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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Jul 2022, 20:12

Polarização econômica
Crise social: classe média entra em extinção nos EUA
Diversos estados americanos registram diferença aguda entre ricos e pobres e uma consequente diminuição na classe média

ImagemDados referentes a Nashville. Em azul, os bairros de alta renda. Em cinza, os bairros de renda média. Em marrom, os baixos de baixa renda. A população operária tem sido expulsa da cidade – Foto: Reprodução

Operíodo entre o fim da Segunda Guerra Mundial e a crise terminal do capitalismo, da qual nunca saímos, dos anos 70, foi marcado pelo estado de bem-estar social no países imperialistas. Através de políticas que garantiam uma boa qualidade de vida para a população, foi possível estabelecer uma espécie de paz social marcada pela predominância das classes médias que servem de sustentáculo para o regime capitalista.

Este período está definitivamente encerrado, uma evidência clara sendo a sua dissolução nos países imperialistas e o crescimento de uma polarização econômica que divide a sociedade entre aqueles que têm tudo e aqueles que mal têm o suficiente para sobreviver.

Em reportagem publicada nesta quarta-feira (6) no jornal New York Times com o título de The Shrinking of the Middle Class (O Encolhimento da Classe Média), muitos dos dados referentes ao tópico foram expostos. A reportagem começa trazendo o já conhecido fenômeno da “gentrificação” que, em linguagem bem direta, procura descrever a simultânea elitização de bairros e cidades e a expulsão de seus habitantes originais, que já não são mais capazes de arcar com os custos de ali morar e são, portanto, empurrados às periferias.

O resultado é evidente: formam-se bolhas de riqueza e bolhas de pobreza. A população operária é empurrada a uma situação de ainda maior degradação em bairros onde a infraestrutura é insuficiente, o emprego muito distante, as escolas péssimas etc. Este fenômeno não explica, no entanto, o desaparecimento das classes médias. É, na verdade, uma consequência dele, da contínua piora das condições de vida da população no países imperialistas.

Além disto, observamos um grande aumento no preço dos imóveis, muito acima daquilo que seria previsto pela inflação, fruto da especulação: fundos de investimentos compram cada vez mais imóveis com o intuito de usá-los como fonte de renda. Com isto, os preços sobem e se tornam cada vez mais inacessíveis ao grosso da população.

O fenômeno é global, até mesmo em paraísos da esquerda pequeno-burguesa como a Nova Zelândia e a Suécia. A situação é naturalmente pior em muitos países atrasados, tal qual o Brasil, onde o sonho da casa própria se tornou nada além de um sonho para a maior parte da população. Afinal, nos grande centros urbanos, o aluguel custa em média mais do que o salário mínimo.

Tratemos dos dados presentes no artigo do NYT. O percentual de famílias vivendo em bairros de “classe média” – bairros que não passaram pelo crivo ou de profunda elitização, ou de profunda precarização – em 25 dos maiores centros urbanos norte-americanos em 2020, foi comparado com a mesma cifra referente ao ano de 1990. A queda é universal (não há exceção alguma), e não é restrita a estes centros urbanos, mas sim ao conjunto de todas as áreas metropolitanas dos Estados Unidos: 62% das famílias viviam em bairros de classe média em 1990, e, hoje, este número desceu para pouco menos de 50%.

Centros urbanos que marcavam em certa medida a prosperidade da população em geral, tais quais Charlotte e Orlando, observaram uma queda intensa: de 69% para 43% e de 68% para 46%. Regiões que já se encontravam em relativa pobreza devido à desindustrialização intensa sofrida no último quarto do século XX, tais quais os centros urbanos do Centro-Oeste norte-americano, evidenciaram uma queda ainda maior, como Chicago, de 56% para 44%, e Detroit, de 54% para 43%. No país imperialista mais rico do mundo, os Estados Unidos, a população não é mais capaz de se sustentar e levar uma vida digna!

