Política
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Re: Jair Bolsonaro
Ele posta notícias, não flooda. É diferente
Informações confidenciais. Leia se for capaz.
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Re: Política
https://www.oantagonista.com/brasil/que ... so-daniel/

A reportagem de capa da nova edição da revista Crusoé revela uma outra história sobre o crime que assombra o PT há quase duas décadas : a morte de Celso Daniel.
“Uma fita com pistas sobre o assassinato. Um pedido de Lula e um amigo para esquecer o assunto. Uma invasão de bandidos em busca de provas contra petistas.”
Link para a matéria da revista Crusoé : https://crusoe.com.br/edicoes/88/o-misterio-da-fita/

A reportagem de capa da nova edição da revista Crusoé revela uma outra história sobre o crime que assombra o PT há quase duas décadas : a morte de Celso Daniel.
“Uma fita com pistas sobre o assassinato. Um pedido de Lula e um amigo para esquecer o assunto. Uma invasão de bandidos em busca de provas contra petistas.”
Link para a matéria da revista Crusoé : https://crusoe.com.br/edicoes/88/o-misterio-da-fita/



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Re: Política
A diferença é que uns querem dar a bunda para os americanos e os outros não.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Política
Monopólio de águas nada tem a ver com liberalismo.Phoebe Buffay escreveu:O alto custo de vida, o monopólio privado da água dos rios para a irrigação, as aposentadorias abaixo do salário mínimo e os altos salários dos politicos (o que já foi resolvido, por ora).Bugiga escreveu:Quais consequências de longo prazo? O país ter os menores índices de pobreza e de desigualdade da América Latina?Phoebe Buffay escreveu:Pera lá, Bugiga. Negar as consequências de longo prazo das políticas liberais chilenas é desonestidade, são o povo lutando por uma vida melhor, e não militantes alienados do PT-PCO chileno fazendo algazarra.
Sim, o sistema previdenciário chileno tem distorções que deveriam ser corrigidas com reformas pontuais. O que é diferente de dizer que é culpa do "neoliberalismo" (termo-espantalho criado pela esquerda para atribuir a culpa dos problemas criados por eles próprios).
Não, o que temos no Chile é um monte de esquerdista fazendo o que sabe fazer de melhor: vandalismo e quebradeira, e se fazendo de coitados quando a "polícia fascista" os reprime. É só ver nossa "esquerda pacífica" (aquela que prega menos armas e mais livros) aplaudindo e se regozijando de tais atos no Face sob o argumento "não se faz revolução passeando nas ruas".
O que tá acontecendo é que essas tensões de pessoas cansadas dessa situação, serem tachados como movimentos unicamente de esquerda só para deslegitimá-los e uma pequena parcela quebra tudo. Concordo com você sobre a falácia da esquerda sectária sobre as economias de mercado.
Fazer o que, estamos em uma época de polarização, os que aplaudem os protestos no Chile são os mesmos que condenam os protestos na Venezuela e na Bolívia acusando de golpe e o escambau, são um bando de imbecis partidários com 2 min de discurso, eu como sou de esquerda, critico e muito essa turma que envergonha cada vez mais a esquerda.
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel



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Re: Política
Monopólios = capitalismo
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Política
Não.
Livre concorrência = capitalismo
Monopólios = socialismo
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Re: Política
Vixe, logo se vê que você não sabe nada de história. O surgimento dos monopólios é no fim do século 19.
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Re: Política
Onde o mercado é livre, não existe. Monopólio sempre tem dedo do Estado.
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Re: Política
É tudo farsa, criança inocente.
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Re: Política
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Victor235
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Re: Jair Bolsonaro
![]() Em live, Bolsonaro diz que todo ‘cearense é cabeçudo’ https://www.poder360.com.br/governo/em- ... -cabecudo/ Bolsonaro visita Michelle no hospital após plástica e troca de silicone O Palácio do Planalto vinha mantendo sigilo sobre quais os procedimentos estéticos que Michelle realizaria. O próprio Bolsonaro disse, no final de dezembro, que a primeira-dama passaria por uma cirurgia. Na ocasião, na entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que o procedimento era "coisa besteira". Questionada na mesma ocasião sobre o tema, Michelle disse por sua vez não ser nada grave. https://www.noticiasaominuto.com.br/pol ... e-silicone |
Editado pela última vez por Victor235 em 13 Jan 2020, 19:39, em um total de 1 vez.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Jair Bolsonaro
A tarefa é derrubar Bolsonaro
Chega de lamentações, é preciso derrotar Bolsonaro
O “balanço” de 1 (um) ano de Bolsonaro, por parte da esquerda, oculta o problema principal, que é a mais completa ausência de luta contra o governo
O presidente fraudulento Jair Bolsonaro completa seu primeiro ano de governo ostentando a marca de mandatário mais impopular do País, sem qualquer comparação e paralelo com outro governante chefe de Estado, desde pelo menos a chamada “redemocratização”, ocorrida com o fim do ciclo dos governos militares, em meados da década de oitenta do século passado.
Embora imerso em contradições e sem ter saído das urnas legitimado, em números absolutos, pela maioria dos votos da população, o moribundo governo Bolsonaro ousou em sua ofensiva contra a maioria da população, levando adiante um conjunto de ações que atacaram duramente as condições de vida das camadas populares e dos explorados em geral, assim como vilipendiou duramente a soberania nacional, submetendo os interesses estratégicos nacionais ao grande capital e ao imperialismo.
No que diz respeito ao balanço que a esquerda nacional deveria fazer em relação ao primeiro ano do governo de extrema direita, chama a atenção o fato de não haver qualquer mínima avaliação séria e consequente por parte dos representantes da esquerda brasileira, a não ser a velha e já desgastada política de lamentações, onde muito se reclama das maldades do governo contra o povo, mas nada ou quase nada se faz ou fez para enfrentar de forma decidida e resoluta o governo fascistóide, apoiado pelos grandes capitalistas, a burguesia, a extrema direita e o imperialismo.
Durante todo o ano de 2019, a esquerda se limitou a realizar movimentos tímidos e sem qualquer eficácia no âmbito das instituições do Estado (parlamento, tribunais). O resultado, inevitável desta política não poderia ter sido mesmo outro a não ser derrotas e mais derrotas, que cumpriram o nefasto papel de desmoralizar a luta das massas populares; estas sim, se mostraram dispostas a lutar em vários momentos, não encontrando, todavia, um canal de expressão por parte do conjunto das direções da luta social de massas no Pais.
Neste sentido, o “balanço” da esquerda não dá conta de nada, não avalia o verdadeiro problema que marcou a inoperância política da esquerda, que foi exatamente a ausência de luta, a paralisia, a aposta na estratégia fracassada de lutar pela derrota pontual dos ataques bolsonaristas e não a organização da luta de conjunto pelo “Fora Bolsonaro”, pela derrota total do governo fascista, de extrema direita.
Para muito além das lamentações e da choradeira inútil, o que está mais do que colocado para este segundo ano de Bolsonaro é não perder um só minuto na decisão de levar adiante um amplo movimento nacional que agrupe todos os mais importantes setores, que necessariamente sairão em luta contra o governo dos banqueiros e do imperialismo.
É preciso ficar claro que as eleições municipais de outubro não serão capazes de oferecer qualquer mínima perspectiva para derrotar Bolsonaro e seus ataques contra a população. A única ferramenta eficaz de luta contra o governo de extrema direita, fascista, é a intervenção independente das massas no cenário político, na conjuntura, colocando na ordem do dia o fim do governo, o “Fora Bolsonaro”, a derrubada do governo pela mobilização popular.
https://www.causaoperaria.org.br/chega- ... bolsonaro/
Chega de lamentações, é preciso derrotar Bolsonaro
O “balanço” de 1 (um) ano de Bolsonaro, por parte da esquerda, oculta o problema principal, que é a mais completa ausência de luta contra o governo
O presidente fraudulento Jair Bolsonaro completa seu primeiro ano de governo ostentando a marca de mandatário mais impopular do País, sem qualquer comparação e paralelo com outro governante chefe de Estado, desde pelo menos a chamada “redemocratização”, ocorrida com o fim do ciclo dos governos militares, em meados da década de oitenta do século passado.
Embora imerso em contradições e sem ter saído das urnas legitimado, em números absolutos, pela maioria dos votos da população, o moribundo governo Bolsonaro ousou em sua ofensiva contra a maioria da população, levando adiante um conjunto de ações que atacaram duramente as condições de vida das camadas populares e dos explorados em geral, assim como vilipendiou duramente a soberania nacional, submetendo os interesses estratégicos nacionais ao grande capital e ao imperialismo.
No que diz respeito ao balanço que a esquerda nacional deveria fazer em relação ao primeiro ano do governo de extrema direita, chama a atenção o fato de não haver qualquer mínima avaliação séria e consequente por parte dos representantes da esquerda brasileira, a não ser a velha e já desgastada política de lamentações, onde muito se reclama das maldades do governo contra o povo, mas nada ou quase nada se faz ou fez para enfrentar de forma decidida e resoluta o governo fascistóide, apoiado pelos grandes capitalistas, a burguesia, a extrema direita e o imperialismo.
Durante todo o ano de 2019, a esquerda se limitou a realizar movimentos tímidos e sem qualquer eficácia no âmbito das instituições do Estado (parlamento, tribunais). O resultado, inevitável desta política não poderia ter sido mesmo outro a não ser derrotas e mais derrotas, que cumpriram o nefasto papel de desmoralizar a luta das massas populares; estas sim, se mostraram dispostas a lutar em vários momentos, não encontrando, todavia, um canal de expressão por parte do conjunto das direções da luta social de massas no Pais.
Neste sentido, o “balanço” da esquerda não dá conta de nada, não avalia o verdadeiro problema que marcou a inoperância política da esquerda, que foi exatamente a ausência de luta, a paralisia, a aposta na estratégia fracassada de lutar pela derrota pontual dos ataques bolsonaristas e não a organização da luta de conjunto pelo “Fora Bolsonaro”, pela derrota total do governo fascista, de extrema direita.
Para muito além das lamentações e da choradeira inútil, o que está mais do que colocado para este segundo ano de Bolsonaro é não perder um só minuto na decisão de levar adiante um amplo movimento nacional que agrupe todos os mais importantes setores, que necessariamente sairão em luta contra o governo dos banqueiros e do imperialismo.
É preciso ficar claro que as eleições municipais de outubro não serão capazes de oferecer qualquer mínima perspectiva para derrotar Bolsonaro e seus ataques contra a população. A única ferramenta eficaz de luta contra o governo de extrema direita, fascista, é a intervenção independente das massas no cenário político, na conjuntura, colocando na ordem do dia o fim do governo, o “Fora Bolsonaro”, a derrubada do governo pela mobilização popular.
https://www.causaoperaria.org.br/chega- ... bolsonaro/
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Re: Jair Bolsonaro
Mentira, pois o governo Temer foi mais impopular. Além disso, soa contraditório, pois outros textos do PCO que você postou ressaltam que a sociedade está se mobilizando e fazendo manifestações contra Bolsonaro, enquanto nesse texto dizem notar "completa ausência de luta contra o governo" e apenas "movimentos tímidos". Isso sem falar que a votação não foi fraudada. Quem ficava com fake news sobre possibilidade de fraude eleitoral era a própria turma do Bolsonaro, e nada disso se concretizou.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Jair Bolsonaro
A prisão do candidato da esquerda configura fraude nas eleições.
Polêmica com Gustavo Conde
Esquerda entrega 2013 a Bolsonaro
A esquerda pequeno-burguesa se recusa a entender o que aconteceu em 2013
No sítio do Brasil 247, o colunista Gustavo Conde é mais um que procura interpretar os acontecimentos de 2013. A declaração de Lula em entrevista à TeleSur, denunciando que o movimento de 2013 teria sido manipulado pela CIA e que portanto foi o início das manifestações golpista no País, e a ligação feita entre o integralista acusado pelo atentado à produtora de Porta dos Fundos, Eduardo Fauzi, com participantes daquele movimento, despertaram em uma parte da esquerda uma espécie de histeria interpretativa, alguns correndo para acusar Lula e outros correndo para entregar para a direita aquele movimento.
No segundo caso se enquadra Gustavo Conde. Segundo ele, as mobilizações de 2013 não devem ser defendidas por ser um “movimento fascista”. Se levarmos a sério tal caracterização deveríamos explicar porque um movimento fascista se ampliou a partir da repressão da Polícia Militar do PSDB em São Paulo. Infelizmente, o autor não explica tal concepção, devemos portanto apenas confiar em sua afirmação.
A imprensa do Partido da Causa Operária, desde aqueles dias de 2013, vem explicando milhares de vezes o que aconteceu naquele movimento. Expliquemos, contudo, mais uma vez. As mobilizações de 2013 foram típicas manifestações de esquerda e populares, iniciadas tendo como centro a palavra de ordem contra o aumento da passagem. Se tornou ainda mais popular quando Geraldo Alckmin do PSDB colocou sua polícia (essa sim fascista) para “arrepiar” os manifestantes nas ruas de São Paulo. Com isso, o movimento transbordou e a luta contra a repressão também se tornou uma palavra de ordem do movimento.
Até aí, como fica claro, todo o movimento está voltado contra a direita e a burguesia.
Mais ainda, esse movimento se tornou tão imenso que colocou a burguesia em estado de atenção. Preocupada, a burguesia e a direita decidiram agir. Aproveitando da desorientação política dos setores que exerciam uma direção (capenga) do movimento (Movimento Passe Livre composto por anarquistas e integrantes de partidos da esquerda pequeno-burguesa como PSTU e Psol), a burguesia colocou em marcha um mecanismo de sequestro da manifestação. Infiltrou elementos de extrema-direita, policiais, partidos de direita para fazer uma imagem artificial da manifestação, colocando palavras de ordem que nada tinham a ver com as manifestações, entre elas a “luta contra a corrupção”. Os infiltrados também trataram de colocar em marcha uma política contra a esquerda que foi materializada no refrões: “sem partido” e “abaixa essa bandeira”.
É nesse ponto e apenas a partir desse ponto que devemos concordar com Lula. Ele está certo quando diz que o imperialismo estava por trás disso e que o golpe começou aí. A direita, que já preparava o golpe, aproveitou-se disso para iniciar o que conhecemos hoje como os coxinhatos. Mas os coxinhatos não são produtos das manifestações de 2013 por si só, são resultado da infiltração da direita nesse movimento, o que criou uma polarização política e extraiu desse movimento uma base direitista.
Aparentemente, Conde e outros que analisam as manifestações de 2013 não estiveram lá acompanhando todo esse processo e não sabem o que houve. Apenas ouviram falar, provavelmente o que a própria Rede Globo, que foi a principal propagandista de que os atos eram “contra a corrupção e o governo do PT” disse na época.
Em sua ânsia de atacar o movimento, Conde chama também as manifestações de “catarse anti-política de ricos brancos do Sudeste”. Mais uma vez, o colunista mostra que não esteve lá e não acompanhou o que aconteceu. Os coxinhatos que pediam o impeachment de Dilma eram feitos por gente branca de classe média (não apenas do Sudeste), mas as mobilizações de 2013, não. Eram populares no conteúdo social assim como eram populares em suas reivindicações. O que Conde faz é caluniar o movimento.
O movimento de 2013 foi uma grande mobilização popular, com condições inclusive de colocar em risco o regime político direitista, em particular os governos estaduais de São Paulo (PSDB), Minas Gerais (PSDB) e Rio de Janeiro (PMDB). A burguesia, sabendo desse risco, aproveitou-se da política capituladora da esquerda para tomar para si os rumos do movimento. Entregar todo aquele movimento popular para a direita é dar um atestado de que a direita é popular, tem apoio e que portanto talvez o golpe deve até ter sido merecido e Bolsonaro seria o herdeiro legítimo de tudo isso.
https://www.causaoperaria.org.br/esquer ... o-conde-3/
Esquerda entrega 2013 a Bolsonaro
A esquerda pequeno-burguesa se recusa a entender o que aconteceu em 2013
No sítio do Brasil 247, o colunista Gustavo Conde é mais um que procura interpretar os acontecimentos de 2013. A declaração de Lula em entrevista à TeleSur, denunciando que o movimento de 2013 teria sido manipulado pela CIA e que portanto foi o início das manifestações golpista no País, e a ligação feita entre o integralista acusado pelo atentado à produtora de Porta dos Fundos, Eduardo Fauzi, com participantes daquele movimento, despertaram em uma parte da esquerda uma espécie de histeria interpretativa, alguns correndo para acusar Lula e outros correndo para entregar para a direita aquele movimento.
