Educação

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Educação

Mensagem por E.R » 01 Set 2022, 18:08

NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-ja ... -rio.ghtml

Seis meses depois de o grupo britânico Inspired ter comprado comprado a Eleva, escola que tinha Jorge Paulo Lemann como um dos sócios, mais uma transação acaba de ser concluída.

O grupo alemão Klett fechou a aquisição de sua terceira escola no Brasil.

Comprou a Escola Nova, que conta com 950 alunos e acrescentará ao seu nome a marca SIS Swiss Internacional School.

A marca SIS passa a contar com 17 escolas, sendo sete na Suíça, sete na Alemanha, além das três unidades brasileiras.
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Set 2022, 02:22

NOTÍCIAS
Fruto do golpe
Orçamento da educação diminui mais de 4 vezes em 3 anos
A execução financeira da função educação, entre 2019 e 2021, caiu R$ 8 bilhões em termos reais, segundo estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

ImagemProtesto de estudantes contra cortes – Foto: Reprodução

─CNTE/CUT ─

A educação pública respira por aparelhos no Brasil. Com o descaso do governo, a educação sofre sem recursos e sem previsão de investimentos. Segundo estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), o orçamento da educação diminuiu mais de quatro vezes em três anos. Mesmo com a pandemia, na qual muitos alunos, alunas, professores e professoras e toda comunidade escolar sofreram com a falta de infraestrutura, as coisas não melhoraram.

Desde o primeiro Balanço Geral do Orçamento da União, o Inesc vem denunciando o desfinanciamento da educação, e em 2021 não foi diferente. A execução financeira da função educação, entre 2019 e 2021, caiu R$ 8 bilhões em termos reais. O valor autorizado para 2021 foi cerca de R$ 3 bilhões a mais que em 2020, no entanto, a execução financeira foi menor. Por ser responsabilidade do governo federal, o ensino universitário é o mais atingido.

O estudo aponta um desmonte geral das políticas sociais do país, como saúde, promoção da igualdade racial, políticas ambientais, habitação, entre outras, além da educação. O documento também sugere recomendações para mudar a realidade, como eliminar o Teto de Gastos e revisar as regras fiscais, expandir políticas de geração de emprego e renda, eliminar o Orçamento Secreto e limitar as emendas de relator assegurando transparência e controlar o choque de juros visando uma contração monetária menos recessiva.

A reportagem da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) conversou com Cleo Manhas, assessora política do Inesc, que destaca que a execução orçamentária é muito menor do que os recursos aprovados e liberados, e que é preciso um novo governo que retome políticas de educação de ampliação do financiamento de melhoria na infraestrutura. Veja a entrevista na íntegra:

CNTE: A execução financeira da função educação, entre 2019 e 2021, caiu R $8 bilhões em termos reais. Isto é, foram aprovados recursos que não foram usados. O que houve? Por que este orçamento não foi utilizado?

Cleo Manhas: Em geral o valor autorizado muitas vezes é maior do que a execução financeira, mas no governo Bolsonaro isso aconteceu com frequência e o executado era sempre muito menor do que o aprovado ou autorizado. Isso tem a ver também com o Teto dos Gastos, porque se autoriza x e aí você vai cortando, migra para outras áreas que você acha prioritário. E, o fato ,é que a gente tem, ao longo dos três anos do governo Bolsonaro, essa queda de R$ 8 bilhões na execução da função educação, o que recaiu muito sobre todas as áreas, mas com muita força no ensino superior, já que o governo federal é responsável por esta etapa de ensino.

CNTE: Quais os impactos desses cortes no Plano Nacional de Educação (PNE)?

Cleo Manhas: O que a gente vê nas avaliações que a campanha Nacional pelo Direito à Educação têm feito, da execução e do atingimento das metas, é que estamos bem atrasados e provavelmente este PNE vai continuar sendo jogado no lixo. O que a gente percebe é que ao invés de aumentar o financiamento em relação ao PIB, os recursos têm caído, principalmente no governo federal, mas não só. Fizemos um estudo sobre orçamento dos estados e, em relação ao ensino médio, a gente percebeu uma queda também. Então é certo que não conseguiremos atingir as metas de financiamento, ao contrário. Além de não cumprir, nós vamos regredir.

CNTE: Na pandemia, período em que houve o fechamento de salas de aula, a educação precisou de recursos para se adaptar às aulas remotas. O orçamento aprovado pelo Congresso no ano anterior à pandemia tinha recursos para as escolas utilizarem nessas adaptações? O governo poderia ter aumentando esse investimento em caráter emergencial?

Cleo Manhas: No pior ano da pandemia, que foi em 2021, não houve nenhum aporte diferenciado para a melhoria da infraestrutura das escolas. Nós percebemos que as escolas receberam, no máximo, torneiras nas entradas e tapetes sanitizantes, que não adianta nada, porque as salas de aulas continuaram lotadas e com ventilação ruim. A ação que tinha para a melhoria da infraestrutura das escolas, no orçamento federal, também caiu significativamente. E podiam sim aportar novos recursos para educação, como fizeram na saúde e outras áreas prioritárias, mas não foi isso que aconteceu. Todo corpo docente e discente tiveram que migrar para as plataformas digitais, sem apoio extra, e os/as professores/as, muitas vezes, tiveram que bancar do seu próprio bolso recursos para internet, equipamentos e ainda lidar com dificuldade de manejo desses equipamentos.

CNTE: Sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em 2021 foram gastos cerca de R$ 6,4 bilhões a menos do que o recurso disponível. Qual é o impacto desse corte?

Cleo Manhas: Quando há cortes no FNDE, que financia programas como Dinheiro Direto na Escola, que era um dos únicos recursos que a escola estava tendo para melhorar sua infraestrutura, o programa Nacional de Transporte Escolar, de Alimentação Escolar, do Livro Didático, entre outros programas super importantes, há um corte generalizado na educação básica de todos os estados. O Congresso Nacional propôs na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um reajuste real para o PNAE, que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar e o governo federal vetou. Há muito tempo que o recurso é o mesmo, e com os alimentos aumentando significativamente, os números de pessoas com insegurança alimentar e fome só aumentam.

CNTE: Quais são as expectativas e a responsabilidade de um novo governo, que pode vir pela frente, na questão da educação?

Cleo Manhas: A expectativa é que ele seja novo mesmo, que a gente consiga tirar essa aberração do poder e que a gente retome políticas de educação, de ampliação do financiamento, de melhoria na infraestrutura, que a gente considere o Custo Aluno-Qualidade para o cálculo do financiamento e para os insumos necessários para as escolas e universidades receberem seus alunos e todas as etapas de ensino, desde educação infantil até o ensino superior. E nós esperamos que haja prioridade pelo direito à educação e a construção de uma educação de qualidade para todas, todos e todes.

CNTE: Quais os desafios das trabalhadoras e dos trabalhadores da Educação para os próximos anos?

Cleo Manhas: O desafio dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação é gigante, porque houve um retrocesso muito grande durante os dois anos da pandemia e o desmantelamento do orçamento da educação nos anos do governo Bolsonaro. Foram cortes significativos no orçamento para todas as etapas de ensino, especialmente no ensino superior. No estudo que o Inesc fez, a gente demonstra que as universidades foram perdendo recursos ano a ano e isso pesa muito nos ombros do corpo docente, até porque são os professores e as professoras que estão na linha de frente, enfrentando todas as dificuldades e recebendo todo feedback dos estudantes. O desafio é muito grande e a gente precisa ficar de olho e fazer o controle social acerca do que vem por aí.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... em-3-anos/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Set 2022, 08:23

NOTÍCIAS
Educação é lucro
Educação brasileira está sendo entregue aos imperialistas
Imperialismo abocanha o Brasil pelas beiradas

ImagemA organização dos trabalhadores da educação, e a luta por Lula presidente e um governo dos trabalhadores é o que garantirá a educação pública para todos! – Foto: Reprodução

Enquanto os bancos sufocam o ensino público, barrando investimento estatal por todos os meios — desde o lobby nas casas legislativas, até o próprio golpe de Estado de 2016 e a fraude eleitoral de 2018, que impuseram ao Brasil, no caso da educação, por exemplo, o congelamento de gastos públicos por 20 anos — as privatizações seguem. O que vemos no momento, contudo, é a inserção de conglomerados estrangeiros, imperialistas, nesse mercado antes monopolizado por empresas nacionais, os chamados tubarões do ensino.

Então, a educação, de uma mercadoria, como já é tratada pelo empresariado, passa a ser mais um ponto de exploração da riqueza nacional não só pelos empresários e bancos, mas pelo imperialismo, e um ponto de inserção direta da ideologia imperialista nas escolas. Se a campanha antinacional feita indiretamente pela pressão sobre as universidades já chega às escolas, com o controle institucional direto dos abutres golpistas, serão instituições de ataque ao País.

Enquanto o povo sofre com falta de professores, falta de infraestrutura física nas próprias escolas, falta de refeições de fato, que garantam uma alimentação de qualidade, ainda mais nesse momento de fome generalizada no Brasil, a burguesia busca a carniça do País. Como verdadeiros abutres, falam em cobranças no ensino público, em sistemas de privatização dita democrática, como o sistema de vouchers, uma farsa total para dominar e especular com o ensino, um serviço fundamental, utilizado por milhões de brasileiros.

A única forma de barrar mais este ataque, mais essa exploração, é com o fim do ensino pago. As escolas devem ser todas públicas para que não haja um ensino para o rico e outro para o pobre, de modo a assegurar a qualidade da educação a toda a classe operária e barrar a influência de setores estranhos aos interesses dos trabalhadores brasileiros, interesses estes que buscam ver nosso povo escravizado e nosso País como um exportador de produtos básicos, sem grau de complexidade industrial, condenado ao atraso.

Na luta organizada, com greves dos profissionais da educação e estudantes é onde barramos tal ofensiva, e mais que isso, na luta política. Junte-se ao PCO, à Corrente Sindical Nacional Causa Operária, no setorial Educadores em Luta, e à Aliança da Juventude Revolucionária, o coletivo de juventude do PCO.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... rialistas/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Set 2022, 22:26

NOTÍCIAS
Protestos
Professores norte-americanos protestam contra baixa de salários
Sindicato dos professores de Los Angeles afirma que 70% dos professores considera abandonar o cargo por falta de salário

ImagemProtesto dos professores na Claifórnoa, ontem, 07 – Reprodução

Em um dos países mais ricos do mundo, os EUA, a educação está sofrendo com a deserção dos professores da educação básica. Na Califórnia, eles denunciaram ontem, 07, que o salário que recebem não é suficiente para viver.

A situação é crítica, o Sindicato dos Professores de Los Angeles informou que 70% dos professores pensam em deixar a profissão por falta de aumento salarial. O número de professores de escolas públicas nos Estados Unidos caiu 6,8% de 2019 a 2021.

O sindicato dos professores declara que está vendo o número de desistência em termos de empregos de professores, como algo caótico e os mais prejudicados são os alunos porque ficam praticamente sem educação. No Distrito Escolar Unificado de Los Angeles, um em cada quatro professores tem um segundo emprego.


https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... -salarios/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Set 2022, 21:39

NOTÍCIAS
Estatizar a educação
PCO lança sindicalistas da Apeoesp pelos direitos dos professores
Candidatos pertencem à Corrente Sindical Educadores em Luta e defendem os direitos trabalhistas da categoria e uma educação pública e gratuita

ImagemProfessor Antonio Carlos do movimento Educadores em Luta – Foto: PCO

O PCO (Partido da Causa Operária) começa sua campanha eleitoral através de uma campanha financeira feita pelas forças militantes organizadas do partido que estão nas ruas arrecadando dinheiro devido a uma intervenção golpista da burguesia nas eleições de 2022, como constantemente este Diário tem alertado que ocorrem, que em todos os anos eleitorais e em todos os estados brasileiros tais intervenções, de mesmo teor, acontecem, sem o conhecimento da população já que a imprensa tradicional monopolista e defensora da menor parte da população brasileira, a burguesia, essa mesma imprensa é o principal agente com o objetivo de atrapalhar o andamento normal das campanhas eleitorais.

Nesta matéria destacamos a atuação política de um setor importante, a categoria dos professores, na condução da campanha política do partido, PCO, através do movimento de oposição Educadores em Luta, que luta para que este setor da sociedade brasileira seja atuante no sentido de mudar os rumos da política no país, para que não seja dominado por uma burguesia que preza pela destruição da educação da população brasileira. A própria campanha eleitoral é uma luta travada para levar conhecimento à população de que ela, a classe dos professores, é um dos principais motivos pelo qual as eleições são feitas, para que os quadros políticos sejam escolhidos pela classe de educadores entre toas as outras classes.

O partido, PCO, que conta com uma ampla participação deste setor da sociedade nos seus quadros de dirigentes, os educadores, principalmente no nordeste, usou sua força militante para poder fazer os primeiros materiais para a campanha de rua e o partido está nas ruas distribuindo os materiais para que a população tome conhecimento do programa e das propostas do partido para os diversos setores da sociedade para que esta sociedade não continue sendo vítima da fraude da burguesia que, sendo uma parte mínima da sociedade, menos de 3% da população brasileira, tenta controlar toda a sociedade através de manipulação, pois esta burguesia mantém controle do orçamento do país através da manipulação das instituições destacadas anteriormente que são responsáveis pelas eleições e a cada ano inventam um empecilho novo para que a sociedade fique cada vez mais longe dos rumos da política nacional. Ultimamente estas instituições têm se submetido à dominação estrangeira como já denunciamos em matérias deste jornal.

Os educadores do PCO, através do movimento de oposição Educadores em Luta que atua ativamente nas lutas dos professores nos diversos municípios brasileiros e defendem os direitos trabalhistas da categoria e uma educação pública e gratuita.Os educadores do PCO acreditam que só é possível resolver os principais problemas que vive a classe operária por meio de uma revolução, defendemos um governo dos trabalhadores, sem a participação de banqueiros, dos vampiros do mercado financeiro e dos grandes empresários. Por isso, somos um partido de luta, cujo programa tem como objetivo mobilizar os trabalhadores contra os seus exploradores. Defendemos a redução da jornada de trabalho para 35 horas, um salário mínimo vital, de pelo menos R$7.500, a liberdade total de expressão, a reforma agrária e todos os direitos democráticos da população.

O movimento educadores em luta do PCO que, durante todos os anos, sai às ruas para mobilizar os professores contra os ataques da burguesia vem, neste ano eleitoral, apresentar seus candidatos professores neste ano eleitoral e as propostas políticas e programa do partido que contou com a participação dos professores do partido para a realização dos mesmos. Os professores do Partido apoiarão a candidatura de Lula à presidência da república de maneira incondicional mas com o programa revolucionário do partido.

O programa do PCO sintetiza o anseio dos professores bem como das grandes massas que apoiam Lula e deve ser usado para que os apoiadores do candidato cobrem do presidente, caso eleito, um governo à esquerda e que vise o desenvolvimento da educação no país como uma coisa fundamental para o desenvolvimento tecnológico do país, coisa que é fundamental para a sustentação do socialismo, e que atualmente, a classe burguesa impede que o próprio capitalismo desenvolva no país, tornando um país atrasado para que seja mais facilmente explorado e manipulado por uma minoria que controlam a maior parte do capital e das propriedades que existem no país. Publicamos recentemente os 10 pontos do programa democrático do partido, PCO que contou com a participação imprescindível dos professores do partido.

A seguir destacamos alguns componentes dos quadros de professores que lançaram sua candidatura este ano

Antônio Carlos,

Professor de Matemática, natural do Rio de Janeiro, há 33 anos trabalha e vive em São Paulo. Há mais de 40 anos, milita no movimento operário e na construção do partido revolucionário. Iniciou nas Comunidades de Base da Igreja e participou da fundação do PT e da CUT. Fundador do PCO, integra a sua Executiva Nacional. Atuou na fundação do Coletivo de Negros João Cândido. Liderou a criação e coordenação dos Comitês de Luta contra o golpe e pela liberdade de Lula. Leciona na rede pública há quase 30 anos, sendo uma das lideranças das lutas dos professores e coordenador da corrente Educadores em Luta. Secretário Sindical Nacional do PCO, coordena a Corrente Sindical Nacional Causa Operária, da CUT. Apresentador do programa Resumo do Dia, na COTV, é um dos editores do jornal Causa Operária e redator do Diário Causa Operária.



Albetiza Moreira de Araújo,

Carmen Hannud,

Maria de Lourdes Mello

É natural de Pedreiras. Professora, atua na rede estadual e trabalhou também no município de Teresina, onde se aposentou. Militante da corrente sindical Educadores em Luta, oposição ao sindicato dos professores do Estado, é uma das lideranças das lutas dos professores e de todo o povo por ensino público de qualidade para todos, em todos os níveis. Tem atuação destacada nas lutas populares do Estado, tendo organizado inúmeras manifestações contra o golpe que derrubou a presidenta Dilma, pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro. Integra o Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo.

Vera Araújo

Klever Garrett

Vinicius Paixão

David Pureza

Neuder Bastos

Roberto França

Roberto França Jr. é professor do Instituto de Tecnologia Infraestrutura e Território, em Foz do Iguaçu. Milita nos Comitês de Luta, tendo participado da luta pela liberdade de Lula. Militante da corrente Educadores em Luta, é ativista do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). Atua na redação do Jornal Causa Operária. É candidato ao Senado Federal, na luta pelo fim do Senado e do STF e na defesa dos direitos democráticos de todo o povo.

Lourdes Francisco

Corcina Francisco

Naomi de Almeida

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... ofessores/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Set 2022, 00:18

NOTÍCIAS
Paralisação
Professores da PUC-SP fazem paralisação contra redução de salário
Funcionários docentes decidem por paralisação após arbitrariedade de redução de 10% dos salários

ImagemFachada da PUC-SP – Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (13), os funcionários docentes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) iniciaram uma paralisação devido à redução de 10% de seus salários, informação que ficaram sabendo por uma nota de rodapé no holerite recebido na semana passada, de acordo com João Batista Teixeira, presidente da Apropuc (Associação dos Professores da PUC-SP).

A FUNDASP, Fundação São Paulo, justificou a medida afirmando que está regulando o salário dos professores com base em um cálculo firmado pela legislação trabalhista – isso, no entanto, se opõe aos parâmetros antes utilizados pela fundação, que foram estabelecidos através de um acordo com a categoria e, com a medida de mudança, foram quebrados sem nenhum tipo de consulta.

Os professores precisam ficar em greve por tempo indeterminado, uma paralisação não irá resolver absolutamente nada. É preciso levantar mais reivindicações e unir a categoria para levar uma luta de verdade à frente.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... e-salario/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Set 2022, 03:01

NOTÍCIAS
NOTÍCIAS
Miséria
Crianças estão tendo que dividir ovo em merenda
Alimentação nas escolas está há cinco anos sem reajuste

ImagemFoto de prato de merenda em uma Emei de Belo Horizonte – Reprodução

Atotal irresponsabilidade do presidente Jair Bolsonaro de não prever e repassar recursos de acordo com a inflação para os municípios reajustarem os valores da merenda da escola das crianças brasileiras, causam agora uma situação vergonhosa de falta de comida nas escolas. Com o crescente reajuste inflacionário, de 2021 até maio de 2022 a alta da inflação da cesta básica foi de mais de 26% e não foi repassado.

Ele justificou dizendo que isso poderia tirar verbas de outros programas e estourar o assassino teto de gastos, e piorou quando não previu reajuste no Projeto de Lei Orçamentária para o período atual. A responsabilidade é da União, especialmente em municípios mais pobres.

“Antes meu filho chegava em casa e não pedia comida. Quando passou a pedir, achei um pouco estranho”, diz o policial Natan Oliveira, pai de um aluno de 2 anos. “Depois que vi as imagens (de pratos quase vazios), entendi que não só ele, mas todas as crianças estavam recebendo menos alimentação do que a quantidade ideal.” Declarou uma mãe de Belo Horizonte sobre a alimentação de seu filho na Emei.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... m-merenda/
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Set 2022, 00:50

NOTÍCIAS
Paraná
Universidade espiona celular de alunos sob pretexto identitário
Trata-se de uma perseguição política e de uma invasão da privacidade dos estudantes, independentemente das opiniões expressadas por eles em mensagens privadas

ImagemA Universidade Estadual de Ponta Grossa – Foto: Reprodução

Uma denúncia anônima feita para a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) fez com que a organização investigasse um grupo privado na rede social Whatsapp por “racismo, nazismo e homofobia”. Essas “ofensas” eram feitas por meio de figurinhas, um recurso da rede para mandar rapidamente um meme. O caso foi denunciado para a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), que encaminhou a denúncia para o Ministério Público do Paraná (MPPR).

Os alunos que trocavam figurinhas são estudantes de Agronomia, cerca de 10, de acordo com as imagens que foram enviadas para o portal Plural Curitiba. Em uma nota da UEPG, a instituição afirma que “por meio da Diretoria de Ações Afirmativas e Diversidade, a primeira do tipo numa universidade estadual, atua no combate a toda e qualquer manifestação de racismo”.

As figurinhas continham piadas sobre negros, gays e faziam alusão ao nazismo, com fotos de Hitler e da Ku Klux Klan. Nada disso, entretanto, estava sendo direcionado a ninguém em específico, como se fosse uma piada puramente difamatória, direta e sem motivo.

É evidente que um caso como esse tem a perseguição apoiada por toda esquerda identitária. As figurinhas seriam coisas ruins e, portanto, a investigação iria atrás de pessoas ruins que postaram coisas ruins.

A verdade é que o único crime altamente reprovável em todo esse caso foi a violação da privacidade dos alunos, que estavam conversando em um grupo privado — além de estarem simplesmente conversando. Os alunos estão literalmente sendo investigados por falar, ou, pior ainda, por mandarem imagens consideradas ofensivas, que efetivamente não teriam vindo a público se as investigações não tivessem começado e, portanto, ninguém saberia de sua existência e elas não teriam “ferido” ninguém.

A Universidade é a que forma a ditadura sobre os alunos. Ela está investigando o que os alunos estão falando em privado e sabe-se-lá qual será a punição pelo simples ato de mandar uma figurinha, a qual, diga-se de passagem, não é exclusiva dos alunos da UEPG de Ponta Grossa.

A realidade é que os alunos são os principais oprimidos da história. As figurinhas dos estudantes não influenciam em nada na vida de ninguém, sendo públicas ou não. Tudo isso é um reflexo da campanha identitária e histérica da esquerda pequeno-burguesa, que condena coisas subjetivas e que não impactam em absolutamente nada.

A universidade afirmou que ainda não identificou todos os alunos presentes na conversa, mas que “tão logo esteja concluído o processo administrativo interno, vai impor as medidas cabíveis aos autores dos ataques”. Já o Ministério Público do Paraná afirmou que o processo foi recebido e uma apuração sob sigilo está sendo realizada.

Tudo isso faz parte da “campanha contra o fascismo”, uma perseguição intensa (não contra os verdadeiros fascistas, mas contra o cidadão comum) onde esse setor da esquerda se alia com deus e o diabo, denunciando até mesmo seus próprios companheiros à polícia por achar alguém racista ou homofóbico por ter falado alguma coisa que lhe ofendeu. Recentemente tivemos o caso de Bruna Brelaz, atual presidente da União Nacional dos Estudantes, que processou o companheiro Juliano Lopes, um dos coordenadores do Coletivo João Cândido, grupo de negros do Partido da Causa Operária, por suposto racismo. Ele disse que ela era uma “negra de alma branca” ou “negra da casa”, ou seja, ele próprio a denunciou (não na justiça, mas no debate de ideias) como sendo uma serviçal da burguesia branca, isto é, inimiga dos negros. E se provou que realmente é, pedindo para a justiça da burguesia branca punir um militante negro.

Ou seja, a pretexto de nada, assim como de absolutamente coisa nenhuma, os identitários têm ajudado a instaurar cada vez mais uma ditadura ferrenha contra as palavras, onde qualquer coisa pode ofender o outro e, portanto, precisa ser censurada, apagada da história da humanidade, assim como aquela pessoa, como, por exemplo, um jovem falando besteiras com outro jovem, precisa ser jogada em um poço escuro, cheio de cobras, que a torturaram pelo resto de sua vida.

Isso não é correto, qualquer pessoa tem que ter o direito de falar o que quiser, seja em privado ou em público. Este é o direito fundamental de liberdade de expressão, onde não existem processos por falar algo que ofendeu alguém e onde toda essa ditadura identitária não tem espaço.

Os estudantes são jovens e estavam trocando figurinhas, em uma conversa privada. Eles são a vítima da história, enquanto a Universidade, os identitários e, sobretudo, o Estado burguês os persegue para infernizar suas vidas por estarem simplesmente falando.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Out 2022, 00:08

NOTÍCIAS
Mais um ataque
Bolsonaro corta R$ 2,4 bi de institutos e universidades federais
Pouco tempo antes das eleições, governo golpista de Bolsonaro anuncia mais um corte bilionário na educação pública brasileira, um grave ataque à juventude

ImagemÉ preciso tomar as ruas por Fora Bolsonaro e Lula Presidente – Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (05), o governo golpista de Bolsonaro, por meio do decreto n° 11.216/2022, confiscou mais de 2 bilhões de reais em repasses de universidades e institutos federais em todo o País.

Segundo texto publicado no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), o corte foi dividido em R$ 1,34 bilhão, anunciado entre julho e agosto, e R$ 1,06 bilhão agora. Ademais, conforme a mesma fonte, o montante representa 11,4% da dotação de despesas discricionárias do Siafi.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que, dos 1 bilhão de reais, para a educação superior, o valor é de R$ 328 milhões. Além disso, se somado ao montante bloqueado anteriormente, o número vai para os R$ 763 milhões.

“A diretoria da Andifes, que já buscava reverter os bloqueios anteriores para o restabelecimento do orçamento aprovado para 2022, sem os quais o funcionamento das universidades já estava comprometido, aduziu que este novo contingenciamento coloca em risco todo o sistema das universidades”, acrescentou em nota.

Ao mesmo tempo, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica denunciou, também em nota, o bloqueio no orçamento dos institutos. Segundo a instituição, ao longo de todo o ano, o valor chega a casa dos R$ 300 milhões.

“Serviços essenciais de limpeza e segurança serão descontinuados, comprometendo ainda as atividades laboratoriais e de campo, culminando no desemprego e na precarização dos projetos educacionais, em um momento de tentativa de aquecimento econômico e retomada das atividades educacionais presenciais no pós-pandemia”, escreveu a entidade.


https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... -federais/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Educação

Mensagem por E.R » 06 Out 2022, 20:42

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2 ... ades.ghtml

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O ministro da Educação Victor Godoy negou que tenha havido um corte no orçamento das universidades e institutos federais.

"Quero deixar claro que não há corte, não há redução", afirmou em coletiva de imprensa do Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira.

"O que houve foi um limite na movimentação financeira até dezembro. O que há é [que] você não pode empenhar tudo em novembro. Se a universidade precisar fazer um empenho acima do limite, ela vem aqui e vamos entrar em contato com o Ministério da Economia e vai ter o dinheiro", completou.

Empenhar, na linguagem administrativa, significa que o dinheiro está reservado e não pode ser gasto com outra coisa. Segundo o ministro, o bloqueio realizado não vai comprometer as despesas básicas de nenhuma universidade.

"Para os casos individuais, em que haja necessidade de aumento do limite de empenho, estes poderão ser restabelecidos, caso a caso, em tratativas com os Ministérios da Educação e da Economia, de modo que não haverá prejuízos para as universidades, aos institutos federais e, o mais importante, tampouco para os estudantes".
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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Out 2022, 22:45

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 06 Out 2022, 22:59



Por falar em merenda.
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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Out 2022, 00:55

NOTÍCIAS
CRISE ECONÔMICA
Juventude já está endividada
Jovens já começam suas vidas com dívidas que não conseguem pagar. Boa parte disso é decorrência de a juventude ter que pagar faculdades, o que só favorece os tubarões do ensino.


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A crise nefasta pela qual passa o capitalismo nessa sua fase derradeira atinge brutalmente camadas da classe operária, das quais muitos integrantes dessas camadas são estudantes. Atualmente, a taxa de jovens endividados no Brasil só aumenta. Com essa mácula no início da carreira, consequência da inflação galopante provocada pelos capitalistas parasitas do mercado financeiro e especulativo mundial, a formação educacional dos jovens é altamente comprometida.

Segundo dados da Serasa, o número de jovens de até 25 anos com problemas financeiros cresceu 66,17% em 12 meses. Com essa estatística preocupante, muitos jovens estão tendo que trancar seus cursos na universidade. Em uma entrevista ao portal de notícias UOL, a estudante paulista de marketing e publicidade, Maria Kauana Souza Cabral, de 25 anos, que mora com a mãe, teve que interromper seus estudos, fato este que afetou também sua saúde.

“O valor da mensalidade foi aumentando e meu salário, que não chegava a R$ 2.000 à época, ficou insuficiente. Não consegui mais pagar. Com o aumento do custo de vida e a sobrecarga dos débitos, desenvolvi síndrome de burnout. Foi um período muito complicado”, revela Maria Cabral.


Para Patrícia Camila, pós-graduada em finanças pelo Insper e especialista da Serasa, acúmulo de débito com telefonia, comunicação e cartão de crédito são as primeiras causas de endividamento. Mais de 70% buscaram acordos com órgãos de crédito em relação ao ano de 2021. “A preocupação com o futuro e o acesso ao crédito são os motivos que levam os jovens a livrarem-se das dívidas”, diz Patrícia Camila.

Com o atual regime político-social, a juventude continuará sendo esmagada por não haver ensino público, o desemprego continuar alto, os juros altíssimos e, mesmo quitando suas dívidas, ela não tem garantia de emprego.

Essa situação expõe toda a falta de oportunidades que camadas mais oprimidas no âmbito da classe operária vêm sofrendo. Jovens precisam estar estudando nas universidades públicas, gratuitas e de qualidade, com acesso amplo, irrestrito e sem vestibular para todos os cidadãos brasileiros. Os jovens da elite usufruem das boas universidades, sem precisar trabalhar para sobreviver, enquanto a classe operária se endivida nas universidades privadas, comprometendo seus orçamentos financeiros e até a saúde.

Os empresários parasitas que comandam o setor da educação, que vive esperando verbas públicas para encherem o bolso de dinheiro e endividarem os estudantes com seus financiamentos estudantis, não estão preocupados com o futuro do país e nem tampouco com os jovens – mão de obra necessária para a indústria que alavancará o desenvolvimento econômico e social da nação. Como dito anteriormente, é necessário que a educação seja, pública, gratuita e de qualidade, com as universidades controladas pelos estudantes, professores e funcionários, assim como deve ter livre ingresso, com o fim do vestibular.

https://causaoperaria.org.br/rede/dco/e ... ndividada/
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Mensagem por E.R » 16 Out 2022, 22:39

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Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Out 2022, 22:06

NOTÍCIAS
LÍNGUA PORTUGUESA
A correção gramatical
A norma culta gramatical, evidentemente, não dá conta da variedade linguística, entretanto, ela garante a unidade nacional e política do idioma

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Uma das posturas mais desagradáveis, talvez, seja a de corrigir a gramática das pessoas. Primeiro, porque a fala é algo particular, nela entoamos nossas paixões, nossos receios; mesmo quando tentamos esconder nossas intenções em nossos discursos, na hora de falar a voz alegra-se, treme, recua silenciosamente. Intrometer-se com regras gramaticais na fala do outro pode soar agressivamente, por isso reagimos tão mal às correções alheias. Quando um professor de português nos corrige em algum deslize, logo pensamos: ele não está prestando atenção em mim, naquilo que digo… ele está apenas patrulhando a minha gramática.

Além do mais, as normas gramaticais, mesmo encontrando justificativas em suas elaborações, estão longe de dar conta de toda a variedade linguística. As línguas não podem ser reduzidas a gramáticas e dicionários, elas são fenômenos sociais complexos; não é novidade para a sociolinguística e para a semiótica o quanto as normas gramaticais cultas e a elaboração dos dicionários não possuem a neutralidade ideológica pretendida. Torna-se difícil, portanto, corrigir as pessoas de erros discutíveis. Já em 1909, Lima Barreto satirizava os gramáticos nas Recordações do escrivão Isaías Caminha; vale lembrar da personagem o gramático Lobo, um revisor de imprensa cujo destino é o hospício, pois seu fanatismo por regras gramaticais, a maioria delas inventada por ele mesmo, o levou à loucura. Quantos gramáticos Lobos ainda veremos passear por aí?… nas televisões, nos rádios, nas escolas!…

O que fazer, então, quando não se pretende nem agredir a fala alheia, nem escorregar no ridículo dos gramáticos malucos? Antes de tudo, não se trata de corrigir a fala, mas sim a textualização da língua quando escrita, discutindo, para mais, a questão da correção gramatical enquanto uma questão política.

Na oralidade, quando usamos a língua para falar e não para escrever, raramente há planejamentos anteriores daquilo a ser dito, dizemos tudo na hora, ao sabor do momento. No diálogo sempre há o outro a colocar suas ideias e argumentos; semelhantemente aos jogos, lida-se na fala com o imprevisível. Quando escrevemos, o texto escrito deve falar por nós em nossa ausência e para qualquer um que saiba ler e escrever em determinada língua, por isso há a necessidade de normatizar um código não somente ortográfico, mas também gramatical. Quando falamos, nossas frases são curtas e sempre há tempo de organizar as ideias durante o diálogo; quando escrevemos, porém, dividimos nossa argumentação em tópicos. Assim, distribuímos nossas ideias em orações, períodos e, quando necessário, em capítulos. Deve-se conhecer adequadamente a língua para fazer tudo isso bem, justamente, porque é necessário levar em consideração quem vai ler todas essas frases e palavras.

O texto escrito é um documento, ele nos delega uma autoria por meio da qual se expõe o sujeito atrás das letras. Um homem racional deve saber se expressar, organizar seus pensamentos lógica e coerentemente, por isso a gramática, enquanto mecanismo linguístico próprio para realizar isso, deve ser conhecida. Em vez de ser mecanismo de opressão, a gramática participa na construção do arbítrio e da lógica das opiniões; para que todos se entendam, não quanto ao que cada um pensa, mas nos modos de expressar os pensamentos de forma inteligível e na manifestação escrita da língua, deve haver um registro gramatical comum possibilitando esse entendimento e as discussões derivadas dele. Esse é o papel político da gramática; seu ensino significa incluir boa parte das pessoas na cultura partilhada pela mesma sociedade, significa dar à cultura não visões estáticas e conservadoras, mas movimentar a história com a pluralidade dos discursos.

https://causaoperaria.org.br/2022/a-cor ... ramatical/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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