Quadrinhos & Gibis

[Hyuri Augusto]

Victor você que manja dos Paranauedigo... Zé Carioca recomenda quais edições?

[Chambón]

E pelo jeito também nunca vão republicar...

Se nem com o Rio+20 aproveitaram a deixa, agora é que material ficará guardado mesmo.

Muito material do estúdio nacional dos anos 80 - 90 está sem republicação e talvez nunca haja! Uma pena.

[Victor235]

Não digo isso não. As histórias "não-temáticas", publicadas nas décadas de 70, 80 e 90 estão sendo republicadas em "Disney Big", "Mega Disney", "Disney Jumbo", "Almanaque do Pato Donald", "Almanaque do Tio Patinhas", "Almanaque do Zé Carioca", "Almanaque do Mickey" e "Zé Carioca".

Essa da Rio 92 e outras não são republicadas simplesmente porque hoje em dia ficariam muito fora de contexto. Aliás, li que a Abril vai republicar as sagas "Dragonlords" e "O Mistério dos Signos" (esta acabei de ler as edições originais). Também tenho os "Aventuras Disney" com a saga Dragonlords, portanto, não as comprarei.

Zé Carioca # 1195

Um dos melhores gibis do Zé Carioca que já li. Excelente do começo ao fim.

Começa com uma história com "participação" do Alice Cooper muito bem bolada, embora os rockeiros mais exaltados não vão gostar pois meio que zoam o músico, que na história gosta de ouvir o Zé Carioca se esforçando para desafinar e cantar mal, e o dispensa quando ele capricha. A história é "Ser ou não seresteiro", onde Zé Carioca arma uma serenata apenas para que uma mulher atire pertences do Nestor que foram segregados por ela pela janela (para forçá-lo a parar de cantar) apenas para devolver as coisas ao amigo. O rockeiro vê a cena e as serenatas voltam a ficar na moda.

Em "Um golpe de limpeza" os Irmãos Metralhas usam o Prof. Pardal para construir um aspirador, sem que ele saiba, para roubar o dinheiro do Tio Patinhas.

Em "Dando uma mãozinha", Pateta acaba ensinando um ladrão a como roubar 'corretamente' apenas por levar ao pé da letra a expressão de que devemos ajudar a todos.

A edição fecha com "O churrasco mal passado", com Donald, Silva, Peninha e o gato Ronrom comendo os peixes de todo mundo, que brigam um contra o outro achando que o outro que comeu (um estilo meio chavístico de humor, à lá churros do Prof. Girafales).

Com direito a propaganda do Instituto Universal Brasileiro com visual meio hippie para combinar com a época (o gibi é de 1974).

Imagem: COA Inducks.

[Chambón]

Essa da Rio 92 e outras não são republicadas simplesmente porque hoje em dia ficariam muito fora de contexto.

Mas são justamente á essas que me refiro. E são as que mais me interessam, aliás.

[James Revolti]

Esse ano republicaram a história do Zé Carioca sobre a inauguração de Brasília.
Nunca tinha sido republicada antes, pela mesma razão de estar fora de contexto.

[Victor235]

Esse ano republicaram a história do Zé Carioca sobre a inauguração de Brasília.
Nunca tinha sido republicada antes, pela mesma razão de estar fora de contexto.

Justificaram a republicação agora em 2013 dizendo que foi uma homenagem a Oscar Niemeyer.

Estranho que embora seja de 1960, a história tem três tiras por página.

E na época a história saiu em "O Pato Donald".

[James Revolti]

As histórias brasileiras do começo dos anos 60 tinham 3 tiras, né?
Acho que as primeiras do Zé na revista própria eram todas assim.

[Victor235]

Estranho, como leio bastante coisa da década de 70 achei que em 60 também fosse tudo 4 tiras.

[Pancho]

Essas edições Mega Disney, Disney Jumbo são muito grossas, vocês conseguem ler nelas? kkk. O Alice Cooper em uma história do Zé deve ser engraçado.
O ruim dos gibis antigos do Zé Carioca é que só saiam uma ou duas histórias dele, o restante era uma história do Donald, Metralhas, Pateta e por aí vai. E também
era poucas páginas, só começou a ter mais no começo dos anos 90. Mas de todos os personagens as histórias do Zé são as melhores, é o que eu mais gosto, só
não gosto muito dele ser muuuuuuito preguiçoso, devia trabalhar de vez em quando, nas histórias mais antigas ele trabalhava as vezes.

[Victor235]

Essas edições Mega Disney, Disney Jumbo são muito grossas, vocês conseguem ler nelas? kkk.

Sim, tanto a de 500 como a de 800 páginas. Embora ao ficar segurando mais de uma hora pesa um pouco a mão. Talvez ficaria melhor se eles tivessem capa dura.

O ruim dos gibis antigos do Zé Carioca é que só saiam uma ou duas histórias dele, o restante era uma história do Donald, Metralhas, Pateta e por aí vai.

Isso é legal. Mas já li gibis dele (o Revolti deve ter coisa dessa época) que no gibi do Zé Carioca a única referência ao personagem da capa era uma tirinha de uma página .

Mas tem o outro lado também: saiam histórias do Zé Carioca em "O Pato Donald".

E também era poucas páginas, só começou a ter mais no começo dos anos 90. Mas de todos os personagens as histórias do Zé são as melhores, é o que eu mais gosto, só
não gosto muito dele ser muuuuuuito preguiçoso, devia trabalhar de vez em quando, nas histórias mais antigas ele trabalhava as vezes.

Também prefiro o Zé Carioca.

Sobre a quantidade de páginas, é o velho padrão de 36 páginas.

A Abril ficou décadas com essa quantidade. Na década de 80, chegaram a ter 44 páginas, voltando depois a 36. Na década de 90, aumentaram para 68 páginas.

Nos anos 2000, a Abril publicou seus piores gibis e estes voltaram a ter 36 páginas. Em 2005, passaram a ter 52.

Gibi fino era aqueles de 1 real, com 16 páginas. Eram 8 folhas de sulfite dobradas ao meio e grampeadas. Mesmo assim eu gostava, tenho quase todos dessa fase, saia em conta e permitia que personagens como Peninha e Os Sobrinhos do Donald tivessem gibis próprios.

Aliás, tenho a segunda série do Peninha e esse dos sobrinhos completinha .

[Furtado]

Das poucas revistinhas que tenho da Disney, a maioria é do Peninha. Histórias ótimas! Meus gibis eram os de 1 real, esse de 16 páginas que o Victor citou.

Em breve vou postar o resumo de várias revistinhas que tenho do Bolinha aqui, editadas no começo dos anos 90 pela Editora Abril.

[Pancho]

A Abril e suas mudanças. Essas fininhas de um real tenho algumas também, não curto muito elas. Do Peninha só tenho uma, a Nº 21 de 1983, também tenho uma
dos Escoteiros Mirins Nº 2.

[Victor235]

Da primeira série do Peninha não tenho nenhuma. Nunca achei para comprar. Da segunda série tenho todas.

Tenho também alguns almanaques e edições extras. Tem uma que tem um história sensacional que nunca foi republicada, depois consulto qual era.

[Barbano]

Nos anos 90, quando Pato Donald e Zé Carioca passaram de 36 para 68 páginas, as publicações deixaram de ser semanais, e passaram a ser quinzenais. Ou seja, a quantidade de conteúdo mensal era a mesma.

O número de páginas dos gibis normalmente é múltiplo de 16, mais 4 páginas da capa. Exemplos: 32+4, 64+4, 80+4, 128+4, 224+4, etc.

[Chambón]

E os logos dos Gibis nessa época era muito bonitos: