Economia

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Chapolin Gremista
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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 05:04

NOTÍCIAS
PRESSÃO
Dólar sobe e bolsa cai: parasitas não querem PT na Fazenda
"Mercado" mostrou grande descontentamento com anúncio de possível convocação de Haddad à Economia, um sinal de que quer um governo só dos patrões

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Com o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, Lula, sustentado pela mobilização dos trabalhadores brasileiros, ultrapassou Bolsonaro e levou o pleito. Derrotada, resta, à burguesia, fazer o que faz de melhor: utilizar a imprensa burguesa, seu principal meio de manipulação, para fabricar e tentar emplacar a realidade que ela quer ver. Nesse sentido, centenas de artigos “fofoqueiros” foram publicados nas últimas semanas com o intuito de pressionar o novo governo Lula a adotar posições cada vez mais direitistas, começando por infiltrar figuras reacionárias da política nacional em seus ministérios.

O “mercado” é ainda mais uma dessas plataformas utilizadas pela burguesia para tentar influir na situação política, subindo e descendo conforme o agrado dos grandes capitalistas que, reagindo a determinados acontecimentos, manipulam a realidade. Seguindo esse raciocínio, quando os grandes jornais começaram a noticiar que Henrique Meirelles, representante do capital financeiro, estaria sendo cotado para assumir o Ministério da Economia de Lula, a bolsa subiu. Entretanto, quando, em entrevista à Jovem Pan, o banqueiro negou tal negociação, a bolsa caiu. “Não sou candidato a ministro. Eu estou na atividade privada, estou muito bem”, afirmou o banqueiro.

O mesmo ocorreu quando o jornal O Globo noticiou que a “cúpula do PT” estaria pressionando Lula a escolher Fernando Haddad para o posto de Ministro da Fazenda. Nesta segunda-feira (07), o Ibovespa, indicador do comportamento das principais ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou em forte queda. O mesmo ocorreu com o dólar, que fechou em alta de 2,39%, atingindo R$ 5,17 na venda.

“Existem muitos ruídos acontecendo. No lado político, houve ruído sobre pressões internas do PT para Lula nomear Fernando Haddad para a Fazenda[…] Na última semana, o mercado premiou a tentativa do próximo presidente de tentar uma coalizão com partidos de centro, e hoje está havendo uma pequena reversão. Também havia mais boatos sobre o Meirelles, e o mercado reagiu bem”, afirma Luan Alves, analista-chefe da VG Research.

É preciso levar em consideração que, segundo vários setores de dentro do PT, Haddad é “o mais tucano dos petistas”. Mesmo assim, o “mercado” – alcunha para a própria burguesia – não ficou nem um pouco satisfeito com a sua possível nomeação no governo Lula. Fica claro, portanto, que o problema não é simplesmente ser moderado. Para agradar a burguesia, é preciso indicar um ministro neoliberal que vá, por meio de sua influência direta no Estado, lutar pelas reivindicações dos capitalistas.

Se nem mesmo Haddad entra nesse rol, então nenhum outro petista passará pelo crivo da burguesia, muito menos setores mais progressistas que ele, como é o caso de Guido Mantega. E mais: se incomoda a burguesia, é porque favorece, de alguma forma, os trabalhadores. Em outras palavras, comprova-se que, para levar um governo de esquerda, que atenda aos interesses dos trabalhadores, Lula deve se afastar o máximo possível de figuras direitistas que tentam sabotar o seu mandato, como é o caso de Simone Tebet, Henrique Meirelles e Geraldo Alckmin.

No fim, o governo Lula precisa se apoiar fundamentalmente na mobilização popular para apoiar as medidas necessárias para reverter o golpe e levar a luta contra o imperialismo no Brasil até as últimas consequências. A campanha de Lula no primeiro turno já demonstrou que os dejetos da burguesia não contribuem em absolutamente nada no que diz respeito à luta da classe operária, antes, atrapalham.

Não adianta “negociar” com a burguesia para que ela permita um governo progressista, isso só possui efeito até certo ponto. É preciso impor a vontade do povo nas ruas, e somente com um governo forte, composto por verdadeiros representantes dos trabalhadores brasileiros, será capaz de levar essa tarefa adiante. Nesse sentido, Lula deve ignorar completamente os murmúrios da imprensa burguesa e os “conselhos” daqueles que, desde sempre, defenderam os interesses da burguesia. É o povo que elegeu Lula e é o povo quem vai fazê-lo governar em prol dos oprimidos.



https://causaoperaria.org.br/2022/dolar ... a-fazenda/
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Mensagem por E.R » 10 Nov 2022, 09:17

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

A indústria de transformação continua tendo papel vital nas mudanças pelas quais passa o sistema produtivo, estimulando a geração e a disseminação de novas técnicas e novos métodos.

Ela gera também empregos em geral mais bem remunerados do que os de outros setores e induz a melhoria dos sistemas de ensino na medida em que eleva o grau de exigência do preparo da mão de obra que ocupa.

Mesmo perdendo gradualmente sua participação no PIB à medida que os países crescem e se desenvolvem, com a expansão de outros segmentos, como de serviços, a indústria mantém seu papel modernizador.

No Brasil, porém, o declínio da indústria em relação a outros setores começou antes de o País ter alcançado o desenvolvimento atingido por outras economias. E a queda se observa também em nível internacional.

O Brasil vem perdendo posição entre os maiores produtores industriais do mundo há quase três décadas.

Na última classificação feita pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), a indústria brasileira ficou em 15.º lugar, respondendo por 1,28% da produção mundial em 2021. Em 1996, respondia por 2,55%.

Os últimos anos têm sido caracterizados por mudanças profundas nos processos de produção e comercialização, com a chamada quarta revolução industrial.

A automação que marcou a fase anterior continua importante, mas agora está acompanhada de outros elementos, como robótica, inteligência artificial, interconexão, novas formas de organização da produção e novas formas de negócio.

O impacto sobre o trabalho está sendo notável. A redução das tarefas repetitivas e manuais está exigindo crescentemente trabalhadores multifuncionais e com conhecimento técnico diversificado.

E surgem também novas especializações profissionais. Tudo isso ocorre num mundo em que as exigências quanto a questões como meio ambiente, impactos sociais e governança se intensificam. Energia sustentável é um dos símbolos desse novo modelo de produção.

Reforma tributária que simplifique e estimule a atividade produtiva; investimentos em inovação, ciência e tecnologia; capacitação de mão de obra; eficiência energética com respeito ao meio ambiente; provimento de infraestrutura adequada de transporte e logística; aperfeiçoamento da legislação trabalhista onde necessário, mas sem ferir direitos, estão entre os temas frequentemente citados por dirigentes da indústria como prioritários.
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Mensagem por Barbano » 10 Nov 2022, 09:35

Sobre o salário mínimo, cada real de reajuste tem um impacto de 400 milhões nas contas públicas. Boa sorte pra quem acha viável financeiramente esse salário mínimo de 7 mil que o PCO propõe :lol:

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Mensagem por E.R » 10 Nov 2022, 10:25

O salário mínimo deveria ser de pelo menos R$ 1.400,00.
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Mensagem por Barbano » 10 Nov 2022, 17:13

Impacto de 40 bi. Se deixassem o auxílio populista em 400 reais, daria tranquilamente. E seria benéfico para a economia, já que seria um incentivo ao trabalho, com um salário bem maior do que o auxílio.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 17:28

NOTÍCIAS
O GOLPE CONTINUA
Paulo Guedes promete não dar “sossego” ao governo Lula
Paulo Guedes promete posição ferrenha ao lado dos golpistas e em defesa do interesse do imperialismo

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Em declaração à imprensa burguesa, o atual ministro da economia de Jair Bolsonaro, Paulo Gudes, declarou que “Bolsonaro será o líder da oposição, que será feita sem tréguas (…) eles não terão sossego”. Ainda segundo a mesma imprensa, em conversas privadas, Guedes tem afirmado que Bolsonaro deve ser tratado como uma “grande liderança” e que o mesmo será um líder contra o governo Lula.

As declarações de Paulo Guedes, um dos principais porta-vozes da política econômica do imperialismo no Brasil e figura de confiança dos banqueiros, revela que o imperialismo e os golpistas farão forte oposição ao governo Lula. Ao contrário de setores otimistas da esquerda, que avaliam que Lula será aceito sem grandes problemas, tanto em relação aos golpistas, como em relação ao imperialismo, as declarações de Gudes servem para recolocar as coisas em seu lugar.

