Rádios
- Antonio Felipe
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Re: RÁDIOS
A Voz do Brasil não tem absolutamente nada a ver com "sinalizar que o sinal da rádio é do Brasil".
É apenas um informativo oficial do governo e do legislativo.
É apenas um informativo oficial do governo e do legislativo.
Administrador desde 2010, no meio CH desde 2003.
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SBBHQK
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RÁDIOS
Sim. E por isso ninguém ouve. É um dos resquícios da época de ditadura (A Voz do Brasil foi criada durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, e a obrigatoriedade da transmissão se tornou lei, no Governo de João Goulart, quando foi criado o Código Brasileiro de Telecomunicações).Antonio Felipe escreveu:A Voz do Brasil não tem absolutamente nada a ver com "sinalizar que o sinal da rádio é do Brasil".
É apenas um informativo oficial do governo e do legislativo.
Editado pela última vez por SBBHQK em 22 Jul 2023, 03:31, em um total de 1 vez.
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jppedro86
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Re: RÁDIOS
Foi divulgada a lista de rádios que operam na faixa AM e solicitaram a migração para o FM.
Veja aqui: http://www.mc.gov.br/formularios-e-requ ... -outorgas/
Veja aqui: http://www.mc.gov.br/formularios-e-requ ... -outorgas/
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Re: RÁDIOS
A gloriosa Rádio Guaíba completa 57 anos hoje. Novo site: http://www.radioguaiba.com.br/
Anúncio publicado hoje no Correio do Povo:

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Ex-moderador do Bar do Chespirito
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SBBHQK
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Re: RÁDIOS
No RS, a Rádio Caiçara AM 780 de Porto Alegre, a Rádio Imembuí (Santa Maria), as rádios do Grupo Visão (Real, América e Excelsior), a Rádio Progresso de São Leopoldo, a Rádio Miriam AM de Farroupilha e a Rádio Metrópole AM 1570 de Gravataí/Cachoeirinha estão nessa lista.jppedro86 escreveu:Foi divulgada a lista de rádios que operam na faixa AM e solicitaram a migração para o FM.
Veja aqui: http://www.mc.gov.br/formularios-e-requ ... -outorgas/
E vocês? Alguma rádio AM de sua cidade está nessa lista?
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Re: RÁDIOS
Radialista Pinga Fogo morre aos 62 anos em Maringá
Maringá – Profissional foi deputado federal pelo Paraná
O apresentador, radialista e ex-deputado federal Benedito Cláudio de Oliveira, de 62 anos, o Pinga Fogo morreu na madrugada desta terça-feira (13), na Santa Casa de Maringá, onde estava internado devido ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido no final do mês passado. Ele faleceu em decorrência de uma parada cardíaca. O óbito foi confirmado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Maringá.
Nascido em Monte Sião (MG), Pinga Fogo era casado com Lilian de Oliveira e pai de sete filhos. Ele apresentava o programa "Pinga Fogo na TV", na TV Maringá e na rádio Nova Ingá. Ele também foi eleito deputado federal em 1990. Pinga Fogo era radialista e proprietário da rádio Nova AM 910 de Apucarana, emissora afiliada à rede liderada pela Rádio Bandeirantes AM 840 FM 90.9 de São Paulo.
Pinga Fogo sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 24 de março. Ele foi atendido no Pronto Atendimento de Jandaia do Sul, encaminhado na sequência para o Hospital da Providência, em Apucarana e, no mesmo dia, transferido para a Santa Casa, em Maringá.
Com sequela neurológica, o radialista dependia de ventilação mecânica e ficou internado. Após alguns dias, apresentou falência renal e seguiu realizando hemodiálise. "Em decorrência do quadro, apesar de todos os esforços da unidade, desenvolveu disfunção de múltiplos órgãos", informou o hospital em nota oficial.
Colaboração de Rodrigo Garcia
Fonte: Tudo Rádio
Quando vi essa notícia, me lembrei na hora desse vídeo:O apresentador, radialista e ex-deputado federal Benedito Cláudio de Oliveira, de 62 anos, o Pinga Fogo morreu na madrugada desta terça-feira (13), na Santa Casa de Maringá, onde estava internado devido ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido no final do mês passado. Ele faleceu em decorrência de uma parada cardíaca. O óbito foi confirmado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Maringá.
Nascido em Monte Sião (MG), Pinga Fogo era casado com Lilian de Oliveira e pai de sete filhos. Ele apresentava o programa "Pinga Fogo na TV", na TV Maringá e na rádio Nova Ingá. Ele também foi eleito deputado federal em 1990. Pinga Fogo era radialista e proprietário da rádio Nova AM 910 de Apucarana, emissora afiliada à rede liderada pela Rádio Bandeirantes AM 840 FM 90.9 de São Paulo.
Pinga Fogo sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 24 de março. Ele foi atendido no Pronto Atendimento de Jandaia do Sul, encaminhado na sequência para o Hospital da Providência, em Apucarana e, no mesmo dia, transferido para a Santa Casa, em Maringá.
Com sequela neurológica, o radialista dependia de ventilação mecânica e ficou internado. Após alguns dias, apresentou falência renal e seguiu realizando hemodiálise. "Em decorrência do quadro, apesar de todos os esforços da unidade, desenvolveu disfunção de múltiplos órgãos", informou o hospital em nota oficial.
Colaboração de Rodrigo Garcia
Fonte: Tudo Rádio
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Re: RÁDIOS
Radialista Pinga Fogo morre aos 62 anos em Maringá
Maringá – Profissional foi deputado federal pelo Paraná
O apresentador, radialista e ex-deputado federal Benedito Cláudio de Oliveira, de 62 anos, o Pinga Fogo morreu na madrugada desta terça-feira (13), na Santa Casa de Maringá, onde estava internado devido ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido no final do mês passado. Ele faleceu em decorrência de uma parada cardíaca. O óbito foi confirmado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Maringá.
Nascido em Monte Sião (MG), Pinga Fogo era casado com Lilian de Oliveira e pai de sete filhos. Ele apresentava o programa "Pinga Fogo na TV", na TV Maringá e na rádio Nova Ingá. Ele também foi eleito deputado federal em 1990. Pinga Fogo era radialista e proprietário da rádio Nova AM 910 de Apucarana, emissora afiliada à rede liderada pela Rádio Bandeirantes AM 840 FM 90.9 de São Paulo.
Pinga Fogo sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 24 de março. Ele foi atendido no Pronto Atendimento de Jandaia do Sul, encaminhado na sequência para o Hospital da Providência, em Apucarana e, no mesmo dia, transferido para a Santa Casa, em Maringá.
Com sequela neurológica, o radialista dependia de ventilação mecânica e ficou internado. Após alguns dias, apresentou falência renal e seguiu realizando hemodiálise. "Em decorrência do quadro, apesar de todos os esforços da unidade, desenvolveu disfunção de múltiplos órgãos", informou o hospital em nota oficial.
Colaboração de Rodrigo Garcia
Fonte: Tudo Rádio
Quando vi essa notícia, me lembrei na hora desse vídeo:O apresentador, radialista e ex-deputado federal Benedito Cláudio de Oliveira, de 62 anos, o Pinga Fogo morreu na madrugada desta terça-feira (13), na Santa Casa de Maringá, onde estava internado devido ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido no final do mês passado. Ele faleceu em decorrência de uma parada cardíaca. O óbito foi confirmado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Maringá.
Nascido em Monte Sião (MG), Pinga Fogo era casado com Lilian de Oliveira e pai de sete filhos. Ele apresentava o programa "Pinga Fogo na TV", na TV Maringá e na rádio Nova Ingá. Ele também foi eleito deputado federal em 1990. Pinga Fogo era radialista e proprietário da rádio Nova AM 910 de Apucarana, emissora afiliada à rede liderada pela Rádio Bandeirantes AM 840 FM 90.9 de São Paulo.
Pinga Fogo sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 24 de março. Ele foi atendido no Pronto Atendimento de Jandaia do Sul, encaminhado na sequência para o Hospital da Providência, em Apucarana e, no mesmo dia, transferido para a Santa Casa, em Maringá.
Com sequela neurológica, o radialista dependia de ventilação mecânica e ficou internado. Após alguns dias, apresentou falência renal e seguiu realizando hemodiálise. "Em decorrência do quadro, apesar de todos os esforços da unidade, desenvolveu disfunção de múltiplos órgãos", informou o hospital em nota oficial.
Colaboração de Rodrigo Garcia
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Re: RÁDIOS
A última atualização da lista das rádios que adquiriram os direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo FIFA 2014 mostrou mais três emissoras que não estavam na lista atualizada em janeiro.
