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Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Nov 2022, 14:13

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Nov 2022, 12:26

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Nov 2022, 23:19

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 21:17

NOTÍCIAS
EDUARDO LEITE
Bolsogay será o novo presidente do PSDB
Governador do RS é um dos queridinhos do PIG e da burguesia para tentar ressuscitar a direita tradicional

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Eduardo Leite, eleito recentemente governador do Rio Grande do Sul, anunciou à cúpula do PSDB na noite desta terça-feira que irá assumir a presidência do partido. Ele deve começar a comandar a sigla nos primeiros meses de 2023 e irá se encontrar com Bruno Araújo, o atual presidente, na próxima semana para combinar o processo de transição.

Com a derrota dos tucanos na corrida pelo governo de São Paulo, Leite se tornou um dos principais nomes dentro da legenda. Além disso, ao não indicar nenhum candidato à presidência, o PSDB já indicava que passaria por uma renovação.

Depois do desfecho das eleições, Araújo juntou dirigentes e ex-presidentes do partido para discutir e mobilizar pelo apoio a Eduardo Leite. O governador eleito do Rio Grande do Sul já era ventilado como o favorito a assumir a dianteira da sigla nesse processo de renovação.

O mandato do atual presidente do PSDB vai até junho de 2023, porém os integrantes do PSDB querem adiantar o calendário, a fim de eleger uma nova direção. Além disso, o partido precisa determinar se outros cargos serão comprometidos para que Leite possa indicar nomes de sua confiança.

A tendência é que Eduardo Leite se volte para as atividades partidárias após a posse como governador.



https://causaoperaria.org.br/2022/bolso ... e-do-psdb/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 01:43

NOTÍCIAS
SUCATEAMENTO
Investimento público em infraestrutura é o 2° pior em 15 anos
Golpistas entregam à iniciativa privada os investimentos em infraestrutura, com qualidade de baixíssimo nível

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Enquanto o investimento público segue em baixa, a política de privatização segue crescente no país. Isso é o que aponta o Livro Azul da Infraestrutura, divulgado pela Abdib, que mostra investimento de R$131 bilhões do setor privado, o maior desde 2003. Enquanto isso, o setor público investiu R$31,9 bilhões, número que só é menor dos que foram apresentados nos anos de 2006 e de 2021.

De acordo com a organização, os recursos para a Infraestrutura, por exemplo, giram em torno de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), quando deveria representar 4,3% do PIB.

O Diretor de Planejamento e Economia da Abdib, Roberto Guimarães, em entrevista à Folha, chegou a afirmar que não é possível contar apenas com o investimento privado e também declarou o seguinte: “Nos últimos dois anos o investimento privado deu uma boa recuperada, mas o público está bem baixo. Deveríamos ter ambos crescendo, um complementar ao outro.”

O investimento privado cresceu 4,3% desde 2014, já o investimento público caiu 61% com as medidas de restrições fiscais, como o teto de gastos.

https://causaoperaria.org.br/2022/inves ... m-15-anos/
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Política

Mensagem por E.R » 02 Dez 2022, 15:10

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Mara Gabrili, Jorge Kajuru e Álvaro Dias traindo seus eleitores.

Álvaro Dias já fica sem mandato a partir de janeiro, Kajuru e Mara devem sair de seus cargos no final de 2026.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Dez 2022, 22:28

Que mamata, hein, Bozo!
NOTÍCIAS
PREMIAÇÃO
Bolsonaro receberá R$30 mil de aposentadoria após destruir o País
Arthur Lira deverá conceder benesse baseado em duas leis sobre parlamentares

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Jair Bolsonaro causou uma verdadeira devastação no Brasil e ainda será recompensado por isso. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, publicou um ato que concede aposentadoria parlamentar ao presidente da extrema direita. Segundo cálculos dos técnicos legislativos, o valor destinado a Bolsonaro deve ultrapassar R$ 30 mil.

Bolsonaro está na vida política desde 1991, quando foi eleito deputado federal, e ocupou esse cargo até 2018, quando se tornou candidato à Presidência e assumiu o poder do país em 2019.

Ele ainda terá à disposição os carros e os seguranças oficias que são disponibilizados pela União, benefícios que ainda podem ser usufruidos por quem é considerado ex-presidente da República.

Após deixar a presidência, Bolsonaro assumirá um cargo dentro de seu próprio partido, o PL, onde ele tentará manter a sua influência pelos próximos anos. Ele também contará com um salário, cujo valor ainda não foi estabelecido.

Mesmo tendo reconhecido a vitória de Lula nas eleições, Lira chegou à presidência da Câmara com a ajuda de Bolsonaro e é considerado um aliado do até então presidente.



https://causaoperaria.org.br/2022/bolso ... ir-o-pais/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 13:45

E a esquerda idiota vai apoiar essa p....


NOTÍCIAS
PEC
“Pacotão da democracia” ou imposição de uma ditadura?
Renan Calheiros, do MDB, apresenta a verdadeira PEC da censura para reprimir o povo

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O Senador Renan Calheiros (MDB-AL) protocolou sua PEC, apelidada de “pacotão da democracia”, onde propõe uma série de crimes e penas novas com o objetivo de “combater o fascismo”.

Já falamos anteriormente neste Diário que os objetivos de Calheiros são absurdos e não defenderão em nada a democracia, tudo isso quando o senador afirmou que iria apresentar a PEC no Congresso. Agora, com o texto aberto ao público, a situação se mostra ainda pior.

Motivado pelos protestos bolsonaristas que contestaram as eleições, pediam intervenção militar e bloquearam estradas no País inteiro, Calheiros elaborou uma verdadeira PEC de cerceamento da liberdade de expressão e manifestação — e com mais maestria do que muitos ditadores.

“É preciso considerar, por fim, que condutas que atentem contra o Estado Democrático de Direito são geralmente fruto de ações orquestradas, com potencial de se espalhar por todo o território nacional, como tem acontecido lastimavelmente com movimentos protofascistas que se negam a aceitar o resultado das eleições de outubro de 2022. Jamais a democracia brasileira foi tão desafiada e ultrajada. Para a tragédia dos brasileiros, tais ataques partiram do próprio Presidente da República, que veio alimentando a desconfiança em relação ao processo eleitoral durante todo o seu mandato.”, assim começa a PEC de Calheiros.

“Jamais a democracia brasileira foi tão desafiada e ultrajada” é quase uma ofensa para todos os integrantes da esquerda que, por exemplo, lutaram contra a ditadura militar do Brasil desde seu início. Também desconsidera, por exemplo, o golpe sofrido pela presidenta Dilma em 2016 e a própria prisão de Lula, como se nada disso fosse um “desafio ou ultraje” para a democracia brasileira.

Na realidade, poderíamos começar pelo fato de que a democracia a qual o senador se refere nunca existiu no Brasil, isso por diversos motivos. As leis repressivas só servem para a população pobre, os bancos parasitam completamente o Estado, os trabalhadores têm cada vez mais seus direitos retirados e, inclusive, o “pacotão da democracia” entra nessa lista na medida que limita ainda mais esses direitos, como será demonstrado neste artigo. O arquivo da PEC também será disponibilizado para os interessados no final da matéria.

Também vale citar que, no início do texto, Calheiros afirma que “os crimes cometidos contra o Estado Democrático de Direito, previstos no Título XII do Decreto Lei 2.848/1940, devem ser processados e julgados originariamente pelo Supremo Tribunal Federal, estabelecendo-se, assim, uma forma de competência absoluta em razão da matéria (ratione materiae)”. Em resumo, tudo o que for um ataque ao “Estado Democrático de Direito” será julgado pelo STF, doa a quem doer — logo o órgão que mais tem se destacado por aplicar uma série de medidas que estão sendo caracterizadas como censura até mesmo pela imprensa burguesa, de tão absurdas que são.

