Monarquia
Debate sobre esse tipo de regime
- bebida com metanol CH
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Re: Monarquia
Acreditar por mim é de boa, tb tenho minhas convicções não confirmadas. Só acho engraçado uma necessidade biológica ser pintada como "tradição de homenagem"... é uma forma desonesta de implicar que todo mundo é ou devia ser religioso.
Talvez seria mais facil se os escritores da Biblia simplesmente dissessem que no sétimo dia Deus respirou e por isso a gente inala e exala ar por homenagem a ele. Fica a dica pro proximo profeta que escrever uma sequel da Biblia.
Talvez seria mais facil se os escritores da Biblia simplesmente dissessem que no sétimo dia Deus respirou e por isso a gente inala e exala ar por homenagem a ele. Fica a dica pro proximo profeta que escrever uma sequel da Biblia.
- Bugiga
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Re: Monarquia
Bom, claro que apenas deixar de trabalhar não é propriamente uma homenagem.Seu Mundinho escreveu:Desde quando deixar de trabalhar é homenagem? kkkkkkkkkBugiga escreveu:Simples: é errado um país laico manter feriado homenageando determinadas religiões. De certa forma, está obrigando todos (cristãos e não cristãos / católicos e não católicos) a homenagear tal data deixando de ir trabalhar.O Gordo escreveu:deixa os feriado aí po, que que tem
Substituam por feriados históricos e pronto, fica elas por elas.
Mas, é fato que os feriados religiosos foram criados justamente pra favorecer quem segue determinada religião, para não prejudicar tais cultos. Isso que acaba ferindo a neutralidade do estado nestas questões. Afinal, quem é cristão tem um feriado bonitinho pra comemorar Corpus Christi, quem é católico tem um dia pra poder dedicar à padroeira, mas quem é judeu, hindu, muçulmano etc., tem que se virar nos trinta pra seguir suas crenças.
Mas é uma opinião minha, não vou ficar criando caso por isso.
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Victor235
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Re: Monarquia
Especificamente na minha cidade, o Corpus Christi é o feriado mais importante. Atrai muita gente e passa até no "Jornal Nacional".
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SBBHQK
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Re: Monarquia
Vale lembrar que o Brasil é um país majoritariamente cristão onde 64% da população é católica e 22% é protestante ou evangélica. Como a maioria é cristã, há mais feriados religiosos dedicados aos cristãos.Bugiga escreveu:Bom, claro que apenas deixar de trabalhar não é propriamente uma homenagem.Seu Mundinho escreveu:Desde quando deixar de trabalhar é homenagem? kkkkkkkkkBugiga escreveu:Simples: é errado um país laico manter feriado homenageando determinadas religiões. De certa forma, está obrigando todos (cristãos e não cristãos / católicos e não católicos) a homenagear tal data deixando de ir trabalhar.O Gordo escreveu:deixa os feriado aí po, que que tem
Substituam por feriados históricos e pronto, fica elas por elas.
Mas, é fato que os feriados religiosos foram criados justamente pra favorecer quem segue determinada religião, para não prejudicar tais cultos. Isso que acaba ferindo a neutralidade do estado nestas questões. Afinal, quem é cristão tem um feriado bonitinho pra comemorar Corpus Christi, quem é católico tem um dia pra poder dedicar à padroeira, mas quem é judeu, hindu, muçulmano etc., tem que se virar nos trinta pra seguir suas crenças.
Mas é uma opinião minha, não vou ficar criando caso por isso.
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Re: Monarquia
Mas quando gay pede por pelo menos uma lei que puna a discriminação, dizem os cristãos que eles querem "privilégios"...
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Re: Monarquia
Creio eu que um homo deve ser julgado exatamente igual a todos pois é isso que garante a Constituição: a igualdade.
Exceto em casos em que o crime ocorre realmente em virtude da sexualidade do indivíduo.
Exceto em casos em que o crime ocorre realmente em virtude da sexualidade do indivíduo.

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SBBHQK
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Re: Monarquia
É uma vergonha. Uma perda lamentável para nossa história. Cadê os artistas e intelectuais para se manifestar? Hein? Esse Brasil está corroído por essa república nojenta, esquerdopata e socialista!
Palácio onde viveram Princesa Isabel e conde d'Eu será transformado em... casa de festas
Ponto Final
Pior seria se virasse uma Igreja da Universal, como muitos outros espaços culturais. Mas será transformada numa casa de festas o palácio (foto) em que viveram a Princesa Isabel (1846-1921) e o marido, o conde d'Eu (1842-1922), em Petrópolis (RJ). Não que hoje funcione algo muito glorioso por lá. Construído em 1853, o prédio abriga a Companhia Imobiliária de Petrópolis, de descendentes da família imperial. O antigo diretor do Museu Imperial, Lourenço Lacombe (1914-1994), sonhava que o palácio fosse comprado pela União e anexado ao museu, para se tornar um espaço dedicado exclusivamente à princesa.

Foto: Reprodução
Fonte: O Globo - http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/p ... estas.html
Pior seria se virasse uma Igreja da Universal, como muitos outros espaços culturais. Mas será transformada numa casa de festas o palácio (foto) em que viveram a Princesa Isabel (1846-1921) e o marido, o conde d'Eu (1842-1922), em Petrópolis (RJ). Não que hoje funcione algo muito glorioso por lá. Construído em 1853, o prédio abriga a Companhia Imobiliária de Petrópolis, de descendentes da família imperial. O antigo diretor do Museu Imperial, Lourenço Lacombe (1914-1994), sonhava que o palácio fosse comprado pela União e anexado ao museu, para se tornar um espaço dedicado exclusivamente à princesa.

Foto: Reprodução
Fonte: O Globo - http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/p ... estas.html
- bebida com metanol CH
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Re: Monarquia
Na moral, com essa idade e usando esses jargões risíveis que o Iago usa, no minimo ele deve tar tentando imitar algum velho babão que ele conhece e que tb fala esse tipo de besteira.
- Barbano
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Re: Monarquia
Sim, principalmente pela apresentadora do É de Casa.DiscoHugo escreveu:Pra você ver o quanto a monarquia é querida pelo Brasil.
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SBBHQK
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Re: Monarquia
Não é questão da monarquia ser querida ou não. É questão de preservar nossa história. De valorizar o nosso patrimônio. Imagine o que seria se todos os prédios históricos, todas as igrejas históricas, todas os palácios históricos fossem demolidos? Nossa história estaria sendo apagada.DiscoHugo escreveu:Pra você ver o quanto a monarquia é querida pelo Brasil.
O único babão que eu conheço é esse aqui.modesto roma escreveu:Na moral, com essa idade e usando esses jargões risíveis que o Iago usa, no minimo ele deve tar tentando imitar algum velho babão que ele conhece e que tb fala esse tipo de besteira.

Nunca tentei imitar ninguém. Eu formei minha própria opinião analisando a história e o contexto histórico, social e cultural do Brasil.
Esse plebiscito foi a maior fraude que teve. A Cédula Eleitoral já possibilitava que as pessoas votassem na República Presidencialista sem nem olhar direito na cédula.Barbano escreveu:Sim, principalmente pela apresentadora do É de Casa.DiscoHugo escreveu:Pra você ver o quanto a monarquia é querida pelo Brasil.

O plebiscito iria acontecer inicialmente em 7 de setembro (Dia da Independência, o dia em que Dom Pedro I nos libertou das garras de Portugal) mas foi transferido para 21 de Abril (o dia de Tiradentes, herói da república). Ou seja, enfraqueceu até mesmo o parlamentarismo republicano (a forma menos nociva de república). Fora que houve uma questão dinástica onde não se sabia quem seria o imperador (se seria do Ramo de Petrópolis ou do Ramo de Vassouras), e só participaram do horário eleitoral os membros do ramo de Petrópolis (que não tem direito ao trono, que é de D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, ramo de Vassouras). Ou seja: o plebiscito não passou de uma farsa para legitimar o golpe de 1889.
Nenhum dos príncipes da Casa Imperial aprovam que a monarquia seja implantada através de golpe de estado. Por isso, existe o Movimento de Restauração da Monarquia. Para conscientizar a população de como a república golpista nunca deu certo e a monarquia parlamentarista funcionou no Brasil e para reivindicar um novo plebiscito para que a população possa escolher novamente a forma e o sistema de governo.
Entenda essa questão entre o Ramo de Petrópolis e de Vassouras
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- Hugoh
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Re: Monarquia
Parece que maioria da nação não tem respeito ou admiração alguma com a história monárquica. Tratam como qualquer coisa, por isso que ninguém irá falar nada nesse caso do Palácio. Se fosse alguma igreja importante em um centro da cidade, com certeza que alguns iriam aparecer. Mas monarquia...iago83 escreveu:Não é questão da monarquia ser querida ou não. É questão de preservar nossa história. De valorizar o nosso patrimônio. Imagine o que seria se todos os prédios históricos, todas as igrejas históricas, todas os palácios históricos fossem demolidos? Nossa história estaria sendo apagada.
- bebida com metanol CH
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Re: Monarquia
Preservar a história não significa parar o país inteiro num periodo histórico datado, porra!
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Victor235
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Re: Monarquia
Interessante a história. Mas como resolveram o impasse? Se o país virasse uma monarquia hoje, que ramo da família assumiria?iago83 escreveu:Entenda essa questão entre o Ramo de Petrópolis e de Vassouras
Em 1908, o então Príncipe Dom Pedro de Alcântara (1875-1940), filho e herdeiro da Princesa Isabel (1846-1921), renunciou à todos os seus direitos dinásticos para casar-se com a condessa Maria Elizabeth Dobrzensky von Dobrzenicz (1875-1951), que, embora nobre, não pertencia a realeza. Ocorre que, pelas tradições da Casa Imperial, seus pretendentes, além de ter que manter a nacionalidade brasileira, só podem casar-se com outros príncipes (por serem igualmente educados e preparados). Não era o caso da condessa, cujo título, além de pouca expressão e tradição, era contestável - quem havia herdado o condado, de fato, fora seu irmão, Joaquim José III. A Princesa Isabel, na condição de chefe da Casa Imperial (e fundamentada na Constituição do Império do Brasil) não aprovou o casamento dinasticamente, e o príncipe, em respeito, renunciou a seus direitos sucessórios. Com a renúncia, a sucessão do trono brasileiro e a chefia da Casa Imperial passaram para seu irmão, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1920), que, por ter falecido antes da mãe, não chegou a assumir. A Família Imperial, então, se dividiu em dois ramos: o ramo de Petrópolis (de D. Pedro de Alcântara, que renunciou a seus direitos dinásticos por si e seus descendentes) e o ramo de Vassouras (de D. Luiz, que herdou os direitos sucessórios ao trono do Brasil para si e sua descendência). Por essa razão os descendentes de D. Pedro de Alcântara não estão na linha de sucessão ao trono. Até falecer em 29 de janeiro de 1940, em Petrópolis, onde residia no Palácio Grão-Pará, D. Pedro de Alcântara sempre honrou sua renúncia. Seu filho, o Príncipe Dom Pedro Gastão (1913-2007), no entanto, jamais aceitou a renúncia do pai em favor do tio. À época do plebiscito de 1993, pelo qual se consultaria a forma e sistema de governo que a população preferiria, uma questão dinástica foi posta, o que acabou por dividir e enfraquecer a causa monárquica. Hoje o assunto está no passado, e a questão (que sequer pode se dizer que existe) nem mesmo se discute entre os descendentes de D. Pedro Gastão. Fonte: http://monarquiabrasil.wix.com/monarquia
Essa campanha que foi feita pelo Duda Mendonça?Barbano escreveu:Sim, principalmente pela apresentadora do É de Casa.DiscoHugo escreveu:Pra você ver o quanto a monarquia é querida pelo Brasil.
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Re: Monarquia
A questão dinástica brasileira estava acontecendo na época do plebiscito. Inclusive cogitou-se até uma eleição para se saber quem seria o Imperador caso a monarquia vencesse. Depois que o plebiscito foi realizado, essa questão dinástica foi abafada e desde que Dom Pedro Gastão morreu em 2007, o Ramo de Petrópolis sabe que eles não participam da linha sucessória.Victor235 escreveu:Interessante a história. Mas como resolveram o impasse? Se o país virasse uma monarquia hoje, que ramo da família assumiria?iago83 escreveu:Entenda essa questão entre o Ramo de Petrópolis e de Vassouras
Em 1908, o então Príncipe Dom Pedro de Alcântara (1875-1940), filho e herdeiro da Princesa Isabel (1846-1921), renunciou à todos os seus direitos dinásticos para casar-se com a condessa Maria Elizabeth Dobrzensky von Dobrzenicz (1875-1951), que, embora nobre, não pertencia a realeza. Ocorre que, pelas tradições da Casa Imperial, seus pretendentes, além de ter que manter a nacionalidade brasileira, só podem casar-se com outros príncipes (por serem igualmente educados e preparados). Não era o caso da condessa, cujo título, além de pouca expressão e tradição, era contestável - quem havia herdado o condado, de fato, fora seu irmão, Joaquim José III. A Princesa Isabel, na condição de chefe da Casa Imperial (e fundamentada na Constituição do Império do Brasil) não aprovou o casamento dinasticamente, e o príncipe, em respeito, renunciou a seus direitos sucessórios. Com a renúncia, a sucessão do trono brasileiro e a chefia da Casa Imperial passaram para seu irmão, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1920), que, por ter falecido antes da mãe, não chegou a assumir. A Família Imperial, então, se dividiu em dois ramos: o ramo de Petrópolis (de D. Pedro de Alcântara, que renunciou a seus direitos dinásticos por si e seus descendentes) e o ramo de Vassouras (de D. Luiz, que herdou os direitos sucessórios ao trono do Brasil para si e sua descendência). Por essa razão os descendentes de D. Pedro de Alcântara não estão na linha de sucessão ao trono. Até falecer em 29 de janeiro de 1940, em Petrópolis, onde residia no Palácio Grão-Pará, D. Pedro de Alcântara sempre honrou sua renúncia. Seu filho, o Príncipe Dom Pedro Gastão (1913-2007), no entanto, jamais aceitou a renúncia do pai em favor do tio. À época do plebiscito de 1993, pelo qual se consultaria a forma e sistema de governo que a população preferiria, uma questão dinástica foi posta, o que acabou por dividir e enfraquecer a causa monárquica. Hoje o assunto está no passado, e a questão (que sequer pode se dizer que existe) nem mesmo se discute entre os descendentes de D. Pedro Gastão. Fonte: http://monarquiabrasil.wix.com/monarquia
Hoje, se o Brasil for uma monarquia parlamentarista, o Imperador seria Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança, que é do RAMO DE VASSOURAS.
O Ramo de Petrópolis, ao contrário do de Vassouras, é republicano e não participa da ideia da restauração monárquica. O Ramo de Vassouras é o que defende a volta da monarquia parlamentarista no Brasil.







