vitória de Lula representou uma grande vitória da classe operária brasileira contra a burguesia golpista. Agora, é preciso ir além e garantir os direitos que foram retirados dos trabalhadores pelo golpe, algo que deve passar, necessariamente, pela estatização de todo o sistema financeiro. Algo que só pode ser atingido por meio de uma imensa mobilização popular que coloque o povo em contradição direta com os grandes capitalistas.

https://causaoperaria.org.br/2022/em-ou ... -para-400/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 01 Dez 2022, 03:04



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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 01:30

NOTÍCIAS
MERCADO FINANCEIRO
Projeção de inflação é manipulada conforme quer a burguesia
A burguesia gosta mesmo é de estatística, pois através dela, pode ignorar matematicamente a classe trabalhadora

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OBanco Central (BC) do Brasil divulgou, na última segunda-feira (28), o relatório de mercado Focus, que é divulgado ao público toda segunda-feira. Nele, são apresentados cálculos estatísticos que levam em conta dados do mercado de 2022, que não são originados pelo BC. Ele mostra a evolução gráfica e o comportamento das projeções para os índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic e outros indicadores financeiros para os anos de 2022, 23, 24 e 25. São baseadas no PIB total, no câmbio, na taxa Selic, no IGP-M etc.

A taxa Selic, que é atrelada ao índice inflacionário e que é manipulada pelo Banco Central juntamente com o mercado financeiro, aparece no Focus com um quinto aumento consecutivo este ano de 2022, passando para 13,75%, uma taxa altíssima e que influencia diretamente no valor que é retirado pelos bancos do orçamento anual brasileiro. Porém, apresenta uma queda para 11% em 2023, 8% em 2024 e 7% em 2025, previsões que não possuem qualquer tipo de garantia.

A estatística inferencial, utilizada pelo BC, faz afirmações a partir de um conjunto de valores representativos sobre um universo muito maior que o observado. É semelhante à utilizada nas pesquisas eleitorais. O objetivo dela é tirar conclusões com base em amostras (uma parte) de tal modo que as informações possam ser expandidas para toda a população (o todo).

Uma amostra é uma redução da população a dimensões menores, sem perda das características essenciais. Olhando a amostra, se ela é bastante representativa, os resultados poderão ser generalizados para toda a população. As conclusões fundamentadas em uma amostra não serão exatamente as mesmas que você encontraria se considerasse toda a população, em função da variabilidade.

Então, toda conclusão tirada por uma amostragem virá acompanhada de um grau de incerteza. A despeito disso, a classe burguesa poderá ou não alterar o modo de conduzir seus negócios o que influenciará a classe trabalhadora, além de alterar os próximos dados que serão obtidos para as próximas inferências. Ou seja, a burguesia altera os dados constantemente conforme os seus interesses.

A única maneira de levar o País a se desenvolver de modo que haja justiça social e distribuição da riqueza de maneira mais equilibrada é por meio de uma mudança do sistema político e econômico: o poder precisa ser retirado do domínio da burguesia. Mesmo o governo Lula, caso mobilize sua base eleitoral para apoiar suas propostas econômicas, já seria um fator que alteraria o mercado financeiro sensivelmente e provocaria um benefício maior para a classe trabalhadora.

É necessário que a esquerda direcione o povo para que promova uma mudança no domínio do mercado financeiro pela burguesia. É urgente a necessidade dos trabalhadores se organizarem para reivindicar seus direitos e derrotarem o golpe no País, que já causou consequências irrecuperáveis.

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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 02:14

NOTÍCIAS
ASSALTO À MÃO ARMADA
Dívida pública em outubro é de 76,8% do PIB
Especuladores financeiros internacionais criam artificialmente a dívida e saqueiam as riquezas do Brasil com o pagamento dos juros e amortizações

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Segundo dados revelados pelo Banco Central (BC), a Dívida Bruta do Governo Geral terminou o mês em R$ 7,297 trilhões, o que representa 76,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O pico dessa dívida foi registrado em fevereiro de 2021, após o impacto da pandemia de covid-19. A dívida já chegou a ser de 51,5% do PIB no ano de 2013.

O BC também informou que Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) continuou em 58,3% do PIB em setembro e outubro. Essa dívida é relacionada às reservas internacionais do Brasil.

A Dívida Bruta do Governo Geral serve para avaliar a capacidade de solvência de um país. Essa avaliação é feita por agências globais de classificação de risco, o que coloca a riqueza do país à mercê dos especuladores. Ela indica que, quanto maior a dívida, maior a possibilidade de calote.

Entenda mais sobre como os bancos usam a dívida pública para se aproveitar das riquezas dos países:




https://causaoperaria.org.br/2022/divid ... 68-do-pib/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 14:03

NOTÍCIAS
CRISE NOS ESTADOS
Crise: inflação supera arrecadação de impostos nos estados
Fica claro que para manter em funcionamento os estados brasileiros, a primeira medida que o governo federal precisa tomar é o rompimento com a política de sustentação dos bancos

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Os dados informados pela receita do Ministério da Economia brasileiro demonstraram que a arrecadação dos estados e do Distrito Federal com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), obteve uma nova queda, agora de 13,2% se comparado ao mesmo mês de 2021, saindo de R$ 35,25 bilhões para R$ 30,59 bilhões.

A maior queda foi a do Rio de Janeiro, onde houve uma diferença de 26,6%, valores que não conseguem superar a inflação e a desvalorização da moeda. Nem mesmo o estado com melhor desempenho, o Maranhão, que obteve alta de 5%, foi capaz de superar a inflação de 12 meses até outubro, que atingiu a marca de 6,47%.

