| [b]Vídeo mostra Moro sendo cobrado por manifestante sobre caso Queiroz em supermercado[/b] Autor de gravação questiona o ministro sobre ex-assessor da família Bolsonaro e discute com segurança. "Por que o Queiroz não é pauta? A roubalheira do PT é pauta, mas a do PSL, do Queiroz não é pauta do governo? Ele [Moro] não pode falar sobre isso? Aí você quer me censurar por isso também?", questiona o autor do vídeo, que tem uma bandeira do Brasil sobre os ombros. O ex-juiz aparece ao fundo do vídeo, em um dos caixas do supermercado. Mais próximo da gravação está Marcos Koren, segurança do ministro, com quem o autor do vídeo discute. Koren diz não conhecer Moro e tenta acalmar o manifestante. "Você está sendo desagradável e mal-educado com todo mundo aqui", disse Moro. No vídeo também é possível ouvir uma voz feminina que pede para Moro "salvar Fortaleza e o Ceará". Nesta terça (8), o presidente Jair Bolsonaro determinou que a Polícia Federal reforce a segurança pessoal de Moro. https://www1.folha.uol.com.br/poder/201 ... cado.shtml |
Direito
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Re: Direito
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Re: Direito
| Paraná Pesquisas: 53,1% são contra redução de aposentadoria de ministros do STF A maioria (53,1%) dos brasileiros é contra a redução da idade de aposentadoria de ministros dos Tribunais Superiores de 75 para 70 anos, segundo o Paraná Pesquisas. A medida é defendida por muitos deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Se a regra fosse revista, Bolsonaro poderia nomear 4 dos 11 integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) e não 2 como previsto. https://www.poder360.com.br/pesquisas/p ... os-do-stf/ |
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Re: Direito
ANCELMO GOIS - O GLOBO

O Fischer Advogados está cobrando R$ 114 mil de Mônica Santoro, primeira mulher do senador Romário.
O escritório representou Mônica Santoro em diversas ações.

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Re: Direito
| Defensor de fim do foro, Moro já chamou prerrogativa de escudo para impunidade Ministro disse no passado que direito, agora invocado por Flávio Bolsonaro, é 'resquício aristocrático'. A Folha questionou o ministro, via assessoria de imprensa, sobre a decisão de Fux, mas não obteve resposta. https://www1.folha.uol.com.br/poder/201 ... dade.shtml Marco Aurélio Mello diz que tem remetido 'ao lixo' reclamações como as de Flávio Bolsonaro https://globoplay.globo.com/v/7309619/ “Após escândalo do clã, Moro deve estar pensando em voltar para casa”, diz Flávio Dino “Eu tenho impressão que, nessa madrugada, Moro ficou olhando para o teto pensando em como voltar para Curitiba”, ironizou o governador do Maranhão. https://www.revistaforum.com.br/apos-es ... avio-dino/ ![]() Juíza que criticou Marielle reproduz ameaça a Boulos, que vai processá-la No ano passado, Neves afirmou que não lamentava a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em março. "Não era apenas uma lutadora; ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu os compromissos (...) qualquer coisa diversa é mimimi da esquerda", chegou a dizer a desembargadora. Não há nenhum indício de que Marielle estivesse envolvida com grupos criminosos. Neves também já utilizou suas redes para ironizar uma professora com síndrome de Down e atacar ações que tratam de assédio sexual. "Assédio sexual é o que??? Paquera no trabalho???? Francamente!!!! Será que não temos nada mais importante pelo que lutarmos???? Uma pia de louça para lavarmos????", escreveu Neves em seu Facebook em 2015. https://noticias.uol.com.br/cotidiano/u ... boulos.htm |
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Re: Direito
| Em Davos, Moro fala sobre corrupção, mas evita comentar caso Queiroz — O governo tem discurso forte contra a corrupção e vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em 30 anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas. O compromisso do governo é forte contra a corrupção— disse Moro. Sobre o caso Queiroz, Moro retrucou: — Não me cabe comentar sobre isso, mas as instituições estão funcionando. https://oglobo.globo.com/brasil/em-davo ... z-23391239 “O compromisso do governo é forte contra a corrupção” “Nós precisamos de reformas gerais para reduzir o incentivo e as oportunidades de corrupção. Nós precisamos de liderança do governo federal contra a corrupção e nós não vimos isso nos dois últimos governos. Esta é uma das razões pelas quais eu decidi deixar meu cargo de juiz e ir para o governo”, disse Moro. https://www.oantagonista.com/brasil/o-c ... corrupcao/ |
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Re: Direito
https://veja.abril.com.br/blog/radar/oa ... de-adelio/
A OAB de Minas Gerais entrou com um mandato de segurança na 3ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora para que o advogado criminalista Zanone Manuel de Oliveira não precise informar quem pagou seus honorários em sua defesa de Adélio Bispo.
Diz ainda que a medida só é possível quando “há indícios de autoria e materialidade da prática de crime pelo advogado” e diz que este não é o caso.
A OAB de Minas Gerais entrou com um mandato de segurança na 3ª Vara da Subseção Judiciária de Juiz de Fora para que o advogado criminalista Zanone Manuel de Oliveira não precise informar quem pagou seus honorários em sua defesa de Adélio Bispo.
Diz ainda que a medida só é possível quando “há indícios de autoria e materialidade da prática de crime pelo advogado” e diz que este não é o caso.



