Economia

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Chapolin Gremista
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Jan 2020, 07:04

O capitalismo é racista
Diferença salarial entre brancos e negros é de pelo menos 31%
O sistema capitalista segrega a raça negra tentando torná-la uma sub-raça
Da redação – Os negros que são os mais atingidos ao longo da história, sofrem mais ainda com a crise capitalista. Desde o golpe de 2016, a situação do povo brasileiro tem piorado e a do povo negro mais ainda. Estatísticas, financiadas por imprensas burguesas, conservadoras, mostram o crescimento das diferenças salariais de 31% para menos do preto em relação ao branco, sendo que na verdade esse percentual provavelmente é bem maior.

Para existência do capitalismo é preciso existir as classes desfavorecidas, o que leva a classe rica a oprimir para que possa existir. Dentro desta realidade os negros se encaixam como uma classe oprimida, além da discriminação por conta da pele colocando-os como fator de inferioridade, os capitalistas diferenciam-os na remuneração salarial.

Os negros ganham menos que os brancos nas empresas, têm menos oportunidade de estudo que os brancos e quando conseguem estudar os empregos são escassos ou não são aceitos. Os negros no Brasil, na sua esmagadora maioria, vivem em guetos subordinados a trabalhos braçais, em setores que exigem menor qualificação profissional, como na construção civil, agropecuária, serviços domésticos, onde não se vê quantidades significantes de brancos, perfazendo salários muito inferiores, mal dando a seu sustento.

O sistema capitalista segrega a raça negra tentando torná-la uma sub-raça. É preciso avançar na luta, fazendo entender que a libertação do negro passa pelo fator econômico e que junto à revolução socialista da classe operária o seu espaço estará garantido. É preciso colocar a baixo o sistema opressor, o capitalismo, que tem como uma de suas sustentações a exclusão da raça negra.

Com a ascensão do governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, essa realidade se agrava com políticas de retrocesso onde é ainda mais dificultado o acesso dos negros às universidades, fechamentos de escolas públicas, e incentivando o “empreendedorismo”, iludindo o jovem, na maioria negros, a não estudar para trabalhar sem garantias trabalhistas.

Os jovens mais ricos no Brasil são brancos. É preciso entender que no capitalismo o único sujeito pleno é o capitalista. Por conseguinte, é preciso lutar por um sistema socialista, dando passos revolucionários na união entre os oprimidos e um desses passos na conjuntura atual é colocar a palavra de ordem FORA BOLSONARO.
https://www.causaoperaria.org.br/difere ... -menos-31/
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Jan 2020, 16:25

Neoliberalismo sem limites
Economistas de FHC acham que Bolsonaro é muito moderado
Os economistas neoliberais querem que Bolsonaro tenha uma postura mais agressiva
Na semana passada, o banco Credit Suisse patrocinou um evento para discutir as estratégias e visão dos banqueiros para a América Latina, em 2020. Sobre o Brasil, o debate ficou por conta dos economistas neoliberais Gustavo Franco, Armínio Fraga e Pérsio Arida, que apresentaram suas avaliações sobre Bolsonaro.

Em que pese diferenças pontuais entre cada um, os três foram unânimes em defender um neoliberalismo mais agressivo para o Brasil. Ficou claro que entre os principais representantes do capitalismo financeiro internacional que parasita o país, que Bolsonaro não é o candidato favorito, mas um “casamento de conveniência”, nas palavras de Gustavo Franco. Segundo este, que foi presidente do Banco Central durante as duas gestões de FHC, e assessor de João Amoêdo (Novo) nas últimas eleições, Bolsonaro desconhece e se desinteressa pela Economia, mas conta com o assessoramento de Paulo Guedes. O arranjo está funcionando, mas de maneira um pouco precária.

Arida, que foi assessor da campanha presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB), considerou que Bolsonaro está sendo muito meos liberal do que o prometido. Este banqueiro queria maior “abertura comercial”, ou seja, facilitar a entrada de produtos estrangeiros baratos que quebram a indústria nacional. Ele também se decepcionou com as privatizações, que foram em número menor do que o esperado. Arida também reclamou que Bolsonaro não deveria simplesmente diminuir o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), pois estes fundos não deveriam mais existir. O economista ressaltou que esta “falta de neoliberalismo” não é culpa do Congresso, mas das próprias propostas de Bolsonaro, que são muito “tímidas”, e colocam Bolsonaro num patamar “tão estatizante quanto a própria esquerda.”

