Monarquia

[Bugiga]

Ah...

E o que isso tem a ver com o assunto?

Só mostra que alguns protestos tiveram maior repressão por dois motivos: parte pelo vandalismo infiltrado de alguns manifestantes; e parte pela intolerância de parte da polícia em relação à classe social de alguns dos manifestantes (herança da ditadura, cujos comandantes preferiam cheiro de cavalo a cheiro de povo).

A monarquia entrou de gaiata na história.

Se você não sabe, em 2006, de acordo com a Revista Nossa História, foi revelada uma carta da Princesa Isabel, datada de 11 de agosto de 1889 (oito meses depois da Lei Áurea) em que, dirigindo-se ao Visconde de Santa Victória, preparava-se para indenizar e assentar os escravos libertos em terras próprias, onde poderiam produzir. A indenização viria do Banco Mauá, que havia falido anos antes. O Visconde era sócio deste banco e, segundo a carta, 2/3 do seu patrimônio seria destinado à indenização dos escravos. Mas o desejo da princesa (e certamente, de Dom Pedro II, que se manifestou publicamente contra a escravidão diversas vezes) não se realizou. Três meses depois, Deodoro da Fonseca depôs Dom Pedro II e proclamou a república.

O curioso é que os senhores de escravos que apoiaram a república, não queriam emancipar os ex-escravos e ainda queriam mandá-los de volta para a África.

E o quê o cu tem a ver com as calças?

[SBBHQK]

Ah...

E o que isso tem a ver com o assunto?

Só mostra que alguns protestos tiveram maior repressão por dois motivos: parte pelo vandalismo infiltrado de alguns manifestantes; e parte pela intolerância de parte da polícia em relação à classe social de alguns dos manifestantes (herança da ditadura, cujos comandantes preferiam cheiro de cavalo a cheiro de povo).

A monarquia entrou de gaiata na história.

Se você não sabe, em 2006, de acordo com a Revista Nossa História, foi revelada uma carta da Princesa Isabel, datada de 11 de agosto de 1889 (oito meses depois da Lei Áurea) em que, dirigindo-se ao Visconde de Santa Victória, preparava-se para indenizar e assentar os escravos libertos em terras próprias, onde poderiam produzir. A indenização viria do Banco Mauá, que havia falido anos antes. O Visconde era sócio deste banco e, segundo a carta, 2/3 do seu patrimônio seria destinado à indenização dos escravos. Mas o desejo da princesa (e certamente, de Dom Pedro II, que se manifestou publicamente contra a escravidão diversas vezes) não se realizou. Três meses depois, Deodoro da Fonseca depôs Dom Pedro II e proclamou a república.

O curioso é que os senhores de escravos que apoiaram a república, não queriam emancipar os ex-escravos e ainda queriam mandá-los de volta para a África.

E o quê o cu tem a ver com as calças?

Você citou que a monarquia era preconceituosa e que esse preconceito influenciou o tratamento dado as classes baixas e aos negros nos dias de hoje.

Não é pela classe social, é pela ideologia. A polícia é muito viciada ideologicamente para a direita e reprime com maior veemência protestos de esquerda.

Nos protestos de esquerda os líderes e os militantes também incitam muito um confronto revanchista com a polícia. As vezes até chegam a se aliar com o crime organizado, com o qual grande parte está diretamente ligada.

Resquícios da ditadura.

Com os pobres também. Uma experiência que o meu pai (que veio de uma família pobre) me contou uma vez era de que no tempo dele, na época da ditadura, ele não podia sair na rua depois das dez da noite. A minha mãe também tinha as aulas dela vigiadas por um guarda.

[Bugiga]

Você citou que a monarquia era preconceituosa e que esse preconceito influenciou o tratamento dado as classes baixas e aos negros nos dias de hoje.

Onde eu citei isso? Tá maluco?

O tópico desandou de vez, o iago resolveu começar a fazer umas comparações nada a ver.

[SBBHQK]

Você citou que a monarquia era preconceituosa e que esse preconceito influenciou o tratamento dado as classes baixas e aos negros nos dias de hoje.

Onde eu citei isso? Tá maluco?

O tópico desandou de vez, o iago resolveu começar a fazer umas comparações nada a ver.

Você disse: A monarquia entrou de gaiata na história.

[Bugiga]

Você citou que a monarquia era preconceituosa e que esse preconceito influenciou o tratamento dado as classes baixas e aos negros nos dias de hoje.

Onde eu citei isso? Tá maluco?

O tópico desandou de vez, o iago resolveu começar a fazer umas comparações nada a ver.

Você disse: A monarquia entrou de gaiata na história.

Quis dizer que a Monarquia não tinha nada a ver com a comparação esdrúxula que tu fez.

Entendeu ou quer que desenhe?

[Guarda]

precisamos arranjar uma namorada pro iago

a rebecca bem que podia se candidatar hein

[Hugoh]

Comparação do Iago:
É lógico que nos protestos de 2013 a ação da polícia foi mais dura pela presença de mascarados e vândalos. Os marginais desnortearam as manifestações transformando as ruas em cenários de guerra.
Já nos protestos de 2015/2016 não tiveram grandes casos de tumulto, violência e etc. No geral, foi pacífico e todos os cidadãos exerceram o seu direito de ir protestar contra algo. É por isso que a ação da polícia não foi necessária, porque não houve baderna.
Portanto, não tem essa de só ter repressão em protesto de pobre e em protesto de esquerda. A única repressão é contra a violência e balbúrdia, seja quem estiver protestando.

[SBBHQK]

Comparação do Iago:
É lógico que nos protestos de 2013 a ação da polícia foi mais dura pela presença de mascarados e vândalos. Os marginais desnortearam as manifestações transformando as ruas em cenários de guerra.
Já nos protestos de 2015/2016 não tiveram grandes casos de tumulto, violência e etc. No geral, foi pacífico e todos os cidadãos exerceram o seu direito de ir protestar contra algo. É por isso que a ação da polícia não foi necessária, porque não houve baderna.
Portanto, não tem essa de só ter repressão em protesto de pobre e em protesto de esquerda. A única repressão é contra a violência e balbúrdia, seja quem estiver protestando.

Devo também citar que algumas pessoas também foram "presas para averiguação" por portarem vinagre e a repressão também a jornalistas (tanto por parte dos manifestantes quanto pela polícia) em 2013.

[Barbano]

Então, quando foram protestar a favor do impeachment da Dilma, a maioria não sabia o que estava fazendo lá? Não sabia quem era Dilma, quem era Temer e nem o que significa impeachment. Se for assim, que se foda pro governo a opinião da população e as suas reivindicações. A maioria é burra e não sabe o que está falando. Tá certo que muitos vão em protestos (principalmente numerosos) pra fazer parte da farra e ser mais um ali no meio, mas é uma minoria insignificante. No geral, quem participa do assunto sabe do que está falando, mesmo que superficialmente.

Muita gente vai no embalo sim. Só perguntar o motivo do pedido de impeachment, e ver quantos sabiam responder. Ou então perguntar aos manifestantes o que é pedalada fiscal.

Sobre as mentiras, acredito que o pessoal que está acima dos 40 anos possui mais tendência em compartilhar informação falsa (por não saber usar a internet muito bem e por achar que tudo o que está nela é verdade) em comparação com a pessoa que tem entre em 30 e 20 anos. E a maioria das pessoas que usam as redes sociais não está na faixa dos 40.

É perceptível isso. Mas também há uma boa parcela de jovens que compartilha esse tipo de conteúdo.

E boa parte das pessoas que usam as redes sociais entram só de vez em quando para postar alguma foto ou alguma zoeira. Os que tem mais engajamento político são minoria (mas uma minoria barulhenta, ativa e que posta frequentemente, o que nos dá uma sensação de que são a maior parte). O fórum é um exemplo disso. Tem mais de 20 mil usuários, mas quantos realmente ativos?