No segundo caso se enquadra Gustavo Conde. Segundo ele, as mobilizações de 2013 não devem ser defendidas por ser um “movimento fascista”. Se levarmos a sério tal caracterização deveríamos explicar porque um movimento fascista se ampliou a partir da repressão da Polícia Militar do PSDB em São Paulo. Infelizmente, o autor não explica tal concepção, devemos portanto apenas confiar em sua afirmação.
A imprensa do Partido da Causa Operária, desde aqueles dias de 2013, vem explicando milhares de vezes o que aconteceu naquele movimento. Expliquemos, contudo, mais uma vez. As mobilizações de 2013 foram típicas manifestações de esquerda e populares, iniciadas tendo como centro a palavra de ordem contra o aumento da passagem. Se tornou ainda mais popular quando Geraldo Alckmin do PSDB colocou sua polícia (essa sim fascista) para “arrepiar” os manifestantes nas ruas de São Paulo. Com isso, o movimento transbordou e a luta contra a repressão também se tornou uma palavra de ordem do movimento.
Até aí, como fica claro, todo o movimento está voltado contra a direita e a burguesia.
Mais ainda, esse movimento se tornou tão imenso que colocou a burguesia em estado de atenção. Preocupada, a burguesia e a direita decidiram agir. Aproveitando da desorientação política dos setores que exerciam uma direção (capenga) do movimento (Movimento Passe Livre composto por anarquistas e integrantes de partidos da esquerda pequeno-burguesa como PSTU e Psol), a burguesia colocou em marcha um mecanismo de sequestro da manifestação. Infiltrou elementos de extrema-direita, policiais, partidos de direita para fazer uma imagem artificial da manifestação, colocando palavras de ordem que nada tinham a ver com as manifestações, entre elas a “luta contra a corrupção”. Os infiltrados também trataram de colocar em marcha uma política contra a esquerda que foi materializada no refrões: “sem partido” e “abaixa essa bandeira”.
É nesse ponto e apenas a partir desse ponto que devemos concordar com Lula. Ele está certo quando diz que o imperialismo estava por trás disso e que o golpe começou aí. A direita, que já preparava o golpe, aproveitou-se disso para iniciar o que conhecemos hoje como os coxinhatos. Mas os coxinhatos não são produtos das manifestações de 2013 por si só, são resultado da infiltração da direita nesse movimento, o que criou uma polarização política e extraiu desse movimento uma base direitista.
Aparentemente, Conde e outros que analisam as manifestações de 2013 não estiveram lá acompanhando todo esse processo e não sabem o que houve. Apenas ouviram falar, provavelmente o que a própria Rede Globo, que foi a principal propagandista de que os atos eram “contra a corrupção e o governo do PT” disse na época.
Em sua ânsia de atacar o movimento, Conde chama também as manifestações de “catarse anti-política de ricos brancos do Sudeste”. Mais uma vez, o colunista mostra que não esteve lá e não acompanhou o que aconteceu. Os coxinhatos que pediam o impeachment de Dilma eram feitos por gente branca de classe média (não apenas do Sudeste), mas as mobilizações de 2013, não. Eram populares no conteúdo social assim como eram populares em suas reivindicações. O que Conde faz é caluniar o movimento.
O movimento de 2013 foi uma grande mobilização popular, com condições inclusive de colocar em risco o regime político direitista, em particular os governos estaduais de São Paulo (PSDB), Minas Gerais (PSDB) e Rio de Janeiro (PMDB). A burguesia, sabendo desse risco, aproveitou-se da política capituladora da esquerda para tomar para si os rumos do movimento. Entregar todo aquele movimento popular para a direita é dar um atestado de que a direita é popular, tem apoio e que portanto talvez o golpe deve até ter sido merecido e Bolsonaro seria o herdeiro legítimo de tudo isso.
https://www.causaoperaria.org.br/esquer ... o-conde-3/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Jair Bolsonaro
Também acho que foi um movimento popular, mais ligado à esquerda no início, sendo com o tempo "tomado" pela direita. Mas a explicação desse fenômeno deve ser bem mais complexa. Foi algo que tomou um rumo bem maior que o esperado inicialmente.
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