COTAS

[Chapolin Gremista]

Sim, porque eram de classe média.

[Polegar]

Eis aí um furo no sistema. Não sou contra as cotas, mas sim contra o quanto sua proposta inicial foi vandalizada, agora elas são "as facilitadoras".

[Chapolin Gremista]

Ruim com elas, pior sem.

[JF CH]

As cotas por renda/escola pública já são suficientes para universalizar o acesso ao ensino. Dentre as pessoas de baixa renda, que não tiveram acesso a educação de melhor qualidade, já estão contemplados todos, ou seja, brancos, negros, pardos, ciganos, baianos, corintianos, gays, lésbicas, héteros, transex, etc. Aí que prevaleça a meritocracia.

[Chapolin Gremista]

Porém dentre as pessoas de baixa renda, umas sofrem racismo diário e institucional. Não estão todos contemplados porque se se admite que a pobreza é uma desvantagem numa sociedade capitalista, deve se admitir que determinada cor de pele numa sociedade racista também o é.

[Barbano]

De fato. Mas o processo de seleção é transparente e objetivo. Quem obtém os melhores desempenhos na prova entra, sem discriminação por cor ou orientação.

[Chapolin Gremista]

E determinadas pessoas têm maior probabilidade de obter essas maiores notas, como por exemplo, quem estudou nos melhores colégios, fez curso preparatório, etc.

[Barbano]

E determinadas pessoas têm maior probabilidade de obter essas maiores notas, como por exemplo, quem estudou nos melhores colégios, fez curso preparatório, etc.

Yep. As cotas por renda/curso em escola pública amenizam isso, mas não resolvem o problema. Primeiro porque sonegar renda é mais comum do que banana em beira de estrada nesse país. Segundo que nada impede que um aluno faça um curso preparatório paralelo ao ensino médio em escola pública, enquanto outro trabalha de empacotador no Savegnago. Terceiro que as escolas públicas também não são iguais. Há melhores e piores.

Disputa por vaga em condições de igualdade é totalmente utópico. Mesmo entre os negros sempre teremos os que tem acesso a mais recursos, e outros mais marginalizados. Mas as cotas sociais acho que servem para pelo menos reduzir essa diferença na disputa, por isso acho válidas.

[Chapolin Gremista]

A divisão de cotas raciais por até xxx salários minimo mensais ajuda a equilibrar essa questão. A minha maior discordância é de que apenas a cota social resolve essa questão, quando a universidade ainda é um lugar majoritariamente branco. Mesmo com cotas raciais, o número de negros/pardos ainda é baixíssimo, imagina sem.

[Chapolin Gremista]

[Barbano]

Bela mensagem da Dona Helô. É bem isso mesmo.

[Ramyen]

Concordo em gênero, número e grau com a mãe da menina. Em 95% dos casos é isso mesmo.

[Ecco - Kiko Botones is my life]

As cotas por renda/escola pública já são suficientes para universalizar o acesso ao ensino. Dentre as pessoas de baixa renda, que não tiveram acesso a educação de melhor qualidade, já estão contemplados todos, ou seja, brancos, negros, pardos, ciganos, baianos, corintianos, gays, lésbicas, héteros, transex, etc. Aí que prevaleça a meritocracia.

Na minha visão o caminho é bem por aí mesmo. Mas também acredito na possibilidade de criar uma "cláusula especial", possibilitando que negros sejam os maiores privilegiados dentro dessa lógica (desde que sejam pobres)

[Dias]

É o que se pode esperar da emissora do SS.

[Ramyen]

Se pode esperar que ela fale a realidade. Nos comentários do Face, a moça falou que não conseguiu um emprego por ser negra. Será? Ou será que ela não tinha as aptidões desejadas pela empresa? Certas pessoas inventam racismo onde não há. Por esses comentários vemos que muita gente pensa que todo branco é racista.