Os crimes de opinião

Dentre os pontos principais do documento, podemos destacar aqueles que ferem a liberdade de expressão. Abaixo vemos dois exemplos, o de ameaça e o de injúria política:

Ameaça política

Art. 6º Ameaçar alguém por palavra escrita ou gesto ou qualquer outro meio simbólico de causar-lhe mal injusto e grave por conta de orientação política:

Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

§1º Aumenta-se de metade nos casos em que a ameaça compelir a vítima a retirar-se do espaço.

§2º O crime previsto no caput somente se procede mediante queixa.

Injúria política

Art. 7º Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro por conta de orientação política:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

§1º Aumenta-se de metade nos casos em que o constrangimento causado pela injúria compelir a vítima a retirar-se do espaço.

§2º O crime previsto neste artigo somente se procede mediante queixa.

Os dois crimes, em resumo, previnem um cidadão de exprimir suas opiniões políticas sobre outro setor, o qual ele não concorda. Isso, na visão da esquerda pequeno-burguesa, que tem louvado a PEC de Calheiros, serviria para os bolsonaristas que ofendem esquerdistas na rua, xingando ou fazendo gestos ofensivos, como ocorreu com Gilberto Gil recentemente no Catar — fator que motivou Calheiros a apresentar a PEC, segundo ele mesmo.

Algo que, entretanto, não parece ficar claro para esse setor da esquerda é que, se isso vale para a direita, vale ainda mais para eles e principalmente para a população. Um exemplo simples no qual isso poderia se encaixar é que constantemente a esquerda utiliza adjetivos como “genocida”, “assassino” e “fascista” para classificar Bolsonaro — por acaso isso não se encaixaria no crime de injúria política, considerando a lei em seu todo? Se levarmos rigorosamente em conta todo o tipo de colocação de Bolsonaro, então não existe nenhuma prova de que ele diretamente tenha assassinado alguém ou diversas pessoas a ponto de causar um genocídio. Seria, portanto, uma mentira passível de até três anos de prisão e multa.

Em uma manifestação no Rio de Janeiro a tempos atrás, manifestantes de esquerda fizeram uma cabeça gigante de isopor com a cara de Bolsonaro, e chutaram-na por diversos cantos, quebrando-a em vários pedaços. Essa demonstração de revolta da população não seria, de acordo com a lei de Calheiros, uma incitação a violência por motivos políticos? “Ameaçar alguém por palavra escrita ou gesto ou qualquer outro meio simbólico de causar-lhe mal injusto e grave por conta de orientação política”, com risco de até 2 anos de prisão e multa para todos os envolvidos.

O fato é que esses tipos de crime, no fim das contas, se configuram em censura. Não só isso, mas a PEC é praticamente uma imposição do Estado na medida em que é super arbitrária em relação a diversos crimes justamente quando a população está mais polarizada do que nunca, disposta a fechar estradas, quebrar coisas e fazer o que for preciso para que suas reivindicações sejam atendidas.

Obstrução de via pública

Este trecho demonstra claramente a quem se dirige a PEC: “Obstruir via pública com uso de grave ameaça ou violência à pessoa com o fim de contestar o resultado de eleição declarado pela justiça eleitoral ou de promover desconfiança em relação ao processo eleitoral” pode resultar em até quatro anos de prisão e multa.

Como pode uma lei ser tão específica? Aqueles que bloqueiam estradas protestando contra as eleições estão enquadrados, ou seja, no momento atual, os bolsonaristas. As penas se mantém caso um funcionário público retarda ou deixa suas ações para condescender a causa.

Em suma, boa parte do processo se dá contra aqueles que, por algum motivo, questionem o Estado burguês. O “pacotão da democracia”, na realidade, será mais uma ferramenta do Estado para censurar e controlar a população, ou seja, a PEC é quase uma imposição da burguesia para que essas ações, sobretudo contra militantes ou eleitores ideológicos de diversos partidos, não possam se manifestar contra seus adversários.

Isso porque a polarização no Brasil é cada vez maior, e a tendência é a continuar aumentando. Conforme isso acontece, as ações irão ficar mais agressivas, assim como a política da burguesia para conter a população. O povo revoltado tende a virar o País de cabeça para baixo, e evidentemente isso não é desejado pelos donos do poder, uma vez que sua dominância estaria ameaçada.

