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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Nov 2022, 16:09

NOTÍCIAS
ELEIÇÕES DE MEIO DE MANDATO
Quase 100 candidatos que negam derrota de Trump em 2020 se elegem
São 51% dos candidatos republicanos que dizem que houve fraude com a vitória de Biden nas presidenciais passadas

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Mais de 90 candidatos que não reconhecem a vitória de Joe Biden contra Donald Trump nas eleições presidenciais de 2020 haviam sido eleitos até a madrugada de hoje (09) nas eleições de meio de mandato dos EUA.

Eram 291 os candidatos ao senado, à câmara, aos governos estaduais e outros cargos dentro do Partido Republicano os que acusam que houve fraude nas últimas eleições. Esse número corresponde a mais da metade dos 569 candidatos republicanos nessas eleições.

Apesar disso, figuras emblemáticas do movimento “Stop the Steal” (Parem o Roubo), movimento pró-Trump das eleições 2020, estavam atrás de seus adversários em algumas das corridas para os governos estaduais.

A expectativa era de que os republicanos tivessem uma vitória avassaladora na câmara e uma vitória apertada no senado. Mas o imperialismo impediu que essa vitória fosse tão grande quanto deveria ter sido. Até o momeno, os republicanos conquistaram 199 cadeiras na câmara contra 173 dos democrátas, 47 no senado contra 48 dos democratas e 24 governadores contra 21 dos democratas.



https://causaoperaria.org.br/2022/quase ... se-elegem/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Nov 2022, 21:45

NOTÍCIAS
POLARIZAÇÃO
Biden deve perder controle do Congresso para o trumpismo
Controle do senado também está ameaçado por um Partido Republicano ainda mais unificado atrás de Donald Trump

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Ocorrem hoje (08) as eleições de meio de mandato nos EUA. Em meio à crescente polarização política, em grande medida impulsionada pela oposição de extrema direita, liderada pelo ex-presidente Donald Trump, a votação promete um resultado oposto às eleições presidenciais de 2020. Biden não conseguiu entregar praticamente nada do que prometeu à população norte-americana, muito menos o que era esperado por boa parte de seus eleitores iludidos com a política de uma esquerda oportunista que apresentava o democrata como um “mal menor”. Os democratas, prestes a perder o controle do Congresso e, muito provavelmente, do Senado afirmam que o pleito é “um plebiscito pela democracia”; do outro lado, o partido Republicano cada vez mais unificado em torno do trumpismo expande as fronteiras de sua propaganda focada em questões morais para o terreno econômico e prometem conter a crescente inflação; e o bolso do eleitorado pesa cada vez mais na hora da decisão.

No âmbito federal, estão em jogo 35 dos 100 postos ao Senado e todos os 435 assentos do Congresso, que se renova a cada dois anos. No estadual, o governo de 36 estados e 3 territórios (espécie de colônias norte-americanas), 56% dos assentos nas câmaras superiores, praticamente a totalidade das câmaras inferiores e uma série de cargos administrativos estatais como o de advogado-geral do Estado e secretário do Estado. Estes últimos são de interesse especial dos republicanos, pois ambos influenciam o procedimento eleitoral de seus estados e podem ser decisivos em uma nova contestação do resultado eleitoral em 2024, se esta se fizer necessária.

A minoria de 8 senadores e 139 congressistas republicanos que apoiaram Trump em sua empreitada às vésperas da posse de Joe Biden devem se reeleger e ampliar sua base, em detrimento da ala “constitucionalista” de seu partido. A estratégia democrata de apostar na suposta tentativa de golpe de 6 de janeiro de 2021 como espantalho eleitoral, ao ponto que financiaram candidatos trumpistas por considerarem que seriam adversários mais fáceis, deve sair derrotada das urnas. A prisão do mentor intelectual do trumpismo, Donald Trump e o espetáculo televisivo da comissão parlamentar de inquérito para o dia 6 de janeiro parecem não ter estimulado o eleitorado indeciso a sair de casa e, ao contrário do esperado, radicalizaram a base trumpista, cada vez mais certa de que seu líder é alvo de uma perseguição dos poderosos – ao menos uma ala deles.

O fracasso dessa estratégia ficou claro antes mesmo das eleições, quando a republicana Liz Cheney, filha do ex-vice-presidente Dick Cheney, perdeu sua candidatura à reeleição para o Congresso. Cheney é uma dos dois republicanos a integrar a comissão que julga os supostos crimes de Trump, que teria incitado sua base a invadir o Capitólio num “golpe de Estado”. Essa fantasia do setor mais poderoso da burguesia norte-americana foi rejeitada pela base do partido republicano.

A popularidade de Biden oscila pouco acima dos 40%. Há rumores de que o presidente e sua vice não fizeram comício em certos estados para não piorar as chances dos candidatos de seu partido. A questão do aborto, em voga após o Supremo Tribunal Federal conservador devolver a autoridade sobre o tema aos estados, apesar de ter gerado certa mobilização não agita as massas como a inflação próxima dos dois dígitos, em especial nos combustíveis, tópico especialmente sensível para a população norte-americana.

Finalmente, a ala supostamente à esquerda do Partido Democrata está completamente secundarizada em eleições completamente polarizadas. O ímpeto de Trump, apesar de sua derrota nas eleições de 2020, só fez aproximar Bernie Sanders, Alexandria Ocasio-Cortez e outros à política imperialista dos falcões de seu partido. A última, eleita para confrontar os democratas conservadores, foi ela mesma confrontada por seus eleitores diante de seu apoio ao envio de dezenas de bilhões de dólares à Ucrânia em esforço de guerra contra a Rússia. Sua colega Ilhan Omar foi alvo das mesmas críticas por parte de militantes de esquerda temerosos de uma “terceira guerra mundial”, nuclear, mostrando que conhecem melhor seu governo do que as próprias parlamentares.

No lugar de mobilizar sua base, Sanders apenas denunciou o investimento de bilionários republicanos em campanhas de seus candidatos. Como se os democratas não fizessem o mesmo. O senador sequer denunciou a campanha de intimidação que ocorre em estados mais conservadores contra trabalhadores, como reporta o portal Common Dreams.

Sem uma alternativa real ao pólo criado por Donald Trump, essas eleições prometem um alto índice de abstenção e uma vitória avassaladora do Partido Republicano. A modelagem estatística do portal que agrega pesquisas eleitorais FiverThirtyEight aponta chance de 83% de maioria republicana no Congresso e de 56% no Senado. Isso para não contar a vitória praticamente certa para o governo de 14 estados. Eles próprios ainda indicam que, como no passado, as pesquisas podem estar ocultando um crescimento ainda maior dos republicanos.

Independentemente do resultado, a situação política é uma lição para a esquerda mundial. Se a esquerda não organizar os trabalhadores em torno de seus interesses, a direita o fará com sua campanha demagógica. E pior, ao alinhar-se com a ala mais importante – e mais odiada pelas massas – do imperialismo, a esquerda garante uma profunda derrota. É preciso abandonar imediatamente essa política de seguir campanhas burguesas e lutar de uma vez por todas pelo fim das provocações e conflitos com países oprimidos, pela restauração de direitos trabalhistas e do poder de compra da população e por outras questões de interesse popular. E é preciso começar agora, ou o retorno de Trump em 2024 será certo.


https://causaoperaria.org.br/2022/biden ... trumpismo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 05:00

NOTÍCIAS
REPUBLICANOS X DEMOCRATAS
Eleições nos EUA: trumpismo volta com tudo
Resultados preliminares das eleições deste ano demonstram que os republicanos são uma força que pode acabar com a base de Biden no legislativo

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Nessa terça-feira (08), ocorreram, nos Estados Unidos, as eleições de meio de termo (midterm elections), que elegem os representantes de cada estado para as duas instâncias do legislativo americano, o Congresso e o Senado. Marcada por uma enorme polarização, a previsão de todos os principais jornais imperialistas é a de que o Partido Republicano varra os democratas do mapa, atingindo a maioria em ambas as casas.

Vale lembrar que apenas alguns estados estão sujeitos à eleição para o Senado e o Governo. Parte dos parlamentares manterá seus mandatos até 2024, enquanto outros, até 2026. Em relação aos governos, os Republicanos já possuem 8 assentos, e os Democratas, 6, restando 22 estados. No Senado, acontece o contrário: 36 assentos são dos Democratas e 29 dos Republicanos. No Congresso, a situação é diferente, pois todos os eleitos serão, necessariamente, renovados.

As apostas
Até o fechamento desta edição, pouquíssimos votos haviam sido apurados, de maneira que não foi possível tirar nenhuma conclusão concreta sobre a votação. Entretanto, vale registrarmos mais precisamente quais são as apostas para cada estado.

Senado
Segundo o jornal The Guardian, 4 estados tendem para o lado Republicano no que diz respeito às vagas para o Senado (Carolina do Norte, Ohio, Flórida, Iowa e Otah). Enquanto isso, 3 iriam para o lado Democrata e outros cinco estariam no meio termo, sem possibilidade de identificação de uma tendência clara.

Congresso
Já no Congresso, segundo o mesmo jornal, 25 assentos tendem para os republicanos, e 33 para os democratas. O resto, 30 cadeiras, estão ainda completamente indefinidos.

Uma história de superação
Em 2020, Trump perdeu seu espaço na Casa Branca para Biden em uma eleição que, ao que tudo indica, foi fraudada contra o republicano, justamente para que o principal setor do imperialismo pudesse voltar ao poder e controlar o país. O problema é que, apesar de derrotado, o trumpismo não parou de crescer e, principalmente com o advento da crise imperialista mundial, ocupou espaço central na situação política americana.

É uma tendência que, inclusive, pode ser vista em demais países, como é o caso da Itália, da Suécia, da França, da Alemanha e do próprio Brasil, onde a extrema-direita cresceu consideravelmente.

A vitória não é do Partido Republicano, mas do trumpismo
O mesmo ocorre no interior do Partido Republicano. Em sua primeira eleição, Trump conquistou o apoio de grande parcela dos republicanos, sendo, efetivamente, apontado para concorrer contra Hillary Clinton. Entretanto, dos últimos anos para cá, dominou quase que por completo a legenda, tornando-se a principal liderança da direita de todo o país.

Nesse sentido, a vitória dos republicanos nas eleições de meio de mandato deste ano não representa apenas isso. Mas sim, a vitória do trumpismo enquanto força política que se opõe ao principal setor do imperialismo americano. O quadro é ainda mais grave quando levamos em consideração que Biden possui toda a máquina estatal dos Estados Unidos ao seu dispor, um poder incomparável com o que Trump possui, apesar de ter grande capital e o apoio de alguns setores imperialistas. Por que não conseguiu manter o poder de maneira mais firme?

Fato é que o imperialismo passa por uma das maiores crises de toda a sua história. As derrotas no Afeganistão, Cazaquistão, Nicarágua, Ucrânia e outros desmoralizaram muito o governo Biden ao ponto de que, com a crise econômica aumentando cada vez mais, começou a ser amplamente rejeitado dentro e fora dos Estados Unidos. O povo rejeita cada vez mais o centro político que, fundamentalmente, é a raiz da crise mundial. Biden é o principal representante desse setor e, com isso, não é nada popular.

