O GLOBO
Menos de dois anos depois de assumir o cargo, o executivo Walter Longo vai deixar a presidência do Grupo Abril, anunciou ontem a empresa.
Walter Longo assumiu o comando da Abril em março do ano passado, com a missão de transformar o grupo em uma plataforma diversificada de negócios.
Para suceder a Longo, Giancarlo Civita, o presidente do Conselho de Administração da AbrilPar, holding que controla a Abril, indicou o nome de Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, que é vice-presidente jurídico do grupo e está na Abril há 15 anos.
De acordo com o comunicado da Abril, Longo passará a assessorar o Conselho de Administração do grupo em “temas ligados a estratégia e inovação”. Sem dar detalhes, a nota da empresa informa ainda que Longo deixa o cargo ao “término de seu contrato”.
Antes de assumir o comando da Abril, Longo foi consultor do grupo Newcomm, holding do grupo WPP, dono das agências de publicidade Young&Rubicam, Wunderman, Grey Brasil e VML, entre outras empresas.
A Abril passa por mudanças já há alguns anos. Com endividamento elevado, o grupo iniciou ainda em 2014 um forte processo de reestruturação, cujo primeiro passo foi a drástica redução em seu portfólio de publicações.
No início de 2015, a AbrilPar já havia vendido suas ações na Abril Educação à gestora de investimentos Tarpon.
Parte desses recursos, cerca de R$ 450 milhões, seria aportado pela família Civita à Abril no final daquele ano ainda. Meses antes, o grupo já realizara mudanças em suas estruturas editorial e comercial.
No final do ano passado, o grupo anunciou a conclusão de acordo para o “reperfilamento” de suas dívidas bancárias de curto e médio prazos. A troca de comando, agora, também ocorre em meio à nova rodada de renegociação com credores. Novas medidas de ajuste na área editorial também são esperadas, bem como a mudança da empresa para uma nova sede.
Segundo fontes da própria Abril, o contrato de Longo com o grupo era de três, e não dois anos. E a decisão de interrompê-lo deveu-se à não obtenção dos resultados esperados e também por atritos com algumas áreas da empresa, especialmente com a editorial.
O difícil quadro econômico por que passa o país teria contribuído para as dificuldades em fazer decolar novos projetos.
No comunicado, Giancarlo agradece a Longo a “valiosa colaboração prestada durante esses dois anos, que foram fundamentais para mostrar ao mercado que a Abril é uma empresa dinâmica e multidisciplinar e que sua força e importância estratégica seguem contando com o total apoio dos principais agentes do segmento de comunicação e mídia”.
Menos de dois anos depois de assumir o cargo, o executivo Walter Longo vai deixar a presidência do Grupo Abril, anunciou ontem a empresa.
Walter Longo assumiu o comando da Abril em março do ano passado, com a missão de transformar o grupo em uma plataforma diversificada de negócios.
Para suceder a Longo, Giancarlo Civita, o presidente do Conselho de Administração da AbrilPar, holding que controla a Abril, indicou o nome de Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, que é vice-presidente jurídico do grupo e está na Abril há 15 anos.
De acordo com o comunicado da Abril, Longo passará a assessorar o Conselho de Administração do grupo em “temas ligados a estratégia e inovação”. Sem dar detalhes, a nota da empresa informa ainda que Longo deixa o cargo ao “término de seu contrato”.
Antes de assumir o comando da Abril, Longo foi consultor do grupo Newcomm, holding do grupo WPP, dono das agências de publicidade Young&Rubicam, Wunderman, Grey Brasil e VML, entre outras empresas.
A Abril passa por mudanças já há alguns anos. Com endividamento elevado, o grupo iniciou ainda em 2014 um forte processo de reestruturação, cujo primeiro passo foi a drástica redução em seu portfólio de publicações.
No início de 2015, a AbrilPar já havia vendido suas ações na Abril Educação à gestora de investimentos Tarpon.
Parte desses recursos, cerca de R$ 450 milhões, seria aportado pela família Civita à Abril no final daquele ano ainda. Meses antes, o grupo já realizara mudanças em suas estruturas editorial e comercial.
No final do ano passado, o grupo anunciou a conclusão de acordo para o “reperfilamento” de suas dívidas bancárias de curto e médio prazos. A troca de comando, agora, também ocorre em meio à nova rodada de renegociação com credores. Novas medidas de ajuste na área editorial também são esperadas, bem como a mudança da empresa para uma nova sede.
Segundo fontes da própria Abril, o contrato de Longo com o grupo era de três, e não dois anos. E a decisão de interrompê-lo deveu-se à não obtenção dos resultados esperados e também por atritos com algumas áreas da empresa, especialmente com a editorial.
O difícil quadro econômico por que passa o país teria contribuído para as dificuldades em fazer decolar novos projetos.
No comunicado, Giancarlo agradece a Longo a “valiosa colaboração prestada durante esses dois anos, que foram fundamentais para mostrar ao mercado que a Abril é uma empresa dinâmica e multidisciplinar e que sua força e importância estratégica seguem contando com o total apoio dos principais agentes do segmento de comunicação e mídia”.
