Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Fev 2023, 04:11

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Fev 2023, 15:44

NOTÍCIAS
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SÓ IMPORTA A "AMAZÔNIA"
Índio fora da Amazônia não tem holofotes: as maçãs e os Guaranis
Situação de pobreza e condições de trabalho dos índios Guarani do Mato Grosso do Sul e do Sul do Brasil não é denuncia e entidades "representativas" se calam diante da situação

Nos últimos dias, dois acontecimentos que envolvem os índios Guarani-Caiouá do Mato Grosso do Sul circularam entre os índios, mas foi completamente ignorado pela imprensa burguesa e pelas organizações não-governamentais financiadas pelo imperialismo, mas também pela esquerda pequeno-burguesa e pelos ditos “representantes” dos índios apontados por essa mesma imprensa e ong`s que ignoram a situação.

Estamos falando do deslocamento de milhares de índios Guarani para a colheita da maçã na região sul do Brasil e a situação de extrema miséria, exploração e trabalho escravo.

No dia seis de fevereiro de 2023, o índio Guarani-Caiouá, Jackson Brites, foi brutalmente assassinado nos campos de colheita de maçã, no município de Vacarias, Rio Grande do Sul. Jackson Brites era morador da aldeia Paraguaçu, no município de Paranhos, Mato Grosso do Sul. O índio foi espancado até a morte e rapidamente a polícia afirmou que Jackson foi assassinado depois de furtar objetos da casa de um dos assassinos e que seriam usuários de drogas.

Somente uma colocação sobre a motivação apresentada pela polícia. A polícia que nunca se empenha em proteger ou investigar casos de violência contra os índios realizado por pistoleiros e latifundiários, sem nenhuma investigação e rapidamente chegou a solução do caso de “viciados em drogas” que “brigaram” devido ao “roubo”. Faz isso por dois motivos: o primeiro é para intimidar a esquerda e suas organizações a não denunciarem o caso e sequer acompanhar o ocorrido. O segundo motivo é para desviar a atenção da situação dos índios na colheita da maçã e de como é a situação que se encontram no local e como são levados para os pomares de maçã.

O outro caso é a tentativa de suicídio de um outro indígena dentro de um alojamento em que são jogados os índios durante a colheita da maça. No dia 11 de fevereiro, no alojamento da empresa Frutini, também localizada em Vacaria/RS, um grupo de indígenas Guarani-Caiouá, também da Aldeia Paraguaçu, tentam desesperadamente desamarrar um jovem indígena que se enforcou com pedaços de pano em um cabo de madeira. O vídeo é chocante e mostra as condições que estão os índios durante a colheita. E a situação é tão calamitosa que o índio que tentou se matar voltou ao trabalho já na segunda-feira, um dia apenas após tentar o suicídio.


O assassinato do índio Jackson Brites e da tentativa de suicídio de outro indígena, dois Guarani-Caiouá, da mesma aldeia e município, é uma pequena amostra do que ocorre todos os anos na colheita da maçã e com os responsáveis por aliciar os índios e levá-los sem nenhuma condição para o Rio Grande do Sul.

A caminho de trabalhos forçados

Segundo os dados do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), aproximadamente 13 mil índios se deslocam todos os anos para trabalharem como mão-de-obra barata nos pomares de maçã de latifundiários e grandes empresários da região sul do Brasil, que somam mais de 5 milhões de pés de maçã.

Um dado apresentado pelo procurador do trabalho de Dourados, Jeferson Pereira, afirma que 10% da população indígena do estado tem sido trabalhado na colheita da maçã.

As condições são péssimas, desde o transporte até a região sul, os locais onde os índios vão ficar alojados, condições de trabalho e salariais. Há inúmeros casos de trabalho escravo todos os anos, assassinatos, desaparecimentos e muita violência contra os índios que estão sob controle dos famosos “cabeçantes”, que são as pessoas que vão nas aldeias e retomadas organizar enormes contingentes de índios para o trabalho da maçã. E os índios chegam a ficar 5 meses nessa situação até o final da colheita e sem nenhuma garantia de voltar caso desista da colheita ou não concorde com a situação em que estão.

PSDB e governo incentivam essa prática

O governo do estado do Mato Grosso do Sul, neste momento nas mãos dos latifundiários e pistoleiro tucano, Eduardo Riedel, incentiva essa prática há muito tempo. O incentivo é tamanho que Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) apresenta a colheita da maçã para os índios como se fosse um paraíso, uma oportunidade única.

O envolvimento do governo do estado é tamanho que procura esconder a situação em que os índios são submetidos, o envolvimento de trabalho escravo, violência, violação de direitos trabalhistas e muitas outras atrocidades cometidas.

O aliciamento dos índios para a colheita da maçã é realizado pelo próprio estado através da Funtrab com aval de outras entidades como o Ministério Público. Sob a fachada de inibir o aliciamento ilegal, apenas fazem uma propaganda para incentivar os índios se deslocarem para o sul do Brasil e ajudar a grandes latifundiários a terem mão-de-obra barata para lucrarem.

A propaganda realizada pelas instituições e governos faz parte da enganação para os índios, segundo o Procurador do Trabalho “em regra, eles (os índios) não têm qualificação para trabalhar com máquinas computadorizadas, e a colheita da maçã é manual, faz parte do estilo de vida deles”. Faz parte do “estilo de vida” ser miserável e ter que se sujeitar a qualquer tipo de exploração para ter algum recurso?

Outra questão muito questionada pelos próprios indígenas é apresentada de maneira falsa pelo governo do estado por Eduardo Riedel. Em nota do sítio da Funtrab diz que “Além dos protocolos de biossegurança, tudo será feito com segurança jurídica no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). As empresas pagam o salário-base, mas o rendimento bruto pode variar de acordo com as vantagens oferecidas, como gratificação por produtividade. A remuneração pode chegar a R$ 3 mil. Os indígenas contratados recebem ainda o transporte (ida e retorno), alimentação, alojamento e cesta básica.” Uma farsa total, pois vídeos que circulam nas redes sociais, denúncias e conversas realizadas com índios que vão para a colheita da maçã revelam o oposto do que é apresentado pelo governo do estado.

O governo do estado, nas mãos do tucano, latifundiário e pistoleiro Eduardo Riedel, faz essa propaganda mentirosa para favorecer aos latifundiários que precisam de mão-de-obra quase que escrava dos índios para a colheita da maçã. E isso se repete também para outras culturas como a cana-de-açúcar, laranja, café e outras que depende da colheita manual.


É preciso denunciar o governo do estado que também é responsável pela situação dos índios Guarani.

Esquerda esquece esses índios que são explorados ao extremo

A situação de pobreza extrema deixa os índios Guarani vulneráveis a situações como a da colheita da maçã. Se sujeitam a todo tipo de emprego e situação de péssimas condições, incluindo trabalho escravo, porque não existe outra alternativa. Nem terras suficientes para algum tipo de atividade econômica e quando possuem terras há uma série de restrições para atividades econômicas que mudem a realidade dos índios Guarani.

Diante dessa situação há um silêncio estarrecedor da esquerda pequeno-burguesa, em particular de entidades que dizem representar os índios e de “lideranças” indígenas colocadas pela imprensa golpista e a burguesia nacional.

Nesse ultimo período foi dito muito o caso dos índios Ianomâmis, até de maneira equivocada, afirmando que a pobreza dos índios vem em decorrência da atividade garimpeira. Mas se esquece que em todo o país os índios vivem na miséria e sendo explorados de maneira intensa sem uma palavra de entidades e pessoas que deveriam defender os índios.


Muito se ouve de “representações” indígenas propagandeadas pela imprensa golpista como Sonia Guajajara e Celia Xacriabá falar sobre ancestralidade, decolonialidade, defesa das florestas e de mudanças climáticas. E que essas pautas seriam uma reivindicação dos índios brasileiros, mas que não passam nem perto da realidade dos índios.

Essa situação dos índios que trabalham em condições de escravidão no Sul do Brasil sequer foi falado por essas personalidades indígenas apoiadas pela burguesia. Sequer uma ’tuitada’ para fazer demagogia. Isso ocorre da mesma maneira no caso da APIB, do PSOL e outras organizações da esquerda pequeno-burguesa.

E por que isso ocorre?

A resposta é bem simples. Esses índios e organizações são financiados por organizações não-governamentais do imperialismo. Recebem dinheiro de embaixadas de países imperialistas, de governos interessados na mineração na Amazônia, da CIA, do NED, Fundação Ford, Open Society e muitas outras que possuem apenas interesses na exploração de minérios da região amazônica.

O caso dos índios Guarani não aparece nem no Twitter dessas pessoas porque estão fora da região Amazônica e não são de interesses de manipulação do imperialismo, como no caso dos Ianomâmis (que passam uma situação de calamidade devido à direita imperialista) e os garimpeiros (também formado por índios que querem melhorar suas vidas).


Para o imperialismo o índio importante somente está na região Norte do Brasil para que seus interesses sejam manipulados em favor de políticas que vão a impedir o desenvolvimento do país, da melhoria de vida dos índios e não-indígena, que favorecem os grandes monopólios da mineração e agrícolas do imperialismo.


Fica evidente que muitos que se passam de amigos dos índios, apenas estão interessados na região Amazônica e suas riquezas, e que se não são parte diretamente interessada nas riquezas minerais, (como Fundação Ford, embaixadas e países imperialistas) estão sendo manipulados para beneficiar os interesses desses grandes parasitas citados.

https://causaoperaria.org.br/2023/indio ... -guaranis/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Fev 2023, 22:35

NOTÍCIAS
MISÉRIA
49% dos índios brasileiros vivem na camada mais pobre
Ao contrário do que é dito, a maior parte dos índios vive uma vida extremamente dura e na miséria, e em grande parte isso ocorre porque não há opção de uma atividade econômica

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Um estudo realizado pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) publicado no ano de 2016 revela a verdadeira situação dos índios brasileiros. Ao contrário do que é propagandeado pela esquerda pequeno burguesa e organizações não-governamentais financiadas pelo imperialismo, a situação do índio brasileiro é lamentável.

Segundo os dados da CEPAL, em 2016 cerca de 49% dos índios no Brasil pertenciam a quinta parte (20% da população) mais pobre da população brasileira e cerca de 18% vivem em condições sub-humanas e estão na extrema pobreza.


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a extrema pobreza é classificada como uma renda diária inferior a US$ 1,90 por dia, sendo que esse valor, em reais, é próximo de R$ 168,00 por mês.

Só para efeito de comparação, a taxa de pessoas em condições de extrema pobreza entre os negros é de 6% e entre os brancos é de 3%. De pessoas negras, a taxa de pessoas que está na quinta parte mais pobre da população é de 33% e de 18% entre os brancos.


A situação consegue ser uma das piores da América Latina, que em média 37% dos indígenas fazem parte dos 20% mais pobres.

A situação evidenciada pela pesquisa da Cepal mostra que o índio brasileiro não é aquele índio mítico apresentado na imprensa burguesa e muito menos pelo imperialismo. É uma situação totalmente oposta, desde falta de dinheiro e de recursos básicos como acesso à água, energia elétrica, educação e saúde.

Não é o garimpo que deixa os índios nessa situação
O caso propagandeado da situação absurda em que se encontram os índios Ianomâmis em Roraima está sendo colocada como uma causa da atividade garimpeira. Apesar dessa propaganda falsa realizada pelas organizações não-governamentais financiadas pelo imperialismo e pela Rede Globo, a atividade garimpeira não deixa os índios nessa situação de extrema pobreza, ao contrário gera até recursos para as comunidades indígenas.

É claro que o garimpo ilegal dentro das terras indígenas deve ser evitado e dado alternativa para a população pobre que se sujeita a se embrenhar no meio da mata em condições péssimas de sobrevivência, sem nenhum recurso ou auxílio caso necessite, como saúde, por exemplo.


Mas o que está sendo apontado pela imprensa burguesa e as ONG`s não condiz com a realizada e ainda pode agravar ainda mais a situação dos índios brasileiros. Ao contrário do que é dito, muitos índios vão para o garimpo numa tentativa de sair da situação de pobreza e melhorar as condições de vida, muito duras, ao contrário do que dizem sobre os índios.


Quem conhece ou já visitou uma terra indígena em que há ouro ou outros minerais valiosos, sabe que os índios querem realizar a atividade garimpeira e são trabalhadores do garimpo, seja na lavra, seja no transporte, cozinha ou qualquer outra atividade relacionada ao garimpo.

Proibir qualquer atividade garimpeira, incluindo a realizada pelos índios, tende a agravar a situação de pobreza dos índios que vão ficar sem uma atividade econômica importante para saírem dessa situação grave de fome e necessidade.

É preciso mudar essa situação com políticas públicas
A situação de pobreza extrema dos índios brasileiros se dá em grande parte por uma falta de atividade econômica para os índios após o contato com a “civilização” moderna. Também é de conhecimento que poucos índios não estão em contato e em visitam constantemente as áreas urbanas ou não buscam um empregou, ou uma atividade econômica para sobreviver. Sendo até impossível viver nas condições em que viviam nos tempos do descobrimento do Brasil e na visão romântica apresentada pela esquerda pequeno-burguesa.

A situação de extrema pobreza deixa os índios vulneráveis a qualquer mudança de governo, de ataque de latifundiários ou dos interesses do imperialismo. Morrem das doenças mais básicas, altas taxas de suicídio, de mortalidade infantil, de fome e miséria, e até mesmo de vermes porque não tem condições de comprar um simples vermífugo. Nessa situação ficam completamente dependentes do Estado e de uma tutela que pode se extremamente negativa, como vimos no caso do governo Bolsonaro que cortou toda a assistência os índios.


Em primeiro lugar é preciso ficar claro que terra indígena não é para preservação ambiental. É uma área para que o índio tenha condições de viver e manter sua cultura, e se quiser realizar alguma atividade econômica de grande escala que seja feita. É preciso retirar todas as restrições para atividade econômica dentro das terras indígenas, que não permitem que nem os índios possam realizar atividades econômicas significativas, ficando preso em atividades de subsistência.

As terras indígenas estão cheias de riquezas e os índios têm o direito de explorá-las da maneira que for necessária para mudar sua situação de vida.

É preciso colocar infraestrutura básica de água, luz, internet, saúde e educação em todas as aldeias e financiamento para atividades econômicas, como agricultura (com tratores, insumos, mudas e sementes, assistência técnica, agroindústria), mineração realizada pelos índios, turismo, exploração florestal e muitas outras que podem surgir.

Dar uma alternativa de atividade produtiva e econômica para os índios vai tirá-los da pobreza, além de dar as condições de não ficarem vulneráveis as ações de caridade e tutela do Estado e as mudanças de governo.

https://causaoperaria.org.br/2023/49-do ... ais-pobre/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Fev 2023, 03:14

NOTÍCIAS
GARIMPEIROS, MINERAÇÃO
Mineradoras estão incomodadas com as cooperativas de garimpeiros
Empresas de Mineradoras internacionais se beneficiam com a saída de garimpeiros ilegais.

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Cooperativas de garimpeiros solicitaram cerca de 4,4 milhões de hectares na Amazônia para a exploração de ouro em 2019 pelo PLG (Permissão de Lavra Garimpeira). A falta de fiscalização nesse regime de pesquisa mineral da ANM (Agência Nacional de Mineração) corresponde a graves riscos ambientais e sociais, pela grande demanda de pedidos para a exploração de minérios que dobrou entre janeiro de 2019 até setembro de 2021.

A razão desse interesse de estimular novos pedidos de terra é a grande alta no preço do ouro, que hoje sua cotação de 1(g) chega a custar R $307,85, o que estimula uma nova corrida do ouro na Amazônia em cima de diversos garimpos irregulares. Mas por que isso incomoda as mineradoras internacionais? Em 86% dos pedidos de PLG feitos desde 2019 é um acordo mais barato: a ANM cobra uma taxa de R $204,13 por PLG, contra R $1.012,73 de um pedido tradicional. E também, parte das cooperativas que solicitam essas áreas são quase tão extensas quanto às grandes empresas que atuam no Brasil, o que se torna outro grande motivo para a concorrência.


O que gera uma imensa disputa nas áreas de mineração entre as cooperativas de garimpeiros e as mineradoras internacionais pela facilidade na obtenção dessas áreas por uma lei aprovada em 2013, durante o governo Dilma Rousseff (PT), os garimpeiros conseguem comercializar o minério com instituições financeiras habilitadas pelo Banco Central, apresentando a PLG e um formulário preenchido por eles mesmos. Essa lei tinha como objetivo garantir oportunidade de trabalho e renda aos garimpeiros, oferecendo facilidades burocráticas às cooperativas.


Um exemplo das consequências de mineradoras internacionais no Brasil, é a empresa canadense Lundin Mining que é responsável pela extração de ouro e cobre na cidade de Alto Horizonte/GO, ela deixa um rastro de fome, miséria e violência na cidade com segundo maior PIB per capita em 2018. A empresa criada por Adolf H.Lundin propaga o discurso de ajudar a obtenção de novos empregos e desenvolvimento para a cidade com a ajuda da burguesia local, mas na realidade explora e exporta insumos deixando a população daquele local à margem.


Dentre os estragos feitos pela empresa de mineração imperialista está o assoreamento do Rio dos Bois, o rio que banha o Estado de Goiás. O mesmo rio que em 2021 contou com a morte de centenas de peixes, os moradores denunciaram as práticas da mineradora Lundin e a empresa negou todas as acusações. Divino Domingues contou ao Jornal que o sogro dele tem terras próximo ao rio e que uma situação como esta nunca aconteceu na região.

“Meu sogro e meu cunhado estiveram lá no sábado, não podem pescar porque não dá para comer os peixes de jeito nenhum. Tem um odor muito forte no rio. Todos os peixes estão morrendo”, contou Divino.

Na ultima semana foram feitas diversas medidas pelo governo federal para a retirada de garimpeiros ilegais em terras indígenas, mas pouco é falado sobre a realidade dos garimpeiros que trabalham nessa extração, em sua suma maioria, pela ilusão de oportunidades de trabalho se sujeitam a fome, violência e doenças.

Na teoria, as cooperativas mineradoras brasileiras costumam oferecer a esses profissionais serviços de saúde, alimentação, profissionalização e educação cooperativista. Mas a realidade é outra, os padrões de trabalho estabelecidos pela MTE e pelo MPT não são seguidos, muito menos os padrões de dignidade humana. A procuradora do Trabalho Dannielle Lucena entende que não faz parte da conduta das mineradoras da região se preocupar com os seus trabalhadores.

“As empresas estão preocupadas apenas em ampliar a lucratividade sem arcar com qualquer responsabilidade sobre os riscos inerentes ao trabalho em condições precárias dos garimpeiros”, diz.

Dito isto, as empresas imperialistas se beneficiam da repressão aos garimpeiros pela abertura de exploração da riqueza da Amazônia, retomando a concentração do mercado de exploração de minérios, empresas como a Lundin Mining se beneficiam com a saída desses garimpeiros.

https://causaoperaria.org.br/2023/miner ... rimpeiros/
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Mensagem por E.R » 27 Jun 2023, 17:28

NOTÍCIAS
https://www.estadao.com.br/sustentabili ... o-faccoes/

O narcotráfico tem impulsionado os crimes ambientais na Amazônia Legal, com extração de madeira, garimpo ilegal e ocupação irregular de terras.

A situação tem relação direta com o avanço de facções pelo Norte do País, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.

A conclusão é do Relatório Mundial sobre Drogas 2023, publicado esta semana pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês).

É a primeira vez que o material inclui um capítulo para tratar especificamente da criminalidade na Amazônia.
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Mensagem por E.R » 11 Jul 2023, 19:55

NOTÍCIAS
https://www.correiobraziliense.com.br/p ... a-cpi.html

O ex-ministro Aldo Rebelo afirmou que conhece a região da Amazônia há 40 anos e que no bioma “convivem três Estados paralelos”.

O crime organizado e o narcotráfico teriam poder vigente na região da Amazônia “dominando rios como vias de acesso para o tráfico nacional e internacional e ampliando o seu poder social e econômico”.

"Também tem o estado paralelo das ONGs, governando a Amazônia de fato, governando com o auxílio do estado formal brasileiro, do Ibama, da Funai, do Ministério que criaram agora dos povos indígenas, esse consórcio de agências do Estado brasileiro".
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Mensagem por E.R » 28 Jul 2023, 17:28

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/brasil/brasil ... o-semestre

No primeiro semestre de 2023, 2,15 milhões de hectares foram queimados no Brasil, revelou mapeamento feito pelo MapBiomas Brasil.
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Mensagem por E.R » 06 Out 2023, 19:52

NOTÍCIAS
https://oantagonista.com.br/brasil/em-r ... etrograda/

Em reunião no Palácio Rio Negro, sede do governo do Amazonas, para tratar de ações de enfrentamento à seca no estado do Amazonas, o senador Omar Aziz (PSD) chamou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de retrógrada.

Marina Silva foi cobrada para a conclusão das obras da rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho.

O asfaltamento da rodovia foi vetado por pareceres do Ibama, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente, que apontou problemas de impacto socioambiental.
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Mensagem por E.R » 19 Out 2023, 18:20

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https://revistaoeste.com/revista/edicao ... -do-japao/

Em 2023, o Canadá entrou na lista de maiores emissores de dióxido de carbono do mundo, resultados de seus incêndios florestais.
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Mensagem por Пауло Витор » 20 Out 2023, 16:17

Depois, o governo de lá quer dar pitaco aqui em relação a Amazônia se nem eles mesmo cuidam das suas florestas...
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Mensagem por E.R » 03 Jan 2024, 06:20

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https://www.gazetadopovo.com.br/republi ... -amazonia/

A facção criminosa Comando Vermelho se estabeleceu como a principal operadora da rota do tráfico de drogas na Amazônia (Rota do Solimões) a partir de 2016, quando sua facção inimiga, o Primeiro Comando da Capital, dominou a rota do Paraguai.

Após sete anos, a organização criminosa carioca aniquilou todos os seus rivais na região e hoje opera não só o transporte de cocaína, mas atua no garimpo de ouro e na comercialização de madeira ilegal.
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Mensagem por E.R » 01 Mai 2024, 10:17

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Fonte : O GLOBO
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