E a esquerda?
Já é sabido que, de maneira geral, não existe esquerda nos Estados Unidos. O Partido Republicano e o Partido Democrata, apesar de serem oficialmente colocados na contradição entre esquerda e direita, são reacionários e, no final, imperialistas. A diferença é que representam setores diferentes e, na maioria das vezes, antagônicos, mas, mesmo assim, da burguesia imperialista.

A esquerda americana, há décadas, desapareceu completamente do mapa, seja por conta da política stalinista, seja por conta da repressão do imperialismo, seja por outros motivos menores. Atualmente, não existe uma alternativa progressista consequente, que tenha a capacidade de fazer uma frente efetiva ao imperialismo – algo que contribui, inclusive, para o fortalecimento do trumpismo.

Talvez, com a enorme crise do sistema, comece a aparecer sinais mais claros da luta dos trabalhadores nos Estados Unidos, como, por exemplo, aconteceu na pandemia, com algumas greves aparecendo ao redor do país e o ressurgimento de alguns sindicatos. Todavia, ainda é algo, pelo menos, embrionário e, portanto, nos limitaremos a observar uma briga entre dois setores distintos da direita nas eleições deste ano.

E para o resto do mundo?
Não podemos esquecer que estamos falando da segunda eleição mais importante do mundo no que diz respeito aos efeitos que tem para os outros países. Atrás, somente, das eleições primárias dos Estados Unidos. Ou seja, seu resultado terá um impacto direto em como o principal país imperialista do mundo funciona, algo que pode mudar completamente a política americana para o exterior, principalmente em relação aos países oprimidos.

Afinal, o Congresso e o Senado possuem grande poder de decisão sobre toda a política proveniente do Executivo que, agora, está nas mãos de Biden, do Partido Democrata. Se os Republicanos obtiverem uma maioria, poderão frear parte significativa dos planos do atual presidente pelos próximos dois anos, como por exemplo o direcionamento de capital, equipamentos e recursos, em geral, à Ucrânia.

Trump já colocou que sua política deve ser voltada para os Estados Unidos. Em todo o seu mandato, ele deliberou pouquíssimas operações de intervenção em países estrangeiros, principalmente quando levamos em consideração a destruição global que Biden já promoveu em apenas dois anos. Nesse sentido, os Republicanos, dominados pelo trumpismo, podem enfraquecer justamente esse tipo de diretriz, algo que representaria uma folga para os países oprimidos.



https://causaoperaria.org.br/2022/eleic ... -com-tudo/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 17:29

NOTÍCIAS
MEIO DE MANDATO
Trumpismo têm mais chance de ganhar as midterms
Eleitores querem saber de pautas econômicas, não de eleições do outro lado do mundo

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No meio de um mandato presidencial é comum, nos Estados Unidos, que se realizem as midterms, ou seja, as eleições de meio de mandato. Elas renovam toda a Câmara e parte do Senado, além de trocarem também uma série de governadores e outros cargos menores da política norte-americana.

As eleições ocorrem terça-feira (08) e são um ótimo termômetro da situação do governo em questão, no caso, do governo de Joe Biden, altamente reconhecido por suas crises incessantes e incansáveis, além de seu aspecto cômico de ser comandado por um idoso senil.

Essas eleições podem muito bem consolidar um enorme apoio a Donald Trump nas eleições de 2024, ao qual o republicano já é candidato certo. É comum, e inclusive esperado neste ano, que a configuração das casas mude completamente, colocando o governo numa crise ainda maior.

Um exemplo disso é que, de acordo com um artigo do New York Times, caso os Republicanos deem uma virada na Câmara, o líder da minoria, Kevin McCarthy, afirmou que um congresso com essa formação não iria tolerar esses rios de dinheiro de financiamento à Ucrânia sem uma justificativa plausível. Isso faria com que o imperialismo perdesse completamente o controle e a própria Ucrânia, que não teria mais a ajuda incansável dos EUA para continuar atacando seu próprio povo e sendo um fantoche do imperialismo na região — pelo menos não da maneira desejada.

Tudo isso, considerando o provável domínio que os republicanos irão ganhar nas eleições, é quase uma receita perfeita para uma possível derrubada de Joe Biden por meio de um impeachment. Não só porque Trump tomou conta do partido e, no fim das contas, tem um apelo popular forte frente a Joe Biden, mas também porque a própria popularidade de Joe Biden tem baixado exponencialmente — um dado interessante de se citar é que Biden tem uma popularidade ainda menor que Trump nas duas semanas antes das midterms, pesquisa realizada em toda a eleição para registrar a situação do país no momento.

Ainda assim, é possível que a maioria necessária para um impeachment não se forme nessas eleições. A polarização é muito forte e tende a aumentar ainda mais com a crise terminal do imperialismo e até mesmo da burguesia interna norte-americana.

O fato é que essas eleições irão moldar o cenário para as eleições presidenciais de 2024. Com Biden no governo ou se, Trump irá concorrer às eleições e até mesmo ganhá-las, considerando ainda sua muito provável vitória nas eleições de meio de mandato desta terça-feira. Isso porque o problema principal para os eleitores não é uma questão moral da guerra ou questões identitárias de minorias dos EUA, mas sim a questão econômica.

Para o eleitor, no fim das contas, não importa a guerra ou o conflito que ocorre do outro lado do mundo, mas sim o que isso implica para suas vidas, como isso impacta no preço dos alimentos, do combustível, etc., ou seja, Trump acaba tendo uma política muito mais apelativa ao interromper ou pelo menos amenizar as ações imperialistas pelo mundo — como quando retirou algumas tropas de regiões da África — do que Biden, que promove tantas políticas externas que acaba destruindo com o próprio país

https://causaoperaria.org.br/2022/repub ... -midterms/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 21:36

NOTÍCIAS
INFLAÇÃO E ELEIÇÃO
EUA: 43% estão pior financeiramente desde a eleição de Biden
Eleições que pdoem atrapalhar ainda mais o atual governo dos EUA

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Uma pesquisa divulgada ontem (06), mostrou que a situação econômica e inflação compromentem as chances do Partido Democrata, nas eleições de meio de mandato dos EUA na próxima terça-feira (08).

Dados importantes foram colhidos, onde 43% dos americanos dizem que a situação financeira de sua família piorou nos últimos dois anos, enquanto 39% dizem que sua situação permaneceu a mesma nos últimos dois anos e 18% dizem que melhorou. Para os 43% a inflação foi a princiapl causa da atual situação financeira.

Mesmo tirando os preços de alimentos e energia do seu cálculo, o recorde ruim se dá pelo aumento de outras necessidades, como moradia, saúde e transporte público. A inflação está em 8,2% e subindo, os salários sobem apenas 4,9%, o norte-americano de classe média está enforcado com dívidas inclusive com cartão de crédito que também tem recorde de inadiplência no país.

https://causaoperaria.org.br/2022/eua-4 ... -de-biden/
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Estados Unidos

Mensagem por E.R » 10 Nov 2022, 22:26

DeSantis é um candidato mais competitivo à presidente dos Estados Unidos em 2024 do que Donald Trump.

Mesmo assim, para os republicanos vencerem a eleição, precisam ser mais moderados em certas pautas.

Como a eleição desse ano mostrou, os democratas tiveram muitos votos entre os jovens e entre defensores de aborto.

Se DeSantis adotar um estilo mais conciliador, tem chance de vencer Trump nas prévias e depois vencer o candidato democrata (que nem sei se vai ser o presidente Biden, o mais provável é que sim).

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O voto antecipado - voto por Correios - precisa de uma fiscalização maior - para diminuir as suspeitas de fraudes.

A polarização nos Estados Unidos está fortíssima, parecido com o Brasil.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 23:14

NOTÍCIAS
EUA
Eleições nos EUA: ninguém vai preso ou censurado
Até mesmo os democratas já falaram em manipulação das eleições

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Oano de 2022 foi assustador quando tratamos de liberdade de expressão e direitos democráticos no Brasil. Foram meses de repressão, sobretudo por parte do judiciário, para qualquer um que se atrevesse a questionar qualquer atitude tomada por uma instituição democrática.

Isso se aplicou para partidos políticos, pessoas comuns e, no fim das contas, qualquer um que tivesse a ousadia de falar contra o Estado brasileiro. Quando chegaram as eleições, vimos um fenômeno assustador de fechamento do regime, no qual qualquer um que ousasse falar algo contra ou até mesmo levantasse um questionamento sobre as instituições, o Tribunal Superior Eleitoral, as urnas eletrônicas ou as pesquisas era linchado até não poder mais colocar a cara para fora de casa sem ser açoitado por um esquerdista eleitoreiro histérico.

O mais engraçado é que tal fato não foi visto, por exemplo, nas eleições dos Estados Unidos, com enfoque naquela ocorrida em 2020, a qual elegeu Joe Biden. Diversos parlamentares republicanos ligados ao trumpismo, assim como o próprio Donald Trump, falam a torto e a direito, denunciando tudo o que pensam para qualquer um que queira ouvir — inclusive, Trump ficou conhecido por nunca ter admitido derrota naquele ano, denunciando sistematicamente a ocorrência de uma fraude que resultou na subida de Joe Biden ao poder.

Não só isso, mas Trump já se prontificou a alertar que, mais uma vez, as eleições serão fraudadas: “Aqui vamos nós de novo! Eleições fraudadas!”, declarou o ex-presidente na rede social Truth Social, plataforma que criou após ser censurado em monopólios de redes sociais, como o Twitter.

“Os democratas continuam tramando porque sabem que estão com grandes problemas”, declarou Trump no final de outubro. “Felizmente, grandes patriotas e autoridades eleitas estão observando tudo isso de perto.” A declaração foi motivada por uma denúncia de um sítio local que afirmava que, no estado da Pensilvânia, milhares de cédulas de votação foram devolvidas aos eleitores porque suas identidades não haviam sido verificadas.

Esse pensamento também é muito comum na população. Trump, no fim das contas, chegou às eleições de meio de mandato com mais popularidade do que Joe Biden, o qual preside um país instável e prestes a explodir. O democrata também surgiu do nada como candidato opositor e sua imagem foi construída em cima de políticas identitárias, assim como as polêmicas envolvendo sua pessoa e sua família foram abafadas durante a eleição, a exemplo do caso de seu filho, Hunter Biden, que explodiu tempo depois do atual presidente ser eleito.

O fato é que, polêmicas após polêmicas, as figuras da política norte-americana não se seguram em denunciar o que acham ser manipulação ou não. A censura por parte do Estado não chega nem perto, por exemplo, da que acontece no Brasil — e isso apenas por questionar. A liberdade de expressão, apesar de ainda ser ferida, é um direito muito mais consolidado.

É engraçado observar como até mesmo os democratas, que são tratados como uma espécie de “centro-esquerda norte-americana”, por mais aberrante que isso possa ser, denunciam possíveis fraudes na eleição. Recentemente o jornal imperialista New York Times afirmou que a Rússia está pronta para ativar seus “bots e trolls” para as eleições de meio de mandato, ou seja, de alguma forma, o imperialismo tenta colocar que a Rússia poderia interferir nas eleições norte-americanas. Por mais absurdo que isso posso parecer, é interessante observar que, se essa declaração ocorresse no Brasil, já poderíamos esperar uma liminar de Alexandre de Moraes para que o jornal fosse fechado, multado, e para que o redator da matéria rezasse 29 aves marias para não ir diretamente para a prisão.