Gudes foi um dos pilares da política econômica de privatizações, cortes e destruição da economia nacional a favor dos bancos e do mercado financeiro. Durante todo o governo Bolsonaro, Gudes liderou a entrega do petróleo ao controle dos Estados Unidos, encabeçou a entrega da Eletrobras, buscou privatizar os Correios e, inclusive, pretendeu até mesmo privatizar as praias brasileiras. Defensor de uma política totalmente antipovo e a favor do imperialismo, Guedes é uma das figuras mais adoradas pela imprensa burguesa e um criminoso para os trabalhadores.

A pressão prometida por Guedes revela que Lula é o candidato que se opõe À política antinacional de Bolsonaro e precisa levar adiante uma verdadeira política de desenvolvimento do País. Em respostas a estas ameaças, Lula e seu novo governo deve se apoiar na mobilização popular para garantir os avanços necessários tanto na defesa de um aumento real do salário mínimo, algo que Guedes se opõe, como também na reindustrialização do Brasil, um fator fundamental para o desenvolvimento brasileiro e que o governo Bolsonaro, assim como todo regime golpista, foram responsáveis por destruir no último período.

Guedes está do lado do imperialismo, em defesa do neoliberalismo que hoje joga o mundo inteiro em uma enorme crise econômica e social. Para derrotá-los é preciso fazer mais que meros acordos no parlamento, é preciso movimentar os sindicatos e mobilizar os trabalhadores.


https://causaoperaria.org.br/2022/paulo ... erno-lula/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 21:50

NOTÍCIAS
ALTA DA INFLAÇÃO
Projeção da inflação para 2022 volta a aumentar
O IPCA deste ano passou de 5,61%, há uma semana, para 5,63%

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OBoletim Focus, publicação especializada, revelou hoje (07), que o mercado financeiro subiu sua projeção de inflação para 2022, com dados informados pelo Banco Central.

Segundo o Banco Central, o esperado para o IPCA deste ano passou de 5,61%, há uma semana, para 5,63%, para 2023, se manteve em 4,94% e, para 2024 seguiu em 3,50%. A projeção de alta do PIB de 2022 foi mantida em 2,76% para este ano e elevada, de 0,64% para 0,70%, em 2023 (sexta semana seguida de alta).

A estimativa para o dólar também está estável há 15 semanas, com cotação prevista em R$ 5,20 por US$ 1, tanto para 2022 como para 2023. Para 2024, foi mantida em R$ 5,10.


https://causaoperaria.org.br/2022/proje ... -aumentar/
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Mensagem por E.R » 10 Nov 2022, 22:16

Acho que é viável manter o Auxílio Brasil (Bolsa Família) em 600 reais e aumentar o salário mínimo para R$ 1.400,00.

Teria um impacto fiscal grande, mas é algo possível.

O que é impossível é o valor de salário mínimo que o blogueiro do PCO quer.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 23:16

NOTÍCIAS
IPCA
Inflação no Brasil volta a subir em outubro
Trabalhadores continuam sofrendo sem poder comprar sequer o pão de cada dia

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Depois de três em queda artificial e golpista do governo Bolsonaro visando a eleição a inflação volta a crescer. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com alta do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em outubro o aumento de 0,59%, adiciona no acumulado em 12 meses desacelera para 6,47%.

O ítens que impulsionaram a alta do PCA estão em 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 8 tiveram alta em outubro, segundo o IBGE. Alimentação e bebidas e transportes e combustível, que haviam recuado 0,51% e 1,98% em setembro, voltaram a subir no mês passado.

Um grande aumento veio dos vestuários: 1,22%. Em 12 meses, o segmento acumula alta de 18,48%. “Isso está relacionado com a retomada da demanda, no contexto de melhora da pandemia”, disse Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IPCA.



https://causaoperaria.org.br/2022/infla ... m-outubro/
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Mensagem por Dias » 11 Nov 2022, 01:53

Queda da bolsa antes de 30/10/2022 - Culpa do "fica em casa, a economia a gente vê depois", culpa do ICMS, culpa dos prefeitos e governadores, culpa da guerra na Ucrânia.

Queda da bolsa depois de 30/10/2022 - culpa do "faz o L".
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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Nov 2022, 02:05

NOTÍCIAS
DESIGUALDADE
Pobres são os mais afetados pela inflação
Os pobres quase não comem e os ricos quitam suas dívidas

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Após 3 meses de quedas artificiais para fins eleitoreiros o índice do IPCA subiu 0,59% em outubro, segundo dados do IBGE, divulgados ontem (09), levando a população mais pobre a mais aumentos em alimentos e transporte.

