Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 02:05

NOTÍCIAS
ORGANIZAR A LUTA INDÍGENA
Uma proposta dos índios para o governo Lula
Durante a reunião da Assembleia Aty Guassu, dos índios Guarani e Caiuá do Mato Grosso do Sul, no Tekoha Sombrerito, os índios elaborarão uma proposta para o governo Lula

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Na próxima semana (5 a 10 de dezembro) vai ocorrer a Assembleia Aty Guassu, dos índios Guarani e Caiuá do Mato Grosso do Sul, no Tekoha Sombrerito, no município de Sete Quedas.

A assembleia reúne lideranças de Guarani de todo o estado e a importância é a discussão sobre o novo governo Lula e a luta dos índios Guarani para demarcação de suas terras e para que o estado forneça a infraestrutura necessária para acabar com a situação de miséria dos índios e a melhoria das condições materiais.

Nesta assembleia o Partido da Causa Operária (PCO) vai estar presente e ajudar nas proposta e num programa de luta dos Guarani Kaiowá para derrotar a direita e o latifúndio, e ajudar na mobilização para que Lula governe para os trabalhadores. Veja abaixo um eixo de luta e reivindicações:

CARTA DE REIVINDICAÇÕES PARA O NOVO GOVERNO LULA

DEMARCAÇÃO JÁ
Imediata demarcação de todas as terras indígenas do Mato Grosso do Sul;
utilização além dos critérios de terra tradicional para demarcação, e a utilização de módulo fiscal. O módulo fiscal é uma medida utilizada pelo INCRA, e uma garantia que os índios vão possuir terras em tamanho suficientes e fértil para morar, trabalhar e produzir, garantindo melhoria de vida e da continuidade de seus costumes e modo de vida. Por exemplo: o módulo fiscal varia em cada região do MS, mas na região de Dourados, o módulo fiscal é de 30 ha. Então cada indígena receberia por volta de 30ha e a base para a demarcação além da terra tradicional, seria também o módulo fiscal. Precisaríamos de 2.400.000 ha de terras para demarcação, sendo 6,7% da área do estado (que possui aproximadamente 35 milhões de ha).
Módulo fiscal é uma unidade de medida, em hectares, cujo valor é fixado pelo INCRA para cada município levando-se em conta: (a) o tipo de exploração predominante no município (hortifrutigranjeira, cultura permanente, cultura temporária, pecuária ou florestal); (b) a renda obtida no tipo de exploração predominante; (c) outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam expressivas em função da renda ou da área utilizada; (d) o conceito de “propriedade familiar”. A dimensão de um módulo fiscal varia de acordo com o município onde está localizada a propriedade. O valor do módulo fiscal no Brasil varia de 5 a 110 hectares.

2.SAÚDE

Pelo fortalecimento da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), parte do SUS para assistência de saúde indígena, e um plano de construção de postos de saúde, hospitais e outras estruturas de apoio à saúde dos indígenas, incluindo médicos e outros profissionais de saúde. Isso deve ser feito estatizando todo o sistema de saúde;
EDUCAÇÃO
Um plano para escolarização dos povos indígenas com construções de escolas e acesso a cursos técnicos e para ingresso nas universidades e formação de profissionais indígenas que atuem nas suas áreas. Para que isso ocorra, é preciso estatizar todo o sistema de ensino;
4.INFRAESTRUTURA

Um plano de financiamento de desenvolvimento das aldeias através do financiamento do BNDES para construção de estruturas de beneficiamento e industrialização como farinheiras, despolpadeiras, entre outros, e planos de desenvolvimento agrícola (que evitariam o arrendamento para o latifúndio e dariam autonomia de decisão para os indígenas), fornecimento de água e estruturas de saneamento.
Plano de construção de moradias adequadas para cada família indígena
perfuração de poços artesianos para fornecimento de água de qualidade;
instalação de rede e fornecimento de energia para todas as residências e internet nas aldeias e terras indígenas;
financiamento estatal da atividade agrícola e de fornecimento de assistência técnica para o desenvolvimento da atividade agrícola para todas as terras indígenas. Dessa maneira, os índios não precisam arrendar suas terras e teriam o controle dessa atividade;

SEGURANÇA
Punição dos latifundiários e outros responsáveis pelo assassinato dos trabalhadores e lideranças da luta pela terra;
Direito ao armamento e de formação de comitês de autodefesa para proteção contra os pistoleiros e a violência do latifúndio e da polícia;
Fim da Polícia Militar e de todos os órgãos policiais, que servem apenas para reprimir os indígenas e demais populações oprimidas do campo. Em substituição seriam criadas milícias populares formadas pelos próprios indígenas, que teriam estrutura do estado, mas seriam eleitos com mandatos revogáveis a qualquer momento e seriam controladas diretamente pelas comunidades indígenas.


https://causaoperaria.org.br/2022/uma-p ... verno-lul/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Fev 2023, 02:48

NOTÍCIAS
NOTÍCIAS
ECONOMIA
Intervenção imperialista disfarçada de preocupação com Ianomâmis
Lula não deve ceder à pressão do imperialismo. Deve desenvolver economicamente, em conjunto com as reivindicações reais do povo Ianomâmi, a região que há décadas enfrenta a fome

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Nas últimas semanas, a situação deplorável dos Ianomâmis veio à tona e ocupou lugar central na propaganda de toda a imprensa burguesa. Da noite para o dia, a burguesia tornou-se a principal defensora dos direitos dos índios ianomâmis, criticando arduamente o governo Bolsonaro – o qual foi eleito, principalmente, por culpa da grande imprensa – por sua política em relação aos indígenas da região.

Entretanto, tal aflição serve, acima de qualquer coisa, para atacar o Brasil e o seu desenvolvimento enquanto nação. Afinal, o principal culpado pela situação dos Ianomâmis, segundo a imprensa burguesa, não é a pobreza e a falta de desenvolvimento social dessa comunidade, mas sim o garimpo. Conexão que, até o momento, não foi explicada de maneira concreta pelos grandes jornais e seus “especialistas”.

Finalmente, é a mesma política que o imperialismo defende para o Brasil, procurando manter o País intacto – ou seja, atrasado economicamente, sem explorar os seus próprios recursos – para, posteriormente, invadi-lo e assaltar todas as riquezas de seu território. E um acontecimento de alguns anos atrás deixa isso ainda mais claro.

Em 2021, Dário Kopenawa, que se autodeclarou uma liderança Ianomâmi, encontrou-se com Michelle Bachelet, a Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, para “denunciar violações e riscos que sofrem por conta de projetos que estão tramitando no país”, segundo reportagem do UOL. O assunto principal da ocasião foi, como não poderia ser diferente, o garimpo em terras indígenas.

Joenia Wapichana (Rede), deputada federal à época que solicitou o encontro, em conjunto com Dário, denunciaram que o governo Bolsonaro não era capaz de garantir os direitos dos Ianomâmis. Frente a isso, Bachelet, uma das grandes representantes da política imperialista no mundo, afirmou que a ONU monitora a situação e que tomará as providências necessárias para garantir que o Brasil consiga lidar com a crise indígena.

O raciocínio é simples e o local da reunião incrimina a pretensão das “lideranças” dos índios: se o governo brasileiro não consegue solucionar o problema, é preciso apelar às potências imperialistas para que elas próprias resolvam a situação, uma política fundamentalmente reacionária.

Afinal, se o Estado brasileiro não consegue garantir a qualidade de vida de determinada população, é preciso lutar pelos seus direitos, pelo investimento e a consequente solução dos problemas de tal grupo. E não convocar o exército imperialista para salvar esses povos. Nesse sentido, Kopenawa não foi ao exterior para denunciar a situação dos Ianomâmis, mas sim, para fazer uma propaganda direitista em prol da intervenção estrangeira no Brasil.

Atualmente, a pressão se repete e, com a escalada da crise dos Ianomâmis, aumenta exponencialmente. Lideranças farsescas, como é o caso de Kopenawa e de Wapichana, querem que o governo Lula arregace as suas pernas para o imperialismo e permita que as grandes potências tomem conta da situação. Uma política que, fundamentalmente, procura entregar as riquezas do povo brasileiro aos capitalistas estrangeiros.

Até porque a solução proposta pelos representantes das ONGs imperialistas no Brasil é completamente inócua. Afirmam ser preciso acabar com o garimpo e o “crime organizado” na região. Como isso ajudará os índios? Decerto que o fim do garimpo ilegal trará benefícios aos Ianomâmis, pois é uma atividade que, quando desenfreada, tem os seus riscos. Entretanto, é uma contribuição absolutamente ínfima para a solução do problema.

A questão é a pobreza: é a falta de hospitais, de casas, de comida, ou seja, do mínimo que uma pessoa precisa para sobreviver. O fim do garimpo não resolve nenhum desses problemas, mas cria um precedente para impedir o desenvolvimento econômico da região. Até porque a proposta das ONGs não é a de regularizar a atividade garimpeira, mas sim, acabar com ela e, dessa forma, preservar as riquezas do território Ianomâmi para que o imperialismo possa explorá-las.

Portanto, o governo Lula não deve ceder à pressão do imperialismo. Deve desenvolver economicamente, em conjunto com as reivindicações reais do povo Ianomâmi, a região que há décadas enfrenta a fome. Assim, emancipará essa população que poderá, finalmente, tomar o seu próprio rumo no que diz respeito à obtenção de condições mínimas de sobrevivência.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/inter ... ianomamis/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Fev 2023, 03:29

NOTÍCIAS
NOTÍCIAS
TRIBO TABAJARA

Índios ocupam terreno para impedir desmatamento na Paraíba

A ocupação exigia o fim do desmatamento na Área de Preservação Permanente (APA) da Praia de Tambaba e demarcação da terra; índios foram ameaçados por pistoleiros

Opovo indígena Tabajara, do litoral sul da Paraíba, ocupou parte do terreno da APA Tambaba, pedindo o fim imediato da devastação da mata local, assim como a demarcação do terreno como área indígena. O local vinha sendo desmatado para construção de um suposto resort de luxo na Praia de Tambaba, primeira praia naturista do Brasil.

De acordo com o Cacique Edinaldo, o que acontece no local é um crime ambiental. “A terra é nossa e viemos proteger essa terra. Vocês estão proibidos de entrar aqui, se o Ibama permitir, nós estamos proibindo. Eles querem derrubar 51 hectares de mata inclusive com falésias e contam com apoio da prefeitura”, disse no ato da ocupação.

A ocupação foi encerrada após dois dias de acampamento dos índios no local. Foram relatadas ameaças de pistoleiros que diziam ser da própria Polícia Militar. Milicianos encapuzados estavam rondando o acampamento para aterrorizar os protestantes a mando dos empresários. O governo do estado suspendeu a permissão para desmatar o local, mas os índios foram obrigados a capitular na reivindicação da posse da terra.

A praia de Tambaba é uma das mais famosas do Brasil e visitada o ano inteiro por turistas de todo o mundo. A prática do naturismo, no entanto, serve como disfarce para o empreendimento. De acordo com moradores e frequentadores da praia, o suposto resort seria, na verdade, um projeto de casa de swing de luxo para casais.

 https://causaoperaria.org.br/2023/indio ... a-paraiba/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Fev 2023, 23:21

NOTÍCIAS
AILTON KRENAK
Mais um “índio” a serviço de Joe Biden no Brasil

Em entrevista a TV 247, um dos mais proeminentes índios ligados ao imperialismo deixa claro qual o interesse por detrás dessa falsa campanha de defesa do índio

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A calamidade dos índios ianomâmi levou a questão indígena aos holofotes nas últimas semanas. As supostas lideranças indígenas identitárias ligadas ao PSDB aparecem constantemente na imprensa, é o caso de Ailton Krenak, o ex-assessor de Aécio Neves, suposto defensor dos índios Crenaque que habitam o vale do Rio Doce. Ele, em entrevista ao Brasil 247, seguiu a linha de outro índio ligado ao imperialismo, Davi Kopenawa, de maior intervenção estrangeira no Brasil como forma de solucionar o problema. O curioso é que essa é sempre a solução dessas “lideranças” que estão com muita frequência nos EUA e na Europa pedindo “ajuda humanitária”.

O interessante da fala de Krenak é que ele começa a levantar a questão da criminalidade, esquema que ficou famoso na Colômbia: “não são apenas os garimpeiros, como historicamente acontecia. Agora tem o braço do crime organizado atuando ao lado deles e contaminando a vida política da região. Uma parte do território brasileiro já está sendo tomada por organizações criminosas, que destroem a floresta e ameaçam o povo ianomâmi”. A repressão ao crime organizado é um argumento interessante, pois já remete ao bolsonarismo, um apelo a setores mais conservadores, como se fosse uma propaganda voltada ao eleitorado do PSDB, o antigo patrão de Krenak.

Ele então continua: “estamos nos acostumando com a violência generalizada, que muitas vezes parte dos próprios agentes do Estado, como foi no governo passado, com militares e civis, com ministro mandando abrir a porteira. A fronteira norte da Amazônia, a partir do Vale do Javari, encostando na Venezuela e Colômbia já está dominada por criminosos.” O ataque à Venezuela aqui é evidente, não há domínio criminoso da Amazônia venezuelana pois no governo Maduro a situação está sob um controle relativo, e além disso o território amazônico da Venezuela não é tradicional de plantio de coca. O mesmo não pode ser dito sobre a Colômbia, que é o grande exemplo de intervenção imperialista e que também está bem distante da terra ianomâmi.

Aqui é preciso destacar o caso mais emblemático de controle norte americano sobre a Amazônia que é a própria Colômbia. O país é uma espécie de colônia dos EUA e inclusive tem bases militares. Por muitos anos o critério para a intervenção imperialista foi o crime organizado, os famosos cartéis da cocaína. O Estado norte-americano atuava diretamente na Colômbia supostamente para combater o tráfico mas na prática detinha o controle político do país. Nos últimos anos, conforme a crise política explodiu, a estratégia mudou, o novo presidente é um esquerdista ao estilo de Boric e sua principal pauta é a proteção ao meio ambiente. Esse é o estilo da maioria dos índios ligados ao imperialismo no Brasil, a política que começa com o “desmatamento zero” e termina em “a Amazônia não é do Brasil”.

