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Mensagem por E.R » 24 Fev 2021, 05:17

NOTÍCIAS
https://teletime.com.br/23/02/2021/mini ... lao-de-5g/

O custo estimado pelo Ministério das Comunicações para as duas políticas públicas incluídas pela Portaria 1.924/2021 para o edital de 5G representariam um custo total de R$ 2,5 bilhões.

A estimativa consta de um ofício encaminhado à Anatel pelo Ministério das Comunicações, que estima em R$ 1,5 bilhão o custo do Programa Amazônica Integrada e Sustentável (PAIS) e em R$ 1 bilhão o custo da rede privativa para comunicações estratégicas do governo.

Além disso, o governo teria dado garantias de que tais estimativas funcionarão como um teto para os vencedores do edital, de modo que, caso os projetos excedam esta previsão, não haveria aportes adicionais.

Este noticiário apurou ainda que a rede privativa está calculada com base na premissa de atendimento de cerca de 16 mil pontos governamentais em todas as capitais brasileiras, mais a rede móvel no Distrito Federal.
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Mensagem por E.R » 25 Fev 2021, 02:47

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... o-5g.shtml

O presidente da Anatel, Leonardo Euler, vai apresentar sua proposta para o edital do 5G e uma das possibilidades deve ser a de que as metas de implantação de antenas 5G tenham a opção de começar pelo interior, em vez das capitais.

O objetivo é estimular a competição incentivando modelos de negócios que comecem pelo adensamento da infraestrutura do interior, além de atender políticas públicas de redução das desigualdades de conexão entre municípios.

A preocupação de que o 5G não fique restrito apenas às áreas rentáveis das capitais é uma assunto que deve crescer nos próximos meses.
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Mensagem por E.R » 28 Fev 2021, 07:31

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... 2022.shtml

A Anatel decidiu que a operação comercial do 5G no país deverá começar pelas principais capitais a partir de julho de 2022.

O novo cronograma antecipa em seis meses a estreia da telefonia de quinta geração e obriga as operadoras que vencerem o leilão previsto para junho deste ano a construírem redes exclusivas para o novo serviço.

Depois de junho, virão cidades com mais de 500 mil habitantes. Esse processo será escalonado e será concluído no início de 2026, quando o serviço chegar às localidades com menos de 30 mil habitantes.

No leilão do 5G, as empresas farão lances para as licenças de uso de quatro faixas de frequências - 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz e 26 GHz. Essas faixas serão divididas em blocos.

A migração dos satélites para outra faixa de frequência (banda Ku), foi mantido.
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Mensagem por E.R » 03 Mar 2021, 01:28

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/st ... o-para-5g/

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a Lei de Antenas de São Paulo.

A prefeitura e a câmara municipal recorreram da primeira decisão, em dezembro do ano passado, mas os recursos foram derrubados por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo.

A lei paulistana 13.756/2.004 impõe diversas restrições que acabariam por limitar a instalação de infraestrutura de telecomunicações na cidade.

A decisão do STF ocorre justamente em um momento em que o país aguarda a chegada do 5G.

Na semana passada, a Anatel aprovou o edital da nova tecnologia que prevê atender as capitais até julho de 2022.

A implantação do 5G requer mais antenas – com maior proximidade entre elas se comparado a outras tecnologias – o que teria dificuldades de se tornar viável na cidade com a legislação em vigor até então.
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Mensagem por E.R » 10 Mar 2021, 09:40

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/tec/2021/ ... coes.shtml

O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD), afirmou que haverá uma fase de transição em que a telefonia 5G funcionará por meio de um esquema híbrido formado por redes novas, exclusivamente para a quinta geração, e as redes 4G e 3G.

As declarações foram dadas durante reunião do Grupo de Trabalho do 5G da Câmara dos Deputados.

De acordo com o ministro, esse sistema funcionará ao longo de seis anos, prazo máximo para que as teles vencedoras do certame tenham instalado toda a infraestrutura 5G.

O leilão estava previsto para junho, mas deve ocorrer em meados de julho.

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deverá acompanhar a disputa para monitarar possíveis combinações de preços, já que se espera a participação de poucas empresas — Vivo, Claro e Tim.
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Mensagem por E.R » 14 Mar 2021, 13:38

NOTÍCIAS
https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-ja ... t-tvs.html

Nada menos que 98% dos aparelhos de televisão vendidos no Brasil em 2020 foram smart TVs, de acordo com um levantamento inédito da Eletros, a Associação Nacional de Produtos Eletroeletrônicos.

O brasileiro está comprando televisores cada vez maiores, de acordo com a mesma pesquisa.

Do total de aparelhos comercializados em 2020, quase a metade (41,5%) foi de TVs acima de 45 polegadas.
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Mensagem por E.R » 21 Mar 2021, 11:02

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... a-mundial/

A pandemia do coronavírus trouxe inúmeros impactos para a indústria mundial.

O primeiro deles foi a necessidade do fechamento não programado de fábricas, como medida de contenção da Covid-19, ainda no início de 2020.

Agora, com o desenvolvimento e aplicação de vacinas, entretanto, a normalização das atividades de alguns segmentos está ameaçada por outro reflexo daquele movimento : o desequilíbrio na demanda por semicondutores.

Gigantes mundiais já deram o alerta para a escassez desse tipo de componente, do qual depende a produção de uma extensa gama de produtos.

O primeiro segmento a sentir o baque foram as montadoras. Companhias como Volkswagen, Honda, Ford e GM se viram forçadas a reduzir ou até suspender a produção.

O posicionamento mais recente veio da Samsung, maior fabricante mundial de chips. No alerta, a multinacional sul-coreana fala em um "sério desequilíbrio" na indústria de semicondutores, que pode se espalhar para outras partes da cadeia de suprimentos tecnológicos.

A justificativa para a falta de chips (feitos em sua maioria na Ásia) é que, no começo da pandemia, montadoras de automóveis suspenderam suas encomendas do item justamente por causa da pausa nas linhas de produção.

Em paralelo, o maior número de trabalhadores em home office, pessoas em isolamento e crianças fora da escola por todo o mundo impulsionou a venda de eletroeletrônicos como laptops, smartphones e videogames. Com isso, a produção e os estoques de semicondutores foram redirecionados.

Quando a situação da pandemia se amenizou, permitindo a retomada de atividades suspensas em ritmo superior ao esperado, as fábricas de chips não deram conta dos pedidos pelo componente. “Houve um deslocamento de aplicação e de demanda bastante significativo”, confirma Flávio Sakai, diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA).

A falta desse tipo de item é problema em especial para a indústria automobilística porque ela fica atualmente com 13% da produção global de semicondutores.

Em meio ao choque entre oferta e demanda vieram oscilações de preços, com reajustes que variaram entre reajustes de 5% até 250% segundo Ricardo Helmlinger, diretor da Standard America, fabricante de placas eletrônicas em Campinas (SP). Já as entregas devem permanecer impactadas ainda por alguns meses até que os fabricantes reorganizam a produção, resultando em atrasos que podem impactar linhas de produção e frear a recuperação da economia após os efeitos da pandemia.

Responsável pela paralisação da produção de montadoras no mundo todo, inclusive no Brasil, os semicondutores passaram a estar cada vez mais presentes nos automóveis. Em dez anos, a eletrônica embarcada, que tem os chips como base, representará metade do custo dos carros novos. Hoje a participação já está em 40%. O valor é praticamente o dobro do que era há duas décadas e essa presença forte e crescente vem do aumento de novas tecnologias embutidas nos carros : freio ABS, airbags, sistema de injeção eletrônica, eletrificação, direção autônoma. Sem os componentes necessários para a fabricação, a produção deve seguir represada.

Os preços de peças para chips variam de acordo com a aplicação. Na Standard America, fabricante brasileira de placas eletrônicas, elas podem custar US$ 10 para cada mil peças ou US$ 50 a unidade.

No Brasil, onde não há produção de chip, a indústria depende da importação e está disputando compras com o mundo todo. Há empresas que adquirem componentes lá fora e fazem a montagem, mas essas também estão com problemas em encontrar peças. Há empresários que acreditam na normalização do mercado no segundo semestre, mas muitos apostam que o fornecimento regular só ocorrerá em 2022.

Assim como ocorreu no início da pandemia, quando o Brasil se deu conta da necessidade de produção local de respiradores, a falta de chip despertou discussões no país sobre a nacionalização do produto. Apesar do impulso, o processo é difícil em razão da escala e dos preços dos asiáticos, que podem atropelar a competitividade.
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Mensagem por E.R » 05 Abr 2021, 16:54

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https://exame.com/tecnologia/lg-desiste ... artphones/

A empresa sul-coreana LG anunciou ter desistido do mercado de smartphones.

A empresa deixou de ser competitiva no setor e decidiu abandoná-lo.

Nos últimos seis anos, a empresa registrou perdas operacionais de 4,4 bilhões de dólares.
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Mensagem por BazzoNatalino » 05 Abr 2021, 18:42

Os celulares da LG nunca prestaram, já vai tarde.

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Mensagem por E.R » 07 Abr 2021, 14:49

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https://exame.com/tecnologia/samsung-re ... a-r-4-mil/

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Na mesma semana em que a LG anunciou sua saída do mercado de smartphones, a concorrente sul-coreana Samsung aumentou a aposta no segmento, que dominou local e globalmente no ano de 2020.

Os aparelhos chegam ao mercado nesta semana com 5G, tela com alta taxa de atualização de imagem e uma parceria com o Snapchat que leva os filtros do aplicativo para dentro da câmera dos celulares.

O Galaxy A deteve 69% do mercado de smartphones brasileiro em 2021, segundo dados da consultoria GFK.

No total, são quatro novos smartphones : Galaxy A32, Galaxy A 52 5G, Galaxy A2 e Galaxy A72.
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Mensagem por E.R » 12 Abr 2021, 10:03

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Mensagem por Billy Drescher » 14 Abr 2021, 17:29

Jovem Nerd é comprado pelo Magazine Luiza
Nesta quarta-feira (14), o Magazine Luiza anunciou a compra do grupo Jovem Nerd, uma das maiores plataformas multimídia sobre cultura pop no Brasil.

Para quem consome o conteúdo do Jovem Nerd, seja através do NerdBunker, NerdPlayer, NerdOffice, Nerdologia ou NerdCast, as mudanças são apenas para melhor: em 2021, teremos três episódios do NerdCast RPG.

Além disso, um novo podcast foi anunciado, comandado por Agatha Ottoni e a Andreia Pazos, a Portuguesa. O nome vai ser escolhido através de uma votação do público e deve ser lançado em breve, tendo alguns episódios já gravados. Todos esses novos conteúdos continuam sendo gratuitos.

Mesmo com a aquisição pelo Magazine Luiza, o Jovem Nerd mantém a sua liberdade criativa e independência editorial, um ponto que foi acordado antes mesmo de as negociações começarem.

O investimento do Magalu em conteúdo é mais um movimento para fortalecer o ecossistema digital da empresa e está ligado à estratégia de crescimento nos mercados de publicidade digital e de serviços de tecnologia. Segundo Eduardo Galanternick, vice-presidente de Negócios do Magalu.

https://jovemnerd.com.br/nerdbunker/jov ... ine-luiza/
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Mensagem por E.R » 15 Abr 2021, 11:41

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https://www.uol.com.br/tilt/noticias/re ... ustria.htm

O edital do leilão do 5G trouxe diversas condições para que as operadoras adquiram as frequências da quinta geração da telefonia móvel — por exemplo, mais cobertura de áreas sem conexão no Brasil.

Mas, para Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson para a região sul da América Latina, essas contrapartidas podem não acontecer como o planejado.

O motivo para isso é o ineditismo da situação. Nos leilões do 3G (2007) e 4G (2014), o valor arrecadado ia para os cofres do governo. Para o 5G, optou-se por um leilão não-arrecadatório, isto é, cada operadora terá de direcionar a verba para adquirir uma frequência para programas que melhorarão a infraestrutura de telecomunicações em locais mais isolados, como fronteiras, rodovias e áreas da região Norte.

Ele acredita que o edital vai passar por mudanças importantes, para ajustá-lo ao modelo não-arrecadatório e às necessidades de outros setores envolvidos.
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Mensagem por E.R » 18 Abr 2021, 19:25

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/c ... s/rede-6g/

Embora a maioria dos países em desenvolvimento ainda engatinham rumo à implantação do 5G, Estados Unidos, China, Japão, União Europeia e Coreia do Sul já travam outra batalha tecnológica : a da rede 6G de comunicação.

As informações sobre a ‘futurista’ 6G são nebulosas e muito do que se divulga é baseado em teoria, mas os estudos avançam e são guardados em segredo.

A previsão de especialistas é que a velocidade do 6G provavelmente fique na faixa de 100 a 500 gigahertz, cerca de 100 vezes (a China fala em 50 vezes) mais rápida do que a rede 5G mais moderna.

Mesmo com todas as dúvidas, a geopolítica mostra dois fatos : os Estados Unidos apostam no 6G para garantir sua liderança tecnológica no mundo – atualmente abalada pelo avanço de outros países – enquanto que a China tem claro que, caso saia na frente com essa tecnologia do futuro, definitivamente deixará os norte-americanos para trás e passará a liderar o planeta.

