Mudanças Climáticas, Aquecimento Global e Meio-Ambiente

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Arkantos » 24 Ago 2012, 18:55

Não tinha visto este tópico antes. Muito interessante. Concordo com algumas ideias apresentadas no post do Rafinha.
Sobre o aquecimento global, o tempo vem mostrando que o discurso utilizado por alguns (catastrofista, diga-se de passagem) é tremendamente exagerado. Devemos nos preocupar com nossas ações, mas não impulsionados por algum tipo de terrorismo.

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Rafinha » 25 Ago 2012, 00:31

Aqui uma boa entrevista:

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Arkantos » 25 Ago 2012, 08:15

Rafinha, pode parecer brincadeira, mas estava vendo essa entrevista (ontem) antes de você postar. :vamp:
Até já tinha visto bem antes, para dizer a verdade, mas sempre procuro rever vídeos interessantes.
Foi uma ótima ideia postar no tópico, já que muitos podem ainda não ter visto.

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Barbano » 25 Ago 2012, 09:48

Eu vi alguns trechos do Globo Repórter ontem. Impressionante as nevascas que tivemos no Brasil algumas décadas atrás, inclusive no estado de São Paulo. Hoje em dia é quase impensável isso, deve ser sinal do aquecimento da Terra...

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por E.R » 14 Mar 2013, 22:31

http://g1.globo.com/natureza/noticia/20 ... -2050.html

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Apesar dos investimentos de vários países em energias renováveis e sustentabilidade, o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Ao fim dos próximos 37 anos, são estimadas mais de 3 bilhões de pessoas vivendo em situação de extrema pobreza, das quais pelo menos 155 milhões estariam na América Latina e no Caribe.

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E essa condição demográfica e social seria motivada também pela degradação do meio ambiente e pela redução dos meios de subsistência, como a agricultura e o acesso à água potável.

De acordo com a previsão de desastre apresentada pelo Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, cerca de 2,7 bilhões de pessoas a mais viveriam em extrema pobreza em 2050 como consequência do problema ambiental.

Desse total, 1,9 bilhão seria composto por indivíduos que entraram na miséria, e os outros 800 milhões seriam aqueles impedidos de sair dessa situação por causa das calamidades do meio ambiente.

As mudanças climáticas e as pressões sobre os recursos naturais e ecossistemas têm aumentado muito, independentemente do estágio de desenvolvimento dos países, segundo o relatório.

O Pnud aponta, ainda, que os protestos em massa contra a poluição ambiental têm crescido em todo o mundo.

Por exemplo, manifestantes em Xangai, na China, lutaram por um duto de águas residuais (provenientes de banhos, cozinhas e uso doméstico em geral) prometido, enquanto na Malásia moradores de um bairro se opuseram à instalação de uma refinaria de metais de terras raras – 17 metais conhecidos como "ouro do século 21", por serem raros, valiosos e de grande utilidade.

O relatório reforça também que as principais vítimas do desmatamento, das mudanças climáticas, dos desastres naturais e da poluição da água e do ar são os países e as comunidades pobres.

E, para o Pnud, viver em um ambiente limpo e seguro deve ser um direito, não um privilégio.

Além disso, sustentabilidade e igualdade entre os povos estão intimamente ligadas.

Os desastres naturais estão se intensificando em todo o mundo, tanto em frequência quanto em intensidade, causando grandes danos econômicos e perdas humanas. Apenas em 2011, terremotos seguidos de tsunamis e deslizamentos de terra causaram mais de 20 mil mortes e prejuízos aos Estados Unidos, somando US$ 365 bilhões (R$ 730 bilhões) e 1 milhão de pessoas sem casas.

O relatório do Pnud ressalta, ainda, que os governos precisam estabelecer acordos multilaterais e formular políticas públicas para melhorar o equilíbrio das condições de vida, permitir a livre expressão e participação das pessoas, administrar as mudanças demográficas e fazer frente às pressões ambientais.

Um dos grandes desafios para o mundo, segundo o texto, é reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. Apesar de os lançamentos de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera parecerem aumentar com o desenvolvimento humano, essa relação é muito fraca, destaca o Pnud. Isso porque, em todos os níveis de IDH, alguns países equivalentes têm uma maior emissão de CO2 que outros.

Além disso, pode haver diferenças grandes entre as províncias ou estados de um mesmo país, como é o caso da China. Esses resultados, de acordo com o relatório, reforçam o argumento de que o progresso humano não demanda um aumento no uso de CO2, e que políticas ambientais melhores poderiam acompanhar esse desenvolvimento.

Segundo o Pnud, alguns países já têm se aproximado desse nível de desenvolvimento, sem exercer uma pressão insustentável sobre os recursos ecológicos do planeta. Mas responder globalmente a esse desafio exige que todas as nações adaptem suas trajetórias.

Os países desenvolvidos, por exemplo, precisam reduzir a chamada "pegada ambiental", ou seja, quanto cada habitante polui o planeta (como se fosse um PIB do meio ambiente). Já as nações em desenvolvimento devem aumentar o IDH, mas sem elevar essa pegada. Na visão do Pnud, tecnologias limpas e inovadoras podem desempenhar um papel importante nesse processo.

Mas, para reduzir a quantidade necessária de emissões de gases de efeito estufa, os países dos hemisférios Norte e Sul têm que chegar a um acordo justo e aceitável para todos, como compartilhar as responsabilidades, informa o relatório.

Na Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012, foi negociado entre os governos da região da Ásia e do Pacífico um acordo para proteção do maior recife de corais do mundo, o chamado Triângulo de Coral, que se estende desde a Malásia e a Indonésia até as Ilhas Salomão. A área é responsável por fornecer o sustento para mais de 100 milhões de pessoas.

Além disso, alguns países estão trabalhando juntos na bacia do Rio Congo para combater o comércio ilegal de madeira e preservar o segundo maior território florestal do mundo. Bancos regionais de desenvolvimento também apresentaram uma iniciativa que conta com US$ 175 bilhões (R$ 350 bilhões) para promover o transporte público e ciclovias em algumas das principais cidades do mundo.

Alguns países também estão desenvolvendo e compartilhando novas tecnologias verdes. A China, o quarto maior produtor de energia eólica do mundo em 2008, é também a maior fabricante global de painéis solares e turbinas para geração de energia pelo vento. E, na Índia, os investimentos em energia solar aumentaram 62% em 2011, chegando a US$ 12 bilhões (R$ 24 bilhões) – os maiores do planeta. Já o Brasil elevou seus investimentos tecnológicos para energias renováveis em 8%, chegando a US$ 7 milhões (R$ 14 milhões).

Até 2020, a China também prometeu cortar suas emissões de dióxido de carbono por unidade de PIB em 40% a 45%. E, em 2010, a Índia anunciou reduções voluntárias de 20% a 25%. Além disso, no ano passado, políticos coreanos aprovaram um programa para reduzir as emissões de fábricas e usinas de energia.

Na Rio+20, Moçambique anunciou ainda uma nova rota de economia verde. E o México promulgou recentemente uma lei para reduzir as emissões de CO2 e apostar em energias renováveis.

No Fórum de Bens de Consumo da Rio+20, as empresas Unilever, Coca-Cola e Wal-Mart – classificadas entre as 20 melhores multinacionais do mundo – também prometeram eliminar o desmatamento de suas cadeias de abastecimento.

Além disso, a Microsoft prometeu que em 2012 se tornaria nula em emissões de carbono. E a companhia Femsa, que engarrafa bebidas – como a Coca-Cola – na América Latina, manifestou que obteria 85% de suas necessidades energéticas no México a partir de recursos renováveis.

Mas, apesar de muitas iniciativas promissoras, ainda existe ainda uma grande diferença entre as reduções de emissões necessárias e essas modestas promessas, destaca o Pnud.
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Mandarim » 14 Mar 2013, 22:41

Humanidade se matando , vi um artigo uma vez que a água potável em 2025 será praticamente nula, teremos muita água, mas nem uma gota vamos poder tomar...
Uma coisa, será que com o tempo não vamos poder ter filhos para não piorar essa super lotação ?
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Barbano » 15 Mar 2013, 09:39

Esses artigos exageram...

Quanto à pergunta da super lotação, hoje em dia a taxa de fecundidade no Brasil é baixa, menos de 2 filhos por casal. Com essa taxa, a longo prazo, a população deve começar a decrescer no país.

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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Ninguém Tem Paciência Comigo. » 15 Mar 2013, 13:21

Verdade. uma vez li uma reportagem na revista VEJA, e tinha uma entrevista com um cientista americano, e ele destacou que a ciência também mente! " Em relação que só existe 0,5% de água potável no mundo, é Mentira! segundo ele, se fosse assim mesmo, a água do mundo já teria acabado, já que mais se gasta do que se enche. "
Dessa eu suspeitava, já que não era possível tanta água desperdiçada, sendo que só há 0,5 %.

Belo tópico, parabéns aos Idealizadores :vitoria:
Muito bom o seu post Rafinha :vitoria:
Hexa Campeão do Balão Do Usuário Esportivo :campeao: #9 #10 #11 #12 #13 #14
Vice-Campeão da A FAZENDA DO FÓRUM CHAVES #3 :vice:
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por E.R » 09 Abr 2013, 13:41

O ESTADO DE S.PAULO

Na história recente do Congresso Nacional, nenhuma lei foi tão debatida, internamente e em audiências públicas, quanto a do novo Código Florestal.

Foram dez anos de discussões e consultas à sociedade. Como todo acordo razoável, o resultado final não agradou inteiramente às partes, grosseira e impropriamente polarizadas em ruralistas e ambientalistas. Mas a lei veio à luz para cumprir o seu papel ambivalente de zelar pela conservação do meio ambiente e tornar viável a atividade agropecuária.

De um cenário de campo conflagrado, as cicatrizes estavam se fechando; a segurança do agricultor, em reconstrução; a pujante agricultura nacional, incentivada a continuar conquistando mercados dominados por países ricos - até que apareceu o Ministério Público (MP) para reabrir o debate ao questionar a constitucionalidade de 23 dispositivos da nova legislação.

A Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal três ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) que estigmatizam reformas feitas pelo Congresso acercadas áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal e da suposta anistia a produtores rurais punidos por degradação ambiental.

Ao contrário do que argumenta a Procuradoria, contudo, a Lei 12.651, ainda retocada por nove vetos da presidente da República, Dilma Rousseff, não encerra retrocesso nem ofende a Constituição.

O mesmo artigo 23 da Carta Magna que atribui competência ao poder público para "proteger o meio ambiente" e "preservar as florestas, a fauna e a flora" também determina que lhe compete "fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar". Ao conciliar as vertentes de preservação e produção, o Congresso aperfeiçoou e manteve a nossa legislação ambiental como a mais rigorosa do mundo.

Difícil é desfazer a lenda maliciosa, urdida no exterior e aqui medrada, de que os brasileiros calcinam o meio ambiente, pois, em verdade, somos o país que mais preservou suas florestas.

Enquanto os Estados Unidos e a Europa destruíram as deles e as da Ásia, o Brasil manteve em pé nada menos que 69,4% da vegetação nativa. Não é, portanto, a proteção da natureza que está no centro da questão.

A agressividade ambientalista, recheada de alarmismo, que grassa entre nós como erva daninha, tem como pano de fundo o crescente protagonismo do Brasil no comércio de produtos agrícolas.

Incapazes de concorrer com as vantagens comparativas de que dispomos, para produzir alimentos fartos e baratos que lhes tomam divisas, países desenvolvidos desfraldam a bandeira de "florestas lá, agricultura aqui". Quanto maiores forem as salvaguardas ambientais impostas ao concorrente, as mesmas que eles não seguem, menor será o crescimento da agropecuária brasileira. Daí por que, incentivadas por seus governos, e contando com a boa-fé de militantes engajados nesta justa causa da humanidade, organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas de origem estrangeira tentam inscrever na lei brasileira a defesa dos interesses estratégicos que representam.

A legislação ambiental do Brasil, preconizada pelo Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, no século 19, é salutar e rigorosa. O primeiro Código Florestal, de 1934, foi radicalmente alterado em 1965, embora conservando os parâmetros que revestiam sua ambivalência. Nas décadas de 1980 e 1990, uma série de mudanças abusivas foi introduzida, algumas delas por medida provisória, como o aumento das áreas de preservação permanente. Um monstrengo jurídico passou incólume pelo escrutínio seletivo dos jurisconsultos de ocasião: a tipificação de crime ambiental com efeito retroativo. O produtor rural dos nossos dias passou a ser responsabilizado por desmatamentos praticados desde o início da exploração da terra, não importa se nos primórdios da colonização do País. Muitíssimos foram multados em valores que excediam o da propriedade. Outros, impedidos de receber financiamento. Todos deveriam arrancar lavouras para replantar mata nativa. A deformidade prejudicou principalmente os pequenos proprietários, que dispõem de pouca terra para semear. Dos 5,1 milhões de imóveis rurais cadastrados no Brasil, 4,3 milhões (84,4%) classificam-se como de agricultura familiar, com área média de 18 hectares. Os grandes proprietários (acima de mil hectares) controlam 46 mil estabelecimentos.

O Congresso Nacional agiu para simultaneamente preservar a natureza e tirar o agricultor da ilegalidade. As multas absurdas podem ser convertidas em serviços de preservação, melhoria e qualidade do meio ambiente. A isso se chamou indevidamente de anistia, cabendo citar aqui, mais uma vez, a definição do Barão de Itararé (0 humorista político Apparício Torelly, 1895-1971): "Anistia é o ato pelo qual o governo perdoa generosamente crimes que ele próprio cometeu". Outro avanço da reforma foi respeitar a atividade agrícola nas várzeas - prática mundial tão antiga quanto a agricultura, mas que o Código Florestal criminalizava. A exigência de replantio de mata nas áreas cultivadas às margens dos cursos d"água passou a ser proporcional ao tamanho do imóvel. Tais avanços são tachados de inconstitucionais.

Como as ONGs não têm legitimidade para propor Adins, um setor do Ministério Público assumiu a tarefa de desqualificar o Congresso em seu papel soberano e discricionário de legislar ungido da prerrogativa de poder popular por excelência. Leis são pactos sociais costurados com a linha da democracia pelos representantes do povo. Tal poder é exclusivo do Parlamento. Vem a propósito a observação de renomado professor de que "o MP é o braço institucional das ONGs", na medida em que essas entidades tentam extorquir "dos Poderes constituídos o que estes, e só estes, podem fazer - em especial o que depende de se legislar ou de ou de se fazer cumprir a lei".
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Furtado » 30 Nov 2013, 18:38

Interessante tópico do Bar.

Hoje eu estava pesquisando sobre a cidade paulista de Cubatão na internet. Já sabia que a cidade havia sido considerada a mais poluída do mundo, mas nunca tinha pesquisando o tema a fundo. Fiquei chocado com algumas fotos e informações. Para quem quiser saber, no link tem uma série de reportagens da época e fotos sobre a poluição da cidade: http://www.novomilenio.inf.br/cubatao/ch014.htm

E também, o caso da fábrica de celulose Borregaard, filial holandesa que se instalou nos anos 70 em Guaíba, aqui do outro lado do Rio Guaíba, que intoxicou a população com um odor muito desagradável, até ser fechada pelas autoridades. Depois reabriu estatizada sob o nome de Riocell (Rio Grande Celulose) e passou a ser referência nas questões ambientais que envolvem a indústria. Foi vendida algumas vezes, e hoje pertence a um grupo chileno, e é denominada "Celulose Rio Grandense": http://poavive.files.wordpress.com/2011 ... dreyer.pdf
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por E.R » 31 Mar 2014, 09:38

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/ ... z-onu.html

O impacto do aquecimento global será "grave, abrangente e irreversível", segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

Autoridades e cientistas reunidos no Japão afirmam que o documento é a avaliação mais completa já feita sobre o impacto das mudanças climáticas no planeta.

Integrantes do IPCC dizem que até agora os efeitos do aquecimento são sentidos de forma mais acentuada pela natureza, mas que haverá um impacto cada vez maior sobre a humanidade.

Mudanças climáticas vão afetar a saúde, a habitação, a alimentação e a segurança da população no planeta, segundo o relatório.

O teor do documento foi alvo de intensas negociações em reuniões realizadas em Yokohama. Este é o segundo de uma série de relatórios do IPCC previstos para este ano.

O texto afirma que a quantidade de provas científicas do impacto do aquecimento global dobrou desde o último relatório, lançado em 2007.

"Ninguém neste planeta ficará imune aos impactos das mudanças climáticas", disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri, a jornalistas nesta segunda-feira.

O secretário-geral da Associação Mundial de Meteorologia, Michel Jarraud, disse que se no passado as pessoas estavam destruindo o planeta por ignorância, agora já não existe mais esta "desculpa".

O relatório foi baseado em mais de 12 mil estudos publicados em revistas científicas. Michel Jarraud disse que o texto é "a mais sólida evidência que se pode ter em qualquer disciplina científica".

Nos próximos 20 a 30 anos, sistemas como o mar do Ártico estão ameaçados pelo aumento da temperatura em 2 graus Celsius. O ecossistema dos corais também pode ser prejudicado pela acidificação dos oceanos.

Na terra, animais, plantas e outras espécies vão começar a "se deslocar" para pontos mais altos, ou em direção aos polos.

Um ponto específico levantado pelo relatório é a insegurança alimentar. Algumas previsões indicam perdas de mais de 25% nas colheitas de milho, arroz e trigo até 2050.

Enquanto isso, a demanda por alimentos vai continuar aumentando com o crescimento da população, que pode atingir nove bilhões de pessoas até 2050.

"Na medida em que avançamos [as previsões] no futuro, os riscos só aumentam, e isso acontecerá com as pessoas, com as colheitas e com a disponibilidade de água", disse Neil Adger, da universidade britânica de Exeter – outro cientista que assina o relatório.

Enchentes e ondas de calor estarão entre os principais fatores causadores de mortes de pessoas.

Trabalhadores que atuam ao ar livre – como operários da construção civil e fazendeiros – estarão entre os que mais sofrerão.

Há também riscos de grandes movimentos migratórios relacionados ao clima, além de conflitos armados.

Em lugares como a África, as pessoas estarão particularmente vulneráveis. Muitos que deixaram a pobreza nos últimos anos podem voltar a ter condições de vida miseráveis.

Mas o professor Saleemul Huq, outro coautor do relatório, disse que os países ricos não estarão imunes.

"Os países ricos terão que se preparar para as mudanças climáticas. Estamos vendo isso agora na Grã-Bretanha, com as enchentes de poucos meses atrás, as tempestades nos Estados Unidos e a seca no Estado da Califórnia", disse Saleemul Huq.

"Estes eventos são multibilionários, que precisam ser pagos pelos ricos, e existe um limite no que eles podem pagar."

Outro coautor, Chris Field, apontou que existem alguns lados positivos do relatório. Segundo ele, o mundo tem condições de administrar os riscos previstos no documento.

"Aquecimento global é algo muito importante, mas nós temos muitas ferramentas para lidar de forma eficiente com isso. Só é preciso lidar de forma inteligente com isso", diz Chris Field.

Mas um dos problemas que ainda não tem resposta é : quem pagará a conta ?

"Não cabe ao IPCC definir isso", disse José Marengo, cientista brasileiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que participou das negociações em Yokohama.

"O relatório fornece a base científica para dizer que aqui está a conta, alguém precisa pagar, e com essas bases científicas é relativamente mais fácil ir às negociações da UNFCCC [Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas] e começar a costurar acordos sobre quem pagará pela adaptação [do planeta]."
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Rafinha » 07 Abr 2014, 17:21

Fiz uma redação de treinamento sobre a questão ambiental.
A ação humana sobre a biodiversidade vem causando graves danos, não somente a diversas espécies da fauna e da flora, como aos próprios homens. Isso porque a biodiversidade é uma teia que interliga as espécies que dependem uma das outras - como na cadeia alimentar - para a manutenção da qualidade da vida. Com a intervenção dos homens, sobretudo em razão da ambição pelo lucro monetário, agindo a favor do desequilíbrio dessa simbiose, as consequências futuras poderão ser alarmantes.

São muitas a formas de agir dos homens sobre o ecossistema. O desmatamento, como primeiro exemplo, é uma das práticas contra a natureza com enorme destaque e que gera perdas irreparáveis de espécies da fauna e da flora. Outra exemplificação é a instalação de usinas hidrelétricas, para as quais se faz necessário alagar um extenso espaço onde coexistem vários animais e vegetais, os devastando, e também populações indígenas, as afastando e as deixando sem rumo. A poluição do solo, da água e da atmosfera, promovida especialmente por indústrias e automóveis é outro fator de relevância na contribuição para o declínio da biodiversidade.

É importante que a legislação ambiental saia do papel e que as autoridades hajam com maior rigor sobre a danificação do meio ambiente. Como também é elementar gerar mecanismos de conscientização do empresariado e da população como um todo sobre a importância vital do equilíbrio ecológico. Não é incomum flagrar comércio clandestino de animais e plantas silvestres na faixas fronteiriças. Sendo o quinto maior território do planeta, o Brasil tem capacidade para alterar sua principal fonte de energia (hidráulica) por outras que impliquem menos impactos ambientais, como energia eólica, nuclear e de biomassa.

Por fim, é primordial que a sociedade, o governo e a iniciativa privada, todos dotados de racionalidade, tomem consciência e atitude sobre a preservação do meio ambiente, de tal forma que se torne um pensamento cultural, e que façam as leis funcionem. Deste modo, estaremos promovendo a sobrevivência e a harmonia das gerações futuras e evitando que escassezes e desastres piores entrem em cena.
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Igorkk33 » 08 Abr 2014, 13:53

Da série: "Atualmente, hoje em dia, no mundo em que vivemos..." :vamp:
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Re: Meio-Ambiente e Clima

Mensagem por Rafinha » 08 Abr 2014, 15:38

Não entendi. Não usei nenhum desses termos. :P
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E finalmente a chuva chegou!

Mensagem por Victor235 » 08 Nov 2014, 00:14

Depois de meses de tempo seco, voltou a chover com mais intensidade, pelo menos aqui na região.

Terça-feira choveu bastante, inclusive caiu o muro da casa do meu vizinho (tem um terreno vazio e depois a casa dele, caiu todo o muro que divide esses dois terrenos).

Aliás está até agora com a casa aberta de um dos lados e o cachorro, que late no portão da frente, não escapa e não estranha ninguém pelos lados :ponder:.

Também morreram parece que 17 animais do canil municipal.

Também alagou alguns pontos da cidade, como nas redondezas do Rio São Lourenço:
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Ontem também choveu e agora também está.

Apesar dos eventuais problemas, estou feliz que está chovendo. Que encha os reservatórios e molhe as plantas que precisam.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano

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