No caso de Krenak ele mistura as duas teses, fala do crime organizado, como um bom tucano repressivo e depois também fala da questão do meio ambiente: “Do ponto de vista ambiental, estamos em uma desgraça total. O Brasil é agora o hotpoint da tragédia ambiental. Todos, incluindo ONU, deviam ser convocados a botar o que eles sabem na mesa. No sentido global, estamos instalados numa espécie de caos. Todo consumo, o modo de habitar nossas cidades, a produção de energia, de alimento são uma peste”. Ignorando o fato de que usa um termo em inglês (claro, é comum um índio brasileiro – aliás, qualquer brasileiro – usar termos específicos em inglês!), o índio do PSDB clama pela intervenção da ONU no Brasil, ou seja, por um maior controle do imperialismo sobre o território nacional. Coincidentemente essa é a mesma conclusão de Davi Kopenawa, de Sônia Guajajara e de todos os índios identitários.

O texto do Brasil 247 descreve outra fala de Krenak: “falou da importância do governo brasileiro recorrer às novas relações com a Europa ou Estados Unidos para ajudar a ir a campo, detectar o material, ver a gravidade desse contágio e a possibilidade de ele se disseminar depois da retirada do garimpo.” Por que o Estado brasileiro não teria a capacidade de resolver essa questão? O Brasil tem uma das maiores mineradoras do planeta que inclusive era estatal, tem tecnologia de ponta na mineração e na extração de outros recursos do solo, são 300 anos dessa tradição já. Para Krenak o Brasil é uma espécie de república das bananas que não consegue nem mesmo resolver a questão da poluição e do garimpo, ou na realidade ele quer que esse seja o Brasil.

Logo depois, Krenak mostra a contradição do seu pensamento: “Não é que os europeus subitamente estejam preocupados com os ianomâmi. Estão preocupados com o pulmão do mundo. Os rios e a floresta amazônica prestam um serviço ambiental. Na Amazônia, estão em condição de conservação 120 milhões de áreas de floresta que são áreas indígenas, reservas extrativistas, etc… São habitantes que não destroem a floresta ao viver lá dentro”. Os Europeus estariam preocupados com o pulmão do mundo ou será que estão mais preocupados com os 120 milhões de hectares de floresta? Esses europeus são os mesmos que quando acabou a oportunidade de fazer demagogia com o meio ambiente voltaram a queimar toneladas de carvão após a guerra contra a Rússia.

Krenak então termina atacando o ex-ministro Aldo Rebelo por sua posição em relação à questão indígena: “o comentário de Aldo Rebelo sobre índios trabalhando em garimpo é irresponsável. Só falta dizer que os indígenas estão convidando garimpeiros para montar garimpos nas suas terras. Aldo Rebelo odeia o povo indígena, ele é um mentiroso, escrevia coluna no jornal contra a Marina Silva”. Rebelo é conhecido por ter posições nacionalistas e de defesa da Amazônia e tem uma política de integração do índio à sociedade brasileira e não de massacre do índio, como Bolsonaro. O ataque a Marina Silva é muito compreensível visto que ela é ligada ao Itaú e a Open Society, inimigos declarados de todos os brasileiros.

Ailton Krenak aqui se mostra como mais um dos falsos líderes indígenas, ele mesmo comenta do mal que seu povo sofre no vale do Rio Doce mas foi ligado ao partido que privatizou a Vale do Rio Doce, “ataca” o neoliberalismo mas chama os EUA e a Europa, os maiores neoliberais, para intervir na Amazônia. Ele, junto da Davi Kopenawa, são a expressão mais bem acabada do índio do PSDB, inimigo dos índios e de todos os brasileiros. São a máscara demagógica do imperialismo que se pinta de urucum e jenipapo para saquear ainda mais o povo brasileiro. Esses índios a serviço dos inimigos do povo devem ser desmascarados.

https://causaoperaria.org.br/2023/mais- ... no-brasil/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Fev 2023, 20:54







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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Fev 2023, 17:45

NOTÍCIAS
PELA SOBERANIA NACIONAL
Não precisamos dos EUA para proteger a Amazônia
Em conversa com Lula, o democrata Bernie Sanders defendeu necessidade de o Brasil se envolver com os EUA para proteger a Amazônia do desmatamento

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Em sua viagem aos Estados Unidos, o presidente Lula se reuniu na última sexta-feira (10) com o senador Bernie Sanders, do Partido Democrata, para discutir a situação política geral, a luta contra a extrema-direita e para “fortalecer as democracias”. Um dos temas de destaque foi também a questão da Amazônia, onde o senador norte-americano defendeu a participação dos Estados Unidos para defender a floresta amazônica do desmatamento.

“O futuro da Amazônia vai determinar se salvamos ou não esse planeta, e os Estados Unidos tem que se envolver com o Brasil e com a Europa para fazer de tudo para acabar com o desmatamento e proteger essa floresta”, disse Bernie Sanders após a reunião com Lula. A discussão estava relacionada também com a participação dos Estados Unidos no Fundo Amazônia. A conversa com Sanders só evidencia o interesse norte-americano no território brasileiro em nas nossas riquezas, um interesse histórico do imperialismo.


É necessário deixar bem claro que o Brasil não precisa de nenhuma ajuda estrangeira para gerir a Amazônia ou qualquer coisa do tipo. Não precisamos nem de Estados Unidos, Europa ou qualquer outro país imperialista. A Amazônia é uma das maiores fontes de riquezas naturais do mundo e o interesse dos grandes capitalistas é se aproveitar de uma luta supostamente ambientalista para se apoderar de uma parte enorme do território nacional.

Lula não deve aceitar a pressão externa para ceder o território nacional ao imperialismo. No ano passado, durante a conferência climática da ONU, a COP 27, Lula havia declarado que o Brasil deveria cuidar da Amazônia mantendo a “liderança” e a soberania, ou seja, tendo o papel de destaque e definindo quais seriam os termos para qualquer preocupação ambiental com a floresta. Essa é a posição correta e que deve ser mantida. É também uma posição que indica a tendência de Lula à esquerda e de defender um governo nacionalista.


A tendência de levar adiante um governo anti-imperialista deve ser mantida por Lula e só será verdadeiramente possível com uma pressão das bases, pois os abutres imperialistas acompanham cada passo do governo de forma a tentar se infiltrar nele.

As reuniões com figuras norte-americanas devem reforçar que o governo não será subserviente aos interesses estrangeiros. Bernie Sanders é um típico esquerdista apoiado no círculo da pequena burguesia norte-americana, mas que mantém o interesse imperialista no que diz respeito à política internacional. Devemos rechaçar e alertar sobre a necessidade de defender o território nacional e nossa soberania.

Nada de Estados Unidos e nem Europa! O governo brasileiro deve impor os interesses nacionais em contraposição aos interesses ambientais, que só aparecem para dominar o nosso País.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Fev 2023, 18:20

NOTÍCIAS
FARSA TERRITORIAL
A farsa da destruição realizada pelo garimpo na Terra Ianomâmi
O imperialismo utiliza uma questão mínima, garimpo "iliegal" em menos de 1% de território Ianomami, para esconder um embargo disfarçado que está em curso

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Aimprensa imperialista, bem como a imprensa burguesa brasileira, ambas controladas pela mesma burguesia, a burguesia financeira internacional, estão fazendo um grande alarido acerca dos Ianomâmis e seu território. Mais sobre o território que sobre os Ianomâmis, na verdade. Em matéria recente em quase todas as imprensas, destacam-se os números percentuais escandalosos do prejuízo causado pelo garimpo.

A imprensa imperialista burguesa, quase que sublinha o avanço do “garimpo ilegal” dizendo que foi de 46% no ano passado, dizendo que foi “a maior devastação da história” brasileira. Nenhuma linha sobre a devastação que o imperialismo fez para conseguir ouro para colocar no BIS, banco central dos bancos centrais e forçar o mundo a se submeter ao dólar.


Os dados utilizados pela imprensa vêm da Hutukara Associação Yanomami (HAY) e são divulgados uma degradação de aproximadamente 3 mil hectares em 2021. Da mesma fonte vem a informação de que a área Ianomâmi total é de 10 milhões de hectares distribuídos no Amazonas e Roraima, onde fica a maior parte.


Diz o portal que de 2018 até 2021 “a área destruída pelo garimpo ilegal dobrou de tamanho, ultrapassando 3,2 mil hectares”. Vários outros dados são despejados para o público ver e se alarmar, porém uma coisa fica nítida nas matérias da burguesia em geral, que a preocupação é com os territórios onde os indígenas estão.


Uma simples conta matemática chega à ínfima relação de 0,03% do território dos Ianomâmis que sofreram garimpo ilegal. E dado que apenas 23 mil Ianomâmis vivem nestes 10 milhões de hectares, haveria grande facilidade de deslocamento destes indígenas caso tivessem recursos. Porém, o que os indígenas querem é participar da economia nacional, ter dinheiro para melhorarem sua cultura e a economia da aldeia, por isso se posicionam perto das cidades e das regiões onde há comércio. O que analisamos como, no mínimo, estranho, é o fato de ser colocado à disposição de cada Ianomâmi mais de 434 hectares e eles não terem nenhuma maneira de fazer essa terra produzir para alavancar o desenvolvimento econômico da tribo. São quase 4,34 Km² por índio. As reservas estão guardadas em nome dos índios com algum outro propósito, é o que se supõe.


Destaca-se a quantidade de território e não tanto as dificuldades pelas quais os indígenas, tanto Ianomâmis, quanto Waikás, Homoxis, Kayanau e Xitei. Na verdade é a matéria toda falando de percentual de regiões; no lugar de Ianomâmis, a matéria diz “região Ianomâmis” ou “Terra Ianomâmi”. Por algum motivo ainda não divulgado pela imprensa burguesa, as áreas onde ocorrem os “escandalosos” impactos negativos do garimpo são justamente as áreas onde estão os indígenas.

O que se sabe, porém, mas não é falado em tempo algum das matérias da imprensa burguesa, é que o que os garimpeiros procuram é ouro, que, como o petróleo, conhecido como o “ouro negro” foi o motivo muito genocídio de povos inteiros da África e das Américas.

Notícia da CNN de julho de 2021 diz que o Banco Central comandado por Roberto Campos Neto comprou 41,8 toneladas de ouro fazendo com que a reserva de ouro do Banco Central, independente do governo brasileiro graças ao governo Bolsonaro e o “tchuchuca dos banqueiros” internacionais, Paulo Guedes, que articularam para tornar o BC desligado da administração do país, as reservas de ouro do BC subiram 52,7% em apenas um mês. O que Guedes fez foi submeter o governo brasileiro e o país a um embargo do imperialismo sem que este movesse um dedo. Sujeitou o Banco Central do Brasil ao BIS, fazendo com que este controle as reservas de ouro, bem como, todo o dinheiro do país.


“BC compra 41,8 toneladas de ouro e reforça reservas do país” CNN

Nenhuma associação ao aumento do garimpo e ao sofrimento dos Ianomâmis é feito pela imprensa pró-imperialista, contudo, nestas matérias. O aumento da quantidade de ouro no BC brasileiro sugeriria um fortalecimento da moeda nacional, o Real, porém com o Banco Central desligado da administração do país e sujeito à burguesia financeira internacional, portanto, ao BIS. De nada adianta ao país ter seu ouro escoado para o BC nessa situação.

O BC além de escoar o ouro do país sob seu controle, como destaca a economista Fatorelli, com a política de juros Selic alto, o BC “em vez de caracterizar aporte de recursos ao orçamento público, o endividamento público tem funcionado, em toda parte, como um ralo de recursos para beneficiar o sistema financeiro e grandes corporações. Dessa forma, o estoque da dívida pública cresce, mas os recursos vazam, em sua maioria, para privilegiados bancos”, e, como demonstra a análise da economista os privilegiados bancos são os bancos imperialistas

Perdem os Ianomâmis, perdem os garimpeiros e perdem os brasileiros, e, novamente, quem sai daqui com o “ouro”, e este, novamente, “pirateado’ é o imperialismo, o seleto grupo de golpistas internacionais, a burguesia financeira internacional, que usa a causa dos Ianomâmis, para atacar os governos de países com Capitalismo atrasado, como é o Brasil, porém, com muito minério, tanto ouro como petróleo.
https://causaoperaria.org.br/2023/a-far ... -ianomami/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Fev 2023, 02:52

NOTÍCIAS
NO DOSSIÊ CAUSA OPERÁRIA
A realidade do índio brasileiro
Publicação de pesquisa, análise e debate do Partido da Causa Operária traz uma extensa reportagem sobre a situação dos índios no Brasil e muito mais

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Asexta edição do Dossiê Causa Operária tem como questão central a análise da situação dos índios no território nacional. O problema, posto em evidência no último mês pela imprensa capitalista, não foi até agora suficientemente explorado e bem compreendido. Nossa publicação tenta, nesse sentido, preencher uma lacuna importante para a análise com uma farta pesquisa e levantamento de dados fundamentais para a compreensão da realidade da população indígena, da qual os ianomâmis têm sido destacados no último período.

Entregamos ao leitor, nesse sentido, uma ampla investigação sobre as causas de fundo da grave situação de fome e miséria por que passa a população indígena em geral – e não só os ianomâmis. Os interesses do imperialismo mundial na enorme riqueza da região amazônica saltam aos olhos. De norte a sul, da Guiana ao Peru, os países vizinhos exploram a mineração, atividade proibida em território brasileiro. Ao mesmo tempo, dados de institutos de pesquisa e de empresas do ramo apontam para enormes reservas de minérios, incluindo o nióbio e o ouro, essenciais à indústria e, consequentemente, ao desenvolvimento nacional.


É uma enorme riqueza e a situação do índio, confinado às terras demarcadas e intocáveis, se coloca no centro do problema: por que a preocupação internacional com a preservação das áreas indígenas em meio a tanta riqueza? Nossa hipótese: porque as condições para a exploração destas áreas por empresas privadas e pelo imperialismo ainda não estão garantidas. Os dados de que dispomos apontam nesse sentido.


Ao mesmo tempo em que a maior parte da população indígena brasileira passa fome, setores da esquerda nacional alinham-se aos interesses dos exploradores na suposta defesa do índio, posicionando-se contra a exploração econômica das terras indígenas pelos próprios índios, fechando os olhos para a dura realidade dessa minoria (0,4% da população brasileira) que perfazem mais de 18% do contingente de pessoas que passam fome e vivem na miséria em nosso país. O Dossiê desta quinzena questiona: a culpa é do garimpo? Qual o papel das ONGs? O que poderia ser feito com tamanha riqueza na Amazônia? Qual a saída para essa situação?

Além disso, esta edição trata ainda de assuntos internacionais, com destaque para a corrida armamentista no Japão, o caso de Julian Assange e a guerra na Ucrânia, todos analisados em detalhe.

No terreno nacional, o destaque desta edição é a resposta à pergunta: “o que realmente aconteceu em 8 de janeiro”, artigo em que analisamos as causas e os fatos em torno das manifestações que levaram à depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes em Brasília ao fim da primeira semana de mandato do presidente Lula.

Em cultura, o Dossiê traz ainda uma análise da questão do identitarismo – suas origens ideológicas e o papel que cumpre na luta política hoje –, uma biografia do patriarca da independência cubana, José Martí, e a continuação do artigo sobre a história do futebol brasileiro vista através das copas do mundo. Na seção de história, destacamos nesta edição os 80 anos da Batalha de Stalingrado, ponto de virada na Segunda Guerra Mundial que teve a classe operária como pivô na derrota do nazismo.

Faça já sua assinatura e receba em casa, ou acesse pela internet, todo o conteúdo do Dossiê: acesse o site dossieco.org.br e saiba mais!

https://causaoperaria.org.br/2023/a-rea ... rasileiro/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Fev 2023, 00:38

NOTÍCIAS
O QUE QUEREM OS ÍNDIOS?
“Garimpeiros” da maçã
As reivindicações dos índios e a politica do PCO, tudo a ver.

a segunda-feira (13/02), foi ao ar o Programa de Índio nº 114, cujo título foi “Garimpeiros” da maçã.

O Programa de Índio acontece às segundas-feiras, às 17h, e é apresentado pelos companheiros Renato Farac do Sul da Bahia (BA), e pelo companheiro Marcelo Batarce do Mato Grosso do Sul (MS), na COTV Canal Reserva.


Farac inicia com os informes: No município de Santa Cruz de Cabrália, onde aconteceu a primeira missa no Brasil, os assentamentos Jeferson Santos, Gildásio Sales e Lulão, estão sofrendo com a falta de infraestruturas básicas, e nada foi feito pelo prefeito Agnelo Santos (PSD) que já havia realizado visita nestes assentamentos, feito promessas e não cumpriu. Devido à falta de compromisso do prefeito que, inclusive, parou de atender e responder aos assentados, estes resolveram fazer uma manifestação na cidade e ocupar a prefeitura. Farac lembra que esse sempre foi o método da esquerda. Informou que o negociador da PM pontuou que: “o Alexandre de Moraes já proibiu isso ai”. Inclusive uma juíza já deu ordem de condução coercitiva de pessoas do MST. O famoso “pau que bate em Francisco, bate muito mais em Chico”.


Já no Mato Grosso do Sul (MS), Marcelo informa que lideranças indígenas terão um encontro com o governo do estado, e estão levando reivindicações que nada tem a ver com as reivindicações da COP. A COP é a Conferência das Partes, é o encontro da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizado anualmente por representantes de vários países com objetivo de debater as mudanças climáticas, encontrar soluções para os problemas ambientais que afetam o planeta e negociar acordos.

As reivindicações são:

Demarcação e homologação das Terras Indígenas (TI);
Criação do DSEI, órgão ligado ao ministério da saúde para tratar da saúde dos indígenas;
Perfuração de poços artesianos urgente nas reservas e nas TIs;
Construção de escolas estaduais nas aldeias;
concurso público para professores indígenas;
construção de casas nas aldeias, e
Implementos agrícolas e para roças.
O companheiro Batarce pontua que a política do PCO está totalmente de acordo com as pautas dos índios, e não pautas identitárias que não levam adiante a luta dos índios tanto do MS ou de qualquer região do país. Farac pontua que tais pautas não aparecem na Folha de São Paulo ou na rede Globo.

Acidente ambiental no EUA
Os camaradas divulgaram que no dia 6 de fevereiro houve um descarrilamento e uma explosão de um vagão de trem na cidade de Ohio, nos EUA, que carregava um produto químico altamente tóxico, o cloreto de vinila, que pode ficar 60 anos no ambiente sem redução de seu poder de contaminação. A população foi evacuada e não há quase divulgação. Alguns jornalistas que conseguiram divulgar alguma foto, foram presos. As notícias começaram a vazar nas redes sociais aos poucos. É um desastre ambiental muito grave e há denúncia de que o acidente foi causado por falta de manutenção das linhas férreas.

Entrando na pauta principal, os apresentadores mostram que houve o assassinato de um índio na cidade de Vacaria, no Rio Grande do Sul, que como os índios do MS estão sendo “recrutados” para irem fazer a colheita de maçãs no estado. Mostram um vídeo onde um índio que havia desistido de ir para as colheitas foi forçado a entrar no ônibus. Isto tudo porque eles adquirem dívidas antes mesmo de efetuar o trabalho como, por exemplo, cestas básicas. É um método antigo, que faz com que a pessoa adquira uma dívida impagável e se torne mais escravo ainda do patrão. São denúncias recebidas por vídeos e áudios de grupos de WhatsApp feitos pelos próprios índios. Fato é, que se os índios tivessem as condições de desenvolver seu trabalho nas suas próprias terras, não estivessem morrendo de fome, isso não aconteceria.

Confira o programa integralmente aqui:


https://causaoperaria.org.br/2023/repor ... -de-indio/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Arieel » 16 Fev 2023, 10:46

NOTÍCIAS
ChatGPT e outras IAs podem gerar falta de GPUs e problemas ambientais
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A rápida popularização do ChatGPT pegou muita gente de surpresa. Já tendo milhões de usuários por dia, a ferramenta acabou fazendo com que diversas outras empresas lançassem soluções próprias, como o caso do Bard, do Google, e Ernie Bot, da Baidu.

Contudo, a proliferação destas plataformas de Inteligência Artificial (IA) tem gerado preocupações entre cientistas, pesquisadores e profissionais da área. A primeira questão pensada é o impacto ambiental que certamente será causado por estas novas tecnologias.

A rápida popularização do ChatGPT pegou muita gente de surpresa. Já tendo milhões de usuários por dia, a ferramenta acabou fazendo com que diversas outras empresas lançassem soluções próprias, como o caso do Bard, do Google, e Ernie Bot, da Baidu.

Contudo, a proliferação destas plataformas de Inteligência Artificial (IA) tem gerado preocupações entre cientistas, pesquisadores e profissionais da área. A primeira questão pensada é o impacto ambiental que certamente será causado por estas novas tecnologias.

Em entrevista à revista Wired, Alan Woodward, que é professor de segurança cibernética da Universidade de Surrey, no Reino Unido, explicou que a indexação e busca de conteúdos na internet já gasta bastante poder de computação. O processo gera resultados como a queima de carbono, por exemplo, que aumentará com o uso cada vez mais maciço de IAs.

"Cada vez que vemos uma mudança no processamento online, vemos aumentos significativos nos recursos de energia [elétrica] e refrigeração necessários para grandes centros de processamento", pontuou.

Carlos Gómez-Rodríguez, cientista da computação da Universidade da Coruña, na Espanha, explicou que somente empresas gigantes como Microsoft, Google e outras conseguem treinar os chamados grandes modelos de linguagem (LLMs).

Essa atividade de "ensinar" a IA como responder às interações humanas envolve uma análise de uma gigantesca base de dados. De acordo com contas de analistas independentes, esse processo complexo pode ter feito com que o treinamento do GPT-3 (plataforma que dá base para o ChatGPT) tenha consumido cerca de 1.287 MWh e emitido mais de 550 toneladas equivalentes de dióxido de carbono.

"Não é tão ruim, mas você tem que levar em conta [o fato de] que você não só precisa treiná-lo, mas também executá-lo e atender a milhões de usuários", acrescentou Gómez-Rodríguez para a Wired.

Maior escala

O treinamento de novos parâmetros (o ChatGPT só tem informações sobre o mundo real até 2021) e a escalabilidade das ferramentas para mais usuários é o que pode jogar o gasto energético e emissão de poluentes lá em cima.

"Se eles vão retreinar o modelo com frequência e adicionar mais parâmetros e outras coisas, é uma escala totalmente diferente de coisas", afirmou Martin Bouchard, cofundador da empresa canadense de data center QScale, também em entrevista.

Bouchard defendeu ainda que os data centers atuais não dão conta das exigências destas atualizações e que, por causa disso, as empresas de tecnologia terão que aumentar as infraestruturas. Atualmente, os data centers já correspondem a cerca de 1% das emissões de gases de efeito estufa, segundo a Agência Internacional de Energia.

"Definitivamente não é tão ruim quanto o transporte ou a indústria têxtil", diz Gómez-Rodríguez. "Mas a [IA] pode ser um contribuinte significativo para as emissões", finalizou.

Nova escassez de GPUs?

Além da enorme crise sanitária e de saúde, a pandemia de covid-19 impactou vários setores da economia. Um deles foi o mercado de tecnologia, que teve na escassez de GPUs um dos principais sintomas da mudança no comportamento das pessoas (que passaram a ficar muito mais tempo em casa e tiveram que comprar computadores, por exemplo).

A produção de GPUs caminha para a normalidade, já que medidas mais restritivas ficaram mais incomuns na maior parte dos países. Contudo, especialistas avaliam que a popularização das IAs podem trazer de volta o problema de escassez de placas de vídeo.
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De acordo com uma estimativa realizada pela Forbes, integrar IA em cada pesquisa realizada no buscador do Google pode exigir a atividade de 4.102.568 GPUs Nvidia A100 e 512,820 servidores A100 HGX. O custo de todas estas placas seria nada menos que US$ 100 bilhões (cerca de R$ 522 bilhões).

Obviamente que esta movimentação não será deste jeito, já que a operação financeira é inviável. Contudo, a ideia é que o treinamento dos "irmãos e primos" do ChatGPT, além dele próprio, tem o poder de causar um efeito inesperado na indústria de GPUs.

https://www.tecmundo.com.br/software/26 ... a-gpus.htm

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Fev 2023, 11:47

NOTÍCIAS
PROGRAMA DE ÍNDIO
Só a demarcação não é suficiente para defesa indígena no Brasil
Programa abordou a questão da demarcação de terras indígenas, usando exemplos concretos para explicar a posição do PCO

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Nessa semana, o Programa de Índio abordou a questão das demarcações de terras indígenas. Discutiu-se a tese de que apenas as demarcações são suficientes para resolver a questão indígena no Brasil. O programa foi apresentado pelos companheiros Marcelo Batarce, Renato Farac e Carmen Hannud.

O programa abordou inicialmente a questão do povo Avá-canoeiro, o qual é acompanhado pela companheira Carmen Hannud desde 2016, vivendo na comunidade desde novembro de 2022. Também foi abordada a questão dos Pataxós, onde vive o companheiro Renato Farac.


O primeiro informe foi sobre a situação do povo Guarani Caiouá no Paraguai. Foi denunciada uma ação repressora da polícia do Paraguai, numa operação de despejos com helicóptero, mostrando uma força mais repressora do que a polícia brasileira. Isso é um alerta para os Guarani Caiouá do Brasil.


Outro informe apresentado foi na Paraíba, onde ocorreu uma ocupação do povo Tabajara em um da APA Tambaba para impedir o desmatamento da localidade. O companheiro Renato Farac informou que o PCO está presente na ocupação através de um militante e um filiado ao Partido, que estão fazendo filmagens e divulgando denúncias do povo Tabajara sobre pistoleiros encapuzados que estão atacando e aterrorizando os indígenas.


O companheiro Renato Farac informou sobre uma reunião entre os Pataxós que foi invadida por uma delegada da polícia civil que encaminhou alguns indígenas para prestarem depoimento. Um fato curioso é que o Cacique Joel relatou que a presença do PCO causou uma intimação na delegada, que não queria colher o depoimento se os militantes não tivessem deixado o local. Isso mostra como a atuação do Partido tem incomodado a direita. O companheiro Farac se retirou para que o depoimento fosse colhido. Outra denúncia feita foi sobre um Fazendeiro da região, de alcunha “Gaúcho”, que emprega pistoleiros da região para atacar os Sem Terra e os indígenas. Além dele, outro sujeito, chamado “Liva”, que está por trás dos ataques aos índios e ao MST, em conjunto com a Força Nacional. Esse sujeito era integrante do MST e se vendeu ao bolsonarismo. E a Força de Segurança e o ministério de Sônia Guajajara não têm feito nada contra os pistoleiros da região.

Quanto aos Avá-Canoeiro, há a denúncia da companheira Carmen Hannund sobre a redução da área de terra demarcada no Tocantins. A companheira relatou todo o processo de repressão aos Avá-Canoeiro, que envolve uma família de São Paulo chamada Pazzanese, que é dona da principal fazenda da região. O grupo Bradesco teve interesse em parte da terra dessa região, só que impôs aos Pazzanese a condição de garantir de não haver indígenas perambulando pela região. Assim, houve uma coincidência entre o interesse do Grupo Bradesco, que instaurou uma unidade da escola Fundação Bradesco e perseguição ao povo Avá-Canoeiro, que contou com ajuda do governo militar. A relação foi muito degradante aos indígenas, inclusive com o povo tendo que comer restos de comida deixados pela Fundação Bradesco. A situação começou a mudar recentemente com a luta pela terra, ocorrendo a demarcação, mas a terra onde está instaurada a Fundação Bradesco ficou de fora. Atualmente, há um processo de redução de 30% da terra demarcada dos Avá-Canoeiro, excluindo partes essenciais do território. A decisão foi tomada pelo poder judiciário.

Isso expõe a questão da demarcação das terras, que não atende às necessidades dos índios. O companheiro Marcelo Batarce faz a comparação da situação dos Ianomâmis, cujo território é equiparável a três territórios do Estado da Bélgica. O povo Avá-Canoeiro está sofrendo com a burocracia para ter o seu direito à demarcação da terra efetivado. Há uma imensa demora para a realização da demarcação, e, quando ocorre, há a redução de 30%.

Outra questão importante é das instituições que financiam campanhas de “diversidade”, inclusive de políticos “indígenas”, como é o caso da Sônia Guajajara, que foi financiada pelo Itaú. Só que essas instituições, como se vê no caso do Bradesco, não têm o mínimo interesse em resolver a questão dos índios.

A grande questão que deve ser refletida é: se há tanto interesse em demarcar terras, por que os Avá-Canoeiro já estão com suas terras demarcadas?

https://causaoperaria.org.br/2023/so-a- ... no-brasil/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Fev 2023, 22:50

NOTÍCIAS
LUTA PELA TERRA
A questão do Indigena, uma luta contra o latifundio
Indígenas reivindicam remarcação de aproximadamente 10 mil hectares

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Na Paraíba há quase duas décadas a luta pelas terras tradicionais indígenas se intensificou, principalmente no litoral sul. A reivindicação dos indígenas é a demarcação de aproximadamente 10 mil hectares de terras nos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu.

Esses territórios, em sua maioria, foram tomados pelo Grupo João Santos, pelo monocultivo de cana-de-açúcar da Destilaria Tabú e outras empreitadas privadas, como a Elisabeth.


O início dessa retomada deu-se em 2006, através de um esforço dos anciões, para alavancar o processo. Os mesmos se organizaram e começaram a luta pelo território, a etnia foi reconhecida pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

Exploração industrial
Os povos tradicionais do litoral sul paraibano sofreram um processo de expulsão, tendo seus territórios tomados pelos industriários como apoio dos políticos burgueses. Várias empresas instalam-se na grial com apoio dos prefeitos locais expulsando os povos tradicionais, como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e pescadores.

Essa região situa-se numa importante localização geográfica, entre as capitais de Pernambuco e Paraíba. Além de dispunha de considerável infraestrutura, malha viária com grande acessibilidade pela BR 101, rede de transmissão elétrica acessível, e proximidade de três portos comerciais, com calado considerável.


Além da tradicional exploração através da monocultura da cana de açúcar. Nestes casos geralmente, é mantida uma força de trabalho considerável na região, mas o usufruto das terras é tolhido.

Tabajaras
O povo Tabajara inicialmente tinha uma população estimada de 5 mil indígenas no estado da Paraíba. Hoje essa etnia na região foi reduzida a aproximadamente 750 indivíduos, que como os quilombolas, trabalhadores da terra, ribeirinhos e outros povos que lutam pela terra seguem sendo dizimados pelo latifúndio e demais capitalistas.

Entretanto estes povos persistem lutando pela sua sobrevivência, nas palavras do Cacique Edinaldo: “arrancaram nossas folhas, quebraram nossas galhos, cortaram nosso tronco, mas esqueceram nossas raízes”.

Demarcação das terras
Após intensas lutas, os Tabajaras conseguiram atender os requisitos para ajuizar o processo de demarcação ajuizado. Foi dado entrada na demarcação em 24 de agosto de 2022, havendo uma audiência marcada com o juiz do caso para o dia 21 de março.

Na ocasião do protocolo, o procurador José Godoy disse que “há pelo menos 29 anos, o novo Estado brasileiro deve aos Tabajara a devolução de suas terras tradicionais”. O mesmo acrescentou: “A bem da verdade, findo o prazo estabelecido pela Constituição Federal, restou concretizado o direito público subjetivo dos Tabajara de verem suas terras devidamente demarcadas”.


A realidade é que sem mobilização não há qualquer iniciativa para atender os direitos constitucionais dos indígenas ou de qualquer outro trabalhador. O natural no Estado burguês é que o Judiciário e Legislativos, sejam verdadeiros cemitérios das demandas populares.

Praia de Tambaba
Como mencionado anteriormente essa região litorânea dispõe de uma série de atrativos, entres estes podemos adicionar um alto potencial de lucro para as indústrias do turismo e imobiliária. As praias da região atraem um número crescente de turistas, que pode aumentar significativamente com estímulo e tem um alto valor imobiliário pela localização e presença de Mata Atlântica.

“Essa mata de Tambaba é muito especial para nós Tabajara. É aqui onde estão nossas nascentes de água, é aqui onde estão os nossos animais, é aqui onde estão as falésias. Enquanto o Governo do Estado não colocar abaixo esta licença, nós estaremos aqui lutando por nossos direitos” Afirma cacique Edinaldo.


Esses foram alguns dos fatores que fizeram da praia de Tambaba, a primeira praia de naturismo do Brasil. Esse ambiente também fomenta o apetite da indústria hoteleira pela região.

Essa ambição da indústria hoteleira, somada a tradicional prostituição dos políticos burgueses ocasionou a tentantiva de derrubada de 51 hectares de mata. Empreitada que mesmo sendo visivelmente contrária ao interesse público, contava com autorização da Prefeitura Municipal do Conde e da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).

Os protestos
A iniciativa dos capitalistas foi frustrada através da mobilização dos Tabajaras. Para o Cacique Edinaldo: “A terra é nossa e viemos proteger essa terra. Vocês estão proibidos de entrar aqui, se o Ibama permitir, nós estamos proibindo. Eles querem derrubar 51 hectares de mata inclusive com falésias e contam com apoio da prefeitura”.

Cacique Ednaldo está correto, a terra tradicionalmente é deles, deve ser explorada por eles, devendo ser garantida todos os meios para que esse povos tradicionais possam explorar suas terras, tendo pleno usufruto.

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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Ramyen » 19 Fev 2023, 19:33

NOTÍCIAS

Veja FOTOS dos estragos causados pela chuva no litoral de São Paulo
:

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Nas últimas 24 horas, a chuva que atingiu o estado de São Paulo deixou estragos principalmente no litoral:

alagamentos e deslizamentos de terra afetam o trânsito em pelo menos três rodovias da região;
há registros de falta de luz e de água em alguns municípios, como Ilhabela;
em Ubatuba, uma criança de 7 anos morreu após um deslizamento provocado pelos temporais;
em São Sebastião, a prefeitura decretou estado de calamidade pública, e o acesso à cidade está bloqueado em alguns pontos devido à queda de barreiras.

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba ... aulo.ghtml
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Fev 2023, 20:46

NOTÍCIAS
UMA IDEOLOGIA IMPERIALISTA
A “alienação” dos ecologistas
Criada e impulsionada pelo imperialismo, o ecologismo acabou se infiltrando na esquerda

Um texto do sociólogo Michael Löwy foi publicado no site A Terra é Redonda, no último dia 29 de janeiro. Intitulado “Crise climática e alienação”, o texto fala sobre o atual ativismo político ecológico de uma maneira bastante despolitizada, pois não leva em consideração a luta política internacional em torno do problema do meio ambiente e do clima.

Depois de fazer uma comparação entre a humanidade atual com o Titanic prestes a bater num iceberg, o autor do artigo fala em “alienação”, uma vez que, para ele, a humanidade como um todo encontra-se “alienada”, “incapaz de lidar com o perigo iminente”, que seria a “mudança climática”.

Segundo o autor, ainda é possível resolver o problema e mudar os rumos desse navio chamado humanidade. E qual seria a esperança dessa mudança? Para Löwy,
“Esta consciência reflete-se na palavra de ordem de inúmeras manifestações desde a Conferência de Copenhague em 2009: ‘Mudemos o sistema, não o clima!’ Pois, como Greta Thunberg resume com perfeição: ‘É matematicamente impossível resolver a crise climática dentro do atual sistema político e econômico'”.

A mudança que o mundo precisa está nas mãos de ativistas que ganharam destaque graças à propaganda imperialista. Em resumo, poderíamos afirmar que a esperança é o imperialismo.


O autor, sendo um antigo ativista de esquerda, sequer leva em consideração o papel do imperialismo na chamada política do clima. A jovem Greta Thunberg, que recebeu holofotes dos principais meios imperialistas seria a grande esperança revolucionária do mundo. Ou melhor, revolucionária não, porque nitidamente não é disso que o autor está falando.

“Greta Thunberg (…) desempenhou inegavelmente um papel de catalisadora na mobilização da juventude para o clima. Seu apelo de 2019 para uma greve climática mundial foi seguido por 1,6 milhões de jovens em 125 países do mundo, e o de 20 de setembro de 2019 por 7 milhões! A crise de Covid-19 pode ter atenuado esta mobilização, mas ela está recomeçando, sob mil formas diferentes: Friday for Future, Global Climate Strike, Extinction Rebellion, Youth for Climate, etc.”

Michel Löwy se diz “ecossocialista”. Com essa concepção, apostando na campanha cínica da burguesia em relação ao clima, mostra que não tem socialismo nenhum nessas teorias. Não passa de um ecletismo que tenta utilizar alguns conceitos marxistas para disfarçar uma política imperialista.

É a propaganda dos países imperialistas contra o desenvolvimento dos países atrasados. Qualquer um deveria saber que é disso que se trata toda a ideologia ecológica.

O socialismo não precisa de “ecologia”. O socialismo é a libertação da humanidade, o que implica numa profunda revolução na relação entre o homem e a natureza.

O que temos aqui é uma infiltração de uma ideologia do imperialismo na esquerda. É uma “verdade inconveniente”, como diria o título do documentário de 2006 inspirado nas considerações sobre o aquecimento global feita pelo ex-vice presidente do Estados Unidos, Al Gore. Este é o verdadeiro ideólogo de Greta Thunberg, e, de tabela, de Michel Löwy. Assim, fica mais fácil de saber quem são os verdadeiros “alienados”.



https://causaoperaria.org.br/2023/a-ali ... ologistas/
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Fev 2023, 22:49

NOTÍCIAS
OS NÚMEROS DO CAMPO
Pesquisa mostra o tamanho da população rural e o atraso nacional
Pesquisa realizada apresenta dados importantes para dimensionar o tamanho da classe trabalhadora no país e mensurar os atrasos no desenvolvimento industrial

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Pesquisa veiculada no artigo “Land Inequality in Brazil: Conflicts and Violence in the Countryside” (Desigualdade de Terras no Brasil: Conflitos e Violência no Campo, em português), publicado pelos pesquisadores da UFABC (Universidade Federal do ABC) Artur Zimerman, Kevin Campos Correia e Marina Pereira Silva, torna evidente o tamanho da população rural no Brasil, por vezes subestimado, e escancara as dificuldades de desenvolvimento do País sob o jugo do imperialismo.

O texto compõe um dos capítulos do livro “Agriculture, Environment and Development: International Perspectives on Water, Land and Politics” (Agricultura, Meio-Ambiente e Desenvolvimento: Perspectiva Internacional sobre Água, Terra e Política), publicado pela editora Springer em 2022, que apresenta resultados de pesquisas realizadas no Brasil, Índia e Europa.


“Se o país é atualmente um dos maiores produtores e exportadores de commodities agrícolas, essa produção, provavelmente, é diferente daquela do antigo proprietário de terras ou latifundiário em termos de escala, mas semelhante em princípios, mantém a desigualdade rural tão presente hoje quanto foi no passado”.


“A concentração da propriedade ou da posse da terra é enorme em toda a América Latina –particularmente no Brasil. Apenas 1% da população concentra a metade de toda a área já apropriada”, diz Zimerman, 1º autor do artigo, que recebeu apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) no projeto “Por que os conflitos agrários se tornam violentos na América Latina)? Compreendendo a crise alimentar e como aliviar os impactos da violência agrária”, desenvolvido na Universidade de Londres, no Reino Unido.


“E a modernização protagonizada pelo agronegócio, que levou alta tecnologia ao campo, não apenas excluiu a população rural de seus benefícios como diminuiu a oferta de empregos no trabalho agrícola”, continua. “Conflitos com a segurança particular dos grandes proprietários ou com a polícia já provocaram, desde 1985 até hoje, 1.836 mortes no campo brasileiro – 564 delas no sul-sudeste do Pará.”

A pesquisa afirma ainda que a diminuição no número de trabalhadores empregados em atividades agropecuárias não deve ser associada necessariamente ao êxodo rural. Apesar de muitas pessoas trabalharem nas cidades, ainda moram no campo, com movimentações migratórias pendulares.

“A definição de rural e urbano adotada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] baseia-se em parâmetros definidos na época do Estado Novo, entre 1937 e 1945, que já não correspondem à realidade de hoje. O IBGE é uma instituição respeitável, mas, no tocante a este tema, seus parâmetros, que são seguidos por outros institutos de pesquisa do continente, estão totalmente desatualizados”, diz o pesquisador Zimerman.

“Critérios mais modernos, propostos pela OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] e pelo Banco Mundial, e adotados por autores conceituados como José Eli da Veiga, Ricardo Abramovay e Ivair Gomes, dentre outros, nos obrigam a redefinir o tamanho da população rural, que tem sido claramente subestimado.” – acrescentam.

“Como detalhamos em nosso artigo, para definir zonas rural e urbana os organismos internacionais levam em consideração os seguintes parâmetros: densidade populacional menor ou maior do que 150 habitantes por km², infraestrutura e distância a uma cidade com mais de 100 mil pessoas. Quando adotamos esses critérios, o tamanho da população rural da América Latina praticamente dobra: de 24% para 46%”.

O artigo torna claro que, além da necessidade fundamental de uma reforma agrária, também é necessário retomar e desenvolver o parque industrial do País, praticamente destruído pelo governo neoliberal de FHC e pelos governos golpistas de Michel Temer e Jair Bolsonaro. A esquerda e seus organismos, como a CUT e o MST, precisam se mobilizar para a geração de novos empregos, na luta contra a pobreza e pelo fortalecimento da classe trabalhadora.

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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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