um burro e um minhoqueiro escreveu: ↑05 Out 2025, 18:07
Quando você começa a refletir sobre o quão insignificantes somos perto do tamanho do universo, e começa a pensar sobre como o ser humano sempre foi de criar histórinha pra tentar encaixar uma vida após a morte, por justamente não entender a não existência
Entender a não existência de fato é angustiante, porque tudo que importa é o agora certo? Se pensar que tudo pode acabar agora e acabou, é meio triste de se pensar, então vamos desviando desse pensamento.
BazzoReverso escreveu: ↑05 Out 2025, 18:26
Nosso papel é aproveitar o pouco tempo que nós temos vivos fazendo o que nos deixa alegre desde que isso não afete ninguém, e amar uns aos outros.
O que é não afetar ninguém e porque eu devo amar o outro?
MVNS escreveu: ↑05 Out 2025, 18:03
Nosso papel é adorar sem esperar nada em troca. O que, por acaso, vier de Deus para nós, é apenas lucro, não "troca".
Deus é um Deus amoroso, Ele sempre está disposto abençoar seus filhos (nossos méritos naturais não conseguem adquirir bênçãos, pois elas vem Dele, mas Ele pode nos abençoar, por nosso fruto e semente), adoramos a Ele por quem Ele é, Ele nos oferece essa alegria e gozo de adorar e viver para sua glória para sempre. Não é uma relação, onde um faz muita coisa e outro não faz nada, se Deus fosse assim, Ele não seria amoroso, daria seu Filho para morrer pelo mundo, desejaria a salvação de todos os homens, etc.
Pavi escreveu: ↑05 Out 2025, 17:48
Me Sacaron del Programa CH escreveu: ↑05 Out 2025, 17:28
Deus exige o máximo do ser humano, devoção completa e um estilo de vida totalmente voltado ao que agrada a Ele.
Mas o evangelho funciona assim mesmo, fazer a vontade daquele que te criou sem querer nada em troca, apenas salvação espiritual após a morte.
Esse cara é meio louco, acredita na Terra Plana, antitrinitário, etc.
um burro e um minhoqueiro escreveu: ↑06 Out 2025, 00:15
A real é que eu invejo quem acredita em algo, imagina você morrer achando que a sua vida teve algum propósito místico... É como dizem, a ignorância é uma benção.
De fato, não é atoa que religiosos conseguem ter facilidade de ter uma saúde mental melhor.
BazzoReverso escreveu: ↑07 Out 2025, 11:27
Crentes sempre perguntam "se não existe inferno, o que te impede de sair matando e estuprando todo mundo?", isso diz bastante sobre o senso de moralidade deles, já que eles precisam da ameaça de punição divina para não fazerem isso... bando de psicopatas enrustidos.
Aliás, os países mais desenvolvidos e seguros do mundo são justamente os seculares e de população majoritariamente ateísta/agnóstica. Nosso senso de moralidade e empatia é inato, não precisamos de religião pra saber o que é certo e errado, a religião só foi criada por dois motivos:
1. Para explicar o mundo em uma época onde nao havia ciência
2. Para servir de código penal, era muito mais fácil manter o povo na linha atribuindo as leis do país a "deus", do que ao rei.
A moralidade foi criada por pessoas a-religiosas ou pessoas religiosas? Porque eu não devo matar uma pessoa, se matar me faz bem? Simplesmente porque? Quem define que é ruim matar uma pessoa? Porque já é um senso comum? Quem decide isso? A moral é relativa ou absoluta? A moral é objetiva ou subjetiva? É necessário discutir que um estupro é ruim para ele ser ruim? Quem definiu o critério universal de que o estupro é ruim? Se este autor não existe, como chegamos a conclusão que o estupro é ruim? A moral é relativa então a cada cultura? Deveríamos aceitar a execução de homossexuais no Irã então ou a tortura de cristão na KPR? Talvez aqui não é necessário muita oposição, mas enfim.
O argumento acaba em um círculo: "Matar é ruim, porque matar é ruim". A seleção natural criou algum senso de moralidade inata? Nos animais não é possível encontrar um senso de moralidade. Em um bebê, não é possível lastrar também, pois é uma pessoa em formação, é preciso que alguém diga pra ele o que é certo e o que é errado. O fato de países desenvolvidos e seguros do mundo serem seculares (embora suas origens não sejam seculares) não refuta o argumento, porque não dizemos que é impossível ser moral sem acreditar em Deus, mas é impossível sem a existencia de Deus, ainda que os ateus não acreditem Nele.
“Se um conjunto de ideias morais não fosse melhor do que outro, não haveria
sentido em preferir a moral civilizada à moral bárbara, ou a moral cristã à moral
nazista. É ponto pacífico que a moralidade de alguns povos é melhor que a de
outros (...) No momento em que você diz que um conjunto de ideias morais é
superior a outro, está, na verdade, medindo-os ambos segundo um padrão e
afirmando que um deles é mais conforme a esse padrão que o outro. O padrão
que os mede, no entanto, difere de ambos. Você está, na realidade, comparando
as duas coisas com uma Moral Verdadeira e admitindo que existe algo que se pode chamar de O Certo, independentemente do que as pessoas pensam; e está
admitindo que as ideias de alguns povos se aproximaram mais desse Certo que
as ideias de outros povos. Ou, em outras palavras: se as suas noções morais são
mais verdadeiras que as dos nazistas, deve existir algo – uma Moral Verdadeira –
que seja o objeto a que essa verdade se refere” (C. S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples.)
Texto é grande e que se dane, deixe-me alegrar com o pouco que me resta na vida.
bebida com metanol CH escreveu: ↑07 Out 2025, 11:39
O inferno bíblico é só um depósito de indesejáveis. Um espaço pra quem não for salvo ficar. Inclusive, uma interpretação pessoal minha é que essa talvez seja uma ultima atitude de misericórdia de Deus, deixar essa gente continuar existindo lá, ao invés de destruir essas almas e apaga-las da existência.
Existe uma ala no cristianismo, dos mortalistas e aniquilacionistas, que tem-se aumentando recentemente, eles não aceitam a ideia de um inferno eterno, mas que as pessoas sofrerão uma punição pelos seus pecados temporárias e depois serão totalmente aniquiladas.