Cassinos, Bingos e Sites de Apostas

[Barbano]

Exatamente. Por mim legalizava os cassinos físicos (que são mais fiscalizáveis e auditáveis) e barrava os virtuais.

[João Neto (Eng. Camin)]

Exatamente. Por mim legalizava os cassinos físicos (que são mais fiscalizáveis e auditáveis) e barrava os virtuais.

Se for legalizar os físicos, tem que botar imposto altíssimo para os donos de cassino, já que é um negócio sem risco (a casa sempre ganha), gera pouquíssimo emprego, e o SUS vai precisar gastar muita grana com atendimento psiquiátrico para os viciados.

Aliás, os viciados em cassino online, quando os virtuais estiverem barrados, vão procurar VPN para perder dinheiro como se estivesse em outro país.

Mas vai ser bom pra quem quer lavar dinheiro. Se precisar explicar origem dos milhõe$$$$ em malas: "tive um dia de sorte no Cassino 2 Irmãos"

[E.R]

Sim, tem esse problema que você falou dos viciados usarem VPN para jogar em cassinos virtuais de fora do país.

Por isso, é melhor manter os 2 (presencial e virtual), porém com regras de segurança bem rígidas que citei aqui (biometria facial, recebimento de código temporário pelo celular para ter poucos minutos para fazer a aposta, proibição de pagamento de apostas com cartão de crédito, limite de dinheiro a cada aposta e um limite de valor que um CPF pode apostar em um mês, a pessoa ter que preencher uma ficha para mostrar qual renda tem para que a pessoa não aposte mais do que pode, etc).

E tem que ter uma carga tributária alta nas empresas de apostas (mas não exageradamente alta, para que essas empresas não saiam do país e entre apenas por VPN, que aí o governo não conseguiria arrecadar impostos).

[João Neto (Eng. Camin)]

Sim, tem esse problema que você falou dos viciados usarem VPN para jogar em cassinos virtuais de fora do país.

Por isso, é melhor manter os 2 (presencial e virtual), porém com regras de segurança bem rígidas que citei aqui (biometria facial, recebimento de código temporário pelo celular para ter poucos minutos para fazer a aposta, proibição de pagamento de apostas com cartão de crédito, limite de dinheiro a cada aposta e um limite de valor que um CPF pode apostar em um mês, a pessoa ter que preencher uma ficha para mostrar qual renda tem para que a pessoa não aposte mais do que pode, etc).

E tem que ter uma carga tributária alta nas empresas de apostas (mas não exageradamente alta, para que essas empresas não saiam do país e entre apenas por VPN, que aí o governo não conseguiria arrecadar impostos).

Pois é... Infelizmente esse vício já virou realidade no Brasil, e agora vamos ter que arranjar um jeito de conviver com ele.

Bets e Tigrinho estão tirando dinheiro da economia real (do mercadinho de bairro, da pizzaria, da lojinha de roupas) para dar dinheiro a pessoas secretas que atrás de uma máquina vendem sonho de riqueza e só entregam desilusão:

NOTÍCIAS

Apostadores deixam de comer pizza e ir ao cinema e até adiam compra de cama para gastar com bets
Consumidor diminui gasto com produtos mais básicos para incluir aposta esportiva online no orçamento, diz pesquisa
13.jul.2024 às 12h00

"Às vezes penso em comprar uma pizza, mas está passando Argentina e Canadá na televisão, por exemplo. Aí prefiro apostar naquele jogo, para ver se ganho e, com esse dinheiro, comprar a pizza. Mas se não ganho, acabo ficando no arroz e feijão mesmo."

O depoimento do universitário Osmar Neto, 20, ilustra um novo comportamento de consumo que ganha força no Brasil. Atraídos pelo dinheiro aparentemente fácil obtido por meio das apostas esportivas online, as chamadas bets, consumidores vêm reduzindo o ritmo de compras em outros segmentos, em especial de itens de vestuário, supermercados e viagens, de acordo com uma pesquisa da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo).

O objetivo é encontrar no espaço no orçamento para gastar com as chamadas bets, um negócio que já movimenta R$ 110 bilhões ao ano no Brasil, com as casas de apostas faturando cerca de R$ 14 bilhões no ano, segundo dados da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias).
(...)
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... bets.shtml

[João Neto (Eng. Camin)]

NOTÍCIAS

Projeto proíbe artistas e influenciadores de fazer propaganda de empresas de apostas
18/01/2024 - 18:14
https://www.camara.leg.br/noticias/1016 ... e-apostas/

Tinha que proibir é todo mundo... Qualquer tipo de peça publicitária de jogos de azar (roleta, caça-níquel etc).

Nunca recebi no Youtube uma propaganda de cigarro, nem de remédio tarja preta, nem de brinquedo infantil (pois todas essas propagandas são proibidas)... E obviamente nem de drogas ilícitas. Até mesmo de bebidas alcoólicas, que são permitidas, nunca me foram recomendadas pelo algoritmo.

Mas jogos de azar... Quanto mais eu denuncio o anúncio, mais recebo Tigrinho, Coelhinho, Dragãozinho, Tourinho etc.

Já aposta esportiva, que vicia menos que caça-níquel, poderia talvez divulgar o logotipo num cartaz (como Marlboro na Fórmula 1). Mas peça publicitária deveria ser proibida (ou no mínimo, ser seguida pela tela azul "O Ministério da Saúde adverte"...)

Existem outros vícios que são piores para a saúde do corpo. Mas para a saúde financeira, não tem nada pior que jogo de azar. O alcoólatra com R$ 5 compra um Corote pra satisfazer seu vício a noite toda. Já num caça-níqueis, R$ 5 não dá nem pra começar a brincar.

O corpo tem limites que o jogo não tem. Você não consegue gastar R$ 10.000,00 fumando Derby numa noite... Mas consegue facilmente perder tudo isso em algumas horas jogando/apostando.

[E.R]

Não só no Instagram, mas no YouTube também.

Tem youtubers que parecem que tem isso como principal fonte de renda.

Mas não é só desses jogos, mas também tem um vigarista que patrocina alguns canais "vendendo formas de ganhar dinheiro na internet".

[E.R]

NOTÍCIAS

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... osta.shtml

Até a manhã desta terça-feira o último dia do prazo de compra de outorgas para operar no mercado de apostas online brasileiro, 64 empresas haviam comprado licença de operação.

Os negócios habilitados poderão atuar com palpites esportivos, caça-níqueis online e transmissão de jogos de cassino ao vivo.

Como cada outorga custa cerca de R$ 30 milhões, segundo empresas consultadas pela Folha, o Ministério da Fazenda, responsável pelo setor, pode arrecadar ao menos R$ 1,92 bilhão nesta primeira fase de licenciamento.

Cada licença permite ao CNPJ cadastrados manter até três marcas, ou seja, pode haver 192 bets no país.

O dinheiro será pago ao fim do ano, após análise da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), a autoridade responsável.

Além disso, as empresas devem manter um fundo de garantia de R$ 5 milhões no país.

[I.A Degenerativa]

NOTÍCIAS

[E.R]

NOTÍCIAS

https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... 200-sites/

A Caixa Econômica Federal informou que pediu autorização ao Ministério da Fazenda para operar sites de apostas dentro da regulamentação publicada no começo do mês pelo governo a partir de 2025.

De acordo com o Ministério da Fazenda, foram recebidos 113 pedidos de autorização para operar sites de “bets” no Brasil, e se estima que cerca de 220 poderão ser criados, já que cada empresa pode oferecer até três marcas a depender da opção comercial de cada.

A Caixa Econômica Federal informou que pediu autorização ao ministério para operar no mercado de “bets” através da Caixa Loterias, por atuar “constantemente no desenvolvimento de novos produtos e negócios de jogos”.

“Protocolou junto ao Ministério da Fazenda pedido de autorização para operar apostas esportivas de quota fixa em nome da Caixa Loterias. Foram apresentados os documentos requeridos na normatização vigente”, pontuou.

Além da Caixa, também pediram autorização para operar no mercado marcas que já atuam no país, como a Betano, VaideBet e Betfair.

As empresas autorizadas deverão ser constituídas no Brasil e operar em sites com o domínio “.bet.br”, que identificará ambientes legais e regulados e proibindo o acesso a crianças e adolescentes.

Já as empresas que não obtiverem autorização serão consideradas ilegais e, além de banidas do mercado, estarão proibidas de realizar publicidade e patrocínios.

[João Neto (Eng. Camin)]

► Exibir Spoiler

NOTÍCIAS

Que bom que alguns youtubers já estão alertando sobre esse problema grave.