Isso é mais um exemplo, sobretudo para os grandes defensores da democracia e das instituições brasileiras, de que, no capitalismo, nada disso é sagrado. É até estranho ter que explicar para aqueles que se dizem contra o sistema que esse mesmo sistema não é confiável e que deve ser questionado, que a burguesia não está do lado dos trabalhadores e irá fazer de tudo para sabotá-los e que eles devem ter princípios que precisam ser defendidos.

https://causaoperaria.org.br/2022/eleic ... censurado/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Nov 2022, 21:12

NOTÍCIAS
WORLD SOCIALIST (WSWS)
A histeria política da esquerda dos EUA
Assim como no Brasil, a esquerda nos EUA está histérica diante do trumpismo e, como resultado dessa conduta, tem abraçado o governo Biden.

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Segundo publicação da WSWS.org (World Socialist Web Site), “Trump faz discurso fascista em meio a ameaças de violência antes do dia da votação”.

Parece que o alarmismo não é exclusividade da esquerda brasileira. Nos EUA a polarização está realmente acirrada, os ânimos exaltados. Lá, até o momento, ninguém vai para a cadeia por xingar, como tem acontecido no Brasil, onde o ministro do Supremo Tribunal Federal, se sentindo vítima, abre processo, investiga e julga, ele mesmo.

“Na noite de segunda-feira, o ex-presidente e líder do golpe fracassado Donald Trump fez um discurso fascista em Ohio, ao norte de Dayton, no qual denunciou o “comunismo” e ameaçou violência contra oponentes políticos. A manifestação foi realizada em apoio ao candidato republicano ao Senado em Ohio, JD Vance.”

Ora, quando que os comunistas não sofreram ameaças nos EUA? Trata-se do país do macarthismo. Quantas pessoas não foram presas, perseguidas, perderam seus empregos etc., por serem associadas ao comunismo?

Trump atacou os imigrantes, se referiu a Nancy Pelosi como “Ela também é um animal”, “Vamos acabar com a carreira política louca de Nancy Pelosi de uma vez por todas”. Nancy Pelosi, presidenta da Câmara dos Representantes dos EUA, por acaso, fez aquela viagem catastrófica à China, uma enorme provocação diplomática que deixou o mundo perplexo. Muitos esperavam que os chineses invadissem Taiwan ou mesmo derrubassem o avião que conduzia a senhora Pelosi em sua visita à ilha.

Talvez Trump não devesse tê-la chamado de ‘animal’, agora, acabar com a carreira política dessa senhora não seria exatamente um mal para a humanidade.

A matéria continua:

“Concluindo seu discurso fascista, Trump declarou: “Vamos encerrar o desastre na fronteira de Biden, reinstituir nossa forte política de ‘Permanecer no México’, fortalecer os patriotas … do ICE e da Patrulha de Fronteira. … Daremos à nossa polícia o poder de que precisamos e o respeito que merecem. … Vamos restaurar a ‘lei e ordem’ na América. Vamos responsabilizar a China por desencadear o vírus [COVID-19] no mundo. … Aboliremos todos os mandatos e bloqueios do COVID. … Defenderemos orgulhosamente os valores judaico-cristãos da fundação de nossa nação”.

Sim, podemos considerar fascistas essas declarações. Mas enquanto Trump não consegue superar o limite das declarações, a esmagadora maioria dos presidentes dos EUA as transforma em prática corriqueira. Nunca faltou perseguição a imigrantes, caçadas nas fronteiras com o México. Essa história de ‘restaurar a ordem’ que esse país gosta de exercer, demagogicamente, inclusive, fora de suas fronteiras, é uma velha prática. Defender os valores judaico-cristãos.

Honestamente, podemos discordar em tudo de Trump, mas é preciso um tanto de imaginação para encontrar grandes diferenças nas “maldades” do ex-presidente comparadas com as de outros. O que é pior, acusar a China de disseminar o vírus, ou montar uma mini-Otan (como está fazendo Biden) na região do Indo-Pacífico que pode envolver Austrália, Índia, Japão e os próprios EUA em uma guerra contra os chineses?

‘Negacionismo eleitoral’
Acabam de inventar uma nova categoria, o ‘negacionista eleitoral’. Desde quando contestar resultados de eleições passou a ser ‘negacionismo’? Até onde se sabe, trata-se de um direito democrático. Uma coisa é negar que a Terra seja redonda; outra, muito diferente, é contestar a lisura de um escrutínio. Qualquer eleição pode ser fraudada, menos no Brasil, claro. Ou nos EUA. No Brasil, é negado o direito de duvidar. Sem bem que, duvidar pra quê? Existem apenas duas coisas infalíveis no mundo: o Papa e as eleições brasileiras.

Os EUA não são o melhor país do mundo para servir de exemplo em como se fazer uma eleição. A ‘vitória’ de George Bush filho sobre Dick Cheney em 2004, para ficarmos em um exemplo, foi uma verdadeira operação ‘mão grande’. Duvidar de resultados eleitorais nos EUA é bom senso, não negacionismo.

Boa parte da violência dos republicanos recai sobre os votos pelos correios, 40 milhões de votos já foram emitidos por cédula postal ou votação antecipada. Não existe qualquer razão para que não se desconfie desse tipo de voto. Não apenas porque, eventualmente, se possam alterar votos, mas porque muitos são ‘danificados’, no transporte e não entram nas máquinas de tabulação. Em outras palavras, fica muito fácil tirar votos de candidatos indesejados.

