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- Hyuri Augusto
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Re: Livros
Nossa, precisamos de outro serviço como urgência. Nunca vi um país que só tem uma única empresa de correios quando lá fora nos Estados Unidos por exemplo, tem quase 7. Sem falar que, já não basta a taxa ridícula que cobram por peso quando exportam algo, agora até produtos aqui de dentro tem que ter números exatos? Vão se fuder, na boa.
Detalhe: Comprei 6 livros online e acho que vai dar uns 10 kg. Seja o que Deus quiser...
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Hyuri Augusto
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Re: Livros
Aqui é onde uma empresa detém o monopólio de um serviço, e mesmo assim consegue ficar vermelho.
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Re: Livros
. Google faz homenagem ao escritor Machado de Assis - http://veja.abril.com.br/brasil/machado ... -escritor/



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Re: Livros
http://cultura.estadao.com.br/noticias/ ... 0001866911
As cidades espanholas Barcelona, Bilbao, Madri e Sevilha foram os cenários escolhidos pelo escritor americano Dan Brown para situar Origem, a nova história protagonizada pelo professor de simbologia e iconografia religiosa, Robert Langdon - interpretado no cinema por Tom Hanks.
O quinto romance protagonizado por Robert Langdon será lançado internacionalmente no dia 5 de outubro.
Em Origem, Robert Langdon percorrerá cenários como o Mosteiro de Montserrat, a Casa Milà (A Pedreira) e A Sagrada Família, em Barcelona, o Museu Guggenheim, em Bilbao, o Palácio Real de Madri e a Catedral de Sevilha.
As cidades espanholas Barcelona, Bilbao, Madri e Sevilha foram os cenários escolhidos pelo escritor americano Dan Brown para situar Origem, a nova história protagonizada pelo professor de simbologia e iconografia religiosa, Robert Langdon - interpretado no cinema por Tom Hanks.
O quinto romance protagonizado por Robert Langdon será lançado internacionalmente no dia 5 de outubro.
Em Origem, Robert Langdon percorrerá cenários como o Mosteiro de Montserrat, a Casa Milà (A Pedreira) e A Sagrada Família, em Barcelona, o Museu Guggenheim, em Bilbao, o Palácio Real de Madri e a Catedral de Sevilha.



- Butch
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Re: Livros
Falando em Dan Brown, comprei o "Inferno" e to gostando bastante, único livro dele que tinha lido foi O Código da Vinci.
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Re: Livros
Como assim "números exatos"?Hyuri Augusto escreveu:Nossa, precisamos de outro serviço como urgência. Nunca vi um país que só tem uma única empresa de correios quando lá fora nos Estados Unidos por exemplo, tem quase 7. Sem falar que, já não basta a taxa ridícula que cobram por peso quando exportam algo, agora até produtos aqui de dentro tem que ter números exatos?
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Re: Livros
O GLOBO
A crise na cultura ameaça mais uma iniciativa : o Festlip, Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa, que acontece na cidade desde 2008.
O projeto perdeu o patrocínio da iniciativa privada e até agora não teve a resposta da prefeitura, que arcava com cerca de 40% dos custos. “A Secretaria municipal de Cultura disse que daria um retorno. Já faz quatro meses e nada”, diz a organizadora Tania Pires.
O evento, que acontece sempre em setembro, foi transferido para dezembro para ganhar tempo. “Se não conseguirmos mudar a situação até agosto, não teremos como fazer”, diz Tania.
Ela lembra que o cancelamento do festival seria um exemplo negativo dado pelo Brasil à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), principalmente agora, que o bloco é presidido pelo país no biênio 2016-2018.
A crise na cultura ameaça mais uma iniciativa : o Festlip, Festival Internacional das Artes da Língua Portuguesa, que acontece na cidade desde 2008.
O projeto perdeu o patrocínio da iniciativa privada e até agora não teve a resposta da prefeitura, que arcava com cerca de 40% dos custos. “A Secretaria municipal de Cultura disse que daria um retorno. Já faz quatro meses e nada”, diz a organizadora Tania Pires.
O evento, que acontece sempre em setembro, foi transferido para dezembro para ganhar tempo. “Se não conseguirmos mudar a situação até agosto, não teremos como fazer”, diz Tania.
Ela lembra que o cancelamento do festival seria um exemplo negativo dado pelo Brasil à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), principalmente agora, que o bloco é presidido pelo país no biênio 2016-2018.



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Victor235
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Re: Livros
Novo Livro de Five Nights at Freddy's: THE TWISTED ONES.

Sou autista, e um Desenvolvedor de Games desde 2016 & Criador de Conteudo e da serie Five Nights at Chavo's (2016).
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Re: Livros
http://www.valor.com.br/empresas/504522 ... -no-brasil
A francesa Fnac anunciou que fechou um acordo para a venda de sua operação no Brasil para a Livraria Cultura.
O valor do negócio não foi divulgado.
A Livraria Cultura, segundo a Fnac Darty, “oferece um projeto industrial promissor para a Fnac Brasil e contará com o conhecimento e a força da marca Fnac”.
A união entre os dois grupos vai gerar valor e sinergias, segundo a companhia.
A conclusão da transação está estimada para ser concluída nas próximas semanas.
A francesa Fnac anunciou que fechou um acordo para a venda de sua operação no Brasil para a Livraria Cultura.
O valor do negócio não foi divulgado.
A Livraria Cultura, segundo a Fnac Darty, “oferece um projeto industrial promissor para a Fnac Brasil e contará com o conhecimento e a força da marca Fnac”.
A união entre os dois grupos vai gerar valor e sinergias, segundo a companhia.
A conclusão da transação está estimada para ser concluída nas próximas semanas.



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Victor235
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Re: Livros
A história do menino que roubava livros
Flávio de Oliveira, de 18 anos, foi detido após furtar 384 obras; 'eu lia todos, sobre tudo', disse
José Maria Tomazela, O Estado de S.Paulo
19 Julho 2017 | 18h08

Livros eram organizados em estantes na casa do jovem, em Itápolis Foto: Guarda Municipal de Itápolis
SOROCABA - A paixão de um jovem pelos livros virou caso de polícia em Itápolis, interior de São Paulo. Depois de furtar e levar para casa 384 obras de todos os gêneros, Flávio Fernando de Oliveira, com 18 anos completados em março, foi flagrado na segunda-feira, 17, por guardas municipais quando saía da biblioteca municipal com seis exemplares em sua mochila - apenas dois tinham sido registrados como empréstimo. Levado à delegacia da Polícia Civil, o leitor contumaz foi autuado por furto. Os guardas foram à sua casa e recuperaram livros furtados ou emprestados também de cinco bibliotecas escolares da cidade.
O caso lembra a história do filme “A Menina que Roubava Livros”, de 2013, dirigido por Brian Percival, em que a personagem central, Liesel Meminger, roubava livros para ler e partilhar com amigos na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Na cidade do interior, o rapaz lia sozinho, em casa, mas mantinha os livros bem conservados e organizados numa estante. “Ele gosta de ler desde pequeno e ficava horas trancados no quarto, folheando os livros”, conta a irmã Maria de Oliveira. “A gente não sabia que ele pegava os livros assim. Ele sempre dizia que emprestava ou ganhava.” Ela disse que o rapaz nunca revelou preferência por algum gênero. “Ele é bem eclético, lê de tudo. Eu o via sempre lendo.”
O rapaz, que mora com a família em uma casa simples, no Jardim 2000, periferia da cidade, falou com a reportagem por telefone. Ele disse que está envergonhado com a situação, pois não era intenção ficar com os livros. “Eu pegava para ler e ia devolver, mas acabei deixando em casa.” Ele disse que gosta de ler desde que era criança, concluiu o ensino médio e pretende cursar faculdade de psicologia. "Eu lia todos, sobre tudo." Perguntado sobre o motivo da não devolução dos livros, ele se esquivou. “Desculpe, mas não estou passando bem. Tem muita gente ligando aqui, fazendo piadas, falando coisas. Ficou uma situação desagradável.”
De acordo com a irmã, Flávio não achava que estava fazendo coisa errada, tanto que todos os livros ficaram guardados. “Estavam todos aqui, ele não vendeu, nem estragou nenhum. Eles (os guardas) chegaram de forma muito súbita e ele ficou assustado. Ele não está bem, foi para o quarto, vai levar algum tempo para se recuperar.” Segundo a irmã, Flávio ainda não conseguiu emprego e a leitura dos livros o ajudava a passar o tempo. “É melhor do que ficar fazendo coisa errada na rua.” Ela conta que sua mãe, Lúcia, já conversou com um advogado para a defesa do filho. Assustada com a repercussão, Lúcia também preferiu não se manifestar.
O delegado de polícia Daniel do Prado Gonçalves, que ouviu o rapaz, disse que ele foi flagrado por uma câmera instalada na biblioteca municipal. “Estavam sumindo muitos livros e eles instalaram o equipamento. Ele pegava alguns livros emprestados e levava outros escondidos. Fazia isso também nas escolas.” De acordo com o policial, Flávio não explicou por que agia dessa forma. “Minha impressão pessoal é de que ele pode ter algum problema psicológico, mas a família disse que ele é normal. Vou fazer o inquérito por furto simples e encaminhar ao juiz, a quem caberá decidir que andamento será dado.”
Com a repercussão do caso, pessoas da cidade se condoeram com a situação do rapaz e passaram a levar livros em sua casa. De acordo com Valcir Amaral, apresentador da 104 FM, a mãe ligou na rádio para pedir que as pessoas deixassem de fazer isso. “Ela disse que estava indo uma romaria de pessoas levar livros para o rapaz e ficou preocupada com essa situação, fez um apelo para que o povo não fizesse mais isso.”
Sem recursos para pagar advogado, a mãe de Flávio chegou a entrar em contato com a subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas foi informada de que a nomeação de defensor público é feita pelo juiz. Segundo Amaral, há um movimento na cidade para contratar um advogado para o leitor de livros. A prefeitura informou que as câmeras foram instaladas na biblioteca porque os livros estavam sumindo e a guarda tem a função de zelar pelo patrimônio do município. Os livros recuperados serão devolvidos às bibliotecas de onde foram retirados.
ESTADÃOJosé Maria Tomazela, O Estado de S.Paulo
19 Julho 2017 | 18h08

Livros eram organizados em estantes na casa do jovem, em Itápolis Foto: Guarda Municipal de Itápolis
SOROCABA - A paixão de um jovem pelos livros virou caso de polícia em Itápolis, interior de São Paulo. Depois de furtar e levar para casa 384 obras de todos os gêneros, Flávio Fernando de Oliveira, com 18 anos completados em março, foi flagrado na segunda-feira, 17, por guardas municipais quando saía da biblioteca municipal com seis exemplares em sua mochila - apenas dois tinham sido registrados como empréstimo. Levado à delegacia da Polícia Civil, o leitor contumaz foi autuado por furto. Os guardas foram à sua casa e recuperaram livros furtados ou emprestados também de cinco bibliotecas escolares da cidade.
O caso lembra a história do filme “A Menina que Roubava Livros”, de 2013, dirigido por Brian Percival, em que a personagem central, Liesel Meminger, roubava livros para ler e partilhar com amigos na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Na cidade do interior, o rapaz lia sozinho, em casa, mas mantinha os livros bem conservados e organizados numa estante. “Ele gosta de ler desde pequeno e ficava horas trancados no quarto, folheando os livros”, conta a irmã Maria de Oliveira. “A gente não sabia que ele pegava os livros assim. Ele sempre dizia que emprestava ou ganhava.” Ela disse que o rapaz nunca revelou preferência por algum gênero. “Ele é bem eclético, lê de tudo. Eu o via sempre lendo.”
O rapaz, que mora com a família em uma casa simples, no Jardim 2000, periferia da cidade, falou com a reportagem por telefone. Ele disse que está envergonhado com a situação, pois não era intenção ficar com os livros. “Eu pegava para ler e ia devolver, mas acabei deixando em casa.” Ele disse que gosta de ler desde que era criança, concluiu o ensino médio e pretende cursar faculdade de psicologia. "Eu lia todos, sobre tudo." Perguntado sobre o motivo da não devolução dos livros, ele se esquivou. “Desculpe, mas não estou passando bem. Tem muita gente ligando aqui, fazendo piadas, falando coisas. Ficou uma situação desagradável.”
De acordo com a irmã, Flávio não achava que estava fazendo coisa errada, tanto que todos os livros ficaram guardados. “Estavam todos aqui, ele não vendeu, nem estragou nenhum. Eles (os guardas) chegaram de forma muito súbita e ele ficou assustado. Ele não está bem, foi para o quarto, vai levar algum tempo para se recuperar.” Segundo a irmã, Flávio ainda não conseguiu emprego e a leitura dos livros o ajudava a passar o tempo. “É melhor do que ficar fazendo coisa errada na rua.” Ela conta que sua mãe, Lúcia, já conversou com um advogado para a defesa do filho. Assustada com a repercussão, Lúcia também preferiu não se manifestar.
O delegado de polícia Daniel do Prado Gonçalves, que ouviu o rapaz, disse que ele foi flagrado por uma câmera instalada na biblioteca municipal. “Estavam sumindo muitos livros e eles instalaram o equipamento. Ele pegava alguns livros emprestados e levava outros escondidos. Fazia isso também nas escolas.” De acordo com o policial, Flávio não explicou por que agia dessa forma. “Minha impressão pessoal é de que ele pode ter algum problema psicológico, mas a família disse que ele é normal. Vou fazer o inquérito por furto simples e encaminhar ao juiz, a quem caberá decidir que andamento será dado.”
Com a repercussão do caso, pessoas da cidade se condoeram com a situação do rapaz e passaram a levar livros em sua casa. De acordo com Valcir Amaral, apresentador da 104 FM, a mãe ligou na rádio para pedir que as pessoas deixassem de fazer isso. “Ela disse que estava indo uma romaria de pessoas levar livros para o rapaz e ficou preocupada com essa situação, fez um apelo para que o povo não fizesse mais isso.”
Sem recursos para pagar advogado, a mãe de Flávio chegou a entrar em contato com a subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas foi informada de que a nomeação de defensor público é feita pelo juiz. Segundo Amaral, há um movimento na cidade para contratar um advogado para o leitor de livros. A prefeitura informou que as câmeras foram instaladas na biblioteca porque os livros estavam sumindo e a guarda tem a função de zelar pelo patrimônio do município. Os livros recuperados serão devolvidos às bibliotecas de onde foram retirados.
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Re: Livros

(via Almanaque do Tio Patinhas (1s) # 10, de março de 1993 - mais no tópico de gibis)
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Re: Livros
http://epocanegocios.globo.com/Empresa/ ... retor.html
Nesta semana, a varejista francesa Fnac surpreendeu o mercado anunciando a venda de suas operações no Brasil à Livraria Cultura.
Desde o início do ano, a Fnac, que conta com 12 lojas no país, tinha expressado sua vontade de encerrar as atividades por aqui.
O que causou surpresa, portanto, não foi a venda em si, mas a forma como se deu a operação.
Segundo informações da coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo, a Fnac teria oferecido R$ 150 milhões para ir embora sem nada. Ou seja, “pagado para sair”. A tática seria mais barata (e vantajosa à marca) do que simplesmente fechar as portas.
Em conversa exclusiva com Época NEGÓCIOS, por telefone, Florian Ingen-Housz, diretor de estratégia da Fnac Darty, confirmou que o preço foi “negativo”, em razão da “estrutura deficitária” da Fnac Brasil. Mas negou que a quantia tenha sido tão alta. Aqui, ele revela o porquê de a francesa ter resolvido deixar o país e faz um balanço da passagem da companhia pelo Brasil.
Por que a Fnac decidiu que era hora de vender suas operações ?
No começo de 2017, já mostramos nossa intenção de descontinuar as atividades. Tem muito a ver com as decisões que tomamos na Europa. A Fnac se fundiu com a [loja de eletrônicos] Darty no ano passado. Essa empresa atua somente na Europa. Portanto, temos desafios internos no que diz respeito a integrar as duas companhias para formar um novo grupo. É uma grande tarefa, pois temos de unir sistemas, políticas de comércio... Além disso, há questões externas. A Amazon, por exemplo, é uma ameaça constante. Isto é, precisamos focar na Europa. Esse é o primeiro ponto. Em paralelo, nossas operações no Brasil sempre foram pequenas. Temos apenas 12 lojas. Se nós quiséssemos ser competitivos aí, precisaríamos de muito esforço e energia. No contexto que eu acabei de descrever, não tínhamos isso — os recursos em termos de gestão, energia e dinheiro. Então, tomamos a decisão de ser 100% europeus.
O Brasil era uma parcela pequena do faturamento global ?
Absolutamente. E isso se tornou ainda mais verdade depois da aquisição da Darty. Antes, já era algo como 5%. Depois, foi para 1% ou 2%, com a fusão. Era uma contribuição muito pequena ao nosso faturamento. Nós tivemos de encontrar uma solução : confiar nossa operação a alguém que sabíamos que tomaria cuidado dela.