Armínio Fraga, que foi apontado como possível Ministro da Fazenda de Aécio Neves (PSDB), caso vencesse em 2014, não deixou por menos, e disse que é necessário dar continuidade às “reformas”, como a previdenciária, reduzindo “gastos com funcionalismo e subsídios excessivos,” ou seja, demitindo e abaixando os salários.

Os três discursos mostram que os economistas cotados pela direita dita “civilizada” podem ser até mais nocivos do que os governos abertamente fascistas, como o de Bolsonaro. Bolsonaro foi a opção disponível, já que seus candidatos favoritos não chegaram nem perto do segundo turno. Mas estes representantes diretos da grande burguesia continuarão pressionando para que a política econômica seja duríssima e aprofunde a exploração do trabalhador.

Ao invés de procurar o “menos pior”, a esquerda deve parar de flertar com estes neoliberais, chamados eufemisticamente de “centro-direita”. É preciso um programa de luta, não meramente eleitoral, para derrubar o regime e tirar do poder esta quadrilha parasitária.
https://www.causaoperaria.org.br/econom ... -moderado/
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Re: Economia

Mensagem por Dona Clotilde » 31 Jan 2020, 03:40

E pensar que tivemos 13 anos de terraplanismo econômico seguindo a risca a cartilha do Consenso de Washington, enquanto outros governos de esquerda fizeram todo o tipo de reformas mesmo sem maioria em seus parlamentos.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 31 Jan 2020, 06:06

Política de austeridade
Bolsonaro cortou 1/3 do orçamento de prevenção de desastres naturais
Política de cortes dos golpistas é responsável por 52 mortes decorrentes de desastres naturais
Nos últimos tempos, vários desastres aconteceram em dezenas de municípios, principalmente, no sudeste: só em Minas Gerais, cerca de 52 pessoas morreram e 29 mil estão desabrigadas por decorrência de fortes chuvas e enchentes.

Estes desastres naturais, no entanto, não são os únicos culpados pelo estado de calamidade da população atingida: em estudo feito pela Folha de São Paulo, os gastos do governo para amparar vítimas de desastres no País é a menor em 11 anos. Segundo o jornal, em 2019, a verba para ações de prevenção de desastres naturais era de R$ 306,2, enquanto que em 2012, o orçamento para tal equivalia a de R$ 4,2 bilhões em valores corrigidos pela inflação.

Para 2020, a verba é de R$ 284 milhões, 11% menor que no anterior e apenas 6,7% do que fora em 2012.

Enquanto isso, 2020 é o ano com o maior número de eventos e riscos provocados pela chuva desde a criação do órgão de proteção, em 2011. Quem conta isso é o pesquisador do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), Giovanni Dolif, à Folha. Segundo o pesquisador, só na última terça (28), haviam 255 alertas ativos para risco de inundações e deslizamentos.

Os desastres se dão também pelos ataques do governo fascista às políticas habitacionais: os danos por chuva acontecem, principalmente, em regiões de encostas e habitação precárias. Em 2019, o orçamento para o Minha Casa, Minha Vida, principal programa de moradia popular, era de R$ 4,6 bilhões – menos da metade da verba de 2014, de R$ 13 bilhões; em 2020, a previsão torna-se pior, com apenas R$ 2,8 bilhões destinados ao programa.

Toda esta situação demonstra o compromisso do governo fascista de Bolsonaro de atacar a população trabalhadora e escancara, ademais, que a política de austeridade dos golpistas caminha lado a lado com o extermínio da população mais pobre e com a classe trabalhadora em geral.
https://www.causaoperaria.org.br/bolson ... -naturais/
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 02 Fev 2020, 02:34

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... esso.shtml
O governo Jair Bolsonaro negocia a flexibilização das medidas econômicas encaminhadas ao Congresso em 2019 para tentar aprovar neste ano ao menos parte do pacotaço que altera regras fiscais e orçamentárias.

As três PECs (propostas de emenda à Constituição) formuladas pela equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) chegaram ao Senado em novembro sob o nome de Plano Mais Brasil.

Na avaliação de congressistas, a menos polêmica é a que extingue fundos públicos.