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Victor235
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Re: RÁDIOS
A rádio AM daqui (Rádio Cidade, na lista aparece Rádio Notícias, seu nome antigo - ambos sem criatividade) aparece na lista. De Araraquara, aparecem a Cultura e Morada AM, rádios que já tem sua versão FM (diferente da AM). Vão ter duas FM de cada? Estranho.iago83 escreveu:E vocês? Alguma rádio AM de sua cidade está nessa lista?
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Victor235
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Re: RÁDIOS
Sertanejo domina programação das rádios
20 de maio de 2014
Helder Maldonado

Nos últimos 15 anos, a indústria musical passou por radicais transformações. A forma de consumir música mudou, as gravadoras diminuíram sua importância no processo de gravação e divulgação de discos e as plataformas digitais crescem constantemente. A produção de shows também ficou mais organizada e profissional no Brasil. E, claro, os gostos dos consumidores de música mudaram severamente.
Segundo pesquisa realizada pela Crowley nos últimos 14 anos o sertanejo foi o gênero que mais ganhou notoriedade na execução em rádios, enquanto a MPB se transformou num dos gêneros menos ouvidos no país. Para se ter uma ideia da discrepância, enquanto músicas sertanejas, no ano passado, foram executadas 838 mil vezes (nas emissoras auditadas pela empresa), a MPB teve menos de seis mil execuções. E o rock, cuja percepção é a de ser um estilo com pouco espaço na mídia, ainda garante uma honrosa quarta posição entre os estilos mais tocados (41 mil execuções), atrás do pop nacional e internacional (220 mil) e samba/pagode (160 mil) – números de 2013.
Apesar de focado apenas em rádios, o levantamento pode ser utilizado como parâmetro seguro para determinar a importância de gêneros e artistas no mercado nacional. Afinal, é principalmente através dessa mídia que a maioria dos consumidores toma conhecimento dos lançamentos e cria vínculo com seus ídolos.
ASCENSÃO E QUEDA
Não é novidade que o sertanejo dominou as paradas de sucesso nos últimos anos. Porém, o que poucos sabem é que a predominância do estilo nas rádios é muito maior que o imaginado. Hoje, 60% da programação das AMs e FMs é basicamente sertaneja. Todos os demais estilos somados garantem a fatia restante de espaço nas emissoras. Em 2013, foram 838 mil execuções de faixas sertanejas contra 625 mil dos gêneros restantes.
É algo bastante representativo. Em raros mercados, observa-se tamanho domínio de determinado estilo musical. Não à toa, quase todas as cidades do país contam anualmente com pelo menos uma grande festa, feira ou festival sertanejo. Se prestarmos atenção na programação de milhares de emissoras não medidas pela Crowley, sobretudo no interior, observaremos que gêneros mais elitizados, como MPB, praticamente não são executados. Como reflexo, não há demanda nessas cidades para shows de nomes que não façam a linha mais popular.
Ainda de acordo com a empresa de monitoramento, na segunda posição do ranking está o gênero pop (singles nacionais e internacionais). No ano passado, foram 325 mil execuções nas rádios Crowley. O estilo, porém, já liderou o ranking em várias ocasiões. Em 1999, quando começou o monitoramento da empresa, esse gênero garantia a segunda posição, atrás apenas do pagode. Nos três anos seguintes, porém, ficou na dianteira da lista, feito que voltou a se repetir em 2006, 2007 e 2008. De 2009 em diante, o sertanejo aparece dominando as paradas.
Apesar do pop ter obtido importância suprema durante seis anos na última década e meia, foi apenas recentemente que grandes ícones internacionais do gênero começaram a fazer shows com mais frequência por aqui.
Já a MPB perde importância ano após ano. No período da pesquisa, o estilo só teve relevância em 2000 e 2001, com 100 e 200 mil execuções respectivamente. Em 2010, a MPB quase sumiu das rádios, chegando à casa das duas mil execuções. Em 2013, foi um pouco melhor, mas continua como o menor desempenho entre os gêneros populares, com cerca de 6 mil. Não à toa, o estilo hoje é bastante dependente de leis de fomento para realização de turnês e lançamentos de discos. Para se ter uma ideia, o forró, gênero quase inexistente nas rádios em 1999 (duas mil execuções), teve grande destaque nos anos seguintes por conta do movimento universitário e hoje tem cerca de 15 mil execuções anuais. Não é muito, mas supera a MPB.