Repercussão em redes sociais também nem sempre mede a realidade. Se medisse, Masterchef e séries americanas seriam mais assistidos no Brasil do que novela das nove.

[Hugoh]

Muita gente vai no embalo sim. Só perguntar o motivo do pedido de impeachment, e ver quantos sabiam responder. Ou então perguntar aos manifestantes o que é pedalada fiscal.

Mas não é a maioria. Se a gente for seguir esse princípio, de que a grande parte da população (e daqueles que manifestam) é ignorante, nada adianta para o governo propor uma consulta popular sobre a Reforma do Ensino, a PEC 241 ou sobre o limite de dados na internet, por exemplo. Seria um grande problema.

É perceptível isso. Mas também há uma boa parcela de jovens que compartilha esse tipo de conteúdo.

Parcela insignificante em comparação com os adultos.
No mais, concordo com o restante de seu post. A indiferença política ainda se sobressai, mas é fato que com o passar do tempo as pessoas estão cada vez mais interessadas, comentando sobre o assunto, principalmente os jovens. Infelizmente, ainda é um grupo pequeno que tende a aumentar.

Repercussão em redes sociais também nem sempre mede a realidade. Se medisse, Masterchef e séries americanas seriam mais assistidos no Brasil do que novela das nove.

Nem sempre, mas quando um assunto que nunca foi comentado antes tem tamanha repercussão, aí condiz com a realidade sim.

[Guarda]

Comparação do Iago:
É lógico que nos protestos de 2013 a ação da polícia foi mais dura pela presença de mascarados e vândalos. Os marginais desnortearam as manifestações transformando as ruas em cenários de guerra.
Já nos protestos de 2015/2016 não tiveram grandes casos de tumulto, violência e etc. No geral, foi pacífico e todos os cidadãos exerceram o seu direito de ir protestar contra algo. É por isso que a ação da polícia não foi necessária, porque não houve baderna.
Portanto, não tem essa de só ter repressão em protesto de pobre e em protesto de esquerda. A única repressão é contra a violência e balbúrdia, seja quem estiver protestando.

Como se protesto sem baderna não fosse carnaval. Um protesto que não incomoda a ordem vigente é apenas comício ideológico, como foi em 2015/2016.

[Antonio Felipe]

Pois é. Não tem como fazer simetria entre um protesto que vai contra o status quo e outro que está alinhado a ele.

[Barbano]

Ir às ruas pedindo a queda de um presidente é estar alinhado ao status quo?

Mas não é a maioria. Se a gente for seguir esse princípio, de que a grande parte da população (e daqueles que manifestam) é ignorante, nada adianta para o governo propor uma consulta popular sobre a Reforma do Ensino, a PEC 241 ou sobre o limite de dados na internet, por exemplo. Seria um grande problema.

Essas consultas populares não são algo que toda a população participa. Nem sequer a maior parte dela. Em plebiscitos e referendos sim isso acontece, e a grande maioria não conhece a fundo a PEC (nem os favoráveis, nem os contrários, nem os neutros).

Consulta popular sobre limite de dados é a maior prova de como a população segue o senso comum. Óbvio que a população não vá se posicionar a favor de algo que vai ser uma limitação no uso da internet. Mas, se houvesse uma discussão mais ampla, mostrando que a maioria pagaria menos pelo uso da internet, e apenas os "heavy users" pagariam mais, isso poderia ser mudado.

[bebida com metanol CH]

Ir às ruas pedindo a queda de um presidente é estar alinhado ao status quo?

É sim, se você ignorar um pouquinho o seu ódio enviesado antipetista e ver o que entrou no lugar.

[Barbano]

Ir às ruas pedindo a queda de um presidente é estar alinhado ao status quo?

É sim, se você ignorar um pouquinho o seu ódio enviesado antipetista e ver o que entrou no lugar.

Status quo = estado atual

Status quo no caso seria lutar para manter no poder um governo que já estava há 5 anos (13 se contarmos os anos do partido no poder). Alinhados ao status quo eram os protestos "Não vai ter golpe".