A política do atual governo mantém o índice geral reprimido pelo “controle” de preços dos combustíveis e isso beneficia a classe média, equanto a inflação de alimentos que atinge 11, 21% e massacra os mais pobres.

O povão nem sentiu os efeitos desta deflação de três meses anteriores, a alta é tão grande que passou batido. Para os próximos meses, a previsão é qde alta na inflação. No caso dos alimentos, há previsão de alta dos produtos in natura, pelo clima desfavorável e aumento do IPCA.

Em outubro, o grupo Alimentação e bebidas teve alta de 0,72%, puxado pela alimentação no domicílio (0,80%). Fazer a feira ficou mais caro no mês: Batata-inglesa (23,36%) e tomate (17,63%) tiveram as maiores altas, assim como a cebola (9,31%) e as frutas (3,56%).


https://causaoperaria.org.br/2022/pobre ... -inflacao/
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Mensagem por E.R » 11 Nov 2022, 19:28

A inflação dos alimentos é em vários lugares do mundo, mas obviamente concordo que o preço dos alimentos subiu muito, principalmente de 2020 em diante.

Na Argentina, o presidente de lá até tentou congelar os preços dos alimentos, estratégia que não deu muito certo.

Um grande problema foi a falta de aumento real do salário mínimo, além do "congelamento" dos salários dos funcionários públicos, sem aumento real também do salário.

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NOTÍCIAS
Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... lula.shtml

Os mercados financeiros podem ter se enganado ao se convencer de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva seguiria uma agenda fiscal ortodoxa, disse o Citi em relatório, acrescentando que o banco decidiu cortar sua exposição a riscos do Brasil diante dessa reavaliação.

"O mercado parecia ter se convencido de que o presidente (eleito) Lula seria fiscalmente ortodoxo. O fluxo de notícias mais recente agora coloca essa hipótese em dúvida", escreveu Dirk Willer, chefe de estratégia de mercados emergentes do Citi Research no documento.

Seu comentário veio depois que os ativos brasileiros despencaram na quinta-feira, penalizados por temores de descontrole fiscal durante o governo de Lula.

O petista planeja propor uma emenda constitucional para acomodar gastos fora do teto em 2023 e tem feito críticas recorrentes às atuais regras fiscais do Brasil.

Investidores também reagiram mal à inclusão do nome do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega na equipe de transição do presidente eleito.

Na quinta o dólar disparou mais de 4 % frente ao real, maior ganho diário desde o início da pandemia, enquanto o Ibovespa despencou 3,35%, tombo mais forte desde novembro de 2021.

-

Fonte : https://oglobo.globo.com/economia/notic ... ilma.ghtml

O ex-ministro da Economia Henrique Meirelles afirmou hoje que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem quase duas vezes mais chances de ser semelhante ao da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) do que ao primeiro mandato do próprio Lula.

As afirmações foram feitas em evento fechado e promovido pelo BTG Pactual e relatadas por participantes ao Valor.

No evento, Henrique Meirelles fez um discurso pessimista, dizendo que há aproximadamente 65% de chances de o terceiro mandato de Lula ser semelhante ao governo Dilma, marcado pela perda de credibilidade das contas públicas e descontrole fiscal.

-

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/i ... conomista/

Em entrevista à CNN, a economista Elena Landau avaliou a reação do mercado ao discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Elena Landau disse que a experiência econômica brasileira mostra que a irresponsabilidade fiscal afeta a população mais pobre.

“Toda a experiência brasileira mostra que toda vez que há irresponsabilidade fiscal, quem sofre é o pobre, é ele quem paga pela inflação, pelo desemprego e pelos juros elevados. O mercado atua em nome de inúmeros poupadores de todo tipo de renda”.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Nov 2022, 21:05

NOTÍCIAS
MERCADO CONTRARIADO
Mercado financeiro esbraveja com discursos de Lula
"Dormimos com Geraldo (Alckmin) e acordamos com Aloizio (Mercadante)"

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Durante um discurso ontem (09), em Brasília, o Presidente Lula deixou banqueiros e o mercado incomodados com sua fala, acompanhe:

“Nós não podemos ficar chorando: ‘ah, vai gastar’. Eu quero dizer o seguinte: muita coisa que as pessoas falam que é gasto eu acho que é investimento. A saúde é investimento, investimento numa pessoa pra ela não ficar doente. Farmácia popular é investimento pra cuidar da vida das pessoas. Investir na educação não é gasto, é investimento.