Já o rock vive em uma gangorra desde 1999. No ano em que as pesquisas começaram, o gênero era o quarto mais tocado nas emissoras do país. A posição ainda é a mesma, porém os números são outros. Há 15 anos eram 220 mil execuções no período, diante das 41 mil registradas em 2013. É claro que o estilo não tem a mesma importância de outros tempos no nosso mercado, porém mantem um público mais fiel que o da MPB.
O axé também vive um mau momento. Hoje, o gênero garante apenas 10% do espaço que tinha em 1999, com 11 mil execuções. Já o samba/pagode, apesar de ter perdido metade do espaço de 15 anos atrás, ainda ocupa uma honrosa terceira colocação, com cerca de 160 mil execuções. Dance music (11 mil) e black music (26 mil) são os outros gêneros que compõem a lista, mas sem muito destaque.
OS MAIS OUVIDOS
O levantamento da Crowley inclui também os artistas mais tocados dos últimos 14 anos. No topo da lista está a dupla Bruno & Marrone, que tocou quase meio milhão de vezes nas rádios brasileiras desde 1999. Impossível ter vivido os últimos anos no Brasil sem ter ouvido um sucesso sequer da dupla. Em seguida, aparecem Zezé Di Camargo & Luciano, Leonardo e Daniel – comprovando que, apesar de décadas de estrada, ainda continuam entre os preferidos do público e das rádios. Exaltasamba (7º), Sorriso Maroto (8º) e Belo (10º) demonstram a força que o pagode ainda tem. Ivete Sangalo (5ª colocada) representa as mulheres e o axé entre os 10 mais bem posicionados. E Luan Santana (6º) e Victor & Leo (9º) representam a nova geração da música sertaneja. Caso tivessem o mesmo tempo de carreira dos cinco primeiros mais ouvidos nas rádios, é provável que estivessem melhor ranqueados.
Apesar do pop ser o segundo estilo mais tocado no país, os artistas nacionais mais bem posicionados há anos não estão em evidência. KLB (12º) e Sandy & Junior (13º) não tem uma música relevante nas programações há pelo menos quatro anos. Isso demonstra que o gênero carece de representantes brasileiros, já que os ícones do estilo com execução relevante no país hoje em dia são estrangeiros, como Rihanna (11º), Beyoncé (26º), Black Eyed Peas (29º), Chris Brown (38º), Bruno Mars (40º), Britney Spears (43º), Lady Gaga (44º), Katy Perry (45º) e Mariah Carey (47º).
No rock, o nome com mais espaço é o Skank (17º). A banda mineira teve mais execuções que artistas do segmento como Charlie Brown Jr (25º), NX Zero (41º), Capital Inicial (64º), Coldplay (72º e única banda de rock internacional a figurar na lista dos 100 mais tocados), Titãs (92º) e Pitty (96º).
Já a MPB aparece apenas em 48º, com Ana Carolina, seguida de Vanessa da Mata (67º), Seu Jorge (87º) e Tribalistas (95º). Por sua vez, Roberto Carlos, representante-mor da música romântica, aparece em 81º lugar no ranking de 1999 a 2013.
Artistas com pouca ou nenhuma atividade nos últimos anos também merecem ser citados, já que continuam em destaque entre os mais tocados no período medido pela Crowley. É o caso d’Os Travessos, grupo que voltou com a formação original recentemente. A banda é a 17ª mais tocada no país nessa última década e meia. Mesmo caso de Vavá (60º), ex-Karametade.
NO DIGITAL É DIFERENTE
Se nas execuções de rádio, o sertanejo lidera sem concorrentes próximos, nas rádios de internet o pop e o rock atingem quase a mesma relevância. A lista dos mais tocados na web é diferente das emissoras convencionais. Na primeira posição está Vagalumes, da banda Pollo com participação de Ivo Mozart.
Por sua vez, nesta lista Vidro fumê (Bruno & Marrone) só aparece na 10ª posição. A diferença de perfil do consumidor está ligada ao público que cada mídia atinge. Ainda hoje, só consomem música em plataformas digitais pessoas de classes mais altas, o que, de certa forma, reflete a posição do pop e do rock nessa lista.

PORTAL SUCESSO (grifos meus)Helder Maldonado

Nos últimos 15 anos, a indústria musical passou por radicais transformações. A forma de consumir música mudou, as gravadoras diminuíram sua importância no processo de gravação e divulgação de discos e as plataformas digitais crescem constantemente. A produção de shows também ficou mais organizada e profissional no Brasil. E, claro, os gostos dos consumidores de música mudaram severamente.
