A história que abre a edição
Tio Patinhas # 182, de setembro de 1980, é ótima.
PS: se for ler a história, não leia este post antes.
Dos xarás italianos Giorgio Pezzin e Giorgio Cavazzano, "A disputa do Granarama" começa com uma competição entre Tio Patinhas e Patacônico para vencer a disputa do "Granarama", cujo objetivo era medir não o valor total, mas saber quem detém mais quilômetros cúbicos de dinheiro.
Para ocupar mais espaços da Caixa-Forte com dinheiro, Patinhas começa a se desfazer de objetos pessoais e recordações de suas aventuras. Patacôncio contrata os Metralhas para passar um trote ao Patinhas, fazendo-o viajar sozinho.
Os Metralhas embarcam no avião e obrigam-no a sair da cabine de voô (detalhe, era o voô 235), para desviar sua rota e deixá-lo em algum lugar deserto, longe da competição e sem tempo hábil para voltar a Patópolis durante a apuração. Porém, Patinhas levanta para se defender e o avião fica desgovernado até cair no mar.
Todos, inclusive a imprensa, pensam que o Patinhas morreu (o roteiro preferiu usar sempre o termo "pereceu"). Ele, no entanto, vê os Metralhas fugindo em alto mar e consegue se salvar, ficando por um tempo escondido dentro de uma caixa do avião que boiava no mar.
Esperto como é, além de salvar sua vida e chegar até o porto, Patinhas não comunica ninguém, encontra um jornal com a notícia e aproveita para fingir ainda estar desaparecido. Com isso, seus parentes tomam conta de seus negócios, e vendem caro seus objetos (pois ganharam valor já que todos achavam que o pato havia morrido), liberando assim espaço na Caixa-Forte.
Patinhas, representado por seus herdeiros, ganha o Granarama. Ele aparece a público, mostra estar vivo e decide recomprar seus objetos. Patinhas termina a história com vitória pessoal, vitória sobre seu concorrente e ainda a recuperação de suas coisas. Excelente roteiro.