Ou seja, proporcionalmente, o mercado desses bets virtuais já é maior no Brasil do que nos EUA! Sendo que a renda aqui é muito menor, e já impacta no consumo das famílias, que estão deixando de comprar feijão no mercadinho do Brasil e entregando o dinheiro suado para algum "malandro misterioso" com sede em Curaçao.

Isso sem falar nos viciados que perdem tudo...

[I.A Degenerativa]

NOTÍCIAS

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NOTÍCIAS

Que bom que alguns youtubers já estão alertando sobre esse problema grave.

Ou seja, proporcionalmente, o mercado desses bets virtuais já é maior no Brasil do que nos EUA! Sendo que a renda aqui é muito menor, e já impacta no consumo das famílias, que estão deixando de comprar feijão no mercadinho do Brasil e entregando o dinheiro suado para algum "malandro misterioso" com sede em Curaçao.

Isso sem falar nos viciados que perdem tudo...

De fato é reconfortante encontrar influenciadores que não se vendem pra algo tão nocivo, tanto para a economia do País, quanto também pra saúde mental, essa semana mesmo uma Streamer que eu acompanhava na Twitch após anos de abandono ressucitou do nada, e quando eu fui ver o conteudo das Lives, era ela jogando numa Casa de Apostas, tu imagina a quantidade de dinheiro que eles oferecem...

[João Neto (Eng. Camin)]

De fato é reconfortante encontrar influenciadores que não se vendem pra algo tão nocivo, tanto para a economia do País, quanto também pra saúde mental, essa semana mesmo uma Streamer que eu acompanhava na Twitch após anos de abandono ressucitou do nada, e quando eu fui ver o conteudo das Lives, era ela jogando numa Casa de Apostas, tu imagina a quantidade de dinheiro que eles oferecem...

É verdade. Acho que foram esses dois (Leon e Nilce), se não me engano, que disseram que recusaram uma proposta tão alta que daria para se aposentar.

Mas essa farra dos influencers não vai durar muito. O investimento alto com propaganda é no início, para criar o vício. Depois de instalado o vício, não precisa mais de influencer...! É como a Coca-Cola que é viciante e não precisa de garoto-propaganda. Ela se vende sozinha. Basta mostrar uma garrafa, uma tampinha, um logotipo, as cores...

E olhe que em 2020 o brasileiro já gastava mais com apostas do que com arroz. Imagine hoje... Tem lógica mesmo, pois ninguém aceita pagar R$ 10 num quilo de arroz, mas muitos aceitam gastar centenas ou milhares de reais numa aposta vazia.

NOTÍCIAS

Brasileiros gastam mais com jogos e apostas que com arroz, e mais com fumo que com legumes e verduras, aponta IBGE
Levantamento feito entre 2017 e 2018 mostrou também que impostos representavam cerca de 8% das despesas de consumo familiares mensais. Foi neste período que os gastos com transporte superaram os da alimentação no orçamento familiar.

Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro

17/09/2020

[Arieel]

[E.R]

NOTÍCIAS

https://bpmoney.com.br/mercado/bets-dev ... -ate-2025/

As casas de apostas, popularmente conhecidas como Bets, devem injetar mais de R$ 1 bilhão na Globo até 2025.

Só este ano de 2024, as empresas vão investir cerca de R$ 600 milhões.

Só no pacote Futebol 2024 da Globo a Betnacional pagou R$ 260 milhões pela cota.

Já a Estrela Bet investiu R$ 49,5 milhões para aparecer no conteúdo do reality show Estrela da Casa.

A Esportes da Sorte, alvo da operação da Polícia Civil pernambucana por suspeita de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, patrocinou o BBB 24 , com patrocínio de 87,4 milhões.

[E.R]

NOTÍCIAS

https://www.gazetadopovo.com.br/republi ... amentacao/

O senador Omar Aziz (PSD) acionou nesta segunda-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR) para tentar suspender temporariamente todos os sites de apostas esportivas, também conhecida como bets, em operação no Brasil.

"Estarei entrando com uma ação na PGR para tirar todos os sites de jogos do Brasil. Para que eles saiam do ar, como fizeram com o Twitter atual X", disse o senador em uma publicação no Instagram.

De acordo com o senador, "esses jogos, acessíveis a pessoas de todas as idades, estão conduzindo jovens, adolescentes, crianças, adultos e idosos ao endividamento, gerando sérios problemas psicossociais".

O senador ainda mencionou que o acesso aos sites de apostas também promove a "evasão de divisas, uma vez que grande parte das empresas operadoras desses jogos está sediada no exterior".