Acho que vai dar ruim. Encarnar um desenho animado definido no imaginário coletivo é um perigoso passo para o grotesco e a vergonha alheia, principalmente quando a obra tenta imprimir exatamente o desenho animado, sem ao menos criar um universo desprendido do "original", mas que tenha a essência do mesmo. Um meio-termo saudável capaz de se adaptar às circunstâncias.
Aquele filme dos Flintstones com atores reais é um exemplo. Seguiram o desenho à risca para virar um filme esquisito e forçado.
Enfim, espero que eles se saiam bem. Daniel Rezende parece ter feito um bom trabalho no Bingo. Talvez seja uma esperança.
E pra que não conhece o D.P.A.: