Ué, os argumentos contra o aborto que você deslegitimou também se basearam em fatos e experiências que deram certo.Antonio Felipe escreveu:Fundamentados em fatos, em estudos, em experiências que já deram e têm dado certo.DiscoHugo escreveu:Até porque o nível dos argumentos a favor do aborto são belíssimos.
Aborto
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Re: Aborto
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Re: Aborto
Ministro da Saúde quer igrejas no debate sobre aborto

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que quer envolver as igrejas na discussão sobre aborto no Brasil.
O ministro reconheceu que o país enfrenta um problema relacionado ao tema, com grande número de procedimentos realizados de forma inadequada e muitas mortes. "Como é o crack. É uma entre outras mazelas que precisam ser cuidadas pelo poder público", disse.
Deputado federal licenciado (PP-PR) e ex-relator do orçamento, Barros já tem definido o valor que vai pedir numa reunião programada para a quarta-feira (18), com o ministro do Planejamento, Romero Jucá: R$ 14 bilhões, recursos que já estavam previstos para a pasta, acrescidos de pagamentos a prestadores de serviço e fornecedores que não foram quitados em anos anteriores. A seguir, principais trechos da entrevista.
Como o senhor pretende tratar o tema do aborto?
Ricardo Barros - Esse é um tema delicado. Recebi a informação de que é feito 1,5 milhão de abortos por ano. Desse total, 250 mil mulheres ficam com alguma sequela e 11 mil vão a óbito. Esse é um tema que vou estudar com muito carinho com nossa equipe. Vou ver com o governo qual será nossa diretriz para agir nessa direção. Essa é uma decisão de governo. Não de um ministério, algo que possa ser decidido individualmente.
O senhor considera aborto um problema de saúde pública?
Esse é um problema que existe e precisa ser cuidado. Como é o crack. Como tantas outras mazelas da sociedade que precisam ser cuidadas pelo poder público. Mas a maneira como vamos abordar isso vai depender de discussões. Vamos ter de conversar com a igreja. A decisão do ministério não deve provocar resistência ou discussão. Temos de ajustar. Antes de propor uma política para isso, vamos ter de realizar um diálogo muito amplo.
Não há um risco de se demorar muito tempo para que um consenso seja alcançado? O senhor trabalha com algum prazo?
Se você acompanhar o meu ritmo, vai saber que o longo prazo para mim é muito rápido. Farei essa interlocução muito rapidamente. A primeira ação será ouvir. Isso vale para vários assuntos.
O senhor tem como meta uma gestão de consenso?
Vou ouvir o máximo que eu puder para que toda ação do ministério seja um pacto, não apenas uma proposta. Vou propor algo que quem está lá na ponta vai praticar. Para não ficar uma coisa como o ministro sugere e depois provoca discussão, não é feito. Vou combinar especialmente com prefeitos. Visitarei todos os Estados.
O governo vai regulamentar a lei que libera o uso da fosfoetanolamina, a pílula do câncer?
Há possibilidade de que seja regulamentada por meio de decreto. Mas será decisão do governo.
De todas demandas ouvidas, qual é a prioridade?
Há dificuldade de financiamento. Vou ouvir os prefeitos, temos de fazer uma articulação ampla. E fazer algo que possa alcançar o maior número de pessoas. Vou tratar gestão, governança, prevenção e informação. A prioridade hoje é informação. Quero ter a capacidade de saber como cada real do SUS é gasto, online.
O senhor falou em pôr em prática o Cartão SUS, algo que é proposto há pelo menos 15 anos. Há dinheiro para isso? Por que isso não foi em frente?
Os recursos disponíveis no DataSus deverão ser redirecionados para essa tarefa. Se conseguir informatizar toda estrutura do SUS saberei como cada cidadão é atendido. Resolveremos o problema dos cartões duplicados. Hoje existem cerca de 300 milhões, número muito acima da nossa população. O sistema já foi implementado, mas precisa ser aprimorado para que duplicações desapareçam. É o mesmo problema da Cédula de Identidade, que pode ser feita em 27 Estados.
Qual a verba que o senhor pleiteia para levar adiante seus projetos no ministério?
Na quarta à tarde vou falar com ministro do Planejamento, Romero Jucá. Vou pedir que o que está no orçamento seja cumprido. Nem um centavo a mais. E vou pedir restos a pagar (dívidas adquiridas com prestadores de serviços e fornecedores que não foram pagas até o momento). Eu gostaria de ter recursos para cumprir tudo o que está contratado e cumprir os restos a pagar. Não sei se o ministro vai conseguir. Ele terá de discutir com o Congresso Nacional a meta fiscal deste ano. E essa proposta terá de refletir todas as demandas que ministros estão apresentando para ele. Esse dinheiro vai ter de ser emprestado. Vai ser necessário emitir letras do Tesouro para pagar essa conta.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... aborto.htm
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Re: Aborto
Votei sim, mais acho que a mulher que deve escolher se quer ou não ter o filho afinal a mãe é ela
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Re: Aborto
Não precisa abortar ninguém, se não tem condição de criar, coloca o filho num orfanato.
Daí, se melhorar de condição financeira, pega o filho de volta.
Daí, se melhorar de condição financeira, pega o filho de volta.



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Re: Aborto
por mim se não tem condição de criar use preservativo
o problema está justamente na ineficiência do preservativo que não é 100%
o problema está justamente na ineficiência do preservativo que não é 100%

- Barbano
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Re: Aborto
Não é 100%, mas é bastante eficaz.
Se falhar... bem, quem transa assume o risco, né? Seja de engravidar, ou de contrair uma DST.
Se falhar... bem, quem transa assume o risco, né? Seja de engravidar, ou de contrair uma DST.
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Re: Aborto
Igreja não tem nada que se meter nesse debate, que é de saúde pública. Medida só pra tumultuar.
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Re: Aborto
O cara que vai dirigir, se acidenta e se fode todo, é negado atendimento no hospital? Chega lá com metade do corpo estourado e nego diz "assumiu o risco ao tirar a carteira de motorista, agora se vira aí"?
Não né
Nenhuma enfermidade deve ter contexto de contração julgado ou analisado pra ser resolvida.
Não né
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Re: Aborto
E onde eu disse que quem contrair DST ou engravidar não deve ter o devido atendimento médico?
Pelo contrário, deve ter, do pré-natal ao parto.
E sim, quem dirige assume riscos também. Se atropelar alguém, por exemplo, tá em maus lençóis.
Pelo contrário, deve ter, do pré-natal ao parto.
E sim, quem dirige assume riscos também. Se atropelar alguém, por exemplo, tá em maus lençóis.

- Hugoh
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Re: Aborto
Olha a comparação do cara.
Compara transa consentida sem proteção com acidente de carro. A camisinha não é 100%, mas não é a única forma de se proteger.
Compara transa consentida sem proteção com acidente de carro. A camisinha não é 100%, mas não é a única forma de se proteger.
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Re: Aborto
Comparei uma enfermidade resultante de acidente com outra enfermidade resultante de acidente, nada demais.
A dirigida tambem foi consentida, mas vc nem se tocou nisso, né? Focou no lado sexual da coisa, o que denota um certo conservadorismo no argumento anti-aborto. Não que vc seja conservador, mas a origem do discurso é essa. Velhos reaças só querem barrar a legalização do aborto pra "punir esses jovens que ficam transando".
A dirigida tambem foi consentida, mas vc nem se tocou nisso, né? Focou no lado sexual da coisa, o que denota um certo conservadorismo no argumento anti-aborto. Não que vc seja conservador, mas a origem do discurso é essa. Velhos reaças só querem barrar a legalização do aborto pra "punir esses jovens que ficam transando".
- Hugoh
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Re: Aborto
Cara, não tem pé nem cabeça você comparar acidente de carro com transa. Ambos tem os seus riscos de causar uma enfermidade, mas estão longe de ser uma comparação equivalente. Fora que em um acidente de carro não podemos prever para evitar, já no sexo temos mais chances para evitar uma gravidez indesejada.
E eu não quero "punir esses jovens que ficam transando", eu quero punir as mortes e as irresponsabilidades, seja dos jovens, dos adultos ou de quem quer que seja. Não tem nada a ver com o fato de transar, mas sim de não assumir as coisas posteriormente.
E eu não quero "punir esses jovens que ficam transando", eu quero punir as mortes e as irresponsabilidades, seja dos jovens, dos adultos ou de quem quer que seja. Não tem nada a ver com o fato de transar, mas sim de não assumir as coisas posteriormente.
- Barbano
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Re: Aborto
E desde quando gravidez é enfermidade?modesto roma escreveu:Comparei uma enfermidade resultante de acidente com outra enfermidade resultante de acidente, nada demais.
E em que o tratamento de um acidentado interfere na vida de um terceiro? No aborto há uma clara interferência, uma interrupção, na vida de um bebê.
A comparação não tem nexo nenhum.