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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 13 Nov 2011, 09:07

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Bandeira branca na Rocinha, já ocupada por policiais e militares.

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Bandeira brasileira no Vidigal, também já ocupado por policiais e militares.

Alguns traficantes já foram presos hoje de manhã. Armas, drogas e até motos foram apreendidas.
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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 13 Nov 2011, 14:08

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... licia.html

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As comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu foram ocupadas pacificamente pelas autoridades policiais neste domingo (13), durante a Operação Choque de Paz. Segundo o governo do Rio, a ocupação havia sido planejada há vários meses pelo serviço de inteligência das forças de segurança. Cerca de três mil policiais participaram da ação.

"Nada acontece por acaso. Isso foi planejado há muito tempo pela Secretaria de Segurança, há cerca de quatro, cinco meses, quando pedimos a presidente Dilma que o Exército ficasse no Alemão e Penha até 31 de junho de 2012, porque com isso conseguiríamos entrar na Rocinha", afirmou o governador Sérgio Cabral ao chegar ao 23º BPM (Leblon) nesta manhã.

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que o objetivo da ação era evitar confrontos. "O nosso objetivo era devolver aquele território à população e isso foi feito. Se chegou nesse local há muito pouco tempo, mas o mais importante é que foi sem disparar um tiro, sem derramar uma gota de sangue de seja lá quem for", ressaltou . E completou: "Esse trabalho começou e não tem data para encerrar. É a libertação do jugo do fuzil".

A chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha, disse que a Operação Choque de Paz devolveu o território aos moradores. A delegada fez um apelo aos moradores para que continuem ajudando a polícia, fazendo denúncias sobre possíveis criminosos que ainda estejam nas comunidades.

"Esses moradores recebem de volta esse território. Peço às mulheres que não deixem de nos informar a localização de drogas, armas e traficantes", disse a chefe de Polícia Civil. "Mulheres da Rocinha deem informações, tragam notícias e nos permitam cada vez mais fazer essa grande varredura na devolução desse território a quem pertence, que é o povo da Rocinha."

Ainda era de madrugada quando equipes, carros blindados e helicópteros começaram a movimentação para invadir a Rocinha. Moradores foram orientados a não deixar suas casas para evitar ficar um possível confronto armado entre policiais e traficantes. Mas, ao contrário do que se imaginava, a retomada do território aconteceu de forma tranquila, sem que nenhum disparo tenha sido feito.

No total, cerca de 3 mil homens participaram da operação, que contou com apoio de 6 blindados da PM ("Caveirão"), 18 blindados da Marinha, 4 helicópteros da PM e outros 3 da Polícia Civil.

Criminosos tentaram colocar barricadas e jogaram óleo na pista, mas isso não pediu a chegada das tropas ao alto do morro. Homens estrategicamente posicionados nos principais acessos da comunidade ajudaram a evitar o fogo cruzado.

“Às 4h deste domingo, uma coluna com 18 blindados e cerca de 700 homens avançou pelas vias das comunidades para começar a inserção dos homens. Às 4h30 ocorreu a chegada às comunidades, incluindo o uso de helicópteros com câmera de observação térmica. E às 6h, nossos homens informaram que todas as comunidades ocupadas já estavam sob controle", afirmou o coronel Pinheiro Neto, chefe de Estado Maior Operacional da Polícia Militar.

A operação contou ainda com um planejamento estratégico, que incluiu a interdição de vias importantes. Às 2h30 foram fechadas a Autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), a Avenida Niemeyer, a Estrada do Joá, a Rua Marquês de São Vicente e a Estrada das Canoas. Todas já foram liberadas ao trânsito, mas a Polícia Rodoviária Federal mantém blitzes na Ponte Rio-Niterói para evitar a fuga de criminosos que estejam escondidos em outras comunidades.

Um dos pontos altos da operação, que segundo a Secretaria de Segurança Pública começou no dia 1º de novembro, foi a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, apontado como o chefe do tráfico na Rocinha. Ele está preso em Bangu 1 e deve ser transferido para um presídio federal, fora do Rio, em breve.

A polícia pede ainda que a população continue colaborando, dando informações sobre criminosos, armas e drogas escondidos nas favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu. "Denunciem e ajudem. A população pode ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177) ou para o 190 para nos ajudar a localizar criminosos, armas e drogas. Permaneceremos nas comunidades por tempo indeterminado", frisou o chefe de Estado Maior Operacional da Polícia Militar.