Renan Calheiros não é nenhum esquerdista ou defensor da democracia. É um representante nato da burguesia e suas ações censuradores evidenciam isso. É importante entender que a censura afetará a todos os que ousarem se colocar contra o Estado, ação que é intrínseca, por exemplo, da esquerda revolucionária.

Não podemos, de maneira nenhuma, apoiar a censura, seja lá por qual motivo ou em que maneira apareça — a censura feita pelo Estado é ainda mais grave e é preciso abrir os olhos para o que todas essas ações significam.

https://causaoperaria.org.br/2022/pacot ... -ditadura/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 16:40

Um olho no jogo e o ouvido no Rui.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 02:01

NOTÍCIAS
TERCEIRA VIA
Bolsogay será o novo presidente do PSDB
Depois de ser divulgado pela imprensa golpista, Eduardo Leite gauga posição importante no PSDB

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Apoiado por setores da esquerda, que insistem em cair na armadilha do “mal menor”, Eduardo Leite foi reconduzido ao comando de um dos estados mais ricos do País. A continuidade do seu governo, segundo Leite, será marcada pela priorização da educação. Para tanto, vai reestruturar a máquina pública para “dar mais resolutividade e rapidez nas entregas da educação”.

O rastro de destruição na educação deixado no primeiro governo de Eduardo Leite pouco o credita como referência neste setor. O fato é que a direita, essência da terceira via, tem a educação e a saúde como preferências de sucateamento e entrega ao setor privado.

Nestas duas áreas, Leite acumula histórico de crueldade, improbidade administrativa e violência. Denúncia da realização de exames de câncer de colo do útero por amostragem quando era prefeito de Pelotas soma-se às ações de violência proferidas contra os professores e a volta às aulas desconsiderando planejamentos e recomendações em voga na pandemia por da COVID-19.

Cabe lembrar que Leite é um dos mais fieis representante da terceira via, que permeou as últimas eleições presidenciais como opção para quem não queria votar em Lula ou em Bolsonaro. No entanto, o discurso “nem, nem” e a personagem identitária do gay bem sucedido que foi ventilada no início da campanha, não foram suficientes para emplacar Leite como candidato à Presidência da República.

Recolhido no pleito estadual, Leite reagrupa forças para despontar no cenário nacional e, quem sabe, retornar como opção nas próximas eleições para presidente. Um indício é a sua recente eleição como presidente do PSDB.

Governador e agora mandatário de seu partido, Eduardo Leite apresenta-se no cenário nacional travestido de colaborador do governo petista. Mas, na verdade, sabemos que se trata de mais um Cavalo de Tróia, que tentará limpar sua imagem de governador perseguidor e agressor de professores e de implementador de políticas neoliberais no estado do Rio Grande do Sul.

A classe trabalhadora suplantou a terceira via em quase todo o País. Candidaturas fracassaram em vários estados e políticos foram lançados na vala do desprezo. Porém, Leite respirou no segundo turno, muito pelo voto identitário da classe média e pelo terror do seu concorrente chegar ao poder. O medo nunca é bom conselheiro. A figura que ocupa o governo do Rio Grande do Sul é tão nefasta quanto seu oponente no pleito e precisa ser confrontada.



https://causaoperaria.org.br/2022/bolso ... do-psdb-2/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 13:17

NOTÍCIAS
ANOS DE SUBMISSÃO AOS EUA
O fim de um governo lesa-pátria
O governo Lula precisará recuperar, com a força do movimento operário, toda a indústria que foi entregue ao setor privado por Bolsonaro e Temer, e destruída pela farsa da Lava Jato

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No dia 31 de dezembro próximo, o governo do presidente Jair Bolsonaro chega ao fim. Um mandato que foi, desde antes do início até o fim, permeado pela servidão total aos EUA. Em outubro de 2017, já em plena campanha eleitoral, Bolsonaro prestou continência à bandeira dos EUA e puxou um coro de “USA, USA”. No ano de 2018, em novembro, pouco após o fim da eleição e já em condição de presidente eleito, Bolsonaro prestou continência ao assessor do presidente dos EUA, John Bolton, ao recebê-lo e, em 2019, novamente, em evento nos Estados Unidos, prestou continência à bandeira dos EUA.

Seu governo fez jus a essa postura, com a privatização de um número gigantesco de bens nacionais e um projeto de destruição da indústria brasileira, além de atacar a própria soberania territorial e energética do Brasil. No primeiro ano de mandato (2019), a entrega aos Estados Unidos da Base de Alcântara, que se tornou na prática uma base militar dos EUA em solo brasileiro, avançou a passos rápidos, e foi concluída já em fevereiro de 2020.

No ano seguinte, 2021, Jair Bolsonaro foi o responsável pela dita “autonomia” do Banco Central. O Banco tem por tarefa regular a atividade do mercado financeiro no Brasil, a atividade dos bancos, além da circulação de moeda no País, o controle das reservas internacionais, e opera uma série de mecanismos financeiros. A chamada “autonomia” retirou o Banco Central do Ministério da Economia, no que foi basicamente uma privatização, estando ele “autônomo” do Estado, ou seja, do controle mesmo indireto pelo povo ─ e agora sob controle total dos especuladores e banqueiros internacionais.

Já em seu último ano, este ano de 2022, uma das mais criminosas operações contra o Brasil foi concluída. A privatização da Eletrobras, que por menos de um décimo do valor estimado da empresa, entregou a soberania energética do Brasil, num total de R$100 bilhões. A privatização da Eletrobras representou a entrega das usinas de geração de energia, como a Itaipu Binacional, maior geradora de energia limpa do planeta, além da malha de transmissão elétrica nacional, mais de 71 mil quilômetros.

No apagar das luzes, o governo ainda se empenha no máximo de destruição que consegue realizar em poucos meses. Cortes em todas as áreas sociais vem ocorrendo, processos de privatização foram acelerados, com destaque para o sistema Petrobrás. A única refinaria da região Norte do Brasil, a Refinaria Isaac Sabbá (Reman) em Manaus (AM), foi privatizada na última quarta-feira (30/11). No mesmo dia, foi entregue a refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia. Ainda no mês passado, no dia 04 de novembro, foi concluída a venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), localizada em São Mateus do Sul (PR). Segundo a Federação Única dos Petroleiros – FUP, uma série de outros ativos da Petrobrás estão em processo avançado de privatização, como Fábrica de Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), do Pólo Bahia Terra, de Albacora Leste, do Terminal Norte Capixaba e da Petrobras Biocombustível (PBio). Ao longo do governo golpista de Bolsonaro, as privatizações no sistema Petrobrás excederam e muito as citadas nesta matéria.

E tudo isso foi feito em parceria com a direita dita “democrática” e “civilizada” que controla o Congresso Nacional. De fato, o que Bolsonaro fez foi dar continuidade à mesma política de entrega do Brasil ao imperialismo que se aprofundou a partir do golpe de 2016 ─ orquestrado, a nível nacional, por essa mesma direita (PSDB, MDB, Rede Globo etc.).

O que ficou demonstrado foi o nacionalismo de fachada do títere do imperialismo Jair Bolsonaro. Frente à destruição ocasionada pelo golpe de 2016 com Temer e a farsa eleitoral de 2018, que colocou Bolsonaro na presidência, será preciso levar uma campanha feroz pela revogação de todas as medidas do golpe e por uma política central de reestatizações. O governo Lula precisará recuperar, com a força do movimento operário, toda a indústria que foi entregue ao setor privado e destruída pela farsa da Lava Jato. Reestatizar tudo aquilo que foi privatizado pelo golpe.



https://causaoperaria.org.br/2022/o-fim ... sa-patria/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Dez 2022, 01:26

NOTÍCIAS
UM PRECEDENTE PERIGOSO
Pedir golpe não é o mesmo que dar um golpe
Colunista do Brasil 247 quer transformar em crime a opinião das pessoas

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Em coluna publicada no portal Brasil 247, intitulada “Pedir golpe é crime”, o colunista Marcelo Uchôa defende a perigosa ideia do crime de opinião.

Comecemos pela própria ideia do título de sua coluna. Segundo ele, “pedir” alguma coisa é crime, nesse caso pedir um golpe. Aqui, o colunista comete um erro, confundindo uma ação concreta com uma vontade individual ou de um grupo de pessoas.

Sem entrarmos na caracterização política dos golpes de Estado, fato é que atentar contra o regime, ou seja, dar um golpe, é um crime, segundo a Constituição. Se um grupo de pessoas pegar em armas para destituir um presidente, fechar o congresso ou qualquer coisa que o valha, eles estão cometendo um crime, logicamente, sempre de acordo com a Constituição burguesa.

Mas não é sobre isso que o colunista está falando. Uchôa quer transformar em crime o desejo de algumas pessoas de darem um golpe. Pior ainda, ele quer transformar em crime a interpretação que ele faz do desejo dessas pessoas. Sim, porque por mais que seja abominável os bolsonaristas nos quartéis pedindo intervenção, para eles isso não é um golpe. Segundo a interpretação que eles fazem, isso é “garantir a democracia”.

Desse modo, para Uchôa eles pedem um golpe e deveriam ser presos por isso, para os bolsonaristas, ao contrário, eles seriam presos por defenderem a democracia.

É por isso que o crime de opinião é um perigo. Ele está sujeito à interpretação e ao arbítrio daqueles que detêm o poder do Estado para decidir o que é e o que não é crime.

Analisemos agora outro cenário. E se esses bolsonaristas estivessem abertamente pedindo um golpe de Estado, seria crime? Também não. As pessoas podem desejar o que quiser. Uma pessoa pode desejar assassinar alguém, ele pode até falar isso publicamente, mas isso por si só não a transforma em assassina.

“Por isso, suscitar o art. 142 para justificar o emprego militar contra os Poderes é crime. Violência contra a ordem constitucional, conspiração contra o Estado Democrático, pior, ancoradas em justificativa leviana, já reiteradamente negada por órgãos insuspeitos, de que as eleições de 2022 (só as de Presidente) foram fraudadas.”

Aqui, vale uma ressalva. O que os bolsonaristas estão fazendo, naquela cena lamentável nos quartéis, difere de uma conspiração militar para um golpe. Por exemplo, se um general falar abertamente em golpe, ou até mesmo insinuar algo nesse sentido, ele deveria ser imediatamente exonerado e até mesmo preso por conspiração. Um general deve estar nos quartéis, a política é para os políticos eleitos. Vejam bem a diferença entre essa situação e a presepada bolsnarista em frente aos quartéis.

O colunista confunde as coisa e quer transformar em crime uma opinião e uma manifestação política. Como advogado e professor de direito, Uchôa deveria saber que um direito é um princípio que deve valer para todos os cidadãos.

Podemos não concordar com a opinião dos bolsonaristas, mas eles têm o direito de expressá-la. Esse princípio garante não apenas o direito dos bolsnaristas, garante o direito de todos nós.

Uchôa discorda disso e afirma que “Pedir golpe de Estado não é direito de expressão, é usar a liberdade proporcionada pela democracia para traí-la”. Eis um argumento tão infantil quanto ilógico.

Vejam só, se a liberdade de expressão é um direito democrático, pressupõe-se em primeiro lugar que ele será usado contra o regime vigente. Segundo a lógica de Uchôa, a liberdade de expressão só poderia ser usada para defender a democracia que é entendida por ele como democracia. Mas quem disse que o que ele entende por democracia é a mesma coisa que outros entendem.

Vejamos um caso oposto. Um grupo de esquerda defende a revolução e a ditadura do proletariado. Para um marxista, esse regime é o mais “democrático” que se pode ter, já que é o domínio do Estado pela maioria explorada da sociedade, a classe trabalhadora.

Mas segundo a lógica de Uchôa, esse grupo deveria ser tratado como criminoso, pois está usando o direito de expressão para “trair a democracia”.

Para reforçar seu argumento, o colunista evoca o filósofo austríaco liberal Karl Popper:

“Dizia Popper em seu paradoxo da tolerância que na democracia tudo é tolerável menos a intolerância, porque a intolerância pode aniquilar a democracia”

A lógica de Popper vale tanto quanto uma nota de 3 reais. Quer dizer que a intolerância não é tolerável. A pergunta que fica é: quem vai definir o que é intolerância. Popper era um ani-comunista, da escola dos neoliberais austríacos como Mises e Hayek, para ele, provavelmente o comunismo devia ser algo intolerável. Ou seja, ao trazer à tona o espírito de Popper, Uchôa reforça justamente aquilo que falamos acima: esse crime de opinião está mercê da interpretação de inimigos do povo.

É claro que os bolsonaristas estão ali para defender coisas abomináveis, mas para eles, essas coisas não são abomináveis. Quem vai decidir isso? Uchôa? Não, o Estado capitalista que, da mesma maneira que pode punir os bolsonaristas por suas opiniões, também pode punir a esquerda por outras opiniões.

Não é preciso ir muito longe. Quando Lula foi preso, por exemplo, muitos companheiros da esquerda moderada atacavam as chamadas “instituições democráticas” por terem cometido o que, na interpretação da esquerda, era uma ilegalidade. A própria eleição de 2018 é contestada por esse fato. Seria a esquerda criminosa por questionar a “democracia”? Segundo a lógica de Uchôa, sim.



https://causaoperaria.org.br/2022/pedir ... -um-golpe/
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Política

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Dez 2022, 17:45

NOTÍCIAS
RENAN CALHEIROS
Quem é Renan Calheiros, caubói da oligarquia nordestina
Renan político tradicional da oligarquia de Alagoas, representa o que existe de mais anacrônico no país

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Na última semana, Renan Calheiros anunciou o seu infame “Pacotão da Democracia”. Basicamente, trata-se de uma proposta que, caso aprovada, promete tornar o regime brasileiro em uma verdadeira ditadura.

Sem entrar no mérito da medida em si que, como dito, é o cúmulo do autoritarismo, vale lembrar quem é Renan Calheiros.

Segundo dados do IBGE, quase 50% da população brasileira miserável está no Nordeste. Metade dos famintos do Brasil estão nessa região. Frente a isso, devemos concluir que a oligarquia do nordeste é do tipo fascista, pois estão sendo beneficiados por uma miséria espantosa da população.

Se na região a maioria é miserável, os políticos de lá são exploradores dessa situação, vivem dessa miséria. E é justamente essa a oligarquia da qual Renan Calheiros, especificamente a de Alagoas.

A oligarquia é um representante do passado, da sociedade do século XIX. Trata-se de uma exploração do modo antigo, anacrônico. Renan Calheiros, como representante dessa aberração, deixa claro o seu papel reacionário na política nacional.

Além disso, ele foi porta-voz de um dos piores governos brasileiros, o de Fernando Collor de Melo. Um político ultradireitista, pior que Jair Bolsonaro, anticomunista, que somente perde para FHC, que jogou milhões de pessoas na extrema pobreza.

Renan Calheiros era o líder da bancada no Congresso Nacional na época. Devido às circunstâncias atuais, ficou mais próximo do PT, porém isso não elimina seu caráter direitista e oportunista. Ele, como muitos políticos direitistas, pegaram carona na eleição de Lula. Mas são, finalmente, inimigos do povo pobre, negro e nordestino.

Uma pessoa execrável da política nacional, lançou um pacote, o “da democracia”, que segue a onda de repressão mundial: a “intenção” – seja lá como se pode provar isso de maneira objetiva – faz com que a pena de determinado indivíduo aumente exponencialmente. você acrescenta um nome à lei e sua pena aumenta muito mais.

Diante do terror que vive a esquerda no Brasil, em suas mentes, provavelmente vão apoiar o pacote de Calheiros achando que isso ajuda os trabalhadores e a esquerda. Mais uma prova de sua profunda desorientação política frente à verdadeira ditadura que a burguesia está instituindo no Brasil.

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Mensagem por Pedro Gomes » 20 Dez 2022, 21:47


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Mensagem por Dias » 30 Dez 2022, 17:50

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