A ‘narrativa’ do golpe
Outra fraude que se repete à exaustão é de que a invasão ao Capitólio em 6 de agosto deste ano seria uma tentativa de golpe. E o WSWS chama Trump de “líder do golpe fracassado”. Talvez o golpe tenha fracassado justamente pelo fato de não se tratar de um golpe.

É preciso dizer com todas as letras: um golpe necessita da participação das forças armadas. No Brasil, por exemplo, quando ainda havia a chance de Lula participar das eleições, houve ameaça de colocarem os tanques nas ruas, e o STF votou pela prisão do ex-presidente. Simples assim.

A esquerda, com seu alarmismo, demonstra que nada mais faz que aderir à política burguesa, que é a de criminalizar qualquer manifestação popular e defender com unhas e dentes o regime político. Nossos opositores têm o direito de se manifestar, gostemos ou não. A notícia da invasão ao Capitólio na imprensa independente no Brasil, por exemplo, pouco ou nada se diferenciou da cobertura da grande imprensa.

O que WSWS deveria estar se preocupando, neste momento, é em como a esquerda precisa adotar uma política própria diante dos acontecimentos. Nas últimas eleições a esquerda ficou totalmente a reboque dos democratas e abraçou a candidatura de Joe Biden, que era o candidato do imperialismo e que com sua política está deliberadamente colocando o mundo à beira de uma guerra generalizada.


https://causaoperaria.org.br/2022/a-his ... a-dos-eua/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Nov 2022, 20:40

Rui comenta a vitória de Trump e dos republicanos. Extrema-direita é alerta para o Brasil.

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 00:34

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 22:55

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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 03:58

NOTÍCIAS
2024
Trump candidato: mais lenha na fogueira que assola os EUA
Donald Trump anunciou sua pré-candidatura na última terça-feira (15)

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Na última terça-feira (15), Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, anunciou sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições que serão realizadas em 2024.

Em tese, Trump ainda precisaria passar pelas eleições prévias do Partido Republicado, que serão realizadas entre fevereiro e julho de 2024 — apesar disso, o ex-presidente ainda é o favorito para concorrer às eleições e efetivamente nunca parou sua campanha em todos os 3 anos de governo de Joe Biden, tendo sempre opinando sobre tudo e canalizado a raiva da população nas atitudes dos democratas em apoio para si.

É evidente, ao observarmos o cenário colocado pelas eleições de meio de mandato, que os republicanos podem ter sofrido uma derrota nos números, mas, na realidade, saíram ganhando — não os republicanos em si, mas o trumpismo. O nível de propaganda da imprensa burguesa para com a vitória dos republicanos foi tão intensa que, no final das contas, a maioria democrata fez com que parecesse uma grande derrota do partido de Trump, o que, na realidade, não é uma verdade.

O trumpismo conseguiu colocar seus representantes nas casas e, atualmente, é uma das forças políticas mais influentes dentro do Partido Republicano. Suas atitudes ficam cada dia mais intensas e sua visibilidade para a população é cada vez mais polêmica e, no fim das contas, favorável.

Isso se dá pelo caos que é o governo de Joe Biden. O democrata possui uma das mais baixas aprovações das últimas décadas e tem travado uma das guerras mais significativas dos EUA nos últimos anos — isso porque tem enfrentado um inimigo significativo, a Rússia.

Mas nem mesmo isso é desculpa para Biden — no final do ano de 2021, o presidente ficou taxado como aquele que perdeu o controle do Afeganistão após 20 anos de ocupação para um grupo de guerrilheiros que não possuíam nenhum tipo de grande vantagem no conflito.

Internamente, Biden está em maior desvantagem ainda. O aumento na inflação, os problemas com moradia, o aumento do desemprego e da miséria da população norte-americana pesam muito quando tratamos da popularidade do presidente.

As duas coisas acabam casando quando a população percebe que Biden parece ter mais interesse na política externa do que na sua própria população. Na realidade, é até difícil que a população perceba alguma coisa racional quando se trata de um presidente de quase 80 anos que protagoniza cenas dignas de uma casa de idosos: cumprimentar o ar, dormir em entrevistas, não conseguir andar direito ou mesmo falar são elementos constantes nos discursos e ações de Biden.

É nesse cenário que Trump acaba crescendo na população. Além de apelar pela questão econômica que, no fim das contas, é o que mais pesa para a população, Trump não tem escrúpulos quando se trata de criticar os democratas, tendo apontado cada erro cometido por Biden e seu partido nos últimos 3 anos.

Não só isso, mas Trump também protagoniza as denúncias contra as fraudes nas eleições norte-americanas, as quais tiveram tantos absurdos nos últimos anos — assim como tiveram diversas denúncias nas eleições de meio de mandato — que descredibilizaram intensamente o processo, tornando sua defesa um motivo de chacota para a população.

O fato é que o anúncio da pré-candidatura de Trump pode fazer com que o processo de crise dentro dos EUA aumente exponencialmente até chegarmos nas eleições de 2024, e o ex-presidente com certeza não irá deixar isso barato.


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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 21:29

NOTÍCIAS
ELEIÇÕES NOS EUA
Trump Candidato: Um ano de ineditismos
Com o fim das eleições de meio de mandato, já começa a disputa pela liderança da Partido Republicano

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O ano de 2022 é um ano de ineditismos, de tabus sendo quebrados, de antigas convenções sendo atropeladas. Pela primeira vez no Brasil, um presidente em luta pela reeleição é derrubado. Pela primeira vez desde 1945, um conflito entre dois exércitos regulares se montou em plena Europa. Pela primeira vez na história do Brasil, um homem foi eleito três vezes presidente da República. Pela primeira vez na história moderna, os Estados Unidos foram desafiados por um exército regular e até agora não foram capazes de derrotá-lo.