A mais controvérsia é a PEC Emergencial, que prevê medidas para controlar gastos obrigatórios do governo em caso de situação fiscal crítica.

Também há a PEC do Pacto Federativo, que traz, em parte, conteúdo semelhante à da Emergencial.

Todas elas estão na fase inicial de tramitação. Com um 2020 mais curto por causa do calendário eleitoral, a equipe de Paulo Guedes fez chegar a congressistas a informação de que aceita uma desidratação nos textos em troca da aprovação ainda neste semestre.

O governo se viu obrigado a ceder à pressão política para alterar a versão original das propostas por causa da situação orçamentária do país. As alterações são discutidas até mesmo na PEC Emergencial.

Entre os mecanismos mais fortes desse texto estão a suspensão de reajustes e de promoções para servidores e a permissão para reduzir em 25% a jornada dos funcionários públicos com restrição proporcional dos vencimentos, além da proibição de concursos públicos e criação de novos cargos.

Nesse caso, a equipe de Paulo Guedes já negocia flexibilizar o corte de carga e salários para servidores. Seriam contemplados com a alteração pelo menos aqueles com remuneração mais baixa.

A mudança nesse dispositivo é um dos principais pontos demandados por senadores ouvidos pela Folha. Eles argumentam que a medida vai quebrar municípios que têm a economia dependente do funcionalismo público.

Na PEC do Pacto Federativo, o governo avalia flexibilizar o dispositivo que elimina municípios com menos de 5.000 habitantes e que gerem menos de 10% das receitas.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 1.253 cidades com população inferior a estipulada pela PEC. Isso equivale a 22,5% do total de 5.570 municípios brasileiros (incluindo o Distrito Federal).

O relator da proposta, senador Marcio Bittar (MDB-AC), tem ouvido prefeitos sobre o tema e discutido a alteração do texto para incluir a necessidade de realizar um plebiscito para a fusão das cidades.

Na PEC que elimina mais de 200 fundos públicos, é reconhecida no Congresso a dificuldade em aprovar a extinção de todos eles.

A principal resistência dos parlamentares é em relação ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que recebe recursos destinados a abono e seguro-desemprego.

Apesar das negociações, o governo não chegou ao ponto de aceitar a retirada de algum trecho. Decisões concretas serão tomadas com a volta dos trabalhos do Legislativo, nesta segunda-feira (3).

“As PECs são confusas. Vai ter muita polêmica”, afirma o líder do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR).

O pacotaço das regras fiscais, porém, não é a única prioridade do governo.

Há outra discussão sobre a eliminação do subsídio do uso da rede por produtores de energia solar, o novo marco legal do saneamento e a prisão em segunda instância.

A falta de foco em meio às várias propostas leva alguns congressistas a desacreditar na aprovação de qualquer matéria até junho. Nessa data, o Congresso deve funcionar mais ativamente, uma vez que o segundo semestre será dominado pelas eleições de prefeitos e vereadores.

O governo, no entanto, sustenta que haverá, sim, aprovação de matérias importantes até o meio do ano. “Não sei o que, mas com certeza [algo será aprovado até o meio do ano]”, diz o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

A equipe econômica evita fazer um ranking de prioridades para não iniciar o segundo ano de governo já em clima de embate com o Congresso.

Cabe aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), definir o que irá a votação em cada plenário.
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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 08 Fev 2020, 15:07

