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Pantanal estreia nesta segunda-feira (28) na Globo com muita história de bastidores para contar. A principal delas é a saída do diretor artístico Rogério Gomes, substituído por Gustavo Fernandez. Eles têm estilos de trabalho totalmente diferentes. O escolhido para comandar a trama, que fica no ar até meados de outubro, tem a missão de deixar o projeto com "a cara" da atual gestão do entretenimento, cujo mandachuva é Ricardo Waddington.
O remake é a principal aposta do setor de dramaturgia da emissora neste ano, e Fernandez é bem mais próximo de Waddington. Papinha, apelido de Gomes, era distante do superior e entrou em conflito com ele nos primeiros meses de gravações. O diretor pediu demissão em dezembro passado, mas havia combinado de concluir Pantanal --o que não ocorreu como oficializou a Globo em 18 de março.
Vindo do cinema nacional, Fernandez é conhecido por desenvolver produções "fora da casinha" dentro da emissora. Portanto, o trabalho dele passa longe do que Gomes sempre fez: novelão clássico de TV.
No currículo, o novo diretor praticamente só tem novelas nas quais atuou nos bastidores com Waddington, como Pé na Jaca (2006), A Favorita (2008), Cama de Gato (2009), Cordel Encantado (2011), Avenida Brasil (2012), Além do Horizonte (2013) e Boogie Oogie (2014).
Seu primeiro folhetim como diretor artístico foi em Órfãos da Terra, em 2019. Ele foi promovido justamente por Waddington, que já era um executivo que comandava a área de produção da emissora naquela época.
Nos bastidores, conforme apurou o Notícias da TV, a expectativa é que a chegada de Fernandez ao comando de Pantanal vai imprimir o ritmo que Waddington quer para o remake da saga rural escrita por Benedito Ruy Barbosa. Papinha e Waddington se desentenderam, principalmente, porque discordavam artisticamente de como deveria ser executada a nova versão da novela.
Por enquanto, estão mantidos os 170 capítulos previstos inicialmente para a produção. Pantanal tem boa frente de episódios executados, já que Papinha deixou 60 capítulos, a Globo ainda pode esticar mais a história.
A versão original tem mais de 200 capítulos, e a emissora está com o sinal de alerta. Se a pré-produção de Travessia, escrita por Gloria Perez e sucessora de Pantanal no horário nobre, atrasar, o remake será esticado.
Waddington acompanha de perto os trabalhos iniciais feitos por Gustavo Fernandez e ambos conversam muito e diariamente sobre o tom da segunda fase --no ar a partir da quarta semana de exibição e é ambientada nos dias de hoje. Quem já viu os primeiros capítulos diz que a história, de fato, está arrebatadora e aposta muito que o folhetim vai revigorar a faixa das 21h.
A Globo não mediu esforços na produção. Investiu em uma gigante estrutura para as gravações de 40% das cenas da novela em Mato Grosso do Sul. Novas filmagens serão realizadas nas paisagens da região pantaneira a partir de abril. Além disso, a emissora está bombardeando a estreia da trama em sua programação.
Pantanal estreia nesta segunda-feira (28) na Globo com muita história de bastidores para contar. A principal delas é a saída do diretor artístico Rogério Gomes, substituído por Gustavo Fernandez. Eles têm estilos de trabalho totalmente diferentes. O escolhido para comandar a trama, que fica no ar até meados de outubro, tem a missão de deixar o projeto com "a cara" da atual gestão do entretenimento, cujo mandachuva é Ricardo Waddington.
O remake é a principal aposta do setor de dramaturgia da emissora neste ano, e Fernandez é bem mais próximo de Waddington. Papinha, apelido de Gomes, era distante do superior e entrou em conflito com ele nos primeiros meses de gravações. O diretor pediu demissão em dezembro passado, mas havia combinado de concluir Pantanal --o que não ocorreu como oficializou a Globo em 18 de março.
Vindo do cinema nacional, Fernandez é conhecido por desenvolver produções "fora da casinha" dentro da emissora. Portanto, o trabalho dele passa longe do que Gomes sempre fez: novelão clássico de TV.
No currículo, o novo diretor praticamente só tem novelas nas quais atuou nos bastidores com Waddington, como Pé na Jaca (2006), A Favorita (2008), Cama de Gato (2009), Cordel Encantado (2011), Avenida Brasil (2012), Além do Horizonte (2013) e Boogie Oogie (2014).
Seu primeiro folhetim como diretor artístico foi em Órfãos da Terra, em 2019. Ele foi promovido justamente por Waddington, que já era um executivo que comandava a área de produção da emissora naquela época.
Nos bastidores, conforme apurou o Notícias da TV, a expectativa é que a chegada de Fernandez ao comando de Pantanal vai imprimir o ritmo que Waddington quer para o remake da saga rural escrita por Benedito Ruy Barbosa. Papinha e Waddington se desentenderam, principalmente, porque discordavam artisticamente de como deveria ser executada a nova versão da novela.
Por enquanto, estão mantidos os 170 capítulos previstos inicialmente para a produção. Pantanal tem boa frente de episódios executados, já que Papinha deixou 60 capítulos, a Globo ainda pode esticar mais a história.
A versão original tem mais de 200 capítulos, e a emissora está com o sinal de alerta. Se a pré-produção de Travessia, escrita por Gloria Perez e sucessora de Pantanal no horário nobre, atrasar, o remake será esticado.
Waddington acompanha de perto os trabalhos iniciais feitos por Gustavo Fernandez e ambos conversam muito e diariamente sobre o tom da segunda fase --no ar a partir da quarta semana de exibição e é ambientada nos dias de hoje. Quem já viu os primeiros capítulos diz que a história, de fato, está arrebatadora e aposta muito que o folhetim vai revigorar a faixa das 21h.
A Globo não mediu esforços na produção. Investiu em uma gigante estrutura para as gravações de 40% das cenas da novela em Mato Grosso do Sul. Novas filmagens serão realizadas nas paisagens da região pantaneira a partir de abril. Além disso, a emissora está bombardeando a estreia da trama em sua programação.
