Bebidas

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Re: Bebidas

Mensagem por Barbano » 20 Fev 2020, 21:11

Mas composição de custo não é só o valor da matéria prima, né?

E no depósito de água perto de casa eu paguei 58 centavos na garrafinha. :[
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 21 Fev 2020, 13:41

https://veja.abril.com.br/economia/a-br ... e-de-peso/

Os amigos e sócios Marcel Telles, Jorge Paulo Lemann e Carlos Alberto Sicupira ficaram conhecidos no mundo dos negócios por conduzir com primazia um projeto ousado e agressivo. Desde que assumiram o controle da cervejaria Brahma, em 1989, uma empresa até então familiar, com o quadro de funcionários inchado e repleta de hierarquias, eles implantaram uma rígida meritocracia, com controle severo de custos.

Em pouco tempo, a companhia tornou-se um colosso ao adquirir a arquirrival, a Antarctica, em 1999.

A recém-criada Ambev abocanhava impressionantes 80% do mercado de cervejas do país. Não adiantou. Até mesmo Fernando Henrique Cardoso, presidente à época, endossou a formação do conglomerado. Anos de glória, com aquisições na Europa, Estados Unidos e África, viriam para o trio de empresários, até que um grupo holandês fincou os pés no país em 2017.

Segunda maior fabricante de cervejas do mundo — atrás da dona da Ambev, a AB-InBev — a Heineken inaugurou sua operação nacional em 2017 ao comprar as fábricas do grupo japonês Kirin, que jogou a toalha depois de tentar por seis anos tirar algum lucro do antigo grupo Schincariol. Com uma marca forte e vinculada a eventos de prestígio global, como o Campeonato de Fórmula 1 e a Liga dos Campeões da Uefa, os holandeses apostaram em um produto de qualidade mais elevada para um consumidor disposto a pagar mais. Com isso, atacaram em cheio a marca Brahma, da rival, até então considerada indispensável nos bares brasileiros. O golpe surtiu efeito, a ponto de ser admitido na última reunião do diretor de relações com investidores da Ambev, Fernando Tennenbaum, com analistas de mercado. “Queremos mudar isso”, disse. Vai ser uma briga e tanto, sobretudo porque, hoje, a Ambev é líder disparado entre as faixas de renda mais baixa. Esse padrão de consumo, volúvel e aspiracional, pode mudar rapidamente com a volta do crescimento econômico e o aumento na renda.

Tal constatação, aliada ao bom desempenho reportado pela principal rival no Brasil em 2019, desceu como cerveja choca na garganta dos investidores da Ambev. De 11 a 19 de fevereiro, os papéis ordinários da companhia na B3 recuaram 4%. O fenômeno fez com que a maioria dos bancos retirasse a recomendação de compra das ações da empresa brasileira. Os balanços da cervejaria mostram um declínio estarrecedor das margens de operação. Nos últimos anos, a Ambev tem se sacrificado para se manter competitiva no mercado. Desde 2012, a empresa abriu mão de simplesmente um terço de sua margem de lucro. No ano passado, essa margem foi de 21,9%.

A Heineken, por sua vez, registrou alta de duplo dígito no país para o portfólio de suas marcas Heineken, Amstel e Devassa no quarto trimestre de 2019. “A Ambev sempre teve uma participação de mercado altíssima. Seria natural que, algum dia, um concorrente mais estruturado conseguisse roubar fatias de mercado da companhia”, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.

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A performance da operação no Brasil garantiu-lhe o status de maior mercado da Heineken no mundo. Antes de assumir a Brasil-Kirin, a marca holandesa detinha 6,8% das vendas de cerveja do país, segundo a consultoria Euromonitor. Hoje já registra 20,8%. Enquanto isso, a líder Ambev tem visto sua participação cair a cada ano. Atualmente, detém pouco mais de 60% do mercado. Obviamente, a Heineken ainda está muito longe de alcançar o poderio da concorrente. Contudo, até pouco tempo atrás, nenhuma empresa demonstrou potencial para ameaçar o império que foi se construindo em torno da Ambev, cujo ápice foi alcançado com a compra da americana Anheuser-­Busch, dona da marca Budweiser, símbolo nacional dos Estados Unidos, por 52 bilhões de dólares, em 2008.

Nessa briga de bar que se tornou a concorrência entre os dois maiores conglomerados cervejeiros do planeta, até garrafas quebradas estão aparecendo. A Heineken, por problemas com fornecedores de vasilhames, anunciou um recall de long necks, às vésperas do Carnaval, em uma situação que põe em xeque seu controle de qualidade. Ao serem abertas, as garrafas produziriam lascas que poderiam cair na bebida ou provocar ferimentos ao consumidor. Como o recall foi voluntário, a companhia foi dispensada de revelar o número de unidades com problemas.

A Ambev comemorou, pois ganhou um pouco de celebração na época mais importante para as cervejarias do país. Mas outros carnavais virão.
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Re: Bebidas

Mensagem por Victor235 » 21 Fev 2020, 21:11

E.R escreveu:
grupo Trigo, dono das marcas de restaurantes Spoleto, Koni e LeBonTon
Lembrei daquele Projeto TriGo! :P
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 23 Fev 2020, 18:44

https://veja.abril.com.br/blog/radar/a- ... coca-cola/

“Fraude, manobra oportunista e desleal, atuação em conluio, ilícito societário, golpe empresarial…”

Não é nada elegante a disputa judicial entre a Heineken e a distribuidora da Coca-Cola pelo portfólio de produtos no Brasil.

Em ação milionária que move contra a Heineken, o Sistema de Distribuição Coca-Cola não economiza nos termos para definir a utilização da Bavaria, empresa sem qualquer atividade operacional, como veículo para a cervejaria holandesa adquirir a Brasil Kirin e, assim, supostamente tentar burlar o direito de exclusividade dos distribuidores Coca-Cola sobre o portfólio do Grupo Heineken.

Em tempo : com seus produtos sendo distribuídos pelo Sistema Coca-Cola há 40 anos, a Heineken anunciou ontem (12/02) que o Brasil se tornou o maior mercado mundial da marca principal da companhia, que, só nos últimos meses de 2019, registrou avanço de mais de 12% no volume de vendas.
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Re: Bebidas

Mensagem por Victor235 » 23 Fev 2020, 21:01

Olha aí, Fabão, a Heineken já era distribuída há muitos anos pela Coca. Por isso estranhei naquela outra matéria que falava da "estreia" da Heineken no Brasil. A novidade foi ter fábrica própria com a adquirição da Brasil Kirin.

Falando em cervejas da Coca, por onde anda a Kaiser?
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 23 Fev 2020, 23:10

Victor235 escreveu:Falando em cervejas da Coca, por onde anda a Kaiser?
Ainda existe, se é menos vendida é devido à rejeição à marca - https://maquinadoesporte.uol.com.br/art ... 39255.html (notícia recente sobre a Kaiser)

--
LAURO JARDIM - O GLOBO

Cinco em cada dez brasileiros pretendem consumir bebidas alcoólicas no carnaval, segundo uma pesquisa inédita da Nielsen.

Cerveja foi a preferida de 92% dos entrevistados e, dentre eles, 55% planejam consumir somente essa bebida. Os homens são 56% dos beberrões, enquanto as mulheres, 44%. A maior parte (48%) têm entre 36 e 55 anos.

Além da cerveja, também foram mencionados destilados (24%), vinho (20%) e bebidas prontas (19%).

A pesquisa foi feita entre 27 de janeiro e 9 de fevereiro com pessoas de 19 anos a 55 anos, baseada no Painel de Lares da Nielsen, que engloba 8,5 mil residências em todo o país.
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Re: Bebidas

Mensagem por Victor235 » 23 Fev 2020, 23:26

Estranho, nunca mais vi uma Kaiser por aí. Parece que de repente sumiu.
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Re: Bebidas

Mensagem por Barbano » 24 Fev 2020, 09:43

Victor235 escreveu:Olha aí, Fabão, a Heineken já era distribuída há muitos anos pela Coca. Por isso estranhei naquela outra matéria que falava da "estreia" da Heineken no Brasil. A novidade foi ter fábrica própria com a adquirição da Brasil Kirin.

Falando em cervejas da Coca, por onde anda a Kaiser?
A Coca-Cola tem esse contrato de distribuição há mais de 40 anos com a FEMSA. Em 2010 a Heineken comprou a divisão de cervejas da FEMSA, e consequentemente herdou esse contrato de distribuição:

https://exame.abril.com.br/negocios/cer ... il-586686/

https://epocanegocios.globo.com/Empresa ... rasil.html

Fabrica própria ela passou a ter bem antes de adquirir a Kirin, quando adquiriu a FEMSA. A fábrica de Araraquara é uma delas (era fábrica da Kaiser antes). A Kaiser é uma marca do grupo Heineken há cerca de 10 anos já.
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Re: Bebidas

Mensagem por Victor235 » 24 Fev 2020, 20:00

Então priorizaram demais (com razão) a divulgação e comercialização da Heineken em detrimento da Kaiser. Hoje em dia acho que é mais fácil ver alguém tomando EcoBier do que Kaiser, que era até popular (embora mal falada) no começo do século.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 25 Fev 2020, 04:28

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Re: Bebidas

Mensagem por Barbano » 25 Fev 2020, 09:38

Victor235 escreveu:Então priorizaram demais (com razão) a divulgação e comercialização da Heineken em detrimento da Kaiser. Hoje em dia acho que é mais fácil ver alguém tomando EcoBier do que Kaiser, que era até popular (embora mal falada) no começo do século.
Acho que a prioridade é divulgar os produtos melhores e mais caros da marca (Heineken, Amstel, Eisenbahn e Baden Baden). As porcarias dela o povo consome nos botecos de vila sem propaganda mesmo (Kaiser, Bavaria, Glacial, Schin e No Grau).
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 25 Fev 2020, 21:28

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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 28 Fev 2020, 04:35

https://geekpublicitario.com.br/44725/c ... starbucks/

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A Nestlé anunciou o lançamento global de sua linha de cafés solúveis premium Starbucks.

A nova linha segue o mesmo padrão já adotado aqui com os demais tipos e virá em torra média e torra escura, além de uma variedade de cafés com leite. Os produtos virão em dose única.

O Torra Média é um café latino-americano suave e equilibrado, com notas cremosas de chocolate ao leite e nozes.

O Torra Escura é um café latino-americano encorpado e mais arrojado, com um doce sabor tostado e notas de chocolate amargo.

Os novos cafés com leite são inspirados nas bebidas Starbucks, disponíveis nos sabores Cappuccino, Caffè Latte, Caffè Mocha, Caramel Latte e Vanilla Latte, além de sabores à base de Matchá.

“O segmento de cafés solúveis está crescendo rapidamente em todo o mundo. Com o lançamento dos cafés solúveis premium da Starbucks, temos uma nova linha alinhada com os consumidores da Starbucks que fortalecerá nossa posição de liderança”, disse David Rennie, Vice-Presidente Assistente Executivo, Chefe da Nestlé Coffee Brands.

“Estamos muito felizes em apresentar nossos cafés Starbucks de alta qualidade em um formato solúvel premium para os clientes degustarem”, disse John Culver, Presidente do Grupo Starbucks International, Channel Development e Global Coffee and Tea.

“A rapidez com que essa inovação surgiu é um exemplo do poder de nossa aliança, à medida que ampliamos cada vez mais o alcance global da Starbucks para nossos clientes e criamos valor no longo prazo para ambas as empresas”.

A Nestlé lançou a linha Starbucks at Home no Brasil em 2019. A linha já é encontrada por aqui em diversos pontos de venda nas versões cápsula (Dolce Gusto e Nespresso) e também torrado e moído. A nova edição solúvel não tem uma previsão exata, mas chegará em breve ao mercado brasileiro.

Os novos cafés solúveis Starbucks serão lançados no Brasil, Reino Unido, Irlanda, Chile, México, Austrália, Nova Zelândia, China, Hong Kong, Japão, Malásia, Cingapura, Taiwan, Tailândia e África do Sul.
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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 02 Mar 2020, 14:35

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Re: Bebidas

Mensagem por E.R » 03 Mar 2020, 01:49

https://veja.abril.com.br/blog/radar/a- ... tornaveis/

A Coca-Cola Brasil começa a colher os resultados dos investimentos feitos no ano passado em embalagens retornáveis.

Só em 2019, a empresa deixou de colocar 1,6 bilhão de garrafas no mercado.

Cerca de 110 milhões de unidades foram vendidas a mais, um aumento de 11%.

As garrafas retornáveis já são 22% dos produtos vendidos – refrigerante PET 1,5 litro, 2 litros e vidro 1 litro.

As embalagens podem voltar, em média, 25 vezes ao ponto de venda, e serem recicladas ao final de sua vida.
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