É um admirável mundo novo, como diria o escritor Aldous Huxley. Também num momento de ineditismo, Trump se torna o primeiro presidente a ser candidato a eleição três vezes desde a segunda guerra mundial.

A série de ineditismos que vemos aqui é sintoma de uma situação de crise geral do capitalismo internacional. A estabilidade e as convenções estabelecidas pela classe dominante estão em franca dissolução, o capitalismo se prepara para um nova e importante etapa de crise, talvez sua crise terminal.

O fenômeno Donald Trump

Donald Trump é o líder da extrema-direita norte-americana. Seu estilo chocante e agressivo, unido a uma retórica “antissistema” e um programa que atende aos interesses dos capitalistas menores dos Estados Unidos, as classes médias e até apela falsamente para interesses do proletariado industrial, unificaram setores dispersos e descontentes e criaram um movimento conservador e de massas que não encontra par nos Estados Unidos, nem mesmo na esquerda.

Nada disso que foi dito acima indica que Donald Trump é bom, que sua política seja boa, não se trata disso, até porque não pensamos isso. Mas se trata de ver a realidade como ela é. Não fosse a pandemia da covid-19 e uma grande cartelização da imprensa contra ele, é possível, até provável, que ele tivesse assegurado um segundo mandato.

Nestes dois anos em que Trump esteve fora do governo, foi criada uma intensa caça às bruxas a ele e ao seu movimento dentro do Partido Republicano. É bastante visível que o imperialismo busca criar um Trump do “Bem”.

A luta pelo comando da direita

Steve Bannon, importante assessor de Donald Trump, uma vez disse: “Não se trata de combater os Democratas, mas de ganhar a liderança dentro do Partido Republicano”. Ele iria então explicar que uma vez no comando do Partido Republicano, poderia, ao longo de algum tempo, derrotar os democratas. O estrategista da extrema-direita tem razão em seu raciocínio. A eleição geral nos EUA é o choque de dois blocos, que são definidos pela fração fundamental que comanda o bloco. Definir essa fração é a questão fundamental, portanto, a chave para a disputa eleitoral.

Os republicanos tradicionais são uma peça fundamental do sistema político do imperialismo norte-americano, Donald Trump tirou deles o controle do Partido Republicano e o apoio que detinham entre as bases deste partido. Agora, passados dois anos da eleição, o setor tradicional do republicanismo busca lançar o atual governador da Flórida, Ron DeSantis, como uma alternativa a Trump, que acaba de anunciar, por sua vez, que será candidato novamente.

DeSantis apresenta ao eleitor republicano um “Trumpismo” do sistema. O projeto de política externa que Trump defende e a proposta econômica anti-globalização são escanteados, fica apenas o conservadorismo de costumes.

Vencerá? Não é possível dizer. É possível que vença a primária, mas é improvável que se torne o verdadeiro líder do movimento de Trump. O movimento de Trump quer um político polêmico e que desagrada a imprensa e o sistema, só replicar o conservadorismo de costumes sem o resto, tende a não ser suficiente para resolver o problema. Pelo jeito vamos de uma crise a outra.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Nov 2022, 01:41

NOTÍCIAS
MORADIA
A crise dos despejos em massa nos EUA!
Moradores dos Estados Unidos tem sofrido cada vez mais com política neoliberal

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– Por Tatiane, correspondente internacional dos Estados Unidos

Osonho da casa própria na terra do tio Sam tem se tornado cada dia mais e mais distante da população pobre norte-americana e depois da pandemia o que se vê é um aumento abusivo dos preços de aluguéis, famílias perdendo suas casas e moradores de rua.

Abrigos em todos os EUA estão relatando um aumento de pessoas procurando por ajuda, com listas de espera dobrando ou triplicando nos últimos meses e a inflação está agravando o problema. O preço dos aluguéis tem aumentado em ritmo muito rápido desde 1986 e por isso cada vez mais se torna inacessível para o povo trabalhador, sem falar na crise dos despejos que tem atingido o país inteiro.

O trabalhador cada dia mais aumenta a sua carga horária de trabalho, mas não consegue ganhar o suficiente para sobreviver e muitas das vezes tem que escolher entre comer ou pagar o aluguel, fora que além de pagar um aluguel alto ainda lidam com condições precárias de moradia como infestações de ratos, baratas, mofo, entre outras, colocando a saúde em risco.

Além da crise financeira que atinge a moradia, o povo trabalhador ainda tem que enfrentar o processo de gentrificação, que é quando uma grande corporação adquiri propriedades e expulsa a população local, transformando o que uma vez eram casas populares em áreas nobres e aumentando ainda mais a crise social, esse processo é algo que tem se tornado muito comum e o povo vem sofrendo despejos em massa devido a essa prática, porque a área a onde os aluguéis eram acessíveis e famílias muitas das vezes moravam por anos, se tornam condomínios de luxo impossibilitado um trabalhador assalariado ter condições de pagar o aluguel.

Os EUA têm plenas condições de resolver a sua crise habitacional, porém a burguesia prefere enviar bilhões de dólares para fora do país, como, por exemplo, a grande quantidade de dinheiro que foi enviada para fomentar a guerra na Ucrânia, ao invés de resolver os problemas internos do país e suprir as necessidades da população que cada dia perece mais.

No Estado da Califórnia, só na capital o aumento da população de rua foi de 70%, agora contando com mais pessoas sem moradia do que São Francisco, se estima que pelo menos 9.278 pessoas estejam sem casa, a maioria das quais dorme ao ar livre ou em veículos. Os acampamentos podem ser vistos em várias regiões, como perto de escolas e ao lado de estradas movimentadas. A cidade chegou a declarar estado de emergência.

Em Detroit, a maior cidade do Estado de Michigan, 61 mil famílias estão sofrendo ameaças de despejos este ano. O aumento dramático do número de despejos em Detroit faz parte de uma crise crescente em todo o país. A partir de janeiro, a ordem obrigatória contra os despejos, não estando mais em vigor, resultou em uma “onda gigantesca de processos de despejo” por proprietários de todo o país. Na cidade de Nova York, dois meses após o fim da ordem obrigatória estadual, os grupos de assistência social se viram sobrecarregados devido ao massivo número de casos de despejos.

O país está enfrentando uma crise de moradia sem precedentes, os tribunais estão lotados de famílias que perderam ou estão para perderem suas casas, o caos está instalado e não está perto de acabar, os fundos que o governo liberou para dar assistência para quem não teve condições de pagar aluguel durante a pandemia acabaram e milhões de pessoas irão ser despejadas nos meses que estão por vir. Enquanto os trabalhadores não se levantarem contra essa situação a crise vai se aprofundar e iremos ver um número muito maior de sem teto pelas ruas do país mais rico do mundo.


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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Nov 2022, 03:46

NOTÍCIAS
PASSAPORTE VACINAL
Nova Iorque: demissão de pessoas que não se vacinaram é revertida
A contradição entre a justiça dos EUA e o passaporte vacinal criado pelo imperialismo demonstra o tamanho da crise do regime político

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Ajustiça de Nova Iorque determinou que todos os funcionários públicos demitidos por não terem se vacinado contra a Covid-19 fossem recontratados. A decisão não é definitiva e a prefeitura ainda pode recorrer. Segundo o magistrado, a obrigatoriedade da vacinação é “arbitrária” e viola os direitos individuais. A ordem também estabelece o pagamento de salários correspondente ao tempo de afastamento, ou seja, com todos os salários atrasados.

O tribunal considerou que “ser vacinado não impede um indivíduo de contrair ou transmitir a COVID-19”. O prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, afirmou anteriormente que seu governo não contrataria funcionários e demitiria todos aqueles que se recusassem a se vacinar. A cidade chegou a demitiu cerca de 1.700 funcionários por não terem sido vacinados no início deste ano depois que a cidade adotou o passaporte vacinal. Todavia, de acordo com o juiz, “casos de ruptura ocorrem, mesmo para quem foi vacinado contra a Covid-19. O presidente Joe Biden disse que a pandemia acabou. O estado de Nova Iorque encerrou o estado de emergência de COVID-19 há mais de 1 mês”, sentenciou.

A justiça comemorou “Então, acabamos de derrotar o mandato de vacina para todos os funcionários da cidade – não apenas para o saneamento”, disse o procurador Chad LaVeglia, que anunciou o veredicto do lado de fora do tribunal do condado de Richmond, acrescentando que o mandato agora era “nulo e sem efeito“. [2]

Para além da questão técnica, o passaporte vacinal é uma grande arbitrariedade contra a população, especialmente porque a “ciência” está em contradição com ela mesma. Se não há pesquisas de longo prazo, qual é a obrigação que um indivíduo tem em confiar na vacina? Não há nenhuma segurança em um cenário como este denunciado pela justiça dos Estados Unidos. Além disso, em 2021, o escândalo da Pfizer veio à tona.

Documentos divulgados pela Food and Drug Administration (FDA) revelaram que a farmacêutica Pfizer registrou quase 160.000 reações adversas à sua vacina contra a COVID-19 nos meses iniciais de seu lançamento. Os documentos foram obtidos por um grupo de médicos, professores e jornalistas que se autodenominam Profissionais de Saúde Pública e Médicos para a Transparência, que apresentaram um pedido de Lei de Liberdade de Informação (FOIA) à FDA para sua liberação.

A primeira parcela de documentos revela que, em fevereiro de 2021, quando a vacina da Pfizer estava sendo lançada em todo o mundo em caráter de emergência, a farmacêutica havia compilado mais de 42.000 relatos de casos detalhando quase 160.000 reações adversas à vacina.

Essas reações variaram de leve a grave, e 1.223 foram fatais. A maioria desses relatos de casos envolveu pessoas com idade entre 31 e 50 anos nos Estados Unidos. Mais de 25.000 distúrbios do sistema nervoso foram relatados, juntamente com 17.000 distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo e 14.000 distúrbios gastrointestinais. Uma série de diferentes condições autoimunes foram relatadas, juntamente com algumas doenças peculiares, incluindo 270 “abortos espontâneos” e incidências de herpes, epilepsia, insuficiência cardíaca e derrames, entre milhares de outros.

Importante destacar que a vacinação em massa e a quebra das patentes são medidas positivas, porém, o cidadão precisa ter o direito e a liberdade democrática para escolher entre vacinar-se ou não. Além disso, os trabalhadores, mal orientados pelo Estado, não pode ser demitidos pelos caprichos da ciência. O trabalhador precisa de informações e precisa ser convencido, não pelos monopólios, mas pelas condições de saúde, educação e ciência que o povo adquirir em seu conjunto.

Fica nítido que essa questão do passaporte serviu apenas para aplicar mais ataques ao trabalhador, que vai se vacinar, não sabe qual reação terá e, após escolher não se vacinar por uma simples questão de falta de informações seguras, é demitido e jogado na miséria. Fato é que a ciência não pode ser utilizada contra trabalhadores, mas para melhorar sua vida, o que não tem acontecido com o aprofundamento da violência e opressão do imperialismo.

Por outro lado, neste caso, a justiça agiu corretamente, considerando, inclusive, o caos social da medida, que coloca, sem dúvida, o povo contra o regime. Infelizmente, a esquerda está hoje, em sua grande maioria, ao lado da opressão dos monopólios, não das liberdades democráticas, não compreendem o caldeirão que estão ajudando a preparar.

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