O balanço total de presos e apreensões ainda não foi divulgado. A Secretaria de Segurança Pública informou, pelo Twitter, que desde o início da operação (1º de novembro), oito suspeitos foram mortos e 34 presos, entre eles um policial militar e três civis. Sete menores foram detidos.

Ao todo, 3.086 sacolés de cocaína, 1.519 pedras de crack, 355 papelotes de cocaína e 537 trouxinhas de maconha foram apreendidos.

A polícia também recolheu 33 armas e nove granadas. Só neste domingo, foram encontradas 13 armas, sendo 12 fuzis e uma submetralhadora, carregadores e munição.

Já a Polícia Civil apreendeu na Rocinha, desde o início do mês, 31 motos, 21 mil CDs e DVDs piratas, 4,5 mil peças de vestuário, 100 pares de tênis e 1,3 mil brinquedos que eram vendidos de forma irregular. Os policiais civis também encontraram rojões de artilharia antiaérea e radiotransmissores

Policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) apreenderam 10 rojões utilizados para derrubar helicópteros, sendo que quatro deles já estavam prontos para uso. O material foi encontrado na Rua Umuarama, na Favela da Rocinha.

Rocinha
Localizada entre os bairros da Gávea e de São Conrado, a Rocinha tem, atualmente, 69,3 mil moradores, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ocupam uma área de 864.052 m².

A comunidade tem 3 escolas e 3 creches municipais, 1 Ciep, 11 unidades de saúde, um centro de assistência social e duas praças .De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Rocinha é a região administrativa da cidade que tem a população com menor nível de escolaridade entre todas do município do Rio de Janeiro.

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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Antonio Felipe » 13 Nov 2011, 14:21

Luxo na moradia de um traficante da Rocinha, o Peixe:
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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 14 Nov 2011, 02:14

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/ ... CINHA.html

Eram 4h10 quando os blindados da Marinha começaram a chegar no entorno da Favela da Rocinha.



Vão se posicionar estrategicamente para o início da operação. Na passarela, os moradores acompanham a chegada dos militares. Com muita curiosidade e expectativa, as pessoas vão para janelas e terraços.

É possível ver a movimentação dos homens do Batalhão de Operações da Polícia Militar, o Bope, que é a tropa de elite da Polícia Militar do Rio, e eles são os primeiros a entrar na favela.

Nenhum barulho de tiro, essa primeira movimentação dos policiais acontece de forma tranquila. Um batalhão de jornalistas - inclusive estrangeiros - registra detalhes da operação. Homens da companhia de cães chegam a Rocinha. Os cães foram preparados para tentar encontrar drogas e também explosivos.

Mais homens do Bope chegam à Favela da Rocinha com dois informantes, que vão passar informações sobre esconderijos de armas, drogas e também podem indicar onde estão muitos bandidos.

Às 4h30 da manhã já dá para ouvir o barulho de helicópteros da polícia, sobrevoando toda a região. Com o dia claro, a revista aos moradores é intensificada. Pela TV, a população da Rocinha acompanhava toda a operação, que transmitimos ao vivo no Rio em primeira mão.

Foram quase quatro horas no ar. Pouco depois das 6h, informamos em primeira mão: o domínio do tráfico sobre as comunidades da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu tinha acabado.

Logo aparecem os primeiros sinais de apoio. Depois que as forças de segurança retomaram o controle da Favela da Rocinha, nossa equipe começa a subir o morro. Os moradores tentam retomar a rotina, um vai e vem constante.

Logo no início da subida o que nos chamou atenção foi o nome dessa travessa: Travessa Liberdade. “Sensação de alívio agora, graças a Deus, seguro, vamos ver que venha pra melhor pra comunidade”, diz um morador.

“Que junto com essa UPP que venham aí as políticas públicas, que venham mais creches, mais colégios, que venha saneamento básico para a nossa comunidade”, afirma Leonardo Lima, também morador.

Às 8h16, mostramos que, apesar da tranquilidade da operação, os traficantes esboçaram uma reação. Um momento muito especial: a primeira transmissão ao vivo, dentro da Rocinha.

No meio da favela, na Estrada da Gávea, um trecho conhecido como Curva do S. Há uma grande quantidade de óleo espalhada pela pista. Segundo moradores, este óleo foi jogado por traficantes ontem à noite exatamente para atrapalhar a passagem dos carros da policia.

A armadilha do tráfico atrapalhou moradores. “Escorreguei, me enverguei para não bater a cabeça, bati só as costas”, conta um deles.

Homens do Bope usaram um trator para recolher motos roubadas que tinham sido abandonadas na rua. As operações sempre foram consideradas difíceis por causa da geografia da Rocinha. São centenas de becos e vielas, uma espécie de labirinto para quem não conhece a região.


Cada passo exige cautela. Segundo a polícia, subindo a escadaria, fica a casa de um traficante que foi preso dias antes da ocupação. Subimos até lá para mostrar essa construção.
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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 14 Nov 2011, 02:21

http://oglobo.globo.com/rio/depois-do-c ... em-3234107

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Com os territórios da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu retomados pela polícia, o desafio agora da prefeitura e do estado será subir os morros com melhorias nos serviços de água, iluminação, esgoto, limpeza e ordenamento urbano, consolidando a presença do poder público na região.

Já a partir de terça-feira, um contingente de 170 homens da Comlurb e da Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos desembarca nas comunidades para uma faxina reforçada, que deverá durar uma semana e tem a pretensão dar um novo aspecto a ruas, vielas e encostas.

Em outra frente, CET-Rio e Guarda Municipal retomam a operação do trânsito da Estrada da Gávea, há anos subutilizada por cortar uma extensa área dominada até ontem pelo tráfico.

Por sua vez, a Cedae colocará cem homens nas favelas para corrigir vazamentos, recadastrar moradores e mapear necessidades de médio e longo prazo.

Feitas atualmente por 127 garis, a varrição e a coleta regular de lixo das comunidades será retomada nesta segunda-feira com mais 30 homens e o auxílio de caminhões, retroescavadeiras e minitratores.

Mas o grande esforço de limpeza está previsto para começar na terça-feira, quando o contingente receberá o reforço de mais 40 garis da equipe de emergência da Comlurb. Eles terão a meta de varrer a sujeira acumulada, com atenção inicial às principais vias de acesso.

Favelas vizinhas e dominadas até domingo pela mesma facção criminosa, Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu têm juntas uma população que ultrapassa os 120 mil habitantes, o que as torna verdadeiras cidades.

O secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osorio, disse que o trabalho agora é afinar o planejamento que vem sendo feito para a nova logística de coleta de lixo das favelas ocupadas. Ele admitiu que o serviço fica hoje aquém da necessidade. Somente na Rocinha, são recolhidas cem toneladas diárias de lixo, mas acredita-se que a produção seja bem maior. Pelas dimensões e caótica geografia, a Rocinha está sendo encarada como o maior desafio de limpeza urbana já enfrentado pelo Rio :

— A Rocinha é uma cidade que cresceu de forma não planejada, íngreme e com pouquíssimas vias de acesso a caminhões e equipamentos. Estabelecer o novo esquema vai exigir empenho. Hoje a rotina de trabalho não é suficiente.

Cem homens ficarão encarregados de trocar lâmpadas, desobstruir bueiros, recompor o pavimento das ruas, remover barreiras colocadas por traficantes e verificar o estado de conservação de escadarias e postes de iluminação.

— Queremos dar uma resposta imediata à população. Nosso papel é complementar. Os territórios voltam a integrar formalmente a cidade, mas os serviços têm que chegar com qualidade — diz Osorio.

Cortando o coração da Rocinha, a Estrada da Gávea receberá um contingente ainda não definido de operadores da CET-Rio e de guardas municipais, que serão distribuídos ao longo da via.

Segundo Osorio, o objetivo será restabelecer a circulação desde a entrada da Rocinha até a Rua Marquês de São Vicente, na Gávea. Nesta segunda-feira, será feita uma vistoria na estrada para averiguar suas condições:

— Não tínhamos o controle da Estrada da Gávea. Mas teremos a via pública de volta.

Também nesta semana, a prefeitura faz o primeiro de uma série de encontros com moradores para estabelecer as prioridades do programa UPP Social, que discute quais serviços as secretarias municipais precisam oferecer em áreas como saúde, educação, inclusão social, capacitação profissional, entre outros temas.

— Hoje a Rocinha já tem 100% de cobertura do programa Saúde da Família, três Escolas do Amanhã e nove pontos de sirenes de alerta para deslizamentos. Com a redução das áreas de risco, hoje a Rocinha tem o tamanho que tinha em 2004 e vai diminuir mais. Mas há muito o que fazer e a marca da UPP Social é o diálogo com resultado — diz o presidente do Instituto Pereira Passos e coordenador da UPP Social, Ricardo Henriques.

A Cedae fará o recadastramento de moradores dentro do programa Água para Todos. Segundo o presidente da companhia, Wagner Victer, equipes farão a correção de vazamentos, usando um caminhão adaptado, batizado de Transformer, que por ser menor e agregar várias funções, facilitará os consertos nas vielas.

Operários farão ainda a instalação de uma nova elevatória de água nas imediações do túnel Zuzu Angel e iniciarão a reforma de sete elevatórias e três reservatórios de água já existentes. Com 100% das casas ligadas à rede de água, a Rocinha tem, contudo, 90% delas com problemas de abastecimento, segundo a Cedae :

— Os equipamentos são muito velhos e serão trocados. A rede precisa ganhar pressão para que a frequência do abastecimento aumente.

O presidente da Cedae anunciou ainda que, no primeiro trimestre de 2012, a companhia voltará a cuidar da manutenção da redes de esgoto das comunidades pacificadas do Rio. Desde 2007, o serviço vinha sendo realizado pela prefeitura, após convênio com o governo estadual.
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Re: Debates sobre os demais estados

Mensagem por E.R » 14 Nov 2011, 03:23


Prefeito Márcio Lacerda fala do metrô de Belo Horizonte.
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Re: Debates sobre o Rio Grande do Sul

Mensagem por E.R » 14 Nov 2011, 03:32

Antonio, melhorou mesmo a mobilidade urbana em Porto Alegre esse ano ? (como o prefeito prometeu aqui nesse vídeo)

E, uma curiosidade, o preço da passagem de ônibus aumentou esse ano ? E quanto ?
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Re: Debates sobre o Rio Grande do Sul

Mensagem por Antonio Felipe » 14 Nov 2011, 10:01

A mobilidade continua a mesma droga de sempre. Praticamente não fizeram obras viárias... O que tem pra Copa do Mundo, ainda não saiu do papel. O trânsito de Porto Alegre segue saturado.

A passagem de ônibus custa aqui R$ 2,70. Um verdadeiro abuso... E em fevereiro deve aumentar pra mais de R$ 3,00, se depender das empresas. Foi implantado esse ano em POA a passagem integrada, que você pega de graça o segundo ônibus num intervalo de meia hora depois de desembarcar do primeiro. A Prefeitura não oferece subsídios às empresas, o prejuízo é arcado unicamente por elas e isso vai incidir muito na passagem para 2012.
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Re: Debates sobre o Rio Grande do Sul

Mensagem por Rafinha » 14 Nov 2011, 13:48

Saudades dos tempos que em a tarifa de ônibus era R$ 1,20. Mas nessa época eu ainda nem pagava passagem. :P
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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Rafinha » 15 Nov 2011, 14:15

Enfim, o Rio está tomando juízo. Espero que a pacificação reine para sempre e que se alastre por todo o estado.
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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 19 Nov 2011, 19:52

O DIA

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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 20 Nov 2011, 05:29

http://vejario.abril.com.br/edicao-da-s ... 6869.shtml

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Às 4h09 de domingo (13), treze blindados da Marinha, seis da Polícia Militar, nove helicópteros e um total de 3 000 policiais ocuparam o principal centro distribuidor de drogas da Zona Sul carioca : as favelas da Rocinha e do Vidigal.

Planejada durante quase dois meses, a operação durou apenas duas horas e, ao contrário do que se temia, nem um único tiro foi disparado. Recebida com festa pelos moradores, a retomada pelas forças de segurança simboliza um novo capítulo na vida desse território, dominado há pelo menos três décadas pelo crime organizado. A mesma sensação de euforia, no entanto, extrapolou vielas, becos e barracos e avançou além das encostas do Morro Dois Irmãos. Reféns do domínio dos traficantes nas cercanias, os moradores de São Conrado puderam finalmente comemorar o que promete ser o fim dos tiroteios pelas madrugadas, das balas perdidas, dos arrastões e bloqueios no Túnel Zuzu Angel.

"O bairro de São Conrado sofreu um grande esvaziamento nos últimos tempos. Finalmente isso será revertido", comemora o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório.

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Entre todas as áreas que já tiveram favelas pacificadas, São Conrado é a que mais deve se beneficiar desse tipo de intervenção, pois se trata de um ponto nevrálgico entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca, com altíssimo potencial de valorização imobiliária.

Cenas como as ocorridas em agosto do ano passado, quando um grupo de bandidos da Rocinha em fuga fez 35 reféns entre hóspedes e funcionários do Hotel Intercontinental, lançaram uma sombra de medo e apreensão sobre toda a vizinhança - basicamente condomínios de alto padrão, como o suntuoso Praia Guinle.

Em um sinal dos novos tempos, o complexo turístico atacado em 2010 e recentemente rebatizado de Royal Tulip prepara-se para passar de vez uma borracha no passado. Os novos administradores injetarão 25 milhões de reais no negócio, a ser investidos principalmente em obras de modernização. Exemplo ainda mais emblemático é o do seu vizinho, o Hotel Nacional, fechado há dezesseis anos e desde então em avançado estado de deterioração. O grupo que adquiriu o hotel em 2009 promete anunciar em breve sua nova bandeira. Há negociações nesse sentido com duas redes americanas e uma francesa. A reforma tem início previsto para dezembro e deve durar dezoito meses. Serão 120 milhões de reais em investimentos na torre principal mais 250 milhões para financiar a construção de um edifício comercial anexo, com dez andares. "Estamos confiantes em que todo o bairro passará por uma grande revitalização", aposta Malkon Merzian, um dos sócios do negócio.

Pelas suas características geográficas, São Conrado desfruta uma situação bastante peculiar na cidade. Localizado entre a Pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos, cercado pelo Maciço da Tijuca, possui um terço de seus 6 quilômetros quadrados em áreas de preservação ambiental. No eixo que liga o Leblon à Barra da Tijuca e com uma orla espetacular, tem moradores bastante conhecidos, como o empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o cantor Gilberto Gil, a atriz Carolina Dieck­mann e o ex-prefeito Cesar Maia. Apesar de todas as suas qualidades, o bairro passou por um dramático processo de estagnação. Enquanto vizinhos como a Barra cresceram num ritmo vertiginoso, a região recebeu apenas três empreendimentos imobiliários nos últimos dez anos. Com a pacificação, esse cenário começa a dar sinais de que será revertido. Até o fim do ano serão lançados dois projetos, um residencial e outro comercial. O primeiro, Vintage Way, será um condomínio de dois prédios com 252 unidades de 78 a 103 metros quadrados no local onde funcionava a antiga concessionária de automóveis Itavema.

A 100 metros de uma das saídas da futura estação de metrô, será erguido um prédio comercial de seis andares com previsão de inauguração em dois anos. Esses são os primeiros de uma leva de empreendimentos anunciados para os próximos meses. "São Conrado reúne um conjunto de atrativos que incluem uma imensa área verde e o pouco adensamento, além de estar perto de tudo", aponta o engenheiro Roberto Kreimer, responsável pelo edifício comercial.

O melhor indicador para demonstrar com precisão a transformação de um bairro é o valor do metro quadrado construído. Depois de tempos de vacas magras, marcados pela depreciação e pouca liquidez, São Conrado começa a vislumbrar dias melhores. Apenas a expectativa da chegada de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) à Rocinha, prometida logo após a invasão do Complexo do Alemão em novembro de 2010, já havia provocado um salto nos preços. Pelos cálculos do Sindicato da Habitação (Secovi-RJ), São Conrado foi o bairro que apresentou a maior variação porcentual dos seus imóveis nos últimos meses. De dezembro do ano passado até agora, os valores subiram 50,8%. É bom lembrar, porém, que os números partiram de um patamar bem abaixo do das outras áreas nobres. O metro quadrado médio de São Conrado custa hoje 10 250 reais, enquanto o do Leblon fica em 16 247 reais e o de Ipanema está em 15 319 reais. Estes dois são os mais valiosos da cidade.

Quando se sai do frio universo das estatísticas para a realidade do tijolo e concreto, tal fenômeno ganha dimensões sur­preen­dentes. O engenheiro e investidor Rodolfo Landim, ex-executivo da Petrobras e do grupo EBX, de Eike Batista, comprou seu primeiro apartamento ali em 1985. "Sempre adorei São Conrado, com ou sem Rocinha. Mas não há como ignorar que a pacificação terá um efeito simbólico muito forte", afirma. Em um leilão realizado em 2006, ele adquiriu uma cobertura dúplex de 400 metros quadrados por 450 000 reais. Gastou quase o mesmo valor com impostos atrasados e outros débitos. Mesmo assim, a valorização foi assombrosa. Hoje, o imóvel não sai por menos de 4 milhões — e deve se valorizar ainda mais. "Estamos calculando, num primeiro momento, um aumento da ordem de 25%. Em um ano, serão pelo menos 60%", estima Laudimiro Cavalcanti, representante do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-RJ). "Enquanto o resto da cidade começa a viver um momento de acomodação dos preços, São Conrado vai recuperar a defasagem."

É inegável que, mesmo em estágio inicial, a ocupação da Rocinha durante o feriado já aumentou a sensação de segurança nos arredores. Dona de um apartamento no Condomínio Village desde que ele foi inaugurado, há trinta anos, a psicanalista Elisabeth Freitas habituou-se a recusar convites de programas na Zona Sul com medo de voltar para casa sozinha depois das 8 da noite. "Mais de uma vez tive de dar ré dentro do Túnel Zuzu Angel por causa de tiroteios. A esperança é que agora a gente possa viver sem pânico", torce Elisabeth. Outra antiga moradora do bairro, a apresentadora de televisão Leda Nagle também comemora a iniciativa. Com as janelas de seu apartamento voltadas para a imensa favela, ela acredita que a imagem do local mudará a partir de agora. "Tenho amigos que não me visitavam mais", conta.

Ela espera que o momento de virada sirva para as autoridades olharem com mais atenção problemas como o trânsito, a má sinalização das ruas e a poluição da Praia de São Conrado - a última vez em que as condições foram consideradas boas para banho remonta a 2002. Uma ótima notícia é que serão investidos, a partir de janeiro, 40 milhões de reais na despoluição do mar. "Vamos limpar a praia em dezoito meses", promete o secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc.

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Nada simboliza tão perfeitamente São Conrado como a asa-delta. Desde meados da década de 70, aficionados do voo livre e do parapente povoam o céu da região, saltando da rampa da Pedra Bonita e pousando no Pepino após deixar os curiosos boquiabertos com suas manobras. Mas essa não é sua única atração.

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Com o fim do domínio territorial dos traficantes, programas que faziam parte da rotina dos cariocas e turistas têm tudo para voltar à moda. Um deles é o passeio de jipe, que ganhou fama justamente na Rocinha. Pioneira no ramo, a Jeep Tour deixou de subir o morro há dois anos. Optou por levar o programa para áreas já pacificadas, bem longe do bando do traficante Nem, preso no dia 10. "Agora chegou a hora de voltar à Rocinha", afirma Rafael Ricci, sócio da empresa. Outra novidade serão as caminhadas ao cair da tarde por duas trilhas: a do Pico da Agulhinha e a que leva ao cume da Pedra Bonita. "Por causa dos constantes assaltos ao anoitecer, fazia tempos que não levávamos grupos para ver o pôr do sol. Agora poderemos retomar essa atividade", diz Luiz Cruz, diretor da empresa Brasil Active, especializada em caminhadas ecológicas.

Outro ícone dali, o shopping Fashion Mall também passa por mudanças que se somam a este momento de otimismo. No primeiro semestre de 2012 será concluída, com a inauguração de uma nova fachada, a maior reforma já feita no complexo, ao custo de 50 milhões de reais. Neste ano surgiram boas novidades no centro de compras, entre elas a Livraria Cultura, e em breve será aberta a multimarca Daslu. Primeira na América Latina, a Ferrari Store tem sua chegada prevista para o ano que vem.
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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Scopel » 21 Nov 2011, 11:50

Tem gente falando em invasão de território e perfuração ilegal do pré-sal.
Fernando Brito: ‘Omissão criminosa da Chevron-Texaco, cumplicidade escandalosa da mídia’

http://www.viomundo.com.br/denuncias/fe ... rensa.html

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Re: Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 23 Nov 2011, 02:38

Reportagem da revista Veja Rio sobre a Barra da Tijuca, um dos bairros mais famosos do Rio de Janeiro :

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Re: Debates sobre os demais estados

Mensagem por E.R » 24 Nov 2011, 06:56

O DIA

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