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Re: Direito
![]() TRF-4 nomeia Luiz Bonat para ocupar vaga de Moro O hoje ministro foi sucedido pela juíza Gabriela Hardt, que deixa o cargo porque é substituta e não pode assumir definitivamente a vaga. https://www.poder360.com.br/justica/trf ... a-de-moro/ ![]() Alvo de investigação, Gilmar recorre a Toffoli e vazamento será apurado Para o ministro, a investigação teria viés criminal, portanto não se encaixaria na competência dos servidores da Receita. https://www.poder360.com.br/justica/alv ... a-apurado/ |
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Re: Direito
O ESTADO DE S.PAULO

Uma investigação da Receita Federal que aponta suspeita “de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
O procedimento, aberto no ano passado, também investiga a advogada Guiomar Feitosa Mendes, mulher do ministro.
No procedimento, os auditores dizem que a suposta prática de tráfico de influência “normalmente se dá pelo julgamento de ações advocatícias de escritórios ligados ao contribuinte (Gilmar) ou seus parentes, onde o próprio magistrado ou um de seus pares facilita o julgamento”. “O escritório ou empresa ligada ao contribuinte também poderá estar sendo utilizado com o intuito de lavagem de dinheiro”, afirma a análise fiscal feita pela Equipe Especial de Fraudes – Nacional.
“O presente trabalho tem como foco possíveis fraudes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência. Serão analisados o contribuinte Gilmar Ferreira Mendes, sua cônjuge Guiomar Feitosa Albuquerque Lima Mendes e seus relacionados (conexões com empresas, sócios, familiares)”, afirma o documento.

Uma investigação da Receita Federal que aponta suspeita “de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
O procedimento, aberto no ano passado, também investiga a advogada Guiomar Feitosa Mendes, mulher do ministro.
No procedimento, os auditores dizem que a suposta prática de tráfico de influência “normalmente se dá pelo julgamento de ações advocatícias de escritórios ligados ao contribuinte (Gilmar) ou seus parentes, onde o próprio magistrado ou um de seus pares facilita o julgamento”. “O escritório ou empresa ligada ao contribuinte também poderá estar sendo utilizado com o intuito de lavagem de dinheiro”, afirma a análise fiscal feita pela Equipe Especial de Fraudes – Nacional.
“O presente trabalho tem como foco possíveis fraudes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência. Serão analisados o contribuinte Gilmar Ferreira Mendes, sua cônjuge Guiomar Feitosa Albuquerque Lima Mendes e seus relacionados (conexões com empresas, sócios, familiares)”, afirma o documento.



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Re: Direito
Essa revista tem edição física ou é só online, @E.R ?
Se tem física, nunca vi à venda.
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Re: Direito
Que eu saiba, só online.Victor235 escreveu:Essa revista tem edição física ou é só online, @E.R ?
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Re: Direito
FOLHA DE S.PAULO
A revelação de que a Receita Federal vasculhou finanças de familiares de integrantes do STF e do STJ provocou forte reação nas duas cortes. Um ministro do STF diz que os critérios adotados pela força-tarefa do fisco caem como uma luva em qualquer magistrado que tenha parentes na advocacia e vê direcionamento nas apurações.
No STJ, nesta segunda (25), especulava-se que até 12 juízes poderiam ter caído na “malha fina”. Os tribunais não descartam restringir, via decisões, o poder do órgão.
Nesta segunda (25), o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a mulher do presidente do Supremo, Dias Toffoli, teve as contas analisadas pela Receita, assim como a ministra do STJ Isabel Gallotti. Os dois nomes integram parte da lista de 134 autoridades que foram alvo do órgão.
O cerco a familiares foi definido por um ministro não relacionado na lista dos auditores como uma “barbaridade”.
O roteiro é semelhante ao que levou Gilmar Mendes para a linha de frente da briga com a Receita Federal.
O ministro Gilmar Mendes disse a pessoas próximas que ele, como homem público, está disposto a passar por esse tipo de situação, mas que o fato de terem inserido sua mulher, Guiomar, no caso, “despertou os instintos mais primitivos”.
A revelação de que a Receita Federal vasculhou finanças de familiares de integrantes do STF e do STJ provocou forte reação nas duas cortes. Um ministro do STF diz que os critérios adotados pela força-tarefa do fisco caem como uma luva em qualquer magistrado que tenha parentes na advocacia e vê direcionamento nas apurações.
No STJ, nesta segunda (25), especulava-se que até 12 juízes poderiam ter caído na “malha fina”. Os tribunais não descartam restringir, via decisões, o poder do órgão.
Nesta segunda (25), o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a mulher do presidente do Supremo, Dias Toffoli, teve as contas analisadas pela Receita, assim como a ministra do STJ Isabel Gallotti. Os dois nomes integram parte da lista de 134 autoridades que foram alvo do órgão.
O cerco a familiares foi definido por um ministro não relacionado na lista dos auditores como uma “barbaridade”.
O roteiro é semelhante ao que levou Gilmar Mendes para a linha de frente da briga com a Receita Federal.
O ministro Gilmar Mendes disse a pessoas próximas que ele, como homem público, está disposto a passar por esse tipo de situação, mas que o fato de terem inserido sua mulher, Guiomar, no caso, “despertou os instintos mais primitivos”.



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Re: Direito
| Eliane Cantanhêde: Caindo do pedestal A semana passada foi outra surreal. O presidente Jair Bolsonaro elogiou o ditador sanguinário, corrupto e pedófilo Alfredo Stroessner, o ministro Vélez Rodriguez trocou a “escola daquele partido” pela “escola deste partido”, o motorista Fabrício Queiroz disse que “gerenciava” as contas do gabinete de Flávio Bolsonaro no Rio, sem que ele soubesse. Nesse ambiente, Sérgio Moro caiu do pedestal de superministro, desautorizado a nomear a mera suplente de um mero conselho. Com essa confusão toda e os filhos do presidente a mil por hora nas redes sociais, eis a pergunta que não quer calar em Brasília: Sérgio Moro, um ídolo nacional, com grande visibilidade internacional, começa a se arrepender de ter trocado a magistratura pelo governo Bolsonaro? Até quando ele aguenta? https://politica.estadao.com.br/noticia ... 0002742333 |
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Re: Direito
https://veja.abril.com.br/politica/lava ... ulo-preto/
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná afirma que o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) atuou junto ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em favor do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da estatal paulista Dersa e suspeito de ser operador de propinas para políticos do PSDB.
Em petição à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, os integrantes da força-tarefa pedem que a PGR busque a suspeição do ministro Gilmar Mendes nos processos que citam Paulo Preto e Aloysio Nunes.
“Aloysio Nunes Ferreira Filho atuou, em interesse próprio e do também investigado Paulo Vieira de Souza, junto ao ministro Gilmar Mendes, valendo-se de relação pessoal com este, para produção de efeitos protelatórios em processo criminal em trâmite na 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo”, escreveram os procuradores.
Como evidências dessa relação, os procuradores citam o habeas corpus que o advogado José Roberto Santoro, representante de Souza no Supremo, protocolou, com pedido de prevenção (indicação por julgamentos anteriores) a Mendes. Dois dias depois, Santoro enviou mensagem a Aloysio perguntando se o ex-senador “falou com o nosso amigo”.
No dia seguinte, segunda-feira, dia 11 do mês passado, o tucano fez diversas tentativas de contato com o gabinete do ministro Gilmar Mendes. Posteriormente, recebeu um contato de número celular, atribuído ao ministro do Supremo, pelo ex-titular da Segurança Pública, Raul Jungmann. Questionado por Jungmann se havia conseguido contato, Aloysio respondeu: “Vago, cauteloso, como não poderia ser diferente.”
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná afirma que o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) atuou junto ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em favor do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da estatal paulista Dersa e suspeito de ser operador de propinas para políticos do PSDB.
Em petição à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, os integrantes da força-tarefa pedem que a PGR busque a suspeição do ministro Gilmar Mendes nos processos que citam Paulo Preto e Aloysio Nunes.
“Aloysio Nunes Ferreira Filho atuou, em interesse próprio e do também investigado Paulo Vieira de Souza, junto ao ministro Gilmar Mendes, valendo-se de relação pessoal com este, para produção de efeitos protelatórios em processo criminal em trâmite na 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo”, escreveram os procuradores.
Como evidências dessa relação, os procuradores citam o habeas corpus que o advogado José Roberto Santoro, representante de Souza no Supremo, protocolou, com pedido de prevenção (indicação por julgamentos anteriores) a Mendes. Dois dias depois, Santoro enviou mensagem a Aloysio perguntando se o ex-senador “falou com o nosso amigo”.
No dia seguinte, segunda-feira, dia 11 do mês passado, o tucano fez diversas tentativas de contato com o gabinete do ministro Gilmar Mendes. Posteriormente, recebeu um contato de número celular, atribuído ao ministro do Supremo, pelo ex-titular da Segurança Pública, Raul Jungmann. Questionado por Jungmann se havia conseguido contato, Aloysio respondeu: “Vago, cauteloso, como não poderia ser diferente.”


