Então, você precisa mudar algumas nomenclaturas, porque tudo que a gente quer fazer é gasto, é gasto, é gasto. Pra quê? Pra guardar dinheiro pra pagar juros aos banqueiros? Não. Nós precisamos ter uma divida social, tem uma divida social histórica de 500 anos com o povo pobre e nós, como já fizemos uma vez, vamos começar a atacá-la.”

Esse recorte de fala, acima está rodando os grupos de whatsapp dos mais altos executivos com cometários negativos por parte dos “poderosos”.

O discurso não muda, mas a varia bastante com diferentes plateias, então digamos que ele tenha adaptado suas falas em diferentes situações, como ele sempre fez. Na Faria Lima ele disse que seria com responsabilidade fiscal, e controle de gastos e para o público geral e imprensa ele fala o que realmente intenta realizar.

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Mensagem por E.R » 11 Nov 2022, 23:45

Até a Folha de S.Paulo teve que reconhecer :
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2 ... meco.shtml

Em apenas duas semanas desde o desfecho das eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu derrubar grande parte das esperanças de que seu governo vá adotar uma política econômica racional e socialmente responsável.

Sem nenhum ato concreto que indique algum plano de ação até o momento, o petista e seu entorno apenas fizeram saber que planejam propor uma emenda à Constituição capaz de liberar uma gastança sem precedentes nem contrapartidas ao longo do mandato.

Como se não fosse ruim o bastante, Lula abraçou a demagogia mais rasteira ao vociferar contra "a tal da responsabilidade fiscal", ao posar de único preocupado com a pobreza no país e ao resmungar contra a previsível reação negativa dos mercados financeiros.

O presidente eleito parece não ter aprendido que responsabilidade fiscal é responsabilidade social. Se colocar em prática seu falatório, a sangria dos cofres do Tesouro não tardará a alimentar a inflação, que mal deixou o patamar de dois dígitos, os juros — já estratosféricos hoje — e a dívida pública.

Pior, resultará, como se viu no final da passagem do PT pelo Palácio do Planalto, em colapso do crescimento econômico e escalada do desemprego, da miséria e da fome que se promete combater.

Se é fundamental manter a transferência direta de renda às famílias miseráveis, não é menos imperativo planejar como essa e outras despesas serão sustentadas no futuro.

Lula deseduca ao tentar fazer crer, em um primarismo atroz, que governos só controlam gastos por não se importarem com os pobres. Do mesmo modo, fala em metas de crescimento econômico, como se isso estivesse ao alcance de uma canetada do presidente.

Ao contrário, tolices desse calibre põem em risco a retomada da atividade e do emprego, que surpreendeu positivamente neste ano.

Como o governo Dilma Rousseff desenhou para todo o país, irresponsabilidade orçamentária é o caminho mais curto para a estagflação.

As contas públicas são deficitárias hoje, à diferença do que ocorria há duas décadas. O cenário externo pós-pandemia, com alta de inflação e juros nas principais zonas econômicas, além da guerra na Ucrânia, é dos mais hostis.

Não há margem para erro e improviso. Providências e compromissos sólidos devem ser apresentados desde já, a começar pelos nomes dos responsáveis pela política econômica. Ou Lula se arriscará a perder o apoio obtido de políticos e especialistas sérios.

A pretendida PEC da gastança acabou adiada para a próxima semana, o que, na melhor hipótese, pode ser um sinal de recuo à sensatez. De mais certo, o que se tem até aqui é um mau começo.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Nov 2022, 00:38

Pra você ver, e mesmo assim ainda tem tonto que diz que a Folha de São Paulo é de esquerda. :lol:

NOTÍCIAS
PRESSÃO
Economia: o grande capital procura emparedar Lula
Capitalistas tentam empurrar Lula cada vez mais à direita por meio da questão econômica, utilizando desde a imprensa burguesa, até figuras infiltradas em seu governo

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Avitória eleitoral de Lula contra Bolsonaro representou, acima de tudo, uma grande vitória dos trabalhadores que, unidos, puseram um freio ao golpe no Brasil. As forças golpistas, apesar de não completamente derrotadas, precisam, agora, se reorganizar, buscando formas de atingir os seus interesses enquanto classe que, pelas demonstrações recentes de Lula, não constam no plano do novo governo.

Mesmo assim, a burguesia precisa fazer com que os banqueiros também estejam bem representados no próximo governo Lula. A economia, principal preocupação dos capitalistas, ocupa o lugar central na discussão envolvendo o plano de transição de Lula, em especial, o próximo ministro da Economia e a questão do teto de gastos.

Nesse sentido, para atender aos seus interesses, a burguesia está realizando uma ampla campanha que busca pressionar o ex-presidente cada vez mais à direita, tentando reduzir as perdas que deve sofrer nos próximos 4 anos. Raul Velloso, no Estadão, disse, na quinta-feira (10), que “O governo deveria gritar para o privado: ‘Ajudem-nos a fazer o País voltar a crescer!’”, defendendo a política do teto de gastos.

Além de uma pressão por meio da imprensa, a burguesia também tenta emplacar nomes próprios em seu governo. Adriana Fernandes, também na quinta-feira e no Estadão, afirmou que Pérsio Arida deveria ser o novo ministro da Economia de Lula porque, segundo a colunista, ele frearia a “gastança” do governo.

Ao mesmo tempo, partidos como o MDB, o União Brasil e o PSD, aproveitando que Lula precisa aprovar a PEC da transição para que possa realizar os investimentos que quer, estão pressionando o petista para adotar figuras da direita em sua equipe de transição, ministérios e cargos executivos em um geral.

Aqui, cabe ressaltar que, ao mesmo tempo que é uma infiltração dentro do governo Lula, não o é no sentido estrito da palavra. Trata-se de um embate interno entre as alas direita e esquerda do governo que, eventualmente, resulta na inclusão de figuras direitistas na administração de Lula.

Finalmente, o setor mais direitista e oportunista da esquerda está em vias de “tucanização” exatamente para atingir Lula e seu governo. Não é à toa que, no último período, setores ditos progressistas mostraram defender uma política profundamente reacionária digna do PSDB, como é o caso da repressão policial aos protestos bolsonaristas e da censura generalizada por parte do judiciário.

Ou seja, fica evidente que o grande capital está tentando emparedar Lula no que diz respeito à sua política econômica. No final, trata-se de uma completa sabotagem, tanto por parte da direita no governo e fora do governo, quanto da esquerda que, no geral, se direitiza cada vez mais.

Todavia, apesar de tudo isso, Lula vem resistindo aos ataques que vem sofrendo e, cada vez mais, mostra que governará ao lado dos trabalhadores.

Nesta quinta-feira (10), por exemplo, ele participou de um evento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, centro administrativo da transição governamental. Na ocasião, falando para parlamentares que, até o momento, comporão a base de seu governo, Lula reagiu contra às exigências dos banqueiros, aparentando estar em uma batalha contra o neoliberalismo e suas reivindicações reacionárias.

Além de se colocar contrário ao teto de gastos, afirmando que “muitas coisas consideradas como gasto, temos que passar a considerar em investimento”, Lula também atacou a reforma trabalhista e, de maneira mais incisiva ainda, a entrega do patrimônio nacional ao imperialismo.

“As empresas públicas brasileiras serão respeitadas. A Petrobras não será fatiada, o BB e a Caixa não serão privatizados […] O BNDES, o BNB e o Basa voltarão a ser bancos de investimentos para pequenos e médios investidores”, disse o presidente eleito.

Ao lado de seu discurso feito na noite de quarta-feira (09), no qual afirmou, também, que priorizará os gastos sociais sobre a austeridade fiscal, Lula começou a preocupar o chamado “mercado” – outro nome para a burguesia mais ligada ao capital financeiro. De acordo com Lauro Jardim, em sua coluna para O Globo publicada na quinta-feira, “A Faria Lima foi dormir ontem de mau humor com Lula”.

É precisamente essa a luta que deve ser travada por parte de Lula. Ele deve ter como base fundamental de seu governo não a burguesia, mas os trabalhadores que, afinal, foram o fator mais importante para garantir a sua vitória. Decerto que ele precisará negociar dentro do Congresso e do Senado, mas precisa fazê-lo ao lado da mobilização popular que deve fazer com que a direita recue cada vez mais em suas tentativas de minar Lula.

https://causaoperaria.org.br/2022/econo ... edar-lula/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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