Jornalismo

[Antonio Felipe]

A ideia é justamente evitar a reprodução e garantir pageviews para o site - o que gera mais tráfego e ajuda a atrair anunciantes. É um método chato, mas legítimo dentro desse modelo de negócios e de produção do jornalismo...

[Victor235]

Sem contar aquele limite de ler só 20 notícias no site por dia.

[Ricardo_]

Muitos dessas paywall de 20 notícias e o recurso anti ctrl+c ctrl+v são facilmente burláveis com plugins de navegador para desativação (temporária) de javascript.

Eu particularmente uso esse. Basta desativar o uso de javascript enquanto se usa o site do jornal. Depois reativa-se novamente nos demais sítios da internet, dado que javascript é muito comum e essencial ao funcionamento de vários deles.

Plugins de função equivalente são facilmente encontrados para qualquer navegador que tenha suporte a plugins, seja desktop ou mobile.

[Fellipe]

Têm sites que basta acessar as notícias na navegação anônima.

[E.R]

A navegação interna pra quem é assinante da Folha de S.Paulo mudou. Ficou mais simples e para dar zoom na notícia é só dar 2 cliques. Ficou muito bom mesmo !

[Victor235]

Não sabia, Ricardo.

Mas não deixe o Antonio ver seu post, ele vai achar o plugin um atentado contra os jornalistas.

[Ricardo_]

Não sabia, Ricardo.

Mas não deixe o Antonio ver seu post, ele vai achar o plugin um atentado contra os jornalistas.

Eles que tem culpa por fazerem um sistema burlável de forma tão simples, com plugins e navegação privativa. Tenho certeza que poderiam fazer algo melhor com um mínimo de esforço.

[Antonio Felipe]

Não sabia, Ricardo.

Mas não deixe o Antonio ver seu post, ele vai achar o plugin um atentado contra os jornalistas.

Que ridículo...

Eu não gosto de paywall, mas é uma alternativa que os jornais têm de adotar para poder ter mais recursos.

Para o jornalista em si, minha preocupação última é o paywall. Penso mais nas condições de trabalho, na carga horária, no salário, na valorização do profissional. Como a empresa jornalística se mantém, são outras questões.

[E.R]

Como sempre falo, ao menos os jornais sabem vender bem o seu produto pela internet.

As revistas é que precisam mudar o seu modelo imediatamente,

Se eu quiser assinar uma revista on-line, elas só aceitam cartão de crédito, não aceitam débito em conta ou boleto bancário.

Já todos os principais jornais, aceitam, eles sim estão com o modelo de negócio certo, pois aceitam mais de uma forma de pagamento.

O setor de revistas é pessimamente administrado no Brasil. Tem algumas revistas (tipo da editora United Magazine) que tem tiragem baixa, que são difíceis de encontrar.

O tal do IBA só aceita cartão de crédito.

Antes que venha o Fabão pra dizer aqui que todo mundo tem cartão de crédito (o que não é verdade, pois a maioria dos menores de idade não tem), tem um bom exemplo, por exemplo da editora Europa, que aceita sim que o pagamento do Euro Clube seja feito da forma tradicional, eles enviam a conta para a casa da pessoa para ela ter acesso as revistas on-line da editora ou a pessoa tem a opção de imprimir um boleto e pagar no banco (ou em uma lotérica).

Diversificar as formas de pagamento é o futuro de todas as empresas de comunicação.

[Barbano]

Futuro são as formas de pagamento on-line imediato. Seja cartão de crédito, débito em conta no banco digital, cartão pré-pago...

Boleto é algo ultrapassado e de processamento lento (pode melhorar). Enviar conta para a casa da pessoa é coisa do século passado.

[Victor235]

Realmente, o boleto demora uns dias pra cair. Já a transferência entre conta ou mesmo DOC sai na hora.

[E.R]

Enquanto existirem clientes que não tem conta em banco ou cartão de crédito, o boleto é algo válido.

Mercado Livre trabalha com boleto como uma das formas de pagamento e tem público jovem fortíssimo.

[@EA]

Diversificar as formas de pagamento é o futuro de todas as empresas de comunicação.

Diversificar formas de pagamento não é exatamente o futuro e, sim, o básico. Pra qualquer empresa que trabalhe na internet -e no mundo real também.

[Barbano]

Enquanto existirem clientes que não tem conta em banco ou cartão de crédito, o boleto é algo válido.

Mercado Livre trabalha com boleto como uma das formas de pagamento e tem público jovem fortíssimo.

É outro modelo de negócio. Mercado Livre vende produtos. Se a pessoa demorar alguns dias para pagar, demora pra receber. Se não pagar, não recebe o produto.

Com serviços é mais chato trabalhar com boletos, pois nego tem que pagar todo mês, se atrasar tem que ficar cortando o serviço, reativando depois da confirmação do pagamento, etc.

[Victor235]

No dia 20, um professor meu publicou um artigo na página do editorial do Estadão, se alguém quiser procurar e ler por aí.