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Chapolin Gremista
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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Jan 2020, 23:55

Juan Guaidó
Guaidó deveria estar preso e não simulando golpes contra a Venezuela
O golpista venezuelano que tentou inúmeras vezes dar um golpe de estado na Venezuela deveria estar na cadeia e não sendo tratado como vítima, como faz a imprensa
A imprensa burguesa internacional está fazendo uma campanha a favor de Juan Gauidó, golpista que foi derrotado na última eleição para a presidência da Assembleia Nacional Venezuelana. A mídia utiliza a versão de Guaidó de que ele e seus aliados foram impedidos de entrar na Assembleia durante a votação, e usam como “provas” vídeos em que policiais conversam com Guaidó na entrada da casa.

Na realidade, Guaidó se negou a entrar na Assembleia, como destaca a jornalista brasileira Fania Rodrigues, que estava presente durante a votação venezuelana. Segundo ela, o golpista que havia chegado uma hora antes da sessão começar, negou-se a entrar junto de seus aliados.

Por conta da negação de Guaidó em entrar na casa, os deputados preferiram iniciar a sessão sob o comando do deputado presente mais velhos, como está na constituição do país.

As cenas em que Guaidó conversa com a polícia que supostamente o impede de entrar, nada mais é do que uma tentativa de ludibriar os incautos com uma suposta barreira. Segundo entrevista do próprio Guaidó, ele se negaria a entrar caso os outros deputados (muitos deles cassados e sem a permissão para votar por não fazerem mais parte da casa) não pudessem entrar também, sabendo que isso não era permitido.

Guaidó, em toda essa história, é o verdadeiro golpista. Defendido com unhas e dentes por todos os governos da América Latina que conseguiram impor um golpe de estado em suas populações, como é o caso do Brasil e da Bolívia, o golpista venezuelano é um fantoche do imperialismo que tentou de todas as formas impor um golpe de estado em seu país e se autoproclamar presidente, sem apoio nenhum da população.

O lugar onde Guaidó deveria estar é na cadeia, por tentar dar um golpe de estado e entregar um país soberano aos países imperialistas que somente têm interesse nas riquezas e na mão de obra do povo venezuelano, antes se autoproclamando presidente, agora, tentando novamente dar um golpe, se autoproclamando o presidente da Assembleia Nacional Venezuelana.

Apesar de perder sua força e ficar totalmente desmoralizado, a imprensa internacional ainda utiliza a figura de Guaidó para atacar a luta do povo venezuelano pela sua independência diante do imperialismo.
https://www.causaoperaria.org.br/guaido ... venezuela/
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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jan 2020, 00:01

A resistência vai crescer
Ataque dos EUA desencadeou a reativação das milícias Mahdi no Iraque
A reação ao ataque assassino do imperialismo gerou uma tendência à resistência organizada e disseminada em toda a região, sendo fortíssima dentro do Iraque.

Como oficial da Resistência Nacional do Iraque, dou uma ordem de prontidão aos Mujahideen, especialmente ao Exército Imam Mahdi e à Brigada do Dia Prometido[1] – e a quem quer que comande nossa ordem das facções disciplinadas nacionais, para estarem totalmente preparados para proteger o Iraque.’

(Muqtada al Sadr)



Muqtada al Sadr fez essa chamada de reorganização das milícias, ao mesmo tempo em que propôs a constituição de um exército internacional contra os Estados Unidos, logo após o atentado imperialista contra lideranças iranianas e iraquianas e que culminou com o assassinato de, entre outros, Qasem Soleimani (comandante das Forças Quds iraniana) e de Abu Mahdi al-Muhandis, comandante das Forças de Mobilização Popular do Iraque.

O que pareceu uma demonstração de força do imperialismo norte-americano tem-se revelado um erro estratégico tremendo. O ataque dos EUA não gerou outra coisa senão pânico entre os próprios aliados do império e a radicalização de todos os setores do Irã e do Iraque. O que tudo indica é que não está distante a efetivação de uma resistência generalizada dentro do Iraque.

(Muqtada) Al-Sadr é uma personalidade importante do Iraque, enquanto religioso, enquanto comandante de milícias e enquanto político. É fundamental lembrar que a coalizão política liderada por ele, conhecida como Saeroun[2], ficou em primeiro lugar nas eleições gerais do país em 2018. Assim, atualmente ele sustenta uma posição de destaque nas negociações de uma coalizão governamental.

Portanto a convocação feita pelo clérigo iraquiano tem um peso incalculável na mobilização da sociedade, para além das brigadas e milícias ou, mesmo do Exército Mahdi.

Do lado do Irã, que não está tomado pela presença militar norte-americana e europeia – e que vem sofrendo com bloqueios econômicos e constantes ameaças de mais sanções, a reação também foi imediata. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, imediatamente após o atentado contra o comandante Soleimani, afirmou que uma ‘retaliação severa’ deve ser esperada pelos EUA. Khamenei proclamou luto de três dias pela morte do general Soleimani e convocou os encarregados de negócios da Suíça, que representam os interesses dos EUA em Teerã, para protestar contra o assassinato do general iraniano.

Os assassinatos promovidos pelo ataque dos norte-americanos acabou gerando uma tensão muito maior do que a atualmente existente – e não controlada pelos EUA, como imaginavam, de forma que qualquer retaliação do Irã pode acender um conflito que envolveria toda a região, o que coloca em risco as tropas americanas no Iraque, na Síria e alhures. O fato é que Soleimani, nas ultimas décadas, formou uma rede de aliados poderosos e fortemente armados, que se estende até o sul do Líbano, vizinho a Israel.

A televisão estatal iraniana tem afirmado que a ordem do presidente americano, Donald Trump de matar Soleimani teria sido ‘o maior erro de cálculo dos EUA’ desde a Segunda Guerra Mundial: “O povo não permitirá mais que os americanos fiquem na região“.

O sentimento anti-imperialista tende a aumentar e a colaboração entre Iraque e Irã ao invés de enfraquecer tende também a se tornar mais coesa e permanente, contrariando a pretensão norte-americana de dar um fim a ela. Não será surpresa que se estabeleça uma grande frente de resistência no Iraque, uma resistência generalizada no país conforme dito acima, de forma que se tornará praticamente inviável a permanência de forças estrangeiras (europeias e norte-americana) ali.

Pior, como já começou a acontecer, grupos radicais e antipáticos aos norte-americanos, que não estão obrigatoriamente sob comando de governos podem desencadear todo tipo de ataques a alvos ianques e europeus, aliados aos EUA, obrigando a que se retirem de diversos países ou que passem a conviver com tensões e níveis de insegurança que não previam. Mesmo Israel, e a Arábia Saudita, a quem tanto Irã quanto Iraque acusam de colaboração com o governo americano, alvos prioritários de ataques, não esperavam essa subida de temperatura na região.

______________________________________________

NOTAS:

[1] Originalmente chamada de Muqawimun, depois denominado Liwa al-Youm al-Mawud, é uma organização xiita, um grupo insurgente que operou no Iraque a partir de 2008. O grupo foi criado como sucessor do Exército Mahdi, que foi a maior milícia xiita do Iraque até ser dissolvido em 2008, momento em que se dividiu em três milícias – Ketaib Hezbollah (Brigadas do Hezbollah), Asa’ib Ahl al-Haq (Rede Qazali) e a Brigada do Dia Prometido, uma unidade de guerrilha menor que mantem as atividades armadas do Exército Mahdi.

[2] Algo como “marchando adiante”
https://www.causaoperaria.org.br/ataque ... no-iraque/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jan 2020, 10:52

Ditadura paramilitar
Mais uma líder social é assassinada pela direita na Colômbia
O assassinato da dirigente social, Gloria Ocampo, aumenta para mais de 600 ativistas assassinados desde o acordo de paz em 2016.
Mais um assassinato de militante social na Colômbia. Desta vez a vítima foi , Gloria Ocampo, 37 anos,defensora dos direitos humanos e secretária do Conselho de Ação Comunitária da aldeia de La Estrella, no departamento de Putumayo, localizado em região amazônica à sudoeste do pais.A execução foi em sua casa , juntamente com um vizinho de 69 anos. Dois homens chegaram à noite, confirmaram a identidade da vítima e dispararam à queima roupa, caracterizando assim a execução.

Com esta assassinato sobe para mais de 600 o número de líderes executados na Colômbia desde que foi firmado o acordo de paz com as FARC em 2016. A dirigente participou do acordo o qual tem se mostrado como um grande erro pois o número de mortos não para de aumentar. Os assassinatos ocorrem principalmente nos departamentos de Cauca, Antioquia e Narinõ. Em 2019 250 líderes foram mortos e somente em dezembro 23 execuções ocorreram. O assassinato de Glória Ocampo inaugura o derramamento de sangue opositor na Colômbia em 2020.
As organizações sociais estimam que no momento estejam em torno de 600 dirigentes com as vidas ameaçadas pelas milícias.

Muitas províncias são controladas por milícias paramilitares mantidas pelo governo ditatorial disfarçado de democracia. Os paramilitares atuam com total apoio encoberto do governo colombiano. Iván Duque, que é de extrema-direita e da ala do ex-presidente Álvaro Uribe, que tinha grandes ligações com os paramilitares. A anunciada democracia na verdade não passa de uma ditadura controlada pelos interesses dos EUA , tornando a Colômbia ponto importante para o controle de todo o continente, em especial a vizinha Venezuela.

A tática de assassinar líderes sociais nas comunidades é a mesma usada pelo governo fascista de Bolsonaro. Se não financia diretamente as milícias assassinas, às estimula com declarações e com a indulgência da polícia, que a princípio deveria no mínimo investigar e posteriormente punir os responsáveis. O objetivo de Ivan Duque e dos demais governos de direita é um só: eliminar as direções , quebrando a espinha dorsal das organizações populares que possam vir a enfrentar os ataques que os governos de direita tem orquestrado sobre a população da América latina. Que não fiquem dúvidas que a ditadura tomou conta do continente.
https://www.causaoperaria.org.br/mais-u ... -colombia/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 08:00, em um total de 1 vez.
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Re: Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jan 2020, 10:55

ERC ajuda PSOE a ganhar.
PSOE e Podemos chegam a acordo para formar governo na Espanha
Com a abstenção do ERC, foi selado um acordo que levou a coligação PSOE/Podemos aos governo da Espanha.

Pedro Sanchez será investido no dia 7 de janeiro para formar um governo de coalizão com o Unidos Podemos (UP), partido liderado por Pablo Iglesias .Sanchez, é líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), e sua vitória marcou uma disputa no Congresso nesta terça-feira, que terminou com 167 votos a favor, 165 contra e 18 abstenções.

As votações para a tentativa de investidura tiveram início no sábado, e, como Pedro Sánchez não conseguiu os 176 votos necessários para obter a maioria absoluta, uma nova votação foi marcada para esta terça (7) quando se esperava conseguir o necessário: a maioria simples, que de fato ocorreu com o definitivo auxílio da abstenção da ERC.

Sanchez conquista, dessa forma, o apoio do Congresso para ser investido como presidente do governo da Espanha, onde fará o primeiro governo de coalizão formado na história recente da Espanha após a realização de duas eleições gerais e dois debates sobre investidura.

Isso só foi possível graças ao apoio do Unidos Podemos (UP), Partido Nacionalista Basco (PNV), Novas Canarias (NC), Bloco Nacionalista Galego (BNG) e Teruel Existe, e também às abstenções do Esquerra Republicana da Catalunha (ERC) e EH Bildu, que se colocaram como independentes, mas que, certamente, por um acordo fechado com o PSOE, decidiram a votação. Nesse acordo, o ERC, como noticiado, exigiu que a questão catalã seja feita por meio de um diálogo entre o governo espanhol e o governo regional da Catalunha, chamado de Generalidade da Catalunha.

Outros grupos separatistas não apoiaram o PSOE e se mantiveram na oposição. São eles o Partido Popular (PP), Vox, Cidadãos, Juntos pela Catalunha, Candidatura à Unidade Popular (CUP), União Popular de Navarro (UPN), Fórum das Astúrias, Partido Regionalista Cantábrico (RPC) ) e Coalisão das Canárias.

Não se pode deixar de lado que o PSOE, nos últimos tempos, foi o protagonista na repressão catalã que, inclusive, auxiliou nas prisões de líderes da ERC, como é o caso de Oriol Junqueras, Vice-presidente da Governação da Generalidade da Catalunha de 2016 até 2017, e titular do Departamento de Economia e Finanças do governo catalão. O acordo do ERC com o PSOE foi criticado por Quim Torra, que em maio de 2018, foi eleito 131º presidente do governo da Generalidade da Catalunha, depois que os tribunais espanhóis bloquearam outros três candidatos. Ele também disse que esse acordo não contemplou as necessidades da Catalunha, cuja pauta essencial traz como pontos principais a anistia aos presos políticos, o fim da repressão, e a mudança da constituição Espanhola, e que, como nada disso foi considerado o apoio não teve nenhuma contrapartida relevante politicamente.

Mas, segundo notícias amplamente divulgadas pela imprensa, o acordo com a ERC que pavimentou o caminho para Pedro Sánchez formar um governo de coligação com o Podemos só foi possível com um parecer jurídico que possibilitou reverter a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, e que impediu a tomada de posse como deputado europeu do Oriol, sob o argumento de que o Estado Espanhol violou as leis quando assim decidiu. Para o Tribunal Europeu, Junqueras deveria ter assumido o cargo e não ser impedido de o fazer, tendo o seu mandato sido declarado vago pela Comissão Eleitoral Central espanhola que entregou ao Parlamento Europeu uma lista de eleitos da qual não constava o seu nome.

Esse parecer veio da Advocacia do Estado, que funciona como os serviços jurídicos da Generalidade da Catalunha, e foi a condição sine qua non imposta pelos independentistas da ERC.

De acordo com o acórdão preliminar do Tribunal de Justiça da União Europeia, emitido na última quinta-feira, o dirigente catalão tinha, afinal, direito a imunidade a partir da sua eleição e, para o manter preso, a Justiça espanhola deveria ter requerido o levantamento desta imunidade. Para além disto, ficou estipulado que Junqueras tem “imunidade em relação a viagens”, ou seja dever-lhe-ia ser permitida a deslocação para as reuniões do Parlamento Europeu.
https://www.causaoperaria.org.br/psoe-e ... a-espanha/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 19:52, em um total de 1 vez.
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jan 2020, 10:58

Ferramenta do imperialismo
Twitter censura contas da Venezuela, do Irã e da Síria
Imperialismo utiliza ferramentas da internet como forma de censurar amplamente todos os seus inimigos

A propaganda imperialista utilizada de praxe há ao menos um século sempre foi de justificar todas as atrocidades por eles cometidas em nome da “defesa da liberdade”. Muito se viu com o passar do tempo que a defesa desta liberdade nada mais é que a defesa da liberdade de oprimir os povos, saqueando-os e garantindo a sustentação de um regime podre e decadente.

Com o desenvolvimento da imprensa, sobretudo com o surgimento da internet, muita das campanhas imperialistas foram aos poucos sendo colocadas em xeque pelo aparecimento em maior grau das chamadas “imprensas independentes”, responsáveis por defender em geral os interesses da população mais pobre, dos países oprimidos, contrapondo-se a imprensa imperialista e toda sua propaganda mentirosa e caluniadora. Sendo assim, como medida de contenção de noticias a censura foi adotada novamente como política primária na hora de lidar com todos os meios de comunicação.

Atualmente, vemos no caso das imprensas sírias, venezuelanas e iranianas por exemplo, um reflexo destes ataques. Nos últimos anos, jornais como a Hispan TV do Irã já foram censurados mais de 3 vezes em plataformas como o Youtube, esta pertencente ao Google, uma gigante monopolista do imperialismo que controla todas as informações. E agora, a mesma censura, que passou com força pelo Facebook e Youtube, chega em definitivo no Twitter, uma das maiores redes sociais responsáveis por rápida propagação de informações, onde contas governamentais da Venezuela, Síria e Irã foram banidas, assim como novamente a Hispan TV, em nome da defesa de “politicas legais da plataforma” que dizem presar em nome da defesa contra os chamados “discurso de ódio”.

A censura sempre vem em nome do “bem”, e o genocida imperialismo impede em escala global que seus inimigos, ou seja, os trabalhadores de todo mundo, tenha chance de se expressar. Esta campanha tem como base sobretudo a alteração de políticas norte-americanas em relação a internet, ocorrida em 2014, quando este meio de comunicação deixou de ser algo “gratuito e livre” para tornar-se passível de controle. Assim, empresas imperialistas como a Google, ferramentas responsáveis por controlar mais de 2/3 das informações que passam pela internet, tem o poder de boicotar todos os sites que não os agradarem politicamente, desde reduzindo seu alcance a até mesmo derruba-los.

Twitter, Youtube, Facebook, etc, são responsáveis por aglomerar a ampla maioria das informações divulgadas na internet, e seu controle monopolista imperialista é responsável por impedir que a internet, que supostamente daria voz a todos, cumpra seu papel social.

Isto demonstra o total entrave que os capitalistas geram no próprio desenvolvimento da tecnologia, com o controle de informações de maneira global. Como também, é uma forte demonstração da hipocrisia destes países, que falando em nome da liberdade derrubaram nos últimos anos uma série de canais no Youtube ligados a Coreia do Norte e as grandes imprensas russas, RT e Sputnik, das quais tiveram suas contas restringidas, assim como agora censuram a Venezuela e o Irã.

O imperialismo é o maior agente criminoso do mundo, seus ataques contra a liberdade de expressão e o massacre das populações pobres culminam no que hoje são as revoltas populares que tomam conta de todo o globo. A opressão escalada cada vez mais de nível, porém paralelamente a explosão social toma o mesmo rumo. Como garantia de que casos como a derrubada da internet na greve indiana, as censuras aos órgãos independentes, sejam superados, a esquerda precisa organizar-se em torno de uma forte imprensa popular, com jornais digitais mas também impressos, que possam combater a imprensa burguesa e tornarem-se independentes de suas plataformas.
https://www.causaoperaria.org.br/twitte ... -da-siria/
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Re: Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 18:10

Movimento de massas
Franceses voltam às ruas em ato grevista contra reforma da previdência
Em todo o país, foram registrados 27 protestos, reunindo mais de 600 mil manifestantes

Da redação – De acordo com a Central Geral do Trabalho (CGT), 370 mil pessoas saíram às ruas de Paris nesta quinta-feira (09) para protestar em uma nova jornada grevista contra a reforma da previdência proposta pelo governo francês, encabeçado pelo fantoche dos banqueiros, o presidente Emmanuel Macron.

Em todo o país, foram registrados 27 protestos, reunindo mais de 600 mil manifestantes, conforme os sindicatos. Esse é o 36º dia de greve continuada de diversas categorias de trabalhadores franceses. Hoje, os professores tomaram o protagonismo dos atos e tiveram a adesão das enfermeiras e advogados.

#greve9janvier
Il paraît que la @CFDT est le 1er syndicat de France Imagem pic.twitter.com/e3jb3YCP5v

— CGT TUIFRANCE (@CgtTuifrance) January 9, 2020

Dezenas de escolas ficaram fechadas e mais de um terço dos professores não foi trabalhar hoje. Além disso, os transportes, principalmente as ferrovias, também paralisaram. Os ferroviários têm sido um setor na vanguarda da greve, demonstrando que o movimento operário francês inicia uma ascensão jamais vista desde 1968. Os aeroviários também ameaçam impedir o funcionamento integral dos aeroportos da França.

A greve continuada contra a reforma da previdência dura desde o início de dezembro. A população francesa tem demonstrado um forte apoio aos grevistas, com diversas declarações dos cidadãos à imprensa de suporte à greve e de que apesar das paralisações nos transportes e afetações nas compras de Natal, os grevistas estão corretos e não causam transtorno.

Segundo a Rádio France International, milhares de franceses já contribuíram com as vaquinhas dos sindicatos para financiar o fundo de greve, a fim de compensar as perdas salariais dos trabalhadores paralisados. A vaquinha da CGT já arrecadou 2 milhões de euros desde o início da greve, comprovando a popularidade do movimento e a força do movimento operário francês.
https://www.causaoperaria.org.br/france ... evidencia/
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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 18:31

Golpista iniciam a caça a Evo.
Ditadura boliviana persegue 600 ex-membros do governo Morales
A caça aos direitos políticos de Evo e seus aliados tem início com a farsa representada pela campanha contra a corrupção, na qual se empeenham os golpistas que tomaram o poder.
A investigação de 592 pessoas ligadas à gestão do ex-presidente Evo Morales, por corrupção e desvio de dinheiro, é a nova manobra implementada pelos golpistas da Bolívia para impedir que Evo ganhe mais essa também.

Mathías Kutschel, diretor-geral de Luta Contra a Corrupção na Bolívia, é o nome de quem foi incumbido de achacar a reputação do MAS, e seus integrantes, partido ao qual está ligado Evo Morales e, que, sem prova alguma, já está sendo acusado pelo famoso processo penal midiático além do próprio Morales, também o ex-vice-presidente Álvaro García Linera, os ex-ministros, ex-vice-ministros e ex-chefes de gabinete, que exerceram poder nos últimos 14 anos, e, é claro, alguns parentes do ex-chefe do governo boliviano.
A bandeira da corrupção está sendo agitada por Kutschel com a desculpa de buscar recuperar fundos desviados dos cofres públicos, que, segundo informou, os acusados desviaram mais de 2 bilhões de bolivianos (o equivalente a cerca de R$ 1,2 bilhões) e cometeram delitos de corrupção e desvio de recursos públicos para outros países, onde, supostamente, estão refugiados.

Em seu twitter, Evo Morales escreveu hoje: “O ministro da Justiça de fato viola a Constituição presumindo a culpa de 592 ex-funcionários do MAS [Movimento ao Socialismo, partido de Evo] e suas famílias. Ele se coloca acima dos juízes que ditam condenação, sem julgamento prévio. O regime de Jeanine Áñez (presidente interina), Mesa e Camacho [opositores], é violento, semeador de evidências falsas e difamatório”.

Evo Morales está asilado na Argentina desde 12 de dezembro do ano passado.

É sempre bom lembrar, tratar-se de uma contradição em termos afirmar a existência de uma luta ou um combate contra a corrupção dentro do regime burguês, mergulhado no sistema capitalista. E isso porque, a corrupção é parte do próprio funcionamento do sistema, não havendo instituição pertencente ao Estado capitalista que possa se desincumbir de tal tarefa justamente porque ela faz parte desse funcionamento. De maneiro que, aquele que investiga é, na verdade, tão ou mais corrupto do que qualquer outro investigado.
Assim, capitalismo e corrupção sempre andaram juntos . Mas existe um agravamento dos escândalos nos últimos vinte anos , porque o neoliberalismo elevou a prática da corrupção a níveis gigantescos. A desregulamentação e a privatização dos serviços criaram um cenário perfeito para as empresas que corrompem funcionários do Estado e políticos para abocanhar os milionários contratos públicos e desbancar seus rivais.

Em países imperialistas, por exemplo, constantemente explodem escândalos de corrupção envolvendo milionários empresários, governantes e altos funcionários do Estado.

Um bom exemplo disso pode ser tirado do seio do imperialismo estadunidense, quando, no final de 2001, no governo Bush, explodiu um dos maiores escândalos de corrupção. Nessa época, investigações revelaram corrupção por parte de grandes figuras do governo que facilitaram as fraudes contábeis bilionárias da empresa Enron, além de operações não registradas em sua contabilidade, que seus diretores haviam usado para ocultar suas dívidas e aumentar o lucro da empresa e seus próprios honorários. A empresa chegou a ser a sétima maior companhia dos Estados Unidos, e quebrou em dezembro de 2001. Foi a maior falência da história dos EUA, que causou o desaparecimento do valor das ações da companhia, calculado em US$ 68 bilhões de dólares, deixando seus milhares de empregados sem trabalho e sem aposentadoria.

Kenneth Lay, fundador e ex-presidente da Enron, esteve ao lado de Bush desde o início de sua carreira política e o ajudou a se eleger governador do Texas.

Como se isso não bastasse, centenas de executivos e empresários que estavam respondendo a processos criminais por corrupção financiaram a campanha pela reeleição de Bush. Segundo a revista norte-americana Time, 261 corruptos deram dinheiro à campanha de Bush ( entre eles , o presidente da Enron ) e 31 deles financiaram seu adversário, John Kerry, do Partido Democrata.

No Brasil, só para citarmos exemplos mais próximo, temos, segundo a tese Pedro Campos, do livro Estranhas catedrais: as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964-1988, no qual, analisando a corrupção no Brasil, ele nos dá informações que nos garantem afirmar que a direita quando diz que a corrupção aumentou, principalmente no governo do PT, não é nada senão uma grande mentira pois, segundo ele “ O que a gente tem hoje é uma série de mecanismos de fiscalização que expõem mais, bem maior do que havia antes. Na ditadura, não havia muitos mecanismos fiscalizadores, e o que havia era limitado“.

Também conforme afirmou Campos, sobre os recentes escândalos de corrupção em que as empreiteiras foram protagonistas, por exemplo, diz ele que elas começaram a se nacionalizar e ganhar força política e econômica durante a ditadura militar, que eram regionais, chegaram em Brasília a partir de Juscelino, quando então começaram a organizar-se politicamente, tendo ajudado no planejamento da tomada do poder pelos militares e a pautar as políticas públicas do Brasil.

Outro exemplo nosso digno de nota, porque demonstra os descaminhos da direita no Brasil, logo ela a grande guardiã da moral e da honestidade, no governo FHC, nos fez presenciar o processo que ficou conhecido como a “privataria tucana”, um grande esquema para beneficiar grandes empresas. A “quadrilha” movimentou cerca de US$ 2,5 bilhões. Há propinas comprovadas de 20 milhões de dólares, tudo fartamente demonstrado no livro de Amaury Ribeiro Júnior.

Por tudo isso, não nos iludamos com essa mais do que desgastada manobra do imperialismo iniciada toda vez que levanta o estandarte da corrupção, cujo objetivo é, não só macular a imagem da esquerda com essa farsa, mas também iniciar um mecanismo de acumulação de riqueza com roubo, apropriação e transferência de recursos públicos.

A luta contra a corrupção da burguesia Boliviana não diferente, é uma farsa. Os impulsionadores dessa “luta” são, certamente, os mais corruptos da Bolívia, e está usando essa a luta como fachada para derrubar Evo e seus aliados, seus inimigos políticos.
https://www.causaoperaria.org.br/ditadu ... o-morales/
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Re: América Latina

Mensagem por Dona Clotilde » 10 Jan 2020, 18:40

"Jeanine Añez Rainha Evo Caudilho Nadinha"
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 18:44

Abaixo a agressão imperialista
Maioria dos norte-americanos é contra agressão dos EUA contra o Irã
Isso demonstra que é extremamente impopular a agressão contra os países oprimidos, dentro dos próprios EUA. Exemplo disso são as frequentes manifestações de rua

Da redação – Pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada nessa quarta-feira (08) mostra que 53% dos cidadãos norte-americanos estão contra a agressão do governo dos EUA, presidido por Donald Trump, contra o Irã, representada especialmente pelo assassinato do general Qassem Soleimani na última sexta-feira (03).

Trata-se de um aumento de 9% em relação à pesquisa anterior, sobre o mesmo tema: a política de Trump em relação ao país persa. Em dezembro, 44% dos entrevistados dizia “desaprovar” o rumo tomado pelo presidente republicado.

Além disso, 39% responderam à atual pesquisa que “desaprovam fortemente” a política norte-americana, de agressão criminosa contra o povo iraniano, um crescimento de 10% em relação a dezembro.

Isso demonstra que é extremamente impopular a política tradicional do imperialismo de manter agressões contra os países oprimidos, dentro dos próprios Estados Unidos. Exemplo disso são as frequentes manifestações de rua que sempre ocorrem no país quando o Pentágono orquestra grandes ataques, como em 2018 com os bombardeios a Damasco, capital da Síria, ou durante as guerras imperialistas do Iraque e do Afeganistão.

Dezenas de cidades norte-americanas foram palco nos últimos dias de protestos contra o assassinato de Soleimani. Ontem, houve uma manifestação na Times Square, em Nova Iorque, na qual os manifestantes pediam o fim da presença imperialista no Oriente Médio. Os gritos eram de “Abaixo à guerra no Irã! Não aos assassinatos! Não às intervenções! Não às sanções!”.
https://www.causaoperaria.org.br/maiori ... tra-o-ira/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 19:24

Essa aí é Putinha do imperialismo literalmente. Tem até sextape.
Pelo livre ingresso
Estudