Vamos ao trabalho, que ele enobrece...
Chaves
. 1975 - As novas vizinhas - Parte 4 (La nueva vecina - Parte 4)
A saga continua fantástica! Apesar da Olivia ser mais bonita, ela não atua tão bem quanto a Regina. Isso se nota na primeira parte, com o sorriso que ele dá ao saber que o Seu Madruga “morreu”. Mas, na minha opinião, a Glória mais bonita é a Maribel Fernández.

Sobre a Paty, a Rosita não é tão bonita quanto a Ana, e também tem uma atuação inferior, mas ela conseguiu dá o melhor de si, o que acabou não prejudicando a saga.

Assim como a Glória, a Paty mais bonita é a de 1972.

É muito engraçado o beijão que a Dona Clotilde lasca no Seu Madruga.
Nota: 10
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. 1975 - O trocador de lâmpadas (El foco)
Muito bom! Vence fácil da fraca versão de 1979, que apesar de uma boa atuação da Florinda como Pópis, é muito inferior. O curioso é a roupa do Chompiras no varal da vila. Depois de um crossover no esquete “A janela aberta”, temos um neste episódio.

Parece-me que a Chiquinha solta “Dona Cecília” no começo, ou eu sempre ouço mal. Mas se for mesmo, a Cecília Lemes não perdeu a oportunidade de fazer uma “aparição” na série.

Seu Madruga e o Quico dançando é mais engraçado que com o Chaves, embora não toque a BGM de valsa que está presente na segunda versão.
Nota: 9
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. 1975 - Vamos brincar de carrinhos? (Reparando el carro del Sr. Barriga)
Sensacional! Aqui, a dublagem é magistral!

A Chiquinha está mais terrível do que nunca. O começo é muito engraçado, com o Chaves e o Quico brincando de carrinhos. Já vi a versão de 1980, e a única coisa que eu gosto é o final, com o Chaves puxando o carro do Senhor Barriga.

Gosto quando o Quico vai chorar na parede, mas logo para de romper em prantos. O melhor é o Seu Madruga com a sua malandragem e os seus “segredos de mecânico”.

Também gosto da parte dos créditos, com o carrinho dentro do berço.
Nota: 10
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. 1975 - Assistindo ao jogo (Viendo futbol)
Mais um sensacional! Diria que é um episódio “2 em 1”.

Primeiro, a parte em todos querem assistir ao jogo de futebol. Depois, uma confusão na vila que é iniciada pelo radinho do Quico. Eu suspeito que o esquete do início de 1973 – “Assistindo televisão” (Chespirito clássico) – seja uma “versão” antiga da “primeira parte” desse episódio. Tem um esquete do Dr. Chapatin – “O paciente que engoliu um rádio” (1980) - que apresenta a mesma situação da “segunda parte” do episódio, fora os remakes com o Nhonho. O momento mais engraçado é quando todos estão na casa da Dona Florinda, além do Quico engolindo o radinho, é claro.
Nota: 10
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. 1975 - A casa da bruxa (La casa de la bruja)
Também é um episódio sensacional!

Um clássico do Chaves, assim como muitos outros da incrível temporada de 1975. A MAGA mandou bem aqui, onde nenhum dublador comprometeu o episódio. Caso não tenha nenhum remake na era clássica, Chespirito fez bem, pois assim como a maioria dos episódios dessa temporada, “A casa da bruxa” tem que permanecer como sendo original de 1975.

Gosto da parte em que o Quico pensa que teve um “filho”, mas o melhor é a força que o Carlos faz para não rir, devido ao personagem do mesmo ter quebrado um ovo no Seu Madruga.

E por falar em risadas disfarçadas, ainda temos uma cena em que o Quico grita o seu famoso bordão “cale-se!”. Nessa, Carlos não estava sozinho, já que Chespirito deu uma disfarçada na hora.

Outra coisa que devo destacar é o escorregão de Roberto no início do episódio.

Diante de tantos momentos bons, o melhor é quando as crianças estão na “casa da bruxa”, sem dúvidas.

A mensagem final é ótima, pena que os três santos diabinhos (momento Carrossel

) não a acolheram.
Nota: 10
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. 1975 - O primeiro dia de aula - Parte 1 (Don Ramón en la escuela - Parte 1)
Uma das melhores sagas da série!

O início do episódio, que se passa na vila, consegue ser divertido pelas boas piadas, mas também tocante por ver a situação do Chaves, sendo que é a única criança que não terá o acompanhamento dos pais no primeiro dia de aula.

Acho engraçado (e até um pouco estranho) o conhecido grito do Professor Girafales, só que de uma forma “genérica” feito pelo Osmiro Campos.

Creio que a maioria considera essa parte inferior à segunda. Entretanto, aqui, a qualidade é tão fantástica, que não tem como não dar uma nota 10, portanto:
Nota: 10
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. 1975 - O primeiro dia de aula - Parte 2 (Don Ramón en la escuela - Parte 2)
Consegue ser um pouquinho superior à primeira parte, devido ao Seu Madruga dando uma de professor, explicando de uma maneira muito cômica, os perigos em que uma pessoa pode ter ao estar em um local, ou beber algo, onde há uma imagem de uma caveira junto ao aviso “PRE – RI – GO”!

O roteiro dessa saga é brilhante! Uma das melhores coisas que o Chespirito fez na série foi ter criado um episódio, ou melhor, uma saga (melhor ainda!) com a participação do Seu Madruga na escola.

E ainda temos mais um episódio com uma bela mensagem no final, aliás, algo comum nessa temporada. Temos em “Ser professor é padecer no inferno”, “A casa da bruxa”, esse que estou avaliando e “Um banho para o Chaves”. Se tiver mais um, eu não me lembro, pois o nervosismo é grande ao avaliar essa saga, o que acaba fazendo com que eu esqueça as coisas.
Nota: 10
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. 1975 - O atropelamento (Atropellan a Quico)
Um ótimo episódio!

Assim como “Vizinhança bem educada” (1978), esse episódio apresenta algumas cenas de outros anteriores a ele. O começo, por exemplo, foi aproveitado de “O surto de catapora” (1973), ou seja, toda aquela confusão com o patinete do Quico já existia na primeira temporada da série. Fora que o tema “atropelamento” foi usado no episódio “A perna quebrada” (1973). Mesmo que a temporada de 1975 seja magnífica, nela já tinha começado os remakes e aproveitamento de cenas das temporadas anteriores. Mas isso não tira o brilhantismo dessa temporada, é claro.
Nota: 9
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. 1975 - Um banho para o Chaves (La marca del Chavo)
É até bom que esse episódio não encerre a temporada de 1975. Não que ele seja ruim, pelo contrário, consegue me divertir bastante.

Gosto das atuações dos atores, possui uma boa dublagem, e eu nem preciso dizer que vence com facilidade a versão de 1979. Entretanto, se for comparar com os demais dessa temporada, ele não meio que se torna “comum”. É claro que há exceções, como “O primo do Seu Madruga”. Se ambos forem comparados, “Um banho para o Chaves” fica com a mesma qualidade de, por exemplo, “Assistindo ao jogo”.

Concluindo, é um bom episódio, mas não apresenta, digamos, características de um episódio de 1975. Eu até chego a preferir a versão de 1978, mesmo que seja de uma temporada bem “morna”.
Nota: 8,5
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. 1975 - Quem com catapora fere, com catapora será ferido! (La viruela)
Excelente!

Se o SARECH tivesse apenas como critério de avaliação a dublagem, talvez esse episódio fosse um dos únicos a ter uma nota máxima, assim como “De caçador e de louco, todos nós temos um pouco” (1975), do Chapolin.

Se fosse assim, coitado de “A escolinha da Chiquinha” (1973)...

A Sandra Mara dublou muito bem a Chiquinha, fora que temos participação do saudoso Potiguara Lopes. “O mexe que mexe, mexe que mexe...” do Seu Madruga é hilário!

A atuação, também é ótima. Dá para perceber um grande entrosamento entre os atores.

Com tudo isso, consegue superar a boa versão de 1973. Enfim, é mais um fantástico episódio da grande temporada de 1975.
Nota: 10
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Chapolin
. 1975 - O estranho e misterioso caso do morto que morreu (El extraño y misterioso caso del difunto que se murió)
Esse episódio é ótimo! Tem todo aquele clima de suspense, mas sem deixar de lado o humor, é claro.

O legal é que, mesmo o Chapolin enfrentando dois dos seus principais vilões, ele ainda consegue resolver “o estranho e misterioso caso do morto que morreu”, claro que com a ajuda de Cannon e do Cabo. Nem o Grande Detetive da DC conseguiria.

Morro de rir com a cara que o Chapolin faz ao ver os homens da funerária carregando o caixão.

O final é hilário, assim como o episódio “O louco”. A versão de 1977 é bem ruim, o mesmo eu não posso dizer da de 1973, que consegue empatar com essa de 1975.
Nota: 9,5
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. 1976 - O abominável homem das neves (El misterio del abominable hombre de las nieves)
Outro ótimo episódio!

Por mais que Chespirito tenha feito uma grande quantidade de remakes a partir de 1976, eu creio que esse episódio seja original dessa temporada. Também não acho que tenha sido regravado na fase clássica, apenas o SBT que acha...

Assim como “O estranho e misterioso caso do morto que morreu”, a história apresenta um clima de suspense também, só que, aqui, o humor predomina mais que o primeiro.

Eu acho que dos episódios com monstros, esse é um dos mais bem feitos e engraçados. Só faltava o Chespirito fazer uma história com a Medusa.

Uma parte que eu racho de rir é quando o Chapolin entra no
sleeping bag e começa a rastejar que nem uma minhoca.
Nota: 10
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. 1976 - O planeta selvagem (Aventuras en un planeta habitado por salvajes que, aunque parezca mentira, no es la Tierra)
É claro que não chega aos pés da excelente versão de 1973, nem mesmo o cenário. Mas, se for analisar o roteiro, ainda, sim, é um bom episódio, assim como o ótimo “Aventuras em Marte” (1981).

Apesar de estar na temporada de 1975, sabemos que pertence à de 1976. Como eu tinha dito na avaliação de “Aventuras em Vênus” (1973), não me convence muito a atuação do Mena. Ramón se saiu melhor nessa versão, até porque estamos falando do grande Ramón Valdés.

Gosto da parte do “esse bebê faz totô”, digo, SBBHKK.
Nota: 8,5
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. 1976 - O patrão é quem manda (Los costales caben en todo lado, sabiéndolos acomodar)
Apesar de ser mais curto que a versão de 1973, eu o acho inferior. O legal desse remake é que foi mudado quase que completamente os atores, pois tirando o Roberto como Chapolin, apenas Ramón continuou na história.

Aqui, sim, Chespirito aproveitou o elenco da série, não como muitos outros episódios regravados.

Carlos ficou melhor como patrão, ainda mais com ótimo timbre do Nelson. Quanto ao gringo, Horacio ficou melhor, mas eu não posso deixar de mencionar a perceptível espera de entrar em cena do Edgar.

O mesmo aponta para a janela quando o Chapolin diz “window”, aliás, “ótimo” inglês do polegar, hein?

Gosto do final, onde o Vermelhinho encara os cavalos.
Nota: 9
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. 1976 - Caratê cara a cara (El campeón de karate amaneció de mal caráter)
Consegue ser superior à versão de 1973.

Apesar das piadas dos óculos terem sido aproveitadas do esquete “A indigestão” (1972), do Dr. Chapatin, as mesmas conseguem se encaixar bem no começo do episódio, ainda mais que foram feitas por um medidor de luz míope.

Como eu disse na avaliação da primeira versão, a caracterização de um carateca ficou melhor no Rubén. O Edgar estava mais para um lutador de sumô.

Entretanto, Carlos como tocador de gongo é melhor que o Horacio, ainda mais quando ele balança as suas bochechas.

Racho de rir com o grito que o medidor de luz dá ao ver Kassamba Urinawa.
Nota: 9,5
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. 1976 - História de bruxas (Cuento de brujas)
Muito bom! Eu já vi a boa versão de 1971, que apesar de curta, consegue cumprir bem a proposta estabelecida do segundo ano de “Chespirito clássico”.

Eu creio que a versão de 1973 seja tão boa quanto essa de 1976. Bem, voltemos ao que interessa. O cenário desse episódio é muito bem feito, sendo que consegue nos passar bem a imagem dos campos da Idade Média.

Florinda interpretou bem “uma simples camponesa de nobre coração que vai todos os dias ao bosque recolher lenha”.

Daria um belo título para os primeiros anos do Chapolin...

Fora que temos ainda a famosa palavra cabalística “parangaricutirimiruaro”. Eita palavrinha difícil, viu!

É muito tosca e engraçada a parte em que o Chapolin perde as suas pernas.

Vai ver a Televisa cancelou a segunda versão por esse motivo...
Nota: 9