Segundo pesquisa realizada pela Crowley nos últimos 14 anos o sertanejo foi o gênero que mais ganhou notoriedade na execução em rádios, enquanto a MPB se transformou num dos gêneros menos ouvidos no país. Para se ter uma ideia da discrepância, enquanto músicas sertanejas, no ano passado, foram executadas 838 mil vezes (nas emissoras auditadas pela empresa), a MPB teve menos de seis mil execuções. E o rock, cuja percepção é a de ser um estilo com pouco espaço na mídia, ainda garante uma honrosa quarta posição entre os estilos mais tocados (41 mil execuções), atrás do pop nacional e internacional (220 mil) e samba/pagode (160 mil) – números de 2013.
Apesar de focado apenas em rádios, o levantamento pode ser utilizado como parâmetro seguro para determinar a importância de gêneros e artistas no mercado nacional. Afinal, é principalmente através dessa mídia que a maioria dos consumidores toma conhecimento dos lançamentos e cria vínculo com seus ídolos.
ASCENSÃO E QUEDA
Não é novidade que o sertanejo dominou as paradas de sucesso nos últimos anos. Porém, o que poucos sabem é que a predominância do estilo nas rádios é muito maior que o imaginado. Hoje, 60% da programação das AMs e FMs é basicamente sertaneja. Todos os demais estilos somados garantem a fatia restante de espaço nas emissoras. Em 2013, foram 838 mil execuções de faixas sertanejas contra 625 mil dos gêneros restantes.
É algo bastante representativo. Em raros mercados, observa-se tamanho domínio de determinado estilo musical. Não à toa, quase todas as cidades do país contam anualmente com pelo menos uma grande festa, feira ou festival sertanejo. Se prestarmos atenção na programação de milhares de emissoras não medidas pela Crowley, sobretudo no interior, observaremos que gêneros mais elitizados, como MPB, praticamente não são executados. Como reflexo, não há demanda nessas cidades para shows de nomes que não façam a linha mais popular.
Ainda de acordo com a empresa de monitoramento, na segunda posição do ranking está o gênero pop (singles nacionais e internacionais). No ano passado, foram 325 mil execuções nas rádios Crowley. O estilo, porém, já liderou o ranking em várias ocasiões. Em 1999, quando começou o monitoramento da empresa, esse gênero garantia a segunda posição, atrás apenas do pagode. Nos três anos seguintes, porém, ficou na dianteira da lista, feito que voltou a se repetir em 2006, 2007 e 2008. De 2009 em diante, o sertanejo aparece dominando as paradas.
Apesar do pop ter obtido importância suprema durante seis anos na última década e meia, foi apenas recentemente que grandes ícones internacionais do gênero começaram a fazer shows com mais frequência por aqui.
Já a MPB perde importância ano após ano. No período da pesquisa, o estilo só teve relevância em 2000 e 2001, com 100 e 200 mil execuções respectivamente. Em 2010, a MPB quase sumiu das rádios, chegando à casa das duas mil execuções. Em 2013, foi um pouco melhor, mas continua como o menor desempenho entre os gêneros populares, com cerca de 6 mil. Não à toa, o estilo hoje é bastante dependente de leis de fomento para realização de turnês e lançamentos de discos. Para se ter uma ideia, o forró, gênero quase inexistente nas rádios em 1999 (duas mil execuções), teve grande destaque nos anos seguintes por conta do movimento universitário e hoje tem cerca de 15 mil execuções anuais. Não é muito, mas supera a MPB.
Já o rock vive em uma gangorra desde 1999. No ano em que as pesquisas começaram, o gênero era o quarto mais tocado nas emissoras do país. A posição ainda é a mesma, porém os números são outros. Há 15 anos eram 220 mil execuções no período, diante das 41 mil registradas em 2013. É claro que o estilo não tem a mesma importância de outros tempos no nosso mercado, porém mantem um público mais fiel que o da MPB.
O axé também vive um mau momento. Hoje, o gênero garante apenas 10% do espaço que tinha em 1999, com 11 mil execuções. Já o samba/pagode, apesar de ter perdido metade do espaço de 15 anos atrás, ainda ocupa uma honrosa terceira colocação, com cerca de 160 mil execuções. Dance music (11 mil) e black music (26 mil) são os outros gêneros que compõem a lista, mas sem muito destaque.
OS MAIS OUVIDOS
O levantamento da Crowley inclui também os artistas mais tocados dos últimos 14 anos. No topo da lista está a dupla Bruno & Marrone, que tocou quase meio milhão de vezes nas rádios brasileiras desde 1999. Impossível ter vivido os últimos anos no Brasil sem ter ouvido um sucesso sequer da dupla. Em seguida, aparecem Zezé Di Camargo & Luciano, Leonardo e Daniel – comprovando que, apesar de décadas de estrada, ainda continuam entre os preferidos do público e das rádios. Exaltasamba (7º), Sorriso Maroto (8º) e Belo (10º) demonstram a força que o pagode ainda tem. Ivete Sangalo (5ª colocada) representa as mulheres e o axé entre os 10 mais bem posicionados. E Luan Santana (6º) e Victor & Leo (9º) representam a nova geração da música sertaneja. Caso tivessem o mesmo tempo de carreira dos cinco primeiros mais ouvidos nas rádios, é provável que estivessem melhor ranqueados.
Apesar do pop ser o segundo estilo mais tocado no país, os artistas nacionais mais bem posicionados há anos não estão em evidência. KLB (12º) e Sandy & Junior (13º) não tem uma música relevante nas programações há pelo menos quatro anos. Isso demonstra que o gênero carece de representantes brasileiros, já que os ícones do estilo com execução relevante no país hoje em dia são estrangeiros, como Rihanna (11º), Beyoncé (26º), Black Eyed Peas (29º), Chris Brown (38º), Bruno Mars (40º), Britney Spears (43º), Lady Gaga (44º), Katy Perry (45º) e Mariah Carey (47º).
No rock, o nome com mais espaço é o Skank (17º). A banda mineira teve mais execuções que artistas do segmento como Charlie Brown Jr (25º), NX Zero (41º), Capital Inicial (64º), Coldplay (72º e única banda de rock internacional a figurar na lista dos 100 mais tocados), Titãs (92º) e Pitty (96º).
Já a MPB aparece apenas em 48º, com Ana Carolina, seguida de Vanessa da Mata (67º), Seu Jorge (87º) e Tribalistas (95º). Por sua vez, Roberto Carlos, representante-mor da música romântica, aparece em 81º lugar no ranking de 1999 a 2013.
Artistas com pouca ou nenhuma atividade nos últimos anos também merecem ser citados, já que continuam em destaque entre os mais tocados no período medido pela Crowley. É o caso d’Os Travessos, grupo que voltou com a formação original recentemente. A banda é a 17ª mais tocada no país nessa última década e meia. Mesmo caso de Vavá (60º), ex-Karametade.
NO DIGITAL É DIFERENTE
Se nas execuções de rádio, o sertanejo lidera sem concorrentes próximos, nas rádios de internet o pop e o rock atingem quase a mesma relevância. A lista dos mais tocados na web é diferente das emissoras convencionais. Na primeira posição está Vagalumes, da banda Pollo com participação de Ivo Mozart.
Por sua vez, nesta lista Vidro fumê (Bruno & Marrone) só aparece na 10ª posição. A diferença de perfil do consumidor está ligada ao público que cada mídia atinge. Ainda hoje, só consomem música em plataformas digitais pessoas de classes mais altas, o que, de certa forma, reflete a posição do pop e do rock nessa lista.

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Re: RÁDIOS
Presidente Dilma assina Medida Provisória que flexibiliza transmissão da Voz do Brasil
A presidente Dilma Rousseff assinou no início da noite desta terça-feira uma Medida Provisória que autoriza a flexibilização da Voz do Brasil. A medida deve ser publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, passando a ter validade. Com essa iniciativa, cerca de 1300 rádios irão se beneficiar da medida. No dia dos jogos da Copa do Mundo, as emissoras poderão optar pela transmissão do programa até às 22 horas.
Vale ressaltar que Medida Provisória é um ato constitucional permitido ao presidente da República. As medidas provisórias vigorarão por sessenta dias, prorrogáveis por mais 60, quando passam a trancar a pauta do Congresso e precisam ser apreciadas. Após este prazo, se o Congresso Nacional não aprová-la, convertendo-a em lei, a medida provisória perderá sua eficácia.
Vale ressaltar que Medida Provisória é um ato constitucional permitido ao presidente da República. As medidas provisórias vigorarão por sessenta dias, prorrogáveis por mais 60, quando passam a trancar a pauta do Congresso e precisam ser apreciadas. Após este prazo, se o Congresso Nacional não aprová-la, convertendo-a em lei, a medida provisória perderá sua eficácia.