''Parasita'', de Guedes, provoca reação em massa de políticos e servidores
“O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação. Tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo, e o cara virou um parasita. O dinheiro não chega ao povo, e ele quer aumento automático. Não dá mais”, reclamou Guedes, aplaudido pelo público no seminário que participou no Rio de Janeiro, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O ministro creditou as palmas ao fato de a população não aceitar mais a situação. Ele disse que, como revelou recentemente uma pesquisa do Datafolha, 88% dos brasileiros apoiam a avaliação e a demissão dos “maus servidores”.
Reclama que, hoje, o funcionalismo representa a terceira maior despesa do governo, perdendo apenas para os gastos com a Previdência — que, por sinal, foi classificada por ele, também nesta sexta-feira (7/2), como um privilégio — e com os juros da dívida pública. “O governo está quebrado e gasta 90% de toda a sua receita com salário, mas é obrigado a dar aumento (aos servidores). (...) Nos Estados Unidos, o cara fica quatro, cinco anos sem dar reajuste e, de repente, quando dá, todo mundo fica ‘oh, muito obrigado’. Aqui, é obrigado a dar porque o dinheiro está carimbado e ainda leva ovo, não pode andar no avião”, criticou. Na visão do ministro, o recurso que vai para o reajuste do funcionalismo poderia ser usado para ampliar os gastos com saúde e educação, por exemplo. “Está faltando dinheiro nos municípios, mas o dinheiro está bloqueado”, reclamou.
A reforma administrativa era tida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma proposta “fácil de aprovar” no Congresso, já que não vai afetar os direitos dos atuais servidores. Essa “facilidade”, contudo, pode ter sido enterrada pela declaração dele comparando servidores a parasitas. É que muitos parlamentares também criticaram a fala de Guedes. Até deputados do Centrão, favoráveis à reforma, acreditam que o ministro acrescentou um ingrediente político infeliz a uma discussão que deveria ser técnica. Ingrediente que pode, portanto, atrapalhar o andamento da reforma.
Até a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, que é contra propostas como o fim da estabilidade, estava pronta para discutir os pontos do futuro texto. Depois das declarações de Guedes, o sentimento é outro. Segundo deputados, a reforma tende a sofrer muito mais resistência agora que o ministro se indispôs com os servidores.
Entidades também reclamaram que o ministro usou dados questionáveis para se referir aos reajustes do serviço público. Segundo elas, o aumento de 50% acima da inflação, citado por Guedes, é inverídico, visto que boa parte dos funcionários está com salário congelado desde 2017. “O governo distorce os dados para jogar a população contra o funcionalismo”, afirmou Rudnei Marques.
https://www.msn.com/pt-br/noticias/poli ... ar-BBZMDip?
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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 08 Fev 2020, 19:18

Pessoal do Diário da Causa Operária deve estar surtando com mais essa asneira do Guedes...
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel 🇮🇱 🇺🇦

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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 13 Fev 2020, 22:34

Paulo Guedes critica dólar baixo: ‘empregada doméstica ia para a Disney’
O ministro Paulo Guedes (Economia) disse nesta 4ª feira (12.fev.2020) que a taxa de câmbio mais alta é “boa para todo mundo”. Ele ilustrou seu raciocínio dizendo que, com o dólar numa cotação mais baixa, até mesmo “empregada doméstica” estava viajando para a Disney, nos Estados Unidos.
Nesta 4ª feira (12.fev), o dólar fechou no maior valor nominal desde a criação do Real, R$ 4,35. Entre os fatores internos que têm provocado a valorização, está a decisão do Banco Central de reduzir a Selic –a taxa juros básicos– para 4,25% ao ano, o menor nível da história.
Para o ministro, esse novo cenário é bom para a economia brasileira, pois incentiva as exportações, a indústria local e aumenta o turismo.
https://www.poder360.com.br/economia/co ... iz-guedes/

"Dólar está um pouquinho alto", diz Bolsonaro após recorde
Indagado sobre a fala da véspera do ministro da Economia, Paulo Guedes, que ao defender o atual patamar do dólar, chegou a criticar que anos atrás até empregada doméstica estava viajando para a Disney, Bolsonaro evitou comentar e disse que respondia somente pelos seus próprios atos.
https://www.terra.com.br/noticias/dolar ... skaf2.html
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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 17 Fev 2020, 20:34

Carrefour 'comprou' mercado, dizem consultores
Mais do que comprar as lojas, a decisão do Grupo Carrefour de adquirir 30 pontos de venda do atacadista Makro é interpretada por consultores especializados em varejo como uma corrida para “comprar” mercado. Antes de fechar esse negócio, o grupo francês já liderava o atacarejo, formato que mistura atacado com varejo, no Brasil com 187 lojas do Atacadão. Agora, esse número vai para 217. Parte das novas unidades está em regiões em que a companhia não tinha forte presença, como o Estado do Rio de Janeiro, onde terá sete novas lojas, e a região Nordeste, com oito pontos de venda.
No entanto, é crescente o número de pequenos grupos que concentram esforços e se arriscam nesse setor com pelo menos uma loja. “Quem pode está criando um atacarejo para chamar de seu”, conclui Gouvêa de Souza.
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003199827
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 18 Fev 2020, 12:19

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 19 Fev 2020, 06:34

O ESTADO DE S.PAULO

O Brasil teve crescimento econômico de apenas 1,2% em 2019, quase igual ao do ano anterior, e menor expansão do investimento em capacidade produtiva, segundo o Monitor do PIB recém-divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O valor investido em máquinas, equipamentos e construções aumentou 2,7%, bem menos que no ano anterior, quando havia crescido 3,9%.

O mau desempenho em dezembro, já apontado por dados setoriais e pelo índice de atividade econômica do Banco Central, foi indicado também pelo Monitor. Houve estagnação na comparação com novembro.

O primeiro ano do governo federal atual terminou com os negócios emperrados e prenúncios pouco animadores para 2020.

Analistas do mercado já haviam reduzido suas projeções para este ano quando os números da FGV foram apresentados.

Esse relatório é normalmente uma excelente antecipação do Produto Interno Bruto (PIB). Está prevista para o começo de março a apresentação oficial do PIB.

O modesto crescimento de 1,2% resultou da expansão dos três grandes setores – agropecuária, indústria e serviços.

O consumo das famílias, com aumento de 1,8%, foi o principal motor da atividade.

O investimento em máquinas, equipamentos e construções, 2,7% maior que o de 2018, continuou muito abaixo do necessário para a formação de uma economia mais dinâmica.

O valor investido correspondeu a 15,3% do PIB, uma das menores taxas da série iniciada em 2001. Só em 2003 (15,1%), 2017 (14,7%) e 2018 (15,1%) as taxas foram inferiores à do ano passado, segundo a FGV.

Em países mais dinâmicos, esse tipo de investimento, conhecido no jargão dos economistas como formação bruta de capital fixo, é igual ou superior a 24% do PIB, ultrapassando, em alguns países emergentes, os 30%.

No Brasil, algum crescimento ainda é possível, mesmo com a escassa formação de capital, porque a maior parte das empresas dispõe de capacidade ociosa.

Também há alguma ociosidade na infraestrutura, mas a baixa qualidade e a má conservação de boa parte da malha de transportes são um grave problema para a produção e a circulação de mercadorias.

A solução dessas e de outras deficiências da infraestrutura só virá com a participação de capital privado, porque o aperto financeiro do setor público vai perdurar.

Não bastará, no entanto, apenas abrir concessões, leiloar oportunidades de participação e atrair grupos interessados em explorar sistemas de transportes, produção e distribuição de eletricidade e serviços de saneamento, alguns dos itens mais importantes. Será necessário eleger prioridades.

Economistas do mercado estimam para este ano um crescimento na faixa de 2% a 2,3%. Para os anos seguintes a projeção continua engessada em 2,5%. Não se trata de um número mágico, mas de uma referência ao potencial de expansão econômica do Brasil.

Não se antevê – este é o ponto relevante – um aumento significativo desse potencial nos próximos anos. Esse aumento poderá resultar, inicialmente, de maiores investimentos em capital fixo, isto é, em bens de produção físicos.

Isso dependerá de algo além da disponibilidade de recursos, provenientes de crédito, de capital próprio ou de investidores estrangeiros.

Dependerá crucialmente de confiança e de expectativas de negócios crescentes. Essa expectativa aparentemente faltou em 2019, embora muitos empresários tenham continuado a declarar confiança na ação econômica do governo.

Mas um crescimento mais rápido, duradouro e compatível com maior presença global dependerá também de capital intangível – maior oferta de mão de obra qualificada, mais pesquisa e mais inovação.

Isso resulta de políticas educacionais adequadas e de estratégias de estímulo à ciência e à tecnologia.
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 12:40, em um total de 1 vez.
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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 21 Fev 2020, 18:35

Guedes pede desculpas a empregadas: “Mãe do meu pai foi doméstica”
O ministro Paulo Guedes (Economia) pediu desculpas às empregadas domésticas na manhã desta 5ª feira (20.fev.2020) e afirmou que a mãe de seu pai foi uma.
“Qual o problema de fazer uma referência como essa?”, questionou o ministro da Economia.
https://www.poder360.com.br/governo/gue ... domestica/
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Mar 2020, 00:35

PNAD aponta caos econômico
Isso a imprensa não fala: novos dados mostram aumento do desemprego
Quase 60% da força de trabalho está fora do sistema produtivo e pesquisa aponta para uma piora generalizada da situação
Seguindo sua incapacidade crônica em falar a verdade, a imprensa capitalista brasileira de conjunto divulgou o resultado do PNAD com forte viés de propaganda bolsonarista, apontando “evoluções” fantasiosas em relação ao mercado de trabalho para o último trimestre de 2019. É o caso do Estadão, que destaca “melhora gradual”, da supostamente crítica Folha de S. Paulo, que informa “tendência de queda” no desemprego e também do Globo, informando que “o País tem hoje 2 milhões de desempregados a menos do que tinha em abril de 2017”. Enquanto isso, para além das falsificações grotescas da propaganda desses grupos, que têm uma ou outra divergência muito pequena mas estão alinhados com o fascista Jair Bolsonaro no fundamento essencial de sua política de devastação, os dados do PNAD referente ao último trimestre de 2019 revelam, isto sim, uma verdadeira catástrofe econômica.

A primeira coisa importante de ser lembrada é que a chegada do verão tradicionalmente produz um aquecimento na economia brasileira. Afinal, trata-se de um período onde temos as festividades do final do ano, o turismo e toda a indústria que gira em torno do Carnaval. Por isso, 2/3 do último trimestre do ano se dá sob um momento “bom”. Se esse período é acompanhado por uma queda acentuada da produção industrial (-1,7% em novembro e menos 0,7% em dezembro), é sinal de que algo muito errado está acontecendo com a economia. Nesse sentido, a população desempregada (descontada os desalentados, dos quais vamos falar logo mais) diminuir de 11,8% para 11,2% não aponta para uma “tendência de queda” como diz a propaganda da Folha mas para um efêmero movimento mais fortemente concentrado nos trabalhos baseados numa superexploração ainda mais desumana que o habitual (mesmo para os padrões brutais do Brasil) e nos “bicos”, sobretudo nos setores ligados ao turismo, que se expande até o Carnaval, para depois refluir. Terminada esta temporada, a única “tendência de queda” que veremos daqui pra frente é a dos empregos. E o PNAD revela mais dados estarrecedores.

Segundo a pesquisa, entre trabalhadores domésticos (6,356 milhões), sem carteira assinada (14,353 milhões) e autônomos (25,363 milhões), temos mais de 46 milhões de trabalhadores em situação precária. Se somarmos a esse contingente os 11,632 milhões de desempregados e os 4,698 milhões de desalentados, a política de destruição da economia brasileira, vertiginosamente acelerada pelo regime golpista de Bolsonaro, marginalizou mais de 62 milhões de trabalhadores, um contingente humano muito superior a população da Argentina, segundo país mais populoso da América do Sul. Isso significa que a ruína econômica do Brasil, proporcionada pela política neoliberal, atingiu um grau de magnitude capaz de, um período de tradicional expansão, deixar quase 60% da nossa força de trabalho simplesmente inutilizada, fora do sistema produtivo, numa luta desumana de vida ou morte pela sobrevivência.

O quadro desolador revela a impossibilidade do país continuar submetido aos golpistas. Se a esquerda pequeno burguesa está numa situação que lhes permita esperar até 2022 (e não está, é uma ilusão suicida), o mesmo não se pode dizer da maioria do povo brasileiro. Quem precisa de trabalho não pode esperar mais. É preciso derrubar esse governo e todos os golpistas, responsáveis pela devastação econômica do País.
https://www.causaoperaria.org.br/isso-a ... emprego-2/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 12:39, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 02 Mar 2020, 09:44

Ser autônomo, informal ou trabalhador doméstico não é necessariamente sinônimo de trabalho precário. São trabalhadores que lutam por seu ganha-pão tanto quanto o peão formalizado que trabalha na indústria ou comércio, e muitas vezes com rendimento melhor, maior flexibilidade e autonomia. Tá cheio de bons pedreiros, bons motoristas de aplicativo e boas faxineiras informais por aí ganhando bem mais do que os formalizados que trabalham para construtoras, transportadoras e empresas de limpeza.

Eu acho até contraditória essa visão da esquerda que coloca os empreendedores e empresários como vilões, e ao mesmo tempo quer que os trabalhadores necessariamente tenham vínculo com esses patrões malvadões, quando podem ser independentes...
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Re: Economia

Mensagem por CHarritO » 02 Mar 2020, 11:47

E o dólar opera em alta pela 9ª sessão seguida e volta a bater R$ 4,50! :unsure:
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Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
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Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
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