Como era o desempenho das lojas aqui ?
Eram boas lojas. Criamos uma boa reputação, além de um ótimo desempenho na internet. Mas tínhamos uma participação pequena no mercado. Então, embora as lojas fossem atrativas, faltava alguns pontos na margem bruta para que fôssemos lucrativos. Com só 12 lojas, éramos estruturalmente deficitários.
Como foram as negociações com a Livraria Cultura ?
Estamos no Brasil há um tempo, então conhecíamos as empresas locais. E tenho de dizer : costumo ir ao Brasil com certa frequência, e sempre gostei da Livraria Cultura. Eles têm uma identidade forte e uma boa gestão. Criaram uma marca muito forte. E nós compartilhamos muitas características. Temos o mesmo compromisso com a promoção de cultura. As pessoas deveriam ir à Fnac sem ter de comprar nada — para sentar no chão e ler livros. E isso é o que você vê na Livraria Cultura. Por outro lado, a Livraria Cultura ainda não tinha eletrônicos. Isso é o que faz com que a união seja bem estratégica e relevante. Com a aquisição da Fnac, a Livraria Cultura pode se elevar ao próximo nível — não só em termos de tamanho, mas em termos de oferta. Acreditamos que a combinação vai criar bastante sinergia. Estamos muito felizes.
Vocês não divulgam o valor da compra. Mas foi noticiado no Brasil que a Fnac teria praticamente “pagado para sair”, uma vez que seria mais barato do que simplesmente fechar as portas. A quantia teria sido de R$ 150 milhões.
Nós não falamos sobre números, mas o valor que você mencionou é extravagante. Não “pagamos para sair”. Nossa subsidiária brasileira era estruturalmente deficitária, portanto, um preço negativo é justificável. Nossa vontade era dar à Fnac Brasil as melhores condições de sucesso dentro da nova realidade, e escrever uma nova página na história da empresa.
A Livraria Cultura poderia vender a Fnac Brasil daqui a um tempo para um terceiro, se assim quiser ?
Sim.
Como vai funcionar a partir daqui ? A Livraria Cultura vai continuar usando a marca ?
Eles são os novos donos da Fnac no Brasil, então caberá a eles decidir. Oferecemos a eles a licença da marca. Não sei como irão utilizá-la. Mas de fato acredito que, no começo, continuarão usando a nossa marca.
Vocês planejam voltar para o Brasil, eventualmente ?
Não, não temos planos de voltar.
De forma geral, o senhor avaliaria a passagem pelo Brasil de forma positiva ?
Temos muito orgulho de ter operado no Brasil — ter tido a chance de criar uma marca bem-sucedida tão longe da França. Eu vejo que a Fnac é muito conhecida no Brasil. Estava num táxi [no Brasil] outro dia e, conversando com o taxista, contei para ele que trabalhava na Fnac e que eu estava vindo de Paris. Ele me disse: “Nossa, não sabia que tinha Fnac na França”. Isso mostra que a Fnac é realmente percebida como uma marca forte e local. Temos muito orgulho de ter alcançado isso.
Nesta semana, a varejista francesa Fnac surpreendeu o mercado anunciando a venda de suas operações no Brasil à Livraria Cultura.
Desde o início do ano, a Fnac, que conta com 12 lojas no país, tinha expressado sua vontade de encerrar as atividades por aqui.
O que causou surpresa, portanto, não foi a venda em si, mas a forma como se deu a operação.
Segundo informações da coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo, a Fnac teria oferecido R$ 150 milhões para ir embora sem nada. Ou seja, “pagado para sair”. A tática seria mais barata (e vantajosa à marca) do que simplesmente fechar as portas.
Em conversa exclusiva com Época NEGÓCIOS, por telefone, Florian Ingen-Housz, diretor de estratégia da Fnac Darty, confirmou que o preço foi “negativo”, em razão da “estrutura deficitária” da Fnac Brasil. Mas negou que a quantia tenha sido tão alta. Aqui, ele revela o porquê de a francesa ter resolvido deixar o país e faz um balanço da passagem da companhia pelo Brasil.
Por que a Fnac decidiu que era hora de vender suas operações ?
No começo de 2017, já mostramos nossa intenção de descontinuar as atividades. Tem muito a ver com as decisões que tomamos na Europa. A Fnac se fundiu com a [loja de eletrônicos] Darty no ano passado. Essa empresa atua somente na Europa. Portanto, temos desafios internos no que diz respeito a integrar as duas companhias para formar um novo grupo. É uma grande tarefa, pois temos de unir sistemas, políticas de comércio... Além disso, há questões externas. A Amazon, por exemplo, é uma ameaça constante. Isto é, precisamos focar na Europa. Esse é o primeiro ponto. Em paralelo, nossas operações no Brasil sempre foram pequenas. Temos apenas 12 lojas. Se nós quiséssemos ser competitivos aí, precisaríamos de muito esforço e energia. No contexto que eu acabei de descrever, não tínhamos isso — os recursos em termos de gestão, energia e dinheiro. Então, tomamos a decisão de ser 100% europeus.
O Brasil era uma parcela pequena do faturamento global ?
Absolutamente. E isso se tornou ainda mais verdade depois da aquisição da Darty. Antes, já era algo como 5%. Depois, foi para 1% ou 2%, com a fusão. Era uma contribuição muito pequena ao nosso faturamento. Nós tivemos de encontrar uma solução : confiar nossa operação a alguém que sabíamos que tomaria cuidado dela.
Como era o desempenho das lojas aqui ?
Eram boas lojas. Criamos uma boa reputação, além de um ótimo desempenho na internet. Mas tínhamos uma participação pequena no mercado. Então, embora as lojas fossem atrativas, faltava alguns pontos na margem bruta para que fôssemos lucrativos. Com só 12 lojas, éramos estruturalmente deficitários.
Como foram as negociações com a Livraria Cultura ?
Estamos no Brasil há um tempo, então conhecíamos as empresas locais. E tenho de dizer : costumo ir ao Brasil com certa frequência, e sempre gostei da Livraria Cultura. Eles têm uma identidade forte e uma boa gestão. Criaram uma marca muito forte. E nós compartilhamos muitas características. Temos o mesmo compromisso com a promoção de cultura. As pessoas deveriam ir à Fnac sem ter de comprar nada — para sentar no chão e ler livros. E isso é o que você vê na Livraria Cultura. Por outro lado, a Livraria Cultura ainda não tinha eletrônicos. Isso é o que faz com que a união seja bem estratégica e relevante. Com a aquisição da Fnac, a Livraria Cultura pode se elevar ao próximo nível — não só em termos de tamanho, mas em termos de oferta. Acreditamos que a combinação vai criar bastante sinergia. Estamos muito felizes.
Vocês não divulgam o valor da compra. Mas foi noticiado no Brasil que a Fnac teria praticamente “pagado para sair”, uma vez que seria mais barato do que simplesmente fechar as portas. A quantia teria sido de R$ 150 milhões.
Nós não falamos sobre números, mas o valor que você mencionou é extravagante. Não “pagamos para sair”. Nossa subsidiária brasileira era estruturalmente deficitária, portanto, um preço negativo é justificável. Nossa vontade era dar à Fnac Brasil as melhores condições de sucesso dentro da nova realidade, e escrever uma nova página na história da empresa.
A Livraria Cultura poderia vender a Fnac Brasil daqui a um tempo para um terceiro, se assim quiser ?
Sim.
Como vai funcionar a partir daqui ? A Livraria Cultura vai continuar usando a marca ?
Eles são os novos donos da Fnac no Brasil, então caberá a eles decidir. Oferecemos a eles a licença da marca. Não sei como irão utilizá-la. Mas de fato acredito que, no começo, continuarão usando a nossa marca.
Vocês planejam voltar para o Brasil, eventualmente ?
Não, não temos planos de voltar.
De forma geral, o senhor avaliaria a passagem pelo Brasil de forma positiva ?
Temos muito orgulho de ter operado no Brasil — ter tido a chance de criar uma marca bem-sucedida tão longe da França. Eu vejo que a Fnac é muito conhecida no Brasil. Estava num táxi [no Brasil] outro dia e, conversando com o taxista, contei para ele que trabalhava na Fnac e que eu estava vindo de Paris. Ele me disse: “Nossa, não sabia que tinha Fnac na França”. Isso mostra que a Fnac é realmente percebida como uma marca forte e local. Temos muito orgulho de ter alcançado isso.








