Economia

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 26 Ago 2011, 08:05

http://www.valor.com.br/financas/988098 ... a-positiva

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a perspectiva da nota soberana do Brasil em moeda local de estável para positiva.

A perspectiva em moeda estrangeira já havia sido elevada para positiva em 23 de maio.

Segundo a agência, a elevação reflete as alterações adotadas em sua metodologia de avaliação de ratings soberanos, adotadas a partir de 30 de junho.

A mudança na perspectiva da nota representa o primeiro passo antes de uma elevação efetiva do rating. Atualmente, o Brasil possui ratings BBB-/A-3 em moeda estrangeira e BBB+/A-2 em moeda local pela S&P.

A S&P afirma que a perspectiva positiva considera que os fatores que garantem a estabilidade macroeconômica do país continuarão se fortalecendo nos próximos anos, com redução gradual das limitações fiscais e do risco a choques externos.

Boas perspectivas de crescimento a longo prazo, combinado com a melhora da liquidez externa e a expansão do mercado de capitais local podem reforçar a capacidade do governo de gerenciar mudanças repentinas e adversas nas condições econômicas globais”, acrescenta a agência.

Segundo a S&P, pela nova metodologia, a diferença de dois graus entre os ratings em moeda local e estrangeira reflete o nível de independência operacional da política monetária, a amplitude do mercado de capitais e o regime de taxa de câmbio flutuante adotado pelo Banco Central.

“Na nossa visão, esses fatores dão suporte à hipótese de que um calote nas dívidas em moeda local do Brasil permanece menos provável do que nas dívidas em moeda estrangeira”, diz a S&P.
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 26 Ago 2011, 12:43

É claro que esse tipo de coisa acontece mediante favores políticos [leia-se, benefícios financeiros]. O Brasil segue a cartilha, claro que vão recomendar...

Vou dar uma olhada numas coisas e depois eu digo o que pode acontecer caso a crise financeira global se agrave.

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 31 Ago 2011, 13:02

NOTÍCIAS
Rendimento médio do trabalhador cai pelo 8º mês, aponta Dieese

O rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) caiu 0,5% no país em junho, chegando a R$ 1.356. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.409. Esta é a oitava queda mensal consecutiva, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira (31).

Na análise por região metropolitana, o rendimento médio dos ocupados reduziu-se em três dos sete locais. A maior redução foi apurada em Belo Horizonte, com queda de 3%, para R$ 1.355. Porto Alegre e São Paulo também tiveram queda; de 0,8%, para R$ 1.402, e 0,5%, para R$ 1.460, respectivamente.

A remuneração média dos ocupados subiu em Fortaleza (1%, a R$ 902), Recife (1%, a R$ 986), Distrito Federal (0,8%, a R$ 1.941) e Salvador (0,5%, para R$ 1.052).

"A queda no rendimento médio coloca em dúvida toda a robustez econômica conquistada em 2010. Sazonalmente no segundo semestre a tendência é de alta do empreago e da remuneração, mas não podemos dizer o que vai acontecer neste ano", analisa Patrícia Costa, técnica do Dieese.

Segundo a técnica, como 2010 foi um ano atípico, de forte crescimento, este ano pode ser de ajuste. "Por isso não é possível prever ainda como será o segundo semestre. Há uma insegurança que pode influenciar em investimentos e contratações."

12 MESES

Entre junho de 2010 e junho de 2011, o rendimento médio real cresceu 0,5% para os ocupados, e 0,3% para os assalariados, segundo a pesquisa.

Regionalmente, no mesmo período, o rendimento teve retração em Belo Horizonte (7,4%), Salvador (6,7%), Distrito Federal (3,6%). Houve crescimento no rendimento dos ocupados em: Recife (7,5%), São Paulo (3,5%),Porto Alegre (1,4%), Fortaleza (1,1%).