Na ‘guerra dos bytes’, a União Europeia, o Japão e a Coreia do Sul não querem ficar na dependência de norte-americanos e chineses. Esses países sabem que o avanço em tecnologia de telecomunicações abrirá as janelas para o desenvolvimento de outros setores.

Em novembro de 2020, a China colocou em órbita o primeiro satélite com tecnologia 6G do mundo. O equipamento foi produzido inteiramente pelo país asiático, segundo divulgaram os cientistas e tecnólogos chineses. O satélite será usado para a construção de cidades inteligentes e proteção do meio ambiente.

A linha de frente da China na corrida da rede 6G é a gigante tecnológica Huawei, empresa que se tornou alvo de disputas com os Estados Unidos em todo o mundo pela implantação da tecnologia 5G, incluindo o Brasil.

A Huawei montou um centro de pesquisa de 6G em Ottawa, no Canadá. A gigante chinesa planeja lançar sua rede 6G em 2030, segundo o presidente da empresa, Xu Zhijun.

O executivo da companhia chinesa disse que as redes 6G serão introduzidas no mercado por volta de 2030, e a Huawei lançará um relatório em breve para explicar à indústria sobre o 6G, além de fornecer detalhes da nova tecnologia que está desenvolvendo.

Já o governo norte-americano lançou em outubro de 2020 a Aliança para Soluções da Indústria de Telecomunicações (ATIS, na sigla em inglês), com o objetivo de “fazer avançar a liderança norte-americana em tecnologia 6G”. Por meio da ATIS foi criada a Next G Alliance, composta por gigantes do ramo como Apple, AT&T, Qualcomm, Intel, Bell, Cisco, Dell, Google e muitas outras.

A Next G Alliance retrata a divisão do mundo na batalha tecnológica. Os Estados Unidos, Japão, Austrália, Suécia e Reino Unido fecharam as portas de suas redes 5G para a China.

No entanto, a Huawei conquistou espaços na Rússia, Filipinas, Tailândia e outros países da África e Oriente Médio.

A União Europeia revelou em dezembro um projeto de rede 6G liderado pela Nokia, que inclui empresas como Ericsson, Siemens e Telefonica, além de universidades e outras instituições de pesquisa. O programa europeu começou em janeiro de 2021 e tem duração prevista de dois anos e meio. “Os objetivos do projeto incluem a criação de cenários e casos de uso 6G exclusivos, o desenvolvimento de tecnologias 6G fundamentais e a definição de uma nova arquitetura para um tecido inteligente que integra os principais capacitores da tecnologia 6G”, diz a finlandesa Nokia.

Assim como a chinesa Huwaei, a Nokia espera que os sistemas 6G sejam lançados comercialmente em 2030, seguindo o ciclo típico de 10 anos entre gerações. “Embora ainda haja muita inovação em 5G com o lançamento de novos padrões, já estamos explorando o 6G em nosso laboratório de pesquisa. Na era 6G, veremos aplicativos que não apenas conectarão humanos com máquinas, mas também conectarão humanos com o mundo digital”, comenta Peter Vetter, Chefe de Pesquisa de Acesso e Dispositivos do Nokia Bell Labs, em artigo publicado no site da companhia.

A Coreia do Sul, embora trabalhe em silêncio, prevê sair na frente de todos os concorrentes. Seu projeto piloto para serviços móveis 6G deve sair em 2026, segundo o governo. A meta é tornar os serviços 6G disponíveis comercialmente no país entre 2028 e 2030, de acordo com um relatório da Business Korea.

O governo sul-coreano selecionou cinco áreas principais para o projeto piloto : conteúdo digital imersivo de saúde, carros autônomos, cidades inteligentes e fábricas inteligentes.

O projeto envolve a Samsung, que lançou recentemente um ‘white paper’ (documento) intitulado “A próxima experiência hiperconectada para todos”, delineando a visão da empresa para o sistema de comunicação 6G. Em maio de 2020, a Samsung Research – centro de P&D avançado da Samsung Electronics – fundou seu Centro de Pesquisa de Comunicações Avançadas com o objetivo de acelerar a pesquisa para 6G.

Outras companhias, como a japonesa Nippon Telegraph and Telephone (NTT), também já anunciaram estudos para lançar a tecnologia 6G comercial até 2030. O governo japonês anunciou planos para montar uma estratégia abrangente em relação às futuras redes de comunicações sem fio 6G.
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Mensagem por BazzoNatalino » 18 Abr 2021, 19:28

Mal saiu o 5G e já estão pensando no 6G.

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