Monarquia

[SBBHQK]

VEJA COMO O BRASIL ERA UM PAÍS DE PRIMEIRO MUNDO NA ÉPOCA DA MONARQUIA, QUE ATÉ OS ESTADOS UNIDOS RECEBIAM DOM PEDRO II COM UMA FESTA. HOJE, O BRASIL É UMA GRANDE PIADA NO EXTERIOR!

Arco feito na Chestnut Street, na Filadélfia, Estados Unidos, em 1876, saudando o Imperador do Brasil D. Pedro II, que visitava a Exposição Universal Internacional em comemoração do centenário da independência do país.

O Imperador do Brasil tornou-se o primeiro monarca a visitar os Estados Unidos da América, e lá era chamado popularmente como "the only american monarch", em português, "o único monarca americano".

Na exposição o Imperador encontrou-se com Alexander Graham Bell e foi uma das primeiras pessoas a testar seu invento em exposição: o telefone, e com isso, o Brasil foi o segundo país do mundo a ter o invento.

Por conta do carisma de Pedro II, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 1877, Sua Majestade angariou mais de 4 mil votos só na Filadélfia.

Em qualquer encontro de chefes de Estado/Governo no exterior o presidente do Brasil (assim como os de outros países) é recebido com cerimônias (embora não tão suntuosas como as da foto, afinal os tempos são outros). Nada a ver isso que você citou.

E mais uma vez fugiu do assunto levantado anteriormente. Grande debatedor.

PS:

Por conta do carisma de Pedro II, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 1877, Sua Majestade angariou mais de 4 mil votos só na Filadélfia.

E o Dom Pedro era candidato a qual cargo?

Provavelmente estava apoiando algum candidato a presidente nos Estados Unidos e graças ao apoio, teve 4 mil votos.

[Hugoh]

Acho que não. Talvez alguns casos mais isolados, mas não parece uma opinião tão generalizada como era anos atrás.
Apesar da crise atual, o Brasil cresceu muito como mercado consumidor global, e suas particularidades internas (língua, costumes etc.) são bem mais visíveis do que antes.

E esse último item que tu citou é herança dos anos 90.

É, talvez. A Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada que tivemos ajudaram a desmascarar esse mitos. Fora a transição de presidente que nos deixaram um pouco mais visíveis novamente.

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E se decoração e a bosta dum letreiro feito em um país para receber o outro torna o país recebido uma nação de primeiro mundo, olha que beleza essas suásticas e a adoração que a galera tinha pelo cara...

[Barbano]

Uhhhh, mas isso tem em tudo que é país. Garanto que lá nos EUA tem gente que acha que o Obama é comunista.

E eu lá falei alguma coisa sobre outros países? Claro que qualquer país tem seus analfabetos funcionais, e os americanos tem um nível considerável de alienação.

Mas a pesquisa se refere ao Brasil, e do Brasil que temos tais dados. E eles mostram que o analfabetismo funcional atinge mais de 90% da população. É uma realidade. Não sei se em países desenvolvidos a coisa chega nesse patamar.

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/ ... itica.html

E?

Cadê a tal pesquisa? Não tem dado algum nesse link.

E eleitorado tá longe de ser composto apenas pelos jovens.

Se a monarquia fosse a solução para o Brasil, a voz das ruas estariam pedindo o regime de volta.

O que não falta são pessoas (jovens e mais velhas) pedindo volta da ditadura. Voz das ruas não é sinônimo de solução para o Brasil.

Provavelmente estava apoiando algum candidato a presidente nos Estados Unidos e graças ao apoio, teve 4 mil votos.

Cada candidato teve mais de 4 milhões de votos na eleição de 1876. Que diferença vão fazer esses 4 mil votos que o Dom Pedro teria conseguido. E como apurar isso? Não eram secretos os votos?

Ou os americanos votaram nele, mesmo sem ser candidato?

[Bugiga]

Uhhhh, mas isso tem em tudo que é país. Garanto que lá nos EUA tem gente que acha que o Obama é comunista.

E eu lá falei alguma coisa sobre outros países? Claro que qualquer país tem seus analfabetos funcionais, e os americanos tem um nível considerável de alienação.

Mas a pesquisa se refere ao Brasil, e do Brasil que temos tais dados. E eles mostram que o analfabetismo funcional atinge mais de 90% da população. É uma realidade. Não sei se em países desenvolvidos a coisa chega nesse patamar.

Eu nem li a tal pesquisa e nem quis comparar a educação ou a situação econômica/social dos dois países. Só quis mostrar que viagens do tipo que tu citou são comuns.

E isso que tu citou nem tem a ver com analfabetismo funcional, é alienação e fanatismo político, mesmo.

O que não falta são pessoas (jovens e mais velhas) pedindo volta da ditadura. Voz das ruas não é sinônimo de solução para o Brasil.

Mesmo assim, quem pede isso é uma parcela ínfima da população (não estou considerando os trolls que comentam em sites de notícias).

E não faz sentido um governo que não ouça a voz das ruas. Claro que é necessário filtrar o que é realmente importante, mas eles estão lá pra representar a vontade do povo.

[Barbano]

E isso que tu citou nem tem a ver com analfabetismo funcional, é alienação e fanatismo político, mesmo.

Depende. O cara falar que a Austrália é do lado dos Estados Unidos, e que o Bolsonaro quer implantar o socialismo no Brasil, é puro desconhecimento, e não alienação ou fanatismo.

Mas eu tb conheço nego que tem mestrado, é professor universitário, e defende Bolsonaro. Ok, aí é mais posicionamento diferente mesmo. É a pessoa que defende o Bolsonaro sabendo quem ele é.

O problema é que a maioria das pessoas não consegue sequer compreender as notícias que veem de vez em quando na internet ou na TV. Vejo muito isso, o pessoal vai comentar o que viu, e distorce tudo (de números à informação em si). Se a pessoa não consegue compreender, é analfabetismo funcional.

[Hugoh]

E?

Cadê a tal pesquisa? Não tem dado algum nesse link.

E eleitorado tá longe de ser composto apenas pelos jovens.

Essa matéria ilustra a reportagem do Fantástico http://www.pucrs.br/blog/pesquisa-apont ... engajados/
É fato que a cada momento que passa, o jovem (e as pessoas em geral que também votam) estão mais interessadas por política. Pessoas essas que têm sim capacidade para formular opiniões e defender posicionamentos, diferente das outras que não tem o básico de conhecimento ou que simplesmente não conseguem compreender o assunto como você disse. E o que mais tem por aí são pessoas que sabem o que estão defendendo. O conhecimento distribuído na internet foi primordial, embora nem tudo que esteja nela seja correto.

O que não falta são pessoas (jovens e mais velhas) pedindo volta da ditadura. Voz das ruas não é sinônimo de solução para o Brasil.

Na maioria dos casos é sim, principalmente se o movimento é grande. Não houve nenhum "Volta ditadura" do tamanho de um "Fora Temer" nas ruas.

[Barbano]

Essa matéria ilustra a reportagem do Fantástico http://www.pucrs.br/blog/pesquisa-apont ... engajados/
É fato que a cada momento que passa, o jovem (e as pessoas em geral que também votam) estão mais interessadas por política. Pessoas essas que têm sim capacidade para formular opiniões e defender posicionamentos, diferente das outras que não tem o básico de conhecimento ou que simplesmente não conseguem compreender o assunto como você disse. E o que mais tem por aí são pessoas que sabem o que estão defendendo. O conhecimento distribuído na internet foi primordial, embora nem tudo que esteja nela seja correto.

Ter interesse por política não é necessariamente sinônimo de ter capacidade de assimilar as informações corretas. A pesquisa do analfabetismo funcional deixa clara qual é a realidade da maioria dos brasileiros.

Interesse dos jovens pela política e mobilização nós sempre tivemos. Vide as Diretas já nos anos 80, e os cara pintadas nos anos 90.

Você nega que as pessoas de hoje se prenderiam a mentiras, e sabemos que não procede. Só ver a quantidade de desinformação compartilhada diariamente nas redes sociais, como o boato de que o filho do Lula é dono da Friboi. Mesmo já tendo sido desmentido inúmeras vezes, até hoje tem muita gente que tem isso como verdade.

Não superestime a capacidade do brasileiro médio...

[Hugoh]

Não é apenas o interesse por política, mas as atitudes também contam como a de ir protestar na rua. O cara que gosta do assunto comenta, pesquisa e debate, mesmo que for pela internet. E sabemos que existem muitos assim, não só os jovens, mas também os adultos, aumentando a quantidade de politizados. A pesquisa fala que apenas 8% têm plenas condições de compreender e se expressar, mas será que na prática é assim mesmo? As ruas cheias de protestos, política sendo procurada, aumento na audiência de canais jornalísticos e o querer opinar, que é muito importante. Esses são os 8%? Talvez, o que já é muito, vamos dizer assim.
Quando eu digo que as pessoas de hoje não se prenderiam a mentiras, digo no geral. Ok que muita gente compartilha informação falsa no Facebook e WhatsApp sem nem antes pesquisar, mas não são todos que fazem isso e nem é a maioria. Alguns adultos possuem mais essa tendência do que os jovens, que por sua natureza tem a vontade de se expressar e ir atrás.

[Barbano]

Nos protestos tem sim muita gente que está nos 92%. Só ver algumas entrevistas feitas com o pessoal dos protestos, perguntando coisas básicas. Muitos mal sabem o que estão fazendo lá.

E tenho minhas dúvidas se não é uma maioria que compartilha mentiras. Até o prefeito aqui da cidade acabou sendo processado por propagar esse papo do Lulinha ser dono da Friboi. Quem faz parte dos chamados "grupos de família" sabe que a maioria compartilha correntes falsas.

[Hugoh]

Então, quando foram protestar a favor do impeachment da Dilma, a maioria não sabia o que estava fazendo lá? Não sabia quem era Dilma, quem era Temer e nem o que significa impeachment. Se for assim, que se foda pro governo a opinião da população e as suas reivindicações. A maioria é burra e não sabe o que está falando. Tá certo que muitos vão em protestos (principalmente numerosos) pra fazer parte da farra e ser mais um ali no meio, mas é uma minoria insignificante. No geral, quem participa do assunto sabe do que está falando, mesmo que superficialmente.
Sobre as mentiras, acredito que o pessoal que está acima dos 40 anos possui mais tendência em compartilhar informação falsa (por não saber usar a internet muito bem e por achar que tudo o que está nela é verdade) em comparação com a pessoa que tem entre em 30 e 20 anos. E a maioria das pessoas que usam as redes sociais não está na faixa dos 40.

[SBBHQK]

Só para vocês pensarem:

Em 2013, tivemos uma série de protestos, a maioria organizados por pessoas pobres, sem nem sequer ter um trio elétrico, e protestando principalmente contra a Rede Globo, expulsando repórteres (e não posso esquecer do laser verde ao vivo na janela do estúdio do SPTV). Esses protestos foram reprimidos duramente pela polícia.

Já em 2015 e 2016, tivemos protestos organizados por pessoas de classe média alta, que tiveram trio elétrico, telão (inclusive tendo a FIESP dando uma ajuda) e até selfie com os príncipes imperiais e com o Bolsonaro. Você acha que esses protestos em 2015 e 2016 foram reprimidos? Não foram.

[Chad']

Não entendi a comparação. Sério, tô boiando aqui.

[Bugiga]

Ah...

E o que isso tem a ver com o assunto?

Só mostra que alguns protestos tiveram maior repressão por dois motivos: parte pelo vandalismo infiltrado de alguns manifestantes; e parte pela intolerância de parte da polícia em relação à classe social de alguns dos manifestantes (herança da ditadura, cujos comandantes preferiam cheiro de cavalo a cheiro de povo).

A monarquia entrou de gaiata na história.

[@EA]

Não é pela classe social, é pela ideologia. A polícia é muito viciada ideologicamente para a direita e reprime com maior veemência protestos de esquerda.

Nos protestos de esquerda os líderes e os militantes também incitam muito um confronto revanchista com a polícia. As vezes até chegam a se aliar com o crime organizado, com o qual grande parte está diretamente ligada.

Resquícios da ditadura.

[SBBHQK]

Ah...

E o que isso tem a ver com o assunto?

Só mostra que alguns protestos tiveram maior repressão por dois motivos: parte pelo vandalismo infiltrado de alguns manifestantes; e parte pela intolerância de parte da polícia em relação à classe social de alguns dos manifestantes (herança da ditadura, cujos comandantes preferiam cheiro de cavalo a cheiro de povo).

A monarquia entrou de gaiata na história.

Se você não sabe, em 2006, de acordo com a Revista Nossa História, foi revelada uma carta da Princesa Isabel, datada de 11 de agosto de 1889 (oito meses depois da Lei Áurea) em que, dirigindo-se ao Visconde de Santa Victória, preparava-se para indenizar e assentar os escravos libertos em terras próprias, onde poderiam produzir. A indenização viria do Banco Mauá, que havia falido anos antes. O Visconde era sócio deste banco e, segundo a carta, 2/3 do seu patrimônio seria destinado à indenização dos escravos. Mas o desejo da princesa (e certamente, de Dom Pedro II, que se manifestou publicamente contra a escravidão diversas vezes) não se realizou. Três meses depois, Deodoro da Fonseca depôs Dom Pedro II e proclamou a república.

O curioso é que os senhores de escravos que apoiaram a república, não queriam emancipar os ex-escravos e ainda queriam mandá-los de volta para a África.