Segundo a Seade e o Dieese, a população ocupada exclui os trabalhadores assalariados e os empregados domésticos que não tiveram remuneração no mês, além dos trabalhadores familiares sem remuneração e os trabalhadores que ganham exclusivamente em espécie ou benefício.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/9680 ... eese.shtml
Vamos ver a marolinha:
Desemprego no país fica estável em 11%, aponta Seade/Dieese

A taxa de desemprego no país ficou estável em 11% em julho, mesma taxa verificada no mês anterior, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira (31).

Em julho, havia 2,44 milhões de pessoas desempregadas no país, 14 mil a mais que em junho.

"A pergunta que a gente faz, neste momento, é se o nível do desemprego vai se manter igual ao de 2010. Nos últimos três meses, não houve variação, a taxa ficou estável e o segundo semestre costuma contratar mais sazonalmente. Mas como verificamos ajustes no primeiro semestre, não há como prever como esse indicador vai se comportar", analisa Alexandre Loloian, coordenador técnico da equipe de análises da Seade.

O índice na região metropolitana de São Paulo também ficou praticamente estável, passando de 11% em junho para 11,1% em julho.

"O setor de serviços em São Paulo passa por um ajuste agora, depois de ter altos índices de crescimento no começo do ano e isso influencia na contratação. Em contrapartida, a indústria na região, que não vinha tão bem, voltou a contratar. O comércio também vive uma melhora que pode influenciar nas contratações no segundo semestre. Vamos esperar", afirma Loloian.

Em Porto Alegre e Salvador, as taxas apresentaram aumento de 7,8% para 8% e de 15,5% para 15,6%, respectivamente.

Em Belo Horizonte e Recife, as taxas tiveram queda de 7,7% para 7,6% e 13,9% para 13,7%.

No Distrito Federal, a taxa passou de 12,7% para 12,4%.

O desemprego verificado em Fortaleza se manteve em 9,7%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,7 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,2 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação cresceu em quatro dos cinco setores. No comércio, com abertura de 40 mil vagas, alta de 1,2%; na indústria, com a abertura de 33 mil vagas, alta de 1,2%; em outros setores, com abertura de 12 mil, alta de 0,8%; e na construção civil, com abertura de 6.000, alta de 0,5%.

No setor de serviços, houve variação negativa com fechamento de 27 mil postos de trabalho, queda de 0,3%.

RENDIMENTO

O rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) caiu 0,5% no país em junho, chegando a R$ 1.356. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.409. Esta é a oitava queda mensal consecutiva, segundo pesquisa Seade/Dieese.

Na análise por região metropolitana, o rendimento médio dos ocupados reduziu-se em três dos sete locais. A maior redução foi apurada em Belo Horizonte, com queda de 3%, para R$ 1.355. Porto Alegre e São Paulo também tiveram queda; de 0,8%, para R$ 1.402, e 0,5%, para R$ 1.460, respectivamente.

A remuneração média dos ocupados subiu em Fortaleza (1%, a R$ 902), Recife (1%, a R$ 986), Distrito Federal (0,8%, a R$ 1.941) e Salvador (0,5%, para R$ 1.052).

"A queda no rendimento médio coloca em dúvida toda a robustez econômica conquistada em 2010. Sazonalmente no segunda semestre a tendência é de alta do emprego e da remuneração, mas não podemos dizer o que vai acontecer neste ano", analisa Patrícia Costa, técnica do Dieese.

Segundo a técnica, como 2010 foi um ano atípico, de forte crescimento, este ano pode ser de ajuste. "Por isso não é possível prever ainda como será o segundo semestre. Há uma insegurança que pode influenciar em investimentos e contratações."

http://www1.folha.uol.com.br/poder/9680 ... eese.shtml

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 31 Ago 2011, 17:07

http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... -2012.html

. A proposta de orçamento federal de 2012 prevê um salário mínimo de R$ 619,21, informou nesta quarta-feira (31) a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, após entregar o documento para o presidente do Senado Federal, José Sarney.

Com isso, o valor subiria dos atuais R$ 545 para R$ 619,21 a partir de janeiro de 2012, com pagamento em fevereiro. O salário mínimo serve de referência para o salário de 47 milhões de trabalhadores no país. O percentual de correção, pela proposta do governo, será de 13,61%.

No projeto de Lei de Diretrizes Orçametárias, enviada ao Congresso Nacional em abril deste ano, o governo propunha uma correção menor do salário mínimo no ano que vem, para R$ 616,34.

De acordo com números do governo federal, que estão na LDO sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, o aumento de R$ 1 no salário mínimo equivale a uma elevação de gastos da ordem de R$ 306 milhões. Deste modo, um aumento de R$ 74,21, conforme a proposta de orçamento enviada ao Congresso Nacional, representa uma despesa extra de R$ 22,7 bilhões para o governo.

A proposta de correção do salário mínimo em 2012 foi feita com base em fórmula já acordada com os sindicatos. O reajuste contempla a variação do PIB de 2010, que foi de 7,49%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em doze meses.

Nada impede, porém, que, como o ocorrido em anos anteriores, este valor proposto pelo governo para o salário mínimo seja elevado nas negociações com os sindicatos, ou pela presidente Dilma Rousseff. Nos últimos anos, o governo optou por arredondar o valor para cima. Caso a presidente da República opte por dar um valor "redondo", para facilitar o saque, o valor do salário mínimo pode ficar em R$ 620.
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 31 Ago 2011, 22:18

Ultimamente esse aumento mal estão cobrindo a inflação.

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 01 Set 2011, 01:17

http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... o-ano.html

. Em meio às turbulências nos mercados internacionais, fruto da nova etapa da crise financeira, e à pressões políticas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pela diretoria e presidente da autoridade monetária, adotou uma postura agressiva e optou por baixar os juros básicos da economia de 12,50% para 12% ao ano.
Com a desaceleração da economia mundial (principalmente por causa da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos) que vai refletir na desaceleração da economia brasileira (gerando menos demanda pelos produtos, o que faz com que a inflação não suba) , tem mais é que baixar os juros mesmo.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 09 Set 2011, 15:38

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on- ... e-pactual/

Está definido o nome da empresa que nascerá da fusão entre WTorre e Pactual. A One Properties está nascendo com 5,3 bilhões de reais em ativos.
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 10 Set 2011, 13:41

E.R escreveu:
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... o-ano.html

. Em meio às turbulências nos mercados internacionais, fruto da nova etapa da crise financeira, e à pressões políticas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pela diretoria e presidente da autoridade monetária, adotou uma postura agressiva e optou por baixar os juros básicos da economia de 12,50% para 12% ao ano.
Com a desaceleração da economia mundial (principalmente por causa da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos) que vai refletir na desaceleração da economia brasileira (gerando menos demanda pelos produtos, o que faz com que a inflação não suba) , tem mais é que baixar os juros mesmo.
Digamos que menos demanda de fora é mais produto aqui dentro. Mais produto aqui dentro é preço mais baixo. Isso pode afetar mesmo o nível de preços e abaixar a inflação. Mas não é assim tão mecânico. A taxa de juros básica leva em conta as expectativas para o futuro, mas também funciona como ajuste para fatos passados.

Na pior das hipóteses, pode ser que a produção caia com muitas empresas deixando de produzir sem o estímulo da demanda internacional. Isso pode levar a mudanças de setor ou diminuição da produção. Economia não é matemática. Não dá pra dizer o que vai acontecer assim com duas ou três informações.

De todo modo, a taxa tem que cair de qualquer forma, uma vez que o governo já está chegando no limite dos cortes orçamentários [+ juros = + dívida]. Há um "gasto obrigatório" que é aquele mínimo para pelo menos manter a infraestrutura que o país já tem, que não pode [não deve] ser mexido. Além do mais, taxas tão altas podem fazer com que capitais migrem do setor produtivo para o setor financeiro, o que prejudica a produção, o emprego, a renda, o crescimento, os investimentos privados e públicos, etc.

Pode-se chegar a ter uma recessão com juros muitos altos e inflação bem acima da média. Aí eu quero ver saírem... a estagflação [http://pt.wikipedia.org/wiki/Estagfla%C3%A7%C3%A3o] é uma das piores desgraças que podem acontecer a um país, economicamente falando.

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 10 Set 2011, 16:00

Eu espero que o preço das commodities não suba tanto como subiu esse ano. Também espero que o etanol pare de subir, tá muito caro. Algumas coisas aqui no país são muito caras, leite, por exemplo. As latas de leite tão cada vez mais caras.

Anteontem no "Jornal da Globo", mostraram uma tabela que tinha o PIB e a inflação de alguns países da América do Sul (lembro que tinha Chile e Peru), todos os países tinham um PIB maior que a inflação, só o Brasil é que tinha uma inflação maior que o PIB.
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 10 Set 2011, 16:05

E.R escreveu:Eu espero que o preço das commodities não suba tanto como subiu esse ano. Também espero que o etanol pare de subir, tá muito caro. Algumas coisas aqui no país são muito caras, leite, por exemplo. As latas de leite tão cada vez mais caras.

Anteontem no "Jornal da Globo", mostraram uma tabela que tinha o PIB e a inflação de alguns países da América do Sul (lembro que tinha Chile e Peru), todos os países tinham um PIB maior que a inflação, só o Brasil é que tinha uma inflação maior que o PIB.
PIB maior que inflação? Oi? :estrelas:

PIB é uma medida bruta, absoluta. Inflação é um índice, não da para fazer paralelo e comparações... ::mygod::

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 10 Set 2011, 16:11

Deixa ver se eu acho...

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achei.

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Vai reclamar com o Sardenberg.
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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 10 Set 2011, 16:12

Aí é o crescimento percentual do PIB comparado ao percentual da inflação, não?
Administrador desde 2010, no meio CH desde 2003.

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 10 Set 2011, 16:39

É...

O PIB brasileiro está na casa dos trilhões e tantoscentos bilhões...

Sério, como um cara faz comentários de economia se não consegue diferenciar PIB de inflação? São conceitos básicos, do dia-a-dia. Caramba, se um jornalista não consegue entender o Sardenberg, eu fico triste de imaginar o cidadão médio brasileiro... agora imagina o cidadão comum lendo matérias sobre economia deste jornalista? :estrelas:



A propósito da comparação aí do Sardenberg: não consigo visualizar a utilidade de uma tal relação, vide que o crescimento do PIB não necessariamente guarda uma relação de proporcionalidade direta com o percentual de inflação. Espera-se sim que um país que cresça muito tenha inflação mais alta, mas isso depende de "n" outros fatores também. E outra: não dá para comparar países da América do Sul com Brasil, tenha paciência...

A inflação pode ter relação com a disparidade entre demanda e oferta. Se o país cresce a altas taxas, espera-se que a renda nacional cresça também, devido ao crescimento da atividade econômica, do produto e do emprego e tal. E isso leva a mais demanda por certos produtos chave no cálculo da inflação. Mas claro, não é só isso.

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 10 Set 2011, 17:21

Economia não é a minha especialidade, não cursei jornalismo pra trabalhar na área de jornalismo econômico.

E outra, pelo que sei, se um economista quiser ver as mudanças que acontecem nos preços, ele pode fazer o cálculo da taxa de inflação (de um ano) levando em consideração o deflator do PIB do ano, comparando com o mesmo cálculo feito um ano atrás.

Com relação a comparação do Brasil com outros países, não fui eu que fiz, foi o próprio comentarista do Jornal da Globo, inclusive ele e a Cris Pelajo, depois que essa tabela foi mostrada, comentaram : "É sinal de que tem alguma coisa errada".

Não precisa depreciar ou tentar desqualificar os outros para fazer seus comentários.
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 10 Set 2011, 17:33

Deflator do PIB é PIB nominal/ PIB real. O PIB nominal é esse que a gente vê na tv, calculado em moeda corrente. O PIB real é geralmente calculado usando-se um ano base como referência. Mas isso não tem nada a ver com a taxa de crescimento econômico apresentada ali, uma vez que aquela taxa é apenas nominal.



Desculpe se fui rude. Meu problema não é com você em especial. É que de repente todo mundo se acha douto em tudo. Foi mal, perdão. Eu estou errado :tudo:

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