A polarização política vivida no mundo capitalista de hoje é fruto desta polarização econômica evidente das “estatísticas”. Não há política que a burguesia esteja disposta a levar adiante que possa tratar da questão. O neoliberalismo é, antes de tudo, uma política de empobrecimento da classe operária e das classes médias. A situação caminha para um contínuo acirramento nas contradições sociais, e a única saída que se põe na ordem do dia é a saída revolucionária.

A esquerda deve se mostrar verdadeiramente contrária ao neoliberalismo e combatê-lo não somente em palavras – muitas vezes vazias-, mas também em atos. No caso norte-americano, isto significa se desvencilhar do Partido Democrata e se distanciar da política falida do mau menor: Biden não se mostrou por um segundo sequer ser melhor que Trump.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... o-nos-eua/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jul 2022, 03:09

Derrotados pelos russos
Depois de Jonhson, Biden será a próxima vítima da guerra?
Governo das potências que procuraram encurralar a Russia, são vítimas de crises profundas enquanto o povo russo avança no seu enfrentamento com o inimigo e busca superar a crise

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Principal parceiro do governo Joe Biden nas provocações que levaram à guerra libertadora que a Rússia e as Repúblicas Populares do Donbas levar adiante há mais de quatro meses, o primeiro-ministro Boris Johnson “foi a lona”, em meio a uma gigantesca crise, não apenas do seu governo, mas de todo o regime político britânico, ameaçado de um desmoronamento geral.

A dívida pública do Reino Unido” supera a marca de 2 trilhões de libras, superior ao seu PIB.

Tamanha crise, descarregada sobre as costas da população trabalhadora, dá lugar a uma crescente revolta popular, frente à situação de desemprego, inflação crescente etc. que afeta duramente a vida de milhões de trabalhadores. O aumento do custo de vida gerado pela alta nos preços dos alimentos, dos combustíveis e do gás fez com a inflação no acumulado de 12 meses, saltasse de 6,2% de abril para 9,1% de maio, a maior inflação dos últimos 40 anos.

A crise já devidamente embalado pela pandemia, que o governo britânico, como de todos os países imperialistas, não buscou combater mas apenas garantir o lucro dos seus monopólios, foi precipitada pela sua aceleração por conta dos embargos e bloqueios impostos à Russia. Dias dias antes de sua queda, BJ anunciou um novo pacote de medidas sanções econômicas contra a Rússia.

Não sem motivo, foram muitas as devidas declarações de jubilo, entre dirigentes e o povo russo diante da queda.

Dentre as que considero das melhores a que tive acesso, destaco a da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa, Maria Zakharova, que comemorou:

“A moral da história é: não tente destruir a Rússia”

“A Rússia não pode ser destruída. Você pode quebrar os dentes com isso – e depois engasgar com eles.”

O empresário russo Oleg Deripaska postou no Telegram

“fim inglório para um palhaço estúpido”

apontando-o, acertadamente como um dos responsáveis por

“dezenas de milhares de vidas neste conflito sem sentido na Ucrânia”.

O sentido da guerra e da queda de Jonhson não pode ser encontrado nas afirmações estúpidas e distracionistas da imprensa capitalista de que o problemas seriam as denuncias de assédio contra seus ministros ou as “palhaçadas” de BJ.

O fato é que depois dos Estados Unidos, a Inglaterra foi o país imperialista que mais armou e apoiou o regime nazista da Ucrânia contra a Rússia e os povos do Donbas. Desde a derrubada golpista do governo em 2014, passando pelas ações fascistas contra os povos russos da Ucrânia, até o treinamento militar e financiamento dos fascistas até envio de armamentos e outros recursos.

BJ esteve na frente da política de aplicação de severas sanções contra a Rússia, não só da parte do seu pais, mas de todo o continente europeu e dos EUA.

Não por acaso, enquanto a Rússia e as RP de Lugansk e Donetsk colhem importantes vitória contra as tropas nazistas a serviços dos regimes “democráticos” como os de Biden e Jonhson, os regimes políticos desses e de outros países desmoronam.

A crise não é apenas uma crise do governo britânico e de outros países; a reação espetacular dos povos russos (depois da derrota magistral dos EUA para o povo afegão e sírio) está indicando o completo colapso da dominação capitalista. Uma crise histórica da dominação, do esgotamento do imperialismo que só pode ser resolvida, de forma definitiva, pela sua superação por meio da sua derrota pelos povos oprimidos e sua substituição por regimes operários, socialistas.

A situação de seu aliado norte-americano, não é muito melhor. O governo imperialista norte-americano, o maior inimigo de todos os povos oprimidos, inclusive, de seu próprio povo trabalhador, caminha para enfrentar as eleições do meio de mandato, em novembro próximo, com o governo em meio a uma crise ainda mais profunda que a atual, com a maior economia capitalista do mundo em recessão. Uma situação que ameaça levar também o governo do democrata genocida ao mesmo destino de BJ.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Jul 2022, 16:58

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Mensagem por E.R » 11 Jul 2022, 17:23

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Jul 2022, 20:29

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Jul 2022, 22:57

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Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Jul 2022, 19:01

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Mensagem por E.R » 14 Jul 2022, 15:22

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Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jul 2022, 19:22

Derrotados pelos russos
Depois de Jonhson, Biden será a próxima vítima da guerra?
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Principal parceiro do governo Joe Biden nas provocações que levaram à guerra libertadora que a Rússia e as Repúblicas Populares do Donbas levar adiante há mais de quatro meses, o primeiro-ministro Boris Johnson “foi a lona”, em meio a uma gigantesca crise, não apenas do seu governo, mas de todo o regime político britânico, ameaçado de um desmoronamento geral.

A dívida pública do Reino Unido” supera a marca de 2 trilhões de libras, superior ao seu PIB.

Tamanha crise, descarregada sobre as costas da população trabalhadora, dá lugar a uma crescente revolta popular, frente à situação de desemprego, inflação crescente etc. que afeta duramente a vida de milhões de trabalhadores. O aumento do custo de vida gerado pela alta nos preços dos alimentos, dos combustíveis e do gás fez com a inflação no acumulado de 12 meses, saltasse de 6,2% de abril para 9,1% de maio, a maior inflação dos últimos 40 anos.

A crise já devidamente embalado pela pandemia, que o governo britânico, como de todos os países imperialistas, não buscou combater mas apenas garantir o lucro dos seus monopólios, foi precipitada pela sua aceleração por conta dos embargos e bloqueios impostos à Russia. Dias dias antes de sua queda, BJ anunciou um novo pacote de medidas sanções econômicas contra a Rússia.

Não sem motivo, foram muitas as devidas declarações de jubilo, entre dirigentes e o povo russo diante da queda.

Dentre as que considero das melhores a que tive acesso, destaco a da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa, Maria Zakharova, que comemorou:

“A moral da história é: não tente destruir a Rússia”

“A Rússia não pode ser destruída. Você pode quebrar os dentes com isso – e depois engasgar com eles.”

O empresário russo Oleg Deripaska postou no Telegram

“fim inglório para um palhaço estúpido”

apontando-o, acertadamente como um dos responsáveis por

“dezenas de milhares de vidas neste conflito sem sentido na Ucrânia”.

O sentido da guerra e da queda de Jonhson não pode ser encontrado nas afirmações estúpidas e distracionistas da imprensa capitalista de que o problemas seriam as denuncias de assédio contra seus ministros ou as “palhaçadas” de BJ.

O fato é que depois dos Estados Unidos, a Inglaterra foi o país imperialista que mais armou e apoiou o regime nazista da Ucrânia contra a Rússia e os povos do Donbas. Desde a derrubada golpista do governo em 2014, passando pelas ações fascistas contra os povos russos da Ucrânia, até o treinamento militar e financiamento dos fascistas até envio de armamentos e outros recursos.

BJ esteve na frente da política de aplicação de severas sanções contra a Rússia, não só da parte do seu pais, mas de todo o continente europeu e dos EUA.

Não por acaso, enquanto a Rússia e as RP de Lugansk e Donetsk colhem importantes vitória contra as tropas nazistas a serviços dos regimes “democráticos” como os de Biden e Jonhson, os regimes políticos desses e de outros países desmoronam.

A crise não é apenas uma crise do governo britânico e de outros países; a reação espetacular dos povos russos (depois da derrota magistral dos EUA para o povo afegão e sírio) está indicando o completo colapso da dominação capitalista. Uma crise histórica da dominação, do esgotamento do imperialismo que só pode ser resolvida, de forma definitiva, pela sua superação por meio da sua derrota pelos povos oprimidos e sua substituição por regimes operários, socialistas.

A situação de seu aliado norte-americano, não é muito melhor. O governo imperialista norte-americano, o maior inimigo de todos os povos oprimidos, inclusive, de seu próprio povo trabalhador, caminha para enfrentar as eleições do meio de mandato, em novembro próximo, com o governo em meio a uma crise ainda mais profunda que a atual, com a maior economia capitalista do mundo em recessão. Uma situação que ameaça levar também o governo do democrata genocida ao mesmo destino de BJ.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Jul 2022, 17:09

Biden em queda livre
Operação russa provoca desaprovação recorde do governo Biden
Biden tem se mostrado o melhor cabo eleitoral para Trump, o desastre de seu governo tem colocado Trump à frente e favorito às próximas eleições.

ImagemO movimento operário deve se reerguer contra o imperialismo – Foto: Reprodução

Aclamados pela imprensa golpista como os grandes bastiões da democracia, os Estados Unidos estão sofrendo com a maior crise social e econômica das últimas décadas. A propaganda estadunidense de que o american way of life seria o melhor estilo de vida para as pessoas já não consegue mais emplacar.

Como resultado do aumento vertiginoso dos preços dos alimentos e combustíveis, dos mais de 550.000 moradores de rua pelo país e de outras catástrofes humanitárias enfrentadas pela maior potência ocidental, a reputação do seu governo caiu perante os eleitores. Segundo a pesquisa de Harvard CAPS-Harris Poll, 71% dos eleitores acreditam que Joe Biden não deve buscar a reeleição para a presidência.

As pesquisas mostram, inclusive, que o antigo presidente Donald Trump, quando colocado contra o atual, apresenta uma vantagem considerável nas intenções de voto. A aprovação de Biden já era baixa, mas a escalada dos conflitos na Europa fizeram com que os EUA pagassem internamente com a sua reputação pelas consequências de suas medidas. Enquanto o número de pessoas nas ruas aumentou, por exemplo, quarenta bilhões de dólares foram enviados para os segmentos de linha de frente dos nazistas ucranianos. A base eleitoral que sustentaria um governo popular em situações de crise não existe nos países imperialistas.

O capitalismo funciona com mecanismos de opressão sofisticados, garantindo a eleição de presidentes e parlamentares que defendam seus interesses escusos por meio da manipulação do voto dos eleitores. Em 2020, seguindo a linha da imprensa capitalista, tanto a esquerda pequeno-burguesa brasileira quanto os segmentos identitários dos Estados Unidos acreditavam que a eleição de Joe Biden era uma questão humanitária. A situação foi apresentada como uma luta entre o fascismo, representado por Trump, com a frente democrática em prol dos trabalhadores, representada por Biden – com amplo foco em sua vice negra.

O pavio já estava exposto, mas o fogo foi ateado com o decorrer da operação especial russa no território do Donbass. As tentativas de atingir a economia da Rússia e a popularidade de Putin no país saíram totalmente pela culatra com as sanções impostas pelos EUA. O chefe do executivo russo buscou o diálogo sobre as possíveis reações à aproximação da OTAN com a sua fronteira, tentando negociar inúmeras vezes com os imperialistas mesmo depois do golpe na Ucrânia – com o único interesse de atingir a Rússia. Enquanto os governantes estadunidenses ignoraram todas as buscas por diálogo, internamente, a população sofre.

As sanções demandaram um alto investimento dos países da OTAN no geral, mas esse aumento foi ainda mais expressivo nos Estados Unidos. Assim como a classe média busca ser dominante e questiona os gastos excessivos de Joe Biden, a classe operária segue em um momento delicado por ter sido tão abandonada pela esquerda local ao longo dos anos.

As pautas identitárias e outras menos relevantes para o trabalhador, política imposta como prioridade pelos veículos de imprensa, afastam os operários da esquerda tradicional, fazendo com que uma parcela migre para o trumpismo justamente porque, mesmo também sendo parte central do sistema capitalista, faz demagogia com a situação dos trabalhadores.

Se as pesquisas refletirem a realidade, 71% das pessoas não querem que Biden tente a reeleição, enquanto 60% querem que o ex-presidente também não tente. O recado que a atual conjuntura política nos dá é direto: caso os ataques à Rússia continuem, as sanções não sejam interrompidas e o imperialismo continue mostrando suas garras, o já decadente capitalismo terá um embate ainda mais prolongado em território europeu, fazendo com que a situação interna piore e cada vez mais trabalhadores se levantem contra o governo vigente colocado pela burguesia como a salvação da democracia burguesa.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Jul 2022, 21:24

Crise no regime
Pesquisas eleitorais mostram empate técnico nos EUA
Falência da adminsitração Biden é acompanhada de crescimento da influência dos Republicanos

ImagemCongresso Americano ocupado pelo povo no episódio conhecido como a invasão do Capitólio. – Foto: Reprodução

Democratas e republicanos começam a campanha em uma corrida surpreendentemente acirrada pelo controle do Congresso norte-americano. De acordo com a primeira pesquisa divulgada pela imprensa do New York Times, houve um empate técnico entre os democratas e os republicanos em vários cenários.

O presidente Biden está enfrentando um nível alto de dúvida dentro de seu próprio partido (Democratas), com 64% dos eleitores dizendo que prefeririam um novo candidato em 2024. Apenas 26% disseram que o apoiam à reeleição. A pesquisa diz também que a taxa de aprovação para os eleitores de todo o país a respeito do governo Biden é de 33%. Apesar dos baixos índices de aprovação de Biden, a pesquisa diz que os democratas estão empatados com os republicanos. Entre os eleitores registrados, 41% disseram que preferiam que os democratas controlassem o Congresso em comparação com 40% que preferiam os republicanos.

Segundo a pesquisa, apenas 1% dos jovens de 18 a 29 anos aprovam a maneira como Biden está administrando o país, e 94% democratas com menos de 30 anos disseram que queriam que outro candidato concorresse daqui a dois anos. Os jovens eleitores não votariam nem em Biden nem em Trump, em uma hipotética revanche em 2024.

Segundo a pesquisa divulgada, para uma pergunta direta sobre se questões relacionadas a armas, aborto ou o Supremo Tribunal seriam o problema mais importante que o país enfrenta, um em cada seis eleitores registrados preferiram o controle democrata do Congresso.

Algumas das questões sociais polêmicas que se acredita funcionarem em benefício dos republicanos inicialmente, como a teoria crítica da raça, desapareceram dos holofotes. Apenas 4% dos eleitores combinados disseram que educação, crime ou imigração eram os mais importantes problema que o país enfrenta.

A luta pelo controle do Congresso é diferente entre os mais pobres. Eleitores não brancos e moderados que dizem que a economia ou a inflação é o maior problema enfrentado pelo país e prefeririam o controle republicano do Congresso somavam 62%. Mais da metade dos eleitores que disseram que a economia era o maior problema também disseram que o aborto deve ser considerado legal. Apenas 74% dos eleitores que apoiaram Biden nas eleições de 2020, mas que disseram que economia ou inflação era o problema mais importante, disseram preferir os democratas no controle do Congresso.

O que se pode tirar dessa pesquisa para as eleições americanas que acontecem em dois anos? A luta pelo controle do Congresso pode se resumir no grande contraste entre eleitores que citam, segundo a pesquisa, a economia como sua principal questão e aqueles que citam o aborto e armas como direito como sua principal preocupação? Certamente que não. O pequeno número de jovens desaprovando tanto o governo Biden como uma possível volta de Trump dá um pouco o tom de como realmente está a temperatura das intenções de votos para a classe trabalhadora americana.

Em todos os cenários apresentados, a posição de Joe Biden como possível candidato à reeleição não é favorável. Mesmo a burguesia tendo escondido da população a política nefasta dos Estados Unidos, que está gerando o retumbante fracasso dentro e fora do país e uma gigantesca crise no controle econômico dentro do país. No fim, é inegável a queda das intenções de voto em um segundo governo de Joe Biden.

Várias questões dentro da pesquisa são levantadas para tentar esconder o descontrole da economia pelo atual governo e se tenta demonstrar um empate entre os dois partidos nas pesquisas para que não apareça o resultado da desastrosa atuação da burguesia americana na atual administração Biden que gerou uma crise imensa mundial e internamente que, segundo tem-se observado, ainda vai aumentar.

Assim como no Brasil, onde a burguesia brasileira tenta lançar um candidato de terceira via e cativar a atenção da juventude para alguém que não seja nem Lula nem Bolsonaro, as eleições americanas estão sendo manipuladas pelos interesses da burguesia americana para se manter comandando o país e aparentar uma situação de estabilidade.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Jul 2022, 17:05

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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jul 2022, 16:48

EUA não admite a derrota
Biden está perdendo a batalha na Ucrânia
O presidente dos EUA Joe Biden está determinado a ir até o fim na sua guerra indireta com a Rússia, mas está perdendo a batalha pela Ucrânia

ImagemJoe Biden, presidente dos EUA – Reprodução

─Sputnik News ─ O presidente dos EUA Joe Biden está determinado a ir até o fim na sua guerra indireta com a Rússia, mas está perdendo a batalha pela Ucrânia, escreve em seu artigo no jornal The American Conservative o ex-assessor do secretário de Defesa dos EUA, Douglas Macgregor.

“Determinado a travar até o fim a sua guerra por procuração com a Rússia, Biden está perdendo a batalha na Ucrânia, e o seu instrumento sagrado, a OTAN, está em suporte de vida. As únicas coisas que estão caindo mais rápido que os níveis de aprovação de Biden são as economias europeias e norte-americana”, escreve Macgregor.

O problema da OTAN é que as dificuldades econômicas devido às sanções impostas à Rússia por Biden ameaçam a Europa com um Armagedon econômico. Como exemplo, o autor refere a Alemanha, a maior economia da UE e um dos principais países da OTAN que está passando por grandes dificuldades.

De acordo com o artigo, o chanceler alemão Olaf Scholz entende que, se ele liderar o movimento de cessar-fogo na Europa contrariando as objeções de Biden, o apoio europeu à OTAN e a guerra fracassada de Biden com a Rússia entrarão em colapso rapidamente.

A política dos EUA é perigosa. Americanos e europeus “estão ficando impacientes com seus líderes políticos tímidos e incapazes”, conclui Macgregor.

Anteriormente, o antigo embaixador dos EUA na Arábia Saudita, Chas Freeman, disse que os EUA estão conduzindo na Ucrânia uma guerra não declarada contra a Rússia em prol da manutenção da hegemonia americana no mundo.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Jul 2022, 02:59

Golpista de direita
Steve Bannon é condenado por desacato ao Congresso dos EUA
Bannon foi considerado culpado por se recusar a depor e a entregar documentos a comitê que investiga a invasão do Capitólio

ImagemSteve Bannon – Reprodução

─Brasil 247 ─ Steve Bannon, um dos principais aliados do ex-presidente dos EUA Donald Trump e uma figura de influência na direita global, foi condenado nesta sexta (22) por desacato, por desrespeitar intimações do comitê que apura o ataque ao Capitólio. A decisão é uma vitória para o painel liderado pelos democratas.

O júri considerou Bannon, 68 anos, culpado nas duas acusações que enfrentava: recusa em depor e em entregar documentos ao comitê da Câmara dos Deputados que investiga o tumulto provocado por apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021, uma tentativa de reverter os resultados da eleição presidencial de 2020.

Cada desrespeito ao Congresso é punível com pena que vai de 30 dias a um ano de prisão, bem como uma multa entre US$ 100 (R$ 549) a US$ 100 mil (R$ 549 mil). O veredicto do júri, formado por oito homens e quatro mulheres, foi dado após menos de três horas de deliberações, marcando o primeiro processo bem-sucedido por desacato ao Congresso desde 1974, quando um juiz considerou culpado G. Gordon Liddy, um conspirador no escândalo de Watergate, episódio que levou à renúncia do presidente Richard Nixon.

Bannon foi um dos principais conselheiros da campanha presidencial de Trump em 2016 e no ano seguinte atuou como seu estrategista-chefe da Casa Branca, até o republicano se irritar com ele devido a declarações dadas à imprensa. Bannon também desempenha um papel de destaque na mídia de direita.

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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Estados Unidos

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Jul 2022, 00:21

Biden será interditado
Debilidade mental de Biden expressa crise imperialista
O imperialismo já se deu conta do problema Biden. A incapacidade de gerenciar a crise econômica e social, o fracasso contra a Rússia na Ucrânia, tudo parece convergir na senilidade de Biden.

ImagemJoe Biden, o senil, cumprimentando…ninguém – Foto: Reprodução

Um dos fatores que mais chama atenção no governo de Joe Biden não é a habitual agressividade em sua política externa ou sua alta rejeição por parte da própria população norte-americana, mas sim a capacidade do presidente de ser um completo incapaz.

Recentemente, Biden fez com que o mundo achasse que este está com cada vez menos capacidade de presidir um país — o homem, com seus quase 80 anos — não consegue nem mesmo se manter de pé.

Biden nos proporcionou diversas situações que são, a princípio, cômicas, mas que, no fim das contas, são indignantes quando lembramos que o político em questão é o presidente dos Estados Unidos, o coração do imperialismo, com mais de 300 milhões de habitantes, e um dos países mais importantes do mundo no cenário político atual.

Cair de uma bicicleta, não conseguir formular uma frase, dormir durante uma conversa com um primeiro ministro, tropeçar diversas vezes, ler um teleprompter errado… São inúmeras as gafes de Biden, e são cada vez mais frequentes.

O presidente claramente não tem a capacidade de se manter no cargo da maneira na qual está, é evidente. E a burguesia também sabe disso. Não basta apenas ser capaz de governar um país, mas também de segurar a cada vez maior crise econômica e social latentes nos EUA.

Outros pontos de destaque podem ser observados desde que Biden tomou o poder, sobretudo na política externa. Foi durante o governo de Joe Biden que observamos a fenomenal expulsão do imperialismo do Afeganistão e a tomada de Cabul pelo Talibã. Também é durante o governo de Biden que estamos vendo a ascensão da China no mercado mundial e a crescente possibilidade de vitória da Rússia no conflito da Ucrânia. Fica evidente que, nas mãos do já senil Joe Biden, o imperialismo está tomando uma gigantesca invertida mundial.

Mas é evidente que o problema, nesse sentido, não é exclusivamente o presidente Joe Biden. O presidente, nesse sentido, é um reflexo da decadência do imperialismo e dos Estado Unidos. A derrota no Afeganistão, na Rússia, a crise interna, a falta de confiança na política do país: todos esses são sintomas de um idoso, internado, com diversos aparelhos — e não estamos falando de Biden.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... erialista/
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