Dessa forma, a receita de impostos que havia subido acima da inflação em outubro, se comprado a 2019 em 15 unidades federativas, teve piora significativa na arrecadação final se comparado à série histórica da inflação.

A realidade é que mesmo com o aumento da arrecadação em valores absolutos, a inflação da moeda brasileira atinge níveis muito superiores ao poder de financiamento dos estados federativos. Não há nenhum estado no Brasil que consiga se sustentar com o seu poder de arrecadação, isso porque a inflação já atinge níveis insustentáveis para a máquina pública.

Como se não bastasse, a arrecadação abaixo do necessário e as dívidas públicas dos estados brasileiros vêm atingindo níveis recordes nos últimos anos, sobretudo nos casos do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, além do principal estado da federação, São Paulo. Com essa situação, o dinheiro público é rapidamente corroído, seja pela inflação em constante aumento, seja pela ação predatória dos bancos sobre a máquina pública.

Neste mês, os estados já enviaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de reajuste nos impostos e na arrecadação pública, que será mais uma bomba deixada pelo regime golpista para o novo governo Lula. A arrecadação sobre o ICMS, uma das principais formas de sustentação dos Estados federativos, é totalmente insuficiente para a forma com que é hoje administrado o dinheiro público.

Fica claro que, para manter em funcionamento os estados brasileiros, a primeira medida que o governo federal precisaria tomar é um rompimento com a política de sustentação dos bancos e acionistas, e uma reversão dos investimentos para a máquina pública. Os estados nacionais estão em falência, e quem lucra com isso são os parasitas do capital financeiro.

https://causaoperaria.org.br/2022/crise ... s-estados/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 01:35

NOTÍCIAS
IBGE
Direita sai do governo deixando 1/3 dos brasileiros na pobreza
Além disso, um a cada dez cidadãos encontra-se em situação de extrema pobreza

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Uma em cada três pessoas, o que equivale a 29,4% da população, estava em situação de pobreza, e uma em cada dez, o que representa 8,4%, estava na extrema pobreza. Esses são os rastros do governo da direita no país nos últimos anos.

Esses dados foram revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e são parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS).

De acordo com o estudo, até o ano anterior, o Brasil tinha 62,5 milhões de indivíduos na pobreza, com renda diária abaixo de US$5,5 por dia, e 17,9 milhões na extrema pobreza, com a renda abaixo de US$1,90, seguindo critérios do Banco Mundial. Os números são os maiores desde 2012.

Crianças e adolescentes são os mais afetados por essa situação. Até o ano passado, 46,2% dessa população se encontrava abaixo da linha da pobreza, o maior número desde 2012 também.

A publicação também revela que a pobreza atinge mais pessoas pretas e pardas (37,7%), o que é o dobro da quantidade de brancos afetados por esse cenários (18,6%). As regiões norte e nordeste aparecem como as mais pobres do país.

https://causaoperaria.org.br/2022/direi ... a-pobreza/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 22:11

Monstro!


NOTÍCIAS
SEGUNDO IBGE
Bolsonaro retirou dinheiro dos pobres para dar aos ricos
Durante o governo Bolsonaro, número de milionários aumentou, enquanto que o de pessoas em pobreza extrema também

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Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, 562 mil brasileiros entraram para o grupo dos milionários. Nesse período, foram registrados 2,1 milhões de pessoas com rendimentos anuais acima de R$ 1 milhão.

É interessante notar que os estados que mais contabilizaram novos milionários foram, respectivamente, Roraima, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Santa Catarina, Pará, Goiás e Maranhão. Que são alguns dos locais com as maiores concentrações de latifúndios de todo o Brasil. O Mato Grosso, por exemplo, está em primeiro lugar, acima do Pará, que está em terceiro.

Os dados apresentados surgem logo após a divulgação, também pelo IBGE, dos números da pobreza e da extrema pobreza no País. Segundo a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), 62,5 milhões de brasileiros (quase 30% da população) estavam na pobreza em 2021. Os números foram os mais elevados desde o início da série estatística, em 2012.

Ou seja, Bolsonaro não só jogou o povo em uma miséria que bateu recordes, como também fez isso entregando o patrimônio dos trabalhadores aos patrões, roubando dos pobres para entregar para os ricos. Um verdadeiro agente dos banqueiros no governo.

https://causaoperaria.org.br/2022/bolso ... aos-ricos/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Dez 2022, 01:21

NOTÍCIAS
BANQUEIROS CONTRA LULA
Pressão dos parasitas: após subida do dólar, bolsa cai
Mercado reage diante da votação da PEC da Transição

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Com a votação da PEC da Transição chegando, o mercado financeiro coloca pressão. Na manhã de hoje (05/12), foi registrada uma subida no dólar. Agora o destaque está por conta da Ibovespa, que caiu diante do cenário de incertezas.

A previsão é que a PEC da Transição seja votada nesta quarta-feira (07/12), com isso, o mercado está reagindo ao possível impacto que a nova política econômica pode gerar. Também é uma forma de pressionar o rumo do governo Lula, que assumirá a Presidência da República em menos de um mês.

Vale lembrar que a proposta da PEC visa à retirada do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, da regra do teto de gastos por quatro anos, o que tem assustado o mercado financeiro.

Esse é só o início do que o governo Lula terá que enfrentar para implantar uma política econômica voltada à população mais pobre.

https://causaoperaria.org.br/2022/press ... bolsa-cai/
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