Lula
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Re: Lula
Palhaçada essa candidatura do Fernando Haddad pra prefeito, o PT vai perdendo suas raízes, sou mais o Suplicy ou Mercadante. Aliás, vocês tão sabendo que o PCdoB já anunciou a candidatura de Netinho de Paula pra prefeito de São Paulo?
- E.R
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Lula
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/d ... esse.shtml
A incerteza permeou o universo político durante a campanha eleitoral : como será Luiz Inácio da Silva de novo na Presidência, tantos anos e inúmeros percalços depois ? Agora, com menos de três meses de governo, em 2023, a indagação já encontra resposta nas análises de políticos de diversos espectros.
É um Lula com faca nos dentes, afetado pela idade, pela influência do entorno menos qualificado que aquele de 2003 e, sobretudo, pelo ressentimento decorrente das acusações, das condenações, da prisão, das perdas pessoais. No estado de espírito do tempo atual conta também o fator volta por cima no estímulo a instintos primitivos. O rancor é mau companheiro e péssimo conselheiro.
O diagnóstico é comum a variadas correntes. Todos esses enxergam um personagem muito diferente tanto na ação quanto no pensamento.
Um Lula que parece não ter compreendido a passagem do tempo, não ter incorporado no escopo das avaliações das condições objetivas no mundo, no país e na economia.
A incerteza permeou o universo político durante a campanha eleitoral : como será Luiz Inácio da Silva de novo na Presidência, tantos anos e inúmeros percalços depois ? Agora, com menos de três meses de governo, em 2023, a indagação já encontra resposta nas análises de políticos de diversos espectros.
É um Lula com faca nos dentes, afetado pela idade, pela influência do entorno menos qualificado que aquele de 2003 e, sobretudo, pelo ressentimento decorrente das acusações, das condenações, da prisão, das perdas pessoais. No estado de espírito do tempo atual conta também o fator volta por cima no estímulo a instintos primitivos. O rancor é mau companheiro e péssimo conselheiro.
O diagnóstico é comum a variadas correntes. Todos esses enxergam um personagem muito diferente tanto na ação quanto no pensamento.
Um Lula que parece não ter compreendido a passagem do tempo, não ter incorporado no escopo das avaliações das condições objetivas no mundo, no país e na economia.
Editado pela última vez por E.R em 28 Mar 2023, 17:57, em um total de 1 vez.



- Will CH
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Re: Lula
NOTÍCIAS
PT e PMDB avaliam que Lula será candidato em 2014
Algumas das principais lideranças do PT e do PMDB, os dois sócios majoritários da aliança governista, avaliam que Lula tentará voltar à Presidência em 2014.
Nos últimos cinco dias, o blog conversou reservadamente com cinco políticos de expressão –três pemedebês e dois petês.
Manifestaram em privado opiniões que não ousam verbalizar em público. Ressalvadas sibilinas diferenças quanto à enfase, todos enxergam em Lula um candidato.
Apenas um dos entrevistados, integrante da direção do PT federal, condicionou a re-re-recandidatura de Lula ao desempenho de Dilma.
Os demais disseram crer que o patrono de Dilma irá às urnas em qualquer cenário. Escoraram a aposta na movimentação de Lula.
“Típica de candidato”, disse um ex-ministro, filiado ao PMDB. “Voltou à cena mais cedo do que todos previam”, ecoou um senador do mesmo partido.
Um petista que priva da intimidade de Lula contou que, mesmo nas conversas mais íntimas, o amigo não se declara candidato.
Ao contrário, Lula repisa a tese segundo a qual não faz sentido sonegar a Dilma o “direito” de disputar a reeleição. O problema é que ninguém –ou “pouca gente”— o leva a sério.
Um governador do PT mencionou ao repórter o que chama de “efeito etário”. Lembrou que Lula fará aniversário de 66 anos em outubro.
“Em 2014, terá 69. E não parece razoável que ele se disponha a esperar até 2018, quando fará 73 anos”.
Outro entrevistado disse que a volta de Lula começa a ser desejada também pelos partidos que o apoiaram e que agora dão suporte a Dilma.
Por quê? Diferentemente de Lula, um “animal politico”, Dilma trata seus aliados “na base da ameaça”. Algo que, imagina, “não vai acabar bem”.
Entre todas as legendas, avalia o autor do raciocínio, a que mais deseja a volta de Lula é o próprio PT.
Disseminou-se no condomínio governista a avaliação de que Dilma exagerou na faxina do Ministério dos Transportes. Sobretudo no método.
Como que receosos de receberem da presidente um tratamento à moda do PR, os aliados acham que ela portou-se de modo precipitado e injusto.
De acordo com a visão majoritária, Dilma teria afastado pessoas contra as quais pesavam fundadas suspeitas e também servidores cuja culpa não está provada.
Menciona-se, de resto, o fato de Dilma ter sido a gerente da Casa Civil de Lula, sob cuja gestão já vicejavam os malfeitos dos Transportes.
“Ela joga pra platéia”, disse o ex-ministro pemedebê de Lula. “Pode ficar bem nas pesquisas, mas gera uma instabilidade política desnecessária no início do governo.”
Dito de outro modo: ao saciar a fome ética da opinião pública, Dilma ateou pânico entre os aliados, que passaram a ter saudades inauditas do estilo acomodatício de Lula.
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Lula
NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/blogs/merval-p ... oria.ghtml
Lula está tendo um choque de realidade. Durante a campanha, fez sinais de que era um outro homem e queria unir o país. Sabia que precisava desses argumentos para ganhar a eleição. Obteve uma vitória pela menor margem de votos na história recente do país e hoje é minoritário, não tem como negar.
Não cumpriu as promessas que fez ao centro político, colocou Simone Tebet no ministério, mas uma concessão que não tem peso.
Vendia muito a ideia de que não estava velho, que tinha tesão de 20 anos, fazia esteira todo dia, posava de sunga, etc. Só que ninguém evita a idade e ele está começando a sentir os problemas naturais.
O ritmo de viagens terá que ser reduzido. Queria ir para a China mesmo com pneumonia, o que seria quase um suicídio.
Mas o que mais o preocupa é a economia, porque achava que chegando lá resolveria tudo – como quer resolver a guerra, sentado num boteco tomando cerveja, mas não é bem assim.
Lula se convenceu de que tem superpoderes. Nunca teve e hoje em dia, muito menos.
Essas questões juntas estão embaralhando a cabeça dele, que está num momento muito delicado. Em 2003, criou o mensalão, botou no bolso todos os políticos e não teve problema nenhum. O PT só teve problema com o Congresso no governo Dilma.
Hoje, em 2023, o Congresso tem uma força que nunca teve e independe do presidente; ao contrário, o presidente é que depende do Congresso, como estamos vendo. Isso é uma novidade para ele, que desafia os seus sentimentos de ser indestrutível e ser o grande salvador da pátria.
Lula está tendo um choque de realidade. Durante a campanha, fez sinais de que era um outro homem e queria unir o país. Sabia que precisava desses argumentos para ganhar a eleição. Obteve uma vitória pela menor margem de votos na história recente do país e hoje é minoritário, não tem como negar.
Não cumpriu as promessas que fez ao centro político, colocou Simone Tebet no ministério, mas uma concessão que não tem peso.
Vendia muito a ideia de que não estava velho, que tinha tesão de 20 anos, fazia esteira todo dia, posava de sunga, etc. Só que ninguém evita a idade e ele está começando a sentir os problemas naturais.
O ritmo de viagens terá que ser reduzido. Queria ir para a China mesmo com pneumonia, o que seria quase um suicídio.
Mas o que mais o preocupa é a economia, porque achava que chegando lá resolveria tudo – como quer resolver a guerra, sentado num boteco tomando cerveja, mas não é bem assim.
Lula se convenceu de que tem superpoderes. Nunca teve e hoje em dia, muito menos.
Essas questões juntas estão embaralhando a cabeça dele, que está num momento muito delicado. Em 2003, criou o mensalão, botou no bolso todos os políticos e não teve problema nenhum. O PT só teve problema com o Congresso no governo Dilma.
Hoje, em 2023, o Congresso tem uma força que nunca teve e independe do presidente; ao contrário, o presidente é que depende do Congresso, como estamos vendo. Isso é uma novidade para ele, que desafia os seus sentimentos de ser indestrutível e ser o grande salvador da pátria.
Editado pela última vez por E.R em 28 Mar 2023, 17:58, em um total de 1 vez.



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Re: Lula
http://www1.folha.uol.com.br/poder/9722 ... alao.shtml
Em defesa apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal) no processo do mensalão, o publicitário Marcos Valério de Souza reclama que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi incluído na lista dos envolvidos no esquema do mensalão.
O documento diz que Marcos Valério é inocente, mas afirma que a denúncia da Procuradoria Geral da República é um "raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano, alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio presidente LULA [em maiúsculo]."
O advogado do publicitário, Marcelo Leonardo, diz que a participação de seu cliente foi "exagerada" com o intuito de deslocar o foco dos verdadeiros "protagonistas políticos", entre eles Lula.
"A classe política (...) habilidosamente deslocou o foco das investigações dos protagonistas políticos (LULA, seus ministros, dirigentes do PT etc) para o empresário mineiro Marcos Valério, do ramo de publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve nos fatos objeto desta ação penal", diz a defesa do publicitário.
Em defesa apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal) no processo do mensalão, o publicitário Marcos Valério de Souza reclama que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi incluído na lista dos envolvidos no esquema do mensalão.
O documento diz que Marcos Valério é inocente, mas afirma que a denúncia da Procuradoria Geral da República é um "raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano, alguns, inclusive, de fora da imputação, embora mencionados na narrativa, como o próprio presidente LULA [em maiúsculo]."
O advogado do publicitário, Marcelo Leonardo, diz que a participação de seu cliente foi "exagerada" com o intuito de deslocar o foco dos verdadeiros "protagonistas políticos", entre eles Lula.
"A classe política (...) habilidosamente deslocou o foco das investigações dos protagonistas políticos (LULA, seus ministros, dirigentes do PT etc) para o empresário mineiro Marcos Valério, do ramo de publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve nos fatos objeto desta ação penal", diz a defesa do publicitário.



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Lula
NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/republi ... -se-opoem/
Em 2023, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Executivo se uniram nesta terça-feira em defesa de uma regulamentação das redes sociais que obriguem as plataformas a remover, por conta própria, de forma mais abrangente e sem necessidade de ordem judicial, conteúdos tidos como “antidemocráticos”, “extremistas” e que reproduzam “discursos de ódio”.
Nesta semana, a Corte do STF realiza audiência pública para discutir, com especialistas, autoridades e entidades do setor, duas ações judiciais que buscam rever uma regra legal que, com algumas exceções, praticamente imuniza as redes sociais por aquilo que seus usuários publicam.
Trata-se do artigo 19 do Marco Civil da Internet, pelo qual as empresas só podem ser punidas caso a Justiça determine a retirada de um conteúdo e elas não cumpra essa ordem – por exemplo, com indenização por danos morais a uma pessoa ofendida por uma postagem que permaneça no ar.
A lei foi aprovada em 2014 pelo Congresso após amplo debate na sociedade civil. O objetivo expresso do dispositivo é “assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”. A ideia é que a Justiça decida que uma postagem é ilícita, e assim, determine sua exclusão da plataforma, embora isso não impeça que a própria empresa remova, por iniciativa própria, conteúdos nocivos que contrariem suas regras de uso.
A maioria delas já atua nesse sentido para excluir, espontaneamente, material que contenha violência, fraude ou pornografia infantil. Nos casos em que uma pessoa tenha partes íntimas expostas sem seu consentimento – divulgação de “nudes” ou sexo, por exemplo –, a empresa pode ser responsabilizada se manter o conteúdo, mesmo sem ordem judicial, bastando para isso uma notificação da vítima; trata-se da única exceção da regra do Marco Civil da Internet.
O governo Lula, parlamentares aliados e ministros do STF agora propõem que as plataformas também passem a remover voluntariamente, sem intervenção do Judiciário, uma série de outros conteúdos que, segundo essas autoridades, atentam contra o regime democrático, as instituições e os direitos fundamentais.
Ou seja, querem que as empresas sejam punidas só pelo fato de manter no ar esse tipo conteúdo, sem necessidade de ordem judicial.
Contudo, representantes do governo não debateram em profundidade se há categorias de conteúdos evidentemente ilícitos, como no caso de violência, fraude ou pornografia infantil, que as empresas poderiam identificar sem intervenção judicial.
A opção dos participantes foi não deixar muito claro qual conteúdo que deve ser retirado espontaneamente pelas empresas.
A dificuldade está em definir exatamente o que caracteriza um conteúdo assim, e como as plataformas vão filtrá-lo – para muitas, trata-se de uma avaliação muito subjetiva, que elas não têm condição de fazer, por envolver conceitos genéricos, imprecisos e abertos, diferente de uma imagem de nudez, por exemplo. O risco é tomar uma crítica legítima a uma autoridade como se fosse uma ameaça à instituição a que ele pertence, excluindo um conteúdo lícito.
Bastaria que uma pessoa, empresa ou órgão denuncie diretamente à plataforma – por meio de uma notificação extrajudicial – que determinado conteúdo é ofensivo ou nocivo, para que ela então se veja forçada a remover aquele material, sob pena ser responsabilizada.
Caso isso ocorra, para escapar das punições, muitas empresas já cogitam remover tudo que eventualmente possa ser interpretado como negativo sobre alguém.
O dano à liberdade de expressão dos usuários seria gigantesco. Sobre isso se deu o debate nesta terça na audiência pública do STF. A revisão da regra do Marco Civil é debatida dentro de ações na Corte, a serem julgadas futuramente; e também no Congresso Nacional, no âmbito do projeto de lei das fake news, já aprovado no Senado e atualmente em discussão na Câmara dos Deputados.
No início da audiência, vários ministros defenderam a necessidade de rever o Marco Civil da Internet, de modo a criar mais obrigações para as empresas na fiscalização do que vai ao ar.
Relator de uma das ações no STF, Dias Toffoli disse que a lei de 2014 não contemplou todas as situações possíveis. Mencionou as fake news que, para ele, não são apenas “conteúdos falsos”, mas “utilização maliciosa da ampla capacidade de difusão de conteúdos na rede para disseminar materiais inverídicos, capazes de causar algum prejuízo público intencional”. O enfrentamento do que chama de “notícias fraudulentas”, acrescentou, tem mobilizado o Congresso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também outros países.
Na ação que ele relata, uma mulher que não usava o Facebook pediu à empresa para remover um perfil falso, em seu nome, que proferia ofensas contra outras pessoas. A plataforma manteve a conta no ar, pois não havia uma ordem judicial para isso. A mulher processou a empresa e obteve da Justiça indenização de R$ 10 mil. O Facebook recorreu ao STF.
Presente na audiência, Gilmar Mendes disse que conteúdos postados pelas pessoas na internet não afetam apenas a esfera privada, mas também a vida política do país. Mencionou, em seguida, a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano. Segundo ele, o ataque “guarda conexão direta com esse uso abusivo da internet”. “O sistema jurídico precisa encontrar meios e modos de lidar com essa temática. É urgente que encontremos solução, tanto na perspectiva judicial, quanto legislativa”, afirmou. O ministro também definiu como "quase heroico" o empenho do STF no combate às chamadas fake news nos últimos anos.
Vice-presidente do STF, Luís Roberto Barroso diz que há consenso que “a desinformação, discursos de ódio, assassinatos de reputações e teorias da conspiração que circulam nas redes se tornaram sérias ameaças à democracia e aos direitos fundamentais”. Emendou que notícias falsas têm sido utilizadas para o extremismo político, “fomentando a polarização e a intolerância, em última análise gerando violência”, dando como exemplo o 8 de janeiro.
Luís Roberto Barroso disse que o desafio é enfrentar o fenômeno sem afetar a liberdade de expressão, que, para ele, é um “direito fundamental precioso, essencial para a democracia, que permite a circulação de ideias; para a busca da verdade possível numa sociedade plural; e para que as pessoas tenham a possibilidade de manifestar a sua personalidade”.
Para ele, desinformação, mentira deliberada, discurso de ódio, ataque à democracia e incitação à prática de crime violam esses fundamentos que justificam a proteção à liberdade de expressão e, por isso, devem ser combatidos. “A dificuldade não se encontra em tentar impedir esse tipo de comportamento, mas sim em identificá-lo, evitando todo excesso”.
Alexandre de Moraes, que preside o TSE, foi mais direto. “O modelo atual é absolutamente ineficiente. Destrói reputações, dignidades, fez com que houvesse aumento no número de depressão e suicídio entre adolescentes. Sem falar na instrumentalização das redes sociais para o 8 de janeiro”, afirmou. O ministro argumentou depois que, como “depositários de informações”, as redes sociais não podem deixar de ser responsáveis pelo conteúdo.
“Alguém que aluga um depósito para uma terceira pessoa não pode ser responsabilizada por tudo que ela faça lá. Mas a partir do momento em que ela tem total consciência que o depósito é usado para contrabando, tráfico de entorpecentes, para sequestro, o dono não pode ficar renovando o aluguel, fingindo que nada ocorreu. É a mesma coisa em relação às big techs. Se sabe que está ocorrendo algo errado, uma providência deve ser tomada”.
Para ele, atentados contra as instituições são coisas objetivas e devem ser retiradas das redes sem necessidade de ordem judicial. “Mensagens e tweets dizendo ‘vamos invadir e quebrar o Supremo, o Congresso’ é objetivo. Tem que ser combatido, da mesma forma que discurso de ódio nazista, racista, fascista é algo objetivo que deve ter o mesmo tratamento que é dado, via inteligência artificial e algoritmos, para pornografia infantil, pedofilia e direitos autorais”, disse.
Ministros e secretários do atual governo seguiram a mesma linha, mas ampliando o que consideram que deva ser banido pelas redes por iniciativa própria. Alguns se concentraram em justificar a necessidade de maior regulação.
Foi o caso de Flávio Dino, ministro da Justiça e que confeccionou uma proposta sobre o tema, mas que até hoje não foi submetida ao Congresso nem divulgada. Na audiência, ele disse que a liberdade de expressão deve sim ser regulada, para “fixar limites entre uso e abuso”.
Afirmou que o algoritmo usado pelas redes sociais – que define o direcionamento dos conteúdos, conforme perfil e comportamento do usuário – é “humano”. Por ser elaborado pelas empresas, também deve ser transparente para usuários e reguladores.
“Não tratamos apenas de modelo de negócio. Mas estamos falando do controle da subjetividade da sociedade, do controle do espaço público. Estamos falando do próprio delineamento das sociedades contemporâneas”, finalizou, refletindo sobre o poder das redes sociais para influenciar condutas individuais, pela forma como gere o que as pessoas veem.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu o endurecimento da regulação das redes pela evitar os “ataques antidemocráticos” e a “infodemia”, termo usado pela Organização Mundial da Saúde para classificar informações falsas sobre a pandemia de Covid.
“Inegável é a necessidade de se impor maior responsabilidade e se exigir proatividade das plataformas digitais na inibição de ilícitos – a partir de parâmetros claros, como a manifesta prática de crimes”, disse. Afirmou que as empresas tornaram-se “verdadeiras instâncias de poder de fato”, por lucrar com coleta e exploração de dados pessoais e comportamentais.
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, defendeu a necessidade de conter a disseminação de ofensas e ameaças. Disse que os ataques recentes em escolas dos Estados Unidos e do Brasil foram “de alguma forma planejados e estimulados pelas redes sociais”.
Em nome da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, João Brant, responsável por Políticas Digitais, buscou demonstrar que as empresas não coíbem de forma suficiente conteúdos danosos. Citou o Facebook, que não retirou postagens denunciadas por usuários com contestações à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o Tik Tok, que teria deixado no ar vídeos com incentivo ao suicídio de jovens.
“O modelo de responsabilização cria distorções e incentivos problemáticos. Direitos autorais estão hoje mais protegidos que a ordem democrática. Por vezes, indivíduos foram vítimas, em outras tantas, foi a sociedade como um todo”, disse, criticando a omissão das empresas.
Estela Aranha, assessora especial do Ministro da Justiça, chamou a atenção para a forma como as redes podem promover o extremismo criando “bolhas”. “Cada usuário tem seu perfil e a empresa faz toda a mediação do que chega a ele e não somente intermedeia as informações que passam pela plataforma”, em referência à seleção automatizada dos conteúdos.
Ela defendeu mais transparência sobre os algoritmos e um “dever de cuidado” das redes, conceito que designa o estabelecimento, pelas próprias redes, de regras claras e abertas para coibir conteúdos que atentem, por exemplo, contra o regime democrático.
Isis Menezes Taboas, assessora do Ministério das Mulheres, defendeu também que as redes retirem do ar conteúdos misóginos. Após citar postagens machistas de influenciadores digitais encontradas nas redes, disse que elas “repercutem sobremaneira na vida concreta, material, política, profissional e pessoal de incontáveis mulheres”. “Trata-se de um novo e perigoso mecanismo de promoção da violência patriarcal”, afirmou.
Representantes das principais redes sociais que funcionam no Brasil buscaram demonstrar que já atuam de forma proativa para retirar das plataformas conteúdos com informações falsas, incitação à violência e que questionam o processo eleitoral ou o resultado das urnas.
O advogado Rodrigo Ruf Martins, do Facebook, negou inércia da plataforma nesses temas. Lembrou que, no ano passado, a empresa fez uma parceria com o TSE para rotular 74 milhões de postagens, para certificar o resultado oficial das eleições. Além disso, informou ter removido, sem decisão judicial, 3 milhões de conteúdos com conteúdo violento.
Ele argumentou que esse esforço beneficia os anunciantes, “que jamais desejariam vincular suas marcas a conteúdos impróprios”. Por fim, alertou que a revisão do Marco Civil da Internet, para que elas sejam punidas caso não retirem postagens por denúncias diretas, sem análise e julgamento pela Justiça, levaria as plataformas a um aumento expressivo de remoção de “conteúdos críticos tão importantes para o debate público e para a democracia”.
“Eles acabariam removidos, mesmo sem violar a lei ou as políticas, mas como forma de mitigação de riscos jurídicos. O efeito inibidor já é conhecido e poderia levar ao comprometimento do exercício da liberdade de expressão e tornaria a internet no Brasil menos dinâmica e inovadora”, afirmou.
Em nome do Google, o advogado Guilherme Sanchez também mostrou números para provar que a plataforma age sem ordem judicial para remover conteúdos que contrariam suas regras. No ano passado, o YouTube apagou aproximadamente 1 milhão de vídeos com desinformação, assédio, discurso de ódio, violência infantil, de acordo com Sanchez. No período, a empresa recebeu só 1,7 mil ordens judiciais.
“Conteúdos ilícitos e enganosos não nos trazem benefícios econômicos. Por conta disso que gastamos tempo e recursos consideráveis para moderar esses conteúdos. Além de ser responsável, é a coisa certa. Nosso modelo não se sustenta no extremismo”, afirmou.
Pelo Twitter, a advogada Jacqueline Abreu argumentou que a atual regra protege a liberdade de expressão dos usuários porque não obriga a plataforma a controlar previamente tudo o que é publicado. “Nunca se exerceu a liberdade de expressão como hoje, dando-se a capacidade a pessoas comuns, inclusive de grupos historicamente desfavorecidos, que não tinham visibilidade a capacidade de exercer a liberdade de opinião, crítica e de criação”, disse.
Ela também disse que o Twitter não tem interesse em permitir ou promover identidades falsas, discurso violento e propagação de ódio. Para ela, em casos mais difíceis, que exigem análise dos limites da liberdade de expressão, o foro adequado de decisão é o Judiciário, não as empresas.
No ano passado, o Twitter foi acionado em 247 processos judiciais para remover conteúdo, mas em 72 o juiz do caso deferiu a medida, em 70 não. “Em metade dos casos, Judiciário entendeu que deveria se permitir o contraditório e dilação probatória antes de se avaliar se aquele conteúdo era infringente ou não. Essas controvérsias continuarão existindo”, afirmou a advogada.
Em 2023, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Executivo se uniram nesta terça-feira em defesa de uma regulamentação das redes sociais que obriguem as plataformas a remover, por conta própria, de forma mais abrangente e sem necessidade de ordem judicial, conteúdos tidos como “antidemocráticos”, “extremistas” e que reproduzam “discursos de ódio”.
Nesta semana, a Corte do STF realiza audiência pública para discutir, com especialistas, autoridades e entidades do setor, duas ações judiciais que buscam rever uma regra legal que, com algumas exceções, praticamente imuniza as redes sociais por aquilo que seus usuários publicam.
Trata-se do artigo 19 do Marco Civil da Internet, pelo qual as empresas só podem ser punidas caso a Justiça determine a retirada de um conteúdo e elas não cumpra essa ordem – por exemplo, com indenização por danos morais a uma pessoa ofendida por uma postagem que permaneça no ar.
A lei foi aprovada em 2014 pelo Congresso após amplo debate na sociedade civil. O objetivo expresso do dispositivo é “assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”. A ideia é que a Justiça decida que uma postagem é ilícita, e assim, determine sua exclusão da plataforma, embora isso não impeça que a própria empresa remova, por iniciativa própria, conteúdos nocivos que contrariem suas regras de uso.
A maioria delas já atua nesse sentido para excluir, espontaneamente, material que contenha violência, fraude ou pornografia infantil. Nos casos em que uma pessoa tenha partes íntimas expostas sem seu consentimento – divulgação de “nudes” ou sexo, por exemplo –, a empresa pode ser responsabilizada se manter o conteúdo, mesmo sem ordem judicial, bastando para isso uma notificação da vítima; trata-se da única exceção da regra do Marco Civil da Internet.
O governo Lula, parlamentares aliados e ministros do STF agora propõem que as plataformas também passem a remover voluntariamente, sem intervenção do Judiciário, uma série de outros conteúdos que, segundo essas autoridades, atentam contra o regime democrático, as instituições e os direitos fundamentais.
Ou seja, querem que as empresas sejam punidas só pelo fato de manter no ar esse tipo conteúdo, sem necessidade de ordem judicial.
Contudo, representantes do governo não debateram em profundidade se há categorias de conteúdos evidentemente ilícitos, como no caso de violência, fraude ou pornografia infantil, que as empresas poderiam identificar sem intervenção judicial.
A opção dos participantes foi não deixar muito claro qual conteúdo que deve ser retirado espontaneamente pelas empresas.
A dificuldade está em definir exatamente o que caracteriza um conteúdo assim, e como as plataformas vão filtrá-lo – para muitas, trata-se de uma avaliação muito subjetiva, que elas não têm condição de fazer, por envolver conceitos genéricos, imprecisos e abertos, diferente de uma imagem de nudez, por exemplo. O risco é tomar uma crítica legítima a uma autoridade como se fosse uma ameaça à instituição a que ele pertence, excluindo um conteúdo lícito.
Bastaria que uma pessoa, empresa ou órgão denuncie diretamente à plataforma – por meio de uma notificação extrajudicial – que determinado conteúdo é ofensivo ou nocivo, para que ela então se veja forçada a remover aquele material, sob pena ser responsabilizada.
Caso isso ocorra, para escapar das punições, muitas empresas já cogitam remover tudo que eventualmente possa ser interpretado como negativo sobre alguém.
O dano à liberdade de expressão dos usuários seria gigantesco. Sobre isso se deu o debate nesta terça na audiência pública do STF. A revisão da regra do Marco Civil é debatida dentro de ações na Corte, a serem julgadas futuramente; e também no Congresso Nacional, no âmbito do projeto de lei das fake news, já aprovado no Senado e atualmente em discussão na Câmara dos Deputados.
No início da audiência, vários ministros defenderam a necessidade de rever o Marco Civil da Internet, de modo a criar mais obrigações para as empresas na fiscalização do que vai ao ar.
Relator de uma das ações no STF, Dias Toffoli disse que a lei de 2014 não contemplou todas as situações possíveis. Mencionou as fake news que, para ele, não são apenas “conteúdos falsos”, mas “utilização maliciosa da ampla capacidade de difusão de conteúdos na rede para disseminar materiais inverídicos, capazes de causar algum prejuízo público intencional”. O enfrentamento do que chama de “notícias fraudulentas”, acrescentou, tem mobilizado o Congresso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também outros países.
Na ação que ele relata, uma mulher que não usava o Facebook pediu à empresa para remover um perfil falso, em seu nome, que proferia ofensas contra outras pessoas. A plataforma manteve a conta no ar, pois não havia uma ordem judicial para isso. A mulher processou a empresa e obteve da Justiça indenização de R$ 10 mil. O Facebook recorreu ao STF.
Presente na audiência, Gilmar Mendes disse que conteúdos postados pelas pessoas na internet não afetam apenas a esfera privada, mas também a vida política do país. Mencionou, em seguida, a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano. Segundo ele, o ataque “guarda conexão direta com esse uso abusivo da internet”. “O sistema jurídico precisa encontrar meios e modos de lidar com essa temática. É urgente que encontremos solução, tanto na perspectiva judicial, quanto legislativa”, afirmou. O ministro também definiu como "quase heroico" o empenho do STF no combate às chamadas fake news nos últimos anos.
Vice-presidente do STF, Luís Roberto Barroso diz que há consenso que “a desinformação, discursos de ódio, assassinatos de reputações e teorias da conspiração que circulam nas redes se tornaram sérias ameaças à democracia e aos direitos fundamentais”. Emendou que notícias falsas têm sido utilizadas para o extremismo político, “fomentando a polarização e a intolerância, em última análise gerando violência”, dando como exemplo o 8 de janeiro.
Luís Roberto Barroso disse que o desafio é enfrentar o fenômeno sem afetar a liberdade de expressão, que, para ele, é um “direito fundamental precioso, essencial para a democracia, que permite a circulação de ideias; para a busca da verdade possível numa sociedade plural; e para que as pessoas tenham a possibilidade de manifestar a sua personalidade”.
Para ele, desinformação, mentira deliberada, discurso de ódio, ataque à democracia e incitação à prática de crime violam esses fundamentos que justificam a proteção à liberdade de expressão e, por isso, devem ser combatidos. “A dificuldade não se encontra em tentar impedir esse tipo de comportamento, mas sim em identificá-lo, evitando todo excesso”.
Alexandre de Moraes, que preside o TSE, foi mais direto. “O modelo atual é absolutamente ineficiente. Destrói reputações, dignidades, fez com que houvesse aumento no número de depressão e suicídio entre adolescentes. Sem falar na instrumentalização das redes sociais para o 8 de janeiro”, afirmou. O ministro argumentou depois que, como “depositários de informações”, as redes sociais não podem deixar de ser responsáveis pelo conteúdo.
“Alguém que aluga um depósito para uma terceira pessoa não pode ser responsabilizada por tudo que ela faça lá. Mas a partir do momento em que ela tem total consciência que o depósito é usado para contrabando, tráfico de entorpecentes, para sequestro, o dono não pode ficar renovando o aluguel, fingindo que nada ocorreu. É a mesma coisa em relação às big techs. Se sabe que está ocorrendo algo errado, uma providência deve ser tomada”.
Para ele, atentados contra as instituições são coisas objetivas e devem ser retiradas das redes sem necessidade de ordem judicial. “Mensagens e tweets dizendo ‘vamos invadir e quebrar o Supremo, o Congresso’ é objetivo. Tem que ser combatido, da mesma forma que discurso de ódio nazista, racista, fascista é algo objetivo que deve ter o mesmo tratamento que é dado, via inteligência artificial e algoritmos, para pornografia infantil, pedofilia e direitos autorais”, disse.
Ministros e secretários do atual governo seguiram a mesma linha, mas ampliando o que consideram que deva ser banido pelas redes por iniciativa própria. Alguns se concentraram em justificar a necessidade de maior regulação.
Foi o caso de Flávio Dino, ministro da Justiça e que confeccionou uma proposta sobre o tema, mas que até hoje não foi submetida ao Congresso nem divulgada. Na audiência, ele disse que a liberdade de expressão deve sim ser regulada, para “fixar limites entre uso e abuso”.
Afirmou que o algoritmo usado pelas redes sociais – que define o direcionamento dos conteúdos, conforme perfil e comportamento do usuário – é “humano”. Por ser elaborado pelas empresas, também deve ser transparente para usuários e reguladores.
“Não tratamos apenas de modelo de negócio. Mas estamos falando do controle da subjetividade da sociedade, do controle do espaço público. Estamos falando do próprio delineamento das sociedades contemporâneas”, finalizou, refletindo sobre o poder das redes sociais para influenciar condutas individuais, pela forma como gere o que as pessoas veem.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu o endurecimento da regulação das redes pela evitar os “ataques antidemocráticos” e a “infodemia”, termo usado pela Organização Mundial da Saúde para classificar informações falsas sobre a pandemia de Covid.
“Inegável é a necessidade de se impor maior responsabilidade e se exigir proatividade das plataformas digitais na inibição de ilícitos – a partir de parâmetros claros, como a manifesta prática de crimes”, disse. Afirmou que as empresas tornaram-se “verdadeiras instâncias de poder de fato”, por lucrar com coleta e exploração de dados pessoais e comportamentais.
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, defendeu a necessidade de conter a disseminação de ofensas e ameaças. Disse que os ataques recentes em escolas dos Estados Unidos e do Brasil foram “de alguma forma planejados e estimulados pelas redes sociais”.
Em nome da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, João Brant, responsável por Políticas Digitais, buscou demonstrar que as empresas não coíbem de forma suficiente conteúdos danosos. Citou o Facebook, que não retirou postagens denunciadas por usuários com contestações à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o Tik Tok, que teria deixado no ar vídeos com incentivo ao suicídio de jovens.
“O modelo de responsabilização cria distorções e incentivos problemáticos. Direitos autorais estão hoje mais protegidos que a ordem democrática. Por vezes, indivíduos foram vítimas, em outras tantas, foi a sociedade como um todo”, disse, criticando a omissão das empresas.
Estela Aranha, assessora especial do Ministro da Justiça, chamou a atenção para a forma como as redes podem promover o extremismo criando “bolhas”. “Cada usuário tem seu perfil e a empresa faz toda a mediação do que chega a ele e não somente intermedeia as informações que passam pela plataforma”, em referência à seleção automatizada dos conteúdos.
Ela defendeu mais transparência sobre os algoritmos e um “dever de cuidado” das redes, conceito que designa o estabelecimento, pelas próprias redes, de regras claras e abertas para coibir conteúdos que atentem, por exemplo, contra o regime democrático.
Isis Menezes Taboas, assessora do Ministério das Mulheres, defendeu também que as redes retirem do ar conteúdos misóginos. Após citar postagens machistas de influenciadores digitais encontradas nas redes, disse que elas “repercutem sobremaneira na vida concreta, material, política, profissional e pessoal de incontáveis mulheres”. “Trata-se de um novo e perigoso mecanismo de promoção da violência patriarcal”, afirmou.
Representantes das principais redes sociais que funcionam no Brasil buscaram demonstrar que já atuam de forma proativa para retirar das plataformas conteúdos com informações falsas, incitação à violência e que questionam o processo eleitoral ou o resultado das urnas.
O advogado Rodrigo Ruf Martins, do Facebook, negou inércia da plataforma nesses temas. Lembrou que, no ano passado, a empresa fez uma parceria com o TSE para rotular 74 milhões de postagens, para certificar o resultado oficial das eleições. Além disso, informou ter removido, sem decisão judicial, 3 milhões de conteúdos com conteúdo violento.
Ele argumentou que esse esforço beneficia os anunciantes, “que jamais desejariam vincular suas marcas a conteúdos impróprios”. Por fim, alertou que a revisão do Marco Civil da Internet, para que elas sejam punidas caso não retirem postagens por denúncias diretas, sem análise e julgamento pela Justiça, levaria as plataformas a um aumento expressivo de remoção de “conteúdos críticos tão importantes para o debate público e para a democracia”.
“Eles acabariam removidos, mesmo sem violar a lei ou as políticas, mas como forma de mitigação de riscos jurídicos. O efeito inibidor já é conhecido e poderia levar ao comprometimento do exercício da liberdade de expressão e tornaria a internet no Brasil menos dinâmica e inovadora”, afirmou.
Em nome do Google, o advogado Guilherme Sanchez também mostrou números para provar que a plataforma age sem ordem judicial para remover conteúdos que contrariam suas regras. No ano passado, o YouTube apagou aproximadamente 1 milhão de vídeos com desinformação, assédio, discurso de ódio, violência infantil, de acordo com Sanchez. No período, a empresa recebeu só 1,7 mil ordens judiciais.
“Conteúdos ilícitos e enganosos não nos trazem benefícios econômicos. Por conta disso que gastamos tempo e recursos consideráveis para moderar esses conteúdos. Além de ser responsável, é a coisa certa. Nosso modelo não se sustenta no extremismo”, afirmou.
Pelo Twitter, a advogada Jacqueline Abreu argumentou que a atual regra protege a liberdade de expressão dos usuários porque não obriga a plataforma a controlar previamente tudo o que é publicado. “Nunca se exerceu a liberdade de expressão como hoje, dando-se a capacidade a pessoas comuns, inclusive de grupos historicamente desfavorecidos, que não tinham visibilidade a capacidade de exercer a liberdade de opinião, crítica e de criação”, disse.
Ela também disse que o Twitter não tem interesse em permitir ou promover identidades falsas, discurso violento e propagação de ódio. Para ela, em casos mais difíceis, que exigem análise dos limites da liberdade de expressão, o foro adequado de decisão é o Judiciário, não as empresas.
No ano passado, o Twitter foi acionado em 247 processos judiciais para remover conteúdo, mas em 72 o juiz do caso deferiu a medida, em 70 não. “Em metade dos casos, Judiciário entendeu que deveria se permitir o contraditório e dilação probatória antes de se avaliar se aquele conteúdo era infringente ou não. Essas controvérsias continuarão existindo”, afirmou a advogada.
Editado pela última vez por E.R em 28 Mar 2023, 23:37, em um total de 2 vezes.



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Re: Lula usa empreiteiras para ajudar o Corinthians
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Nesta quinta-feira, a Fifa anunciou as cidades-sedes da Copa do Mundo e confirmou a cidade de São Paulo como local da abertura do Mundial de 2014. Direto das obras do estádio estava o repórter Mauro Navez ao lado de Ronaldo e Andrés Sánchez.
O presidente do Corinthians, em tom de brincadeira, convidou Galvão Bueno para batizar o futuro estádio.
Do estúdio, o narrador global questionou o mandatário do clube alvinegro se o nome do estádio vai ser Itaqueirão ou Fielzão, dois dos nomes que estão “pegando” entre os torcedores do clube. O tema já foi tratado diversas vezes pelo presidente, que sempre insiste em negar qualquer apelido até que uma empresa aceite pagar o valor de R$ 400 milhões para “batizar” o local.
“Pode ser até o Galvão Bueno se ele quiser assinar o cheque de R$ 400 milhões”, rebateu Sánchez. O Galvão Bueno tratou de tirar o corpo fora, tirando qualquer esperança de o torcedor ver a abertura da Copa no “Buenão”. A bola então foi passada para o ex-jogador Ronaldo. “Esse cheque eu não assino, não”, respondeu prontamente o Fenômeno.
Esse negócio de Naming Rights é uma bobagem. Aqui no Brasil ninguém chama estádio pelo nome.
Nesta quinta-feira, a Fifa anunciou as cidades-sedes da Copa do Mundo e confirmou a cidade de São Paulo como local da abertura do Mundial de 2014. Direto das obras do estádio estava o repórter Mauro Navez ao lado de Ronaldo e Andrés Sánchez.
O presidente do Corinthians, em tom de brincadeira, convidou Galvão Bueno para batizar o futuro estádio.
Do estúdio, o narrador global questionou o mandatário do clube alvinegro se o nome do estádio vai ser Itaqueirão ou Fielzão, dois dos nomes que estão “pegando” entre os torcedores do clube. O tema já foi tratado diversas vezes pelo presidente, que sempre insiste em negar qualquer apelido até que uma empresa aceite pagar o valor de R$ 400 milhões para “batizar” o local.
“Pode ser até o Galvão Bueno se ele quiser assinar o cheque de R$ 400 milhões”, rebateu Sánchez. O Galvão Bueno tratou de tirar o corpo fora, tirando qualquer esperança de o torcedor ver a abertura da Copa no “Buenão”. A bola então foi passada para o ex-jogador Ronaldo. “Esse cheque eu não assino, não”, respondeu prontamente o Fenômeno.
A Kyocera Arena todo mundo sempre chamou de Arena da Baixa. E o estádio da galinhada sempre vai ser chamado de Itaquerão, Fielzão ou Cadeião.
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel



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Re: Lula
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/1 ... 635251.asp

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira a Orlando Silva e ao PCdoB para que resistissem às pressões e não entregassem o Ministério do Esporte.
No fim do dia, Lula, que trabalhou ativamente nos bastidores pela permanência de Orlando Silva no governo , ligou para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e reafirmou que o momento era de resistência.
Após a conversa por telefone com Lula no início da noite, Renato Rabelo abriu a 17ª Conferência Estadual do partido no Rio e destacou que o crescimento da pasta comandada por seu partido despertou a cobiça de vários setores.
No evento, em um hotel no Centro do Rio, foram escritas frases de apoio ao ministro e ao partido e ataques à mídia.
- Acabei de receber uma ligação telefônica do nosso ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizando com nosso partido e com o nosso ministro Orlando Silva. Ele disse: "Vocês têm que resistir, o ministro tem que resistir". E devemos. A história de nosso partido é a resistência. Nós temos que ter confiança na presidente Dilma Rousseff. Hoje nós temos uma relação de respeito mútuo com ela - afirmou Renato Rabelo para uma plateia de cerca de 500 pessoas, entre filiados, militantes e representantes de 76 diretórios do PCdoB no estado do Rio.
Em Brasília, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) garantiu que foi importante também Orlando Silva ter seguido à risca a orientação dada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vinha falando diretamente com o ministro nos últimos dias :
- O presidente Lula dizia para o Orlando Silva : "Você precisa ter tutano ! Segura firme aí porque, se envergar na primeira ventania, pode ser arrastado. É preciso ter firmeza !" - conta Inácio Arruda.
Durante a sexta-feira, chegou a ser cogitada a possibilidade de o PCdoB assumir o Ministério da Cultura e indicar a deputada federal Jandira Feghali (RJ) para assumir o comando da pasta.
- Isso foi intriga em um momento delicado que estamos vivendo. Não é hora para isso, nossos esforços estão concentrados na permanência de Orlando Silva no Esporte - disse Jandira Feghali pouco antes do início da convenção.
A participação do ministro do Esporte na convenção estava prevista. Mas Orlando Silva preferiu encaminhar uma carta aos militantes que participariam do evento. O texto foi trazido por Jandira Feghalli.
"Vocês têm acompanhado os ataques violentos, as mentiras e calúnias, sem provas, que tentam imputar a mim e ao nosso partido. Estes ataques são frutos da cobiça gerada pela dimensão alcançada pelo ministério e pelo ódio de classe das forças conservadoras. (...) Nos tempos de terror usavam a tortura, prisão, e assassinatos. Hoje, as mesmas forças usam o linchamento político, a execração pública para eliminar nossos companheiros", afirmou Orlando Silva na carta.
Durante a abertura da convenção, os delegados do partido no estado aprovaram uma moção de apoio a Orlando Silva e ao partido. Em seu discurso, o presidente do PCdoB fez duras críticas à imprensa e chamou a atenção para a cobiça sobre o Ministério do Esporte, que cresce e ganha dimensão com a realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira a Orlando Silva e ao PCdoB para que resistissem às pressões e não entregassem o Ministério do Esporte.
No fim do dia, Lula, que trabalhou ativamente nos bastidores pela permanência de Orlando Silva no governo , ligou para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e reafirmou que o momento era de resistência.
Após a conversa por telefone com Lula no início da noite, Renato Rabelo abriu a 17ª Conferência Estadual do partido no Rio e destacou que o crescimento da pasta comandada por seu partido despertou a cobiça de vários setores.
No evento, em um hotel no Centro do Rio, foram escritas frases de apoio ao ministro e ao partido e ataques à mídia.
- Acabei de receber uma ligação telefônica do nosso ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizando com nosso partido e com o nosso ministro Orlando Silva. Ele disse: "Vocês têm que resistir, o ministro tem que resistir". E devemos. A história de nosso partido é a resistência. Nós temos que ter confiança na presidente Dilma Rousseff. Hoje nós temos uma relação de respeito mútuo com ela - afirmou Renato Rabelo para uma plateia de cerca de 500 pessoas, entre filiados, militantes e representantes de 76 diretórios do PCdoB no estado do Rio.
Em Brasília, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) garantiu que foi importante também Orlando Silva ter seguido à risca a orientação dada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vinha falando diretamente com o ministro nos últimos dias :
- O presidente Lula dizia para o Orlando Silva : "Você precisa ter tutano ! Segura firme aí porque, se envergar na primeira ventania, pode ser arrastado. É preciso ter firmeza !" - conta Inácio Arruda.
Durante a sexta-feira, chegou a ser cogitada a possibilidade de o PCdoB assumir o Ministério da Cultura e indicar a deputada federal Jandira Feghali (RJ) para assumir o comando da pasta.
- Isso foi intriga em um momento delicado que estamos vivendo. Não é hora para isso, nossos esforços estão concentrados na permanência de Orlando Silva no Esporte - disse Jandira Feghali pouco antes do início da convenção.
A participação do ministro do Esporte na convenção estava prevista. Mas Orlando Silva preferiu encaminhar uma carta aos militantes que participariam do evento. O texto foi trazido por Jandira Feghalli.
"Vocês têm acompanhado os ataques violentos, as mentiras e calúnias, sem provas, que tentam imputar a mim e ao nosso partido. Estes ataques são frutos da cobiça gerada pela dimensão alcançada pelo ministério e pelo ódio de classe das forças conservadoras. (...) Nos tempos de terror usavam a tortura, prisão, e assassinatos. Hoje, as mesmas forças usam o linchamento político, a execração pública para eliminar nossos companheiros", afirmou Orlando Silva na carta.
Durante a abertura da convenção, os delegados do partido no estado aprovaram uma moção de apoio a Orlando Silva e ao partido. Em seu discurso, o presidente do PCdoB fez duras críticas à imprensa e chamou a atenção para a cobiça sobre o Ministério do Esporte, que cresce e ganha dimensão com a realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.



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Re: Lula
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Re: Lula

O hospital Sírio-Libanês informou na manhã deste sábado (29) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 66 anos, será submetido a um processo de quimioterapia para tratamento de um tumor na laringe.
Segundo nota do hospital, exames realizados por Lula neste sábado, em São Paulo, identificaram a doença. De acordo com os médicos, ele "encontra-se bem" e fará tratamento ambulatorial.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo hospital:
"BOLETIM MÉDICO
29/10/2011
11h00
O Ex-Presidente da República, Sr. Luís Inácio Lula da Silva realizou exames no dia de hoje no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, tendo sido diagnosticado um tumor localizado de laringe.
Após avaliação multidisciplinar, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que será iniciado nos próximos dias. O paciente encontra-se bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial.
A equipe médica que assiste o Ex-Presidente é coordenada pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto.
Dr. Antonio Carlos Onofre de Lira
Diretor Técnico Hospitalar
Dr. Paulo Cesar Ayroza Galvão
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Re: Lula
Uma pena. Melhoras pro Lula.
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Re: Lula
A imprensa já tá dizendo que ele não vai precisar operar, que ele vai fazer um tratamento, e que é curável. Vaso ruim não quebra mesmo !



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Re: Lula
Caramba, essa epidemia de canceres, tumores e similares me assusta.
Estamos planejando uma pesquisa e a realização de um modelo, semelhante aos usados em econometria, que buscará cruzar os dados de casos de câncer nos últimos tempos com a escalada da utilização de sementes transgênicos e o aumento do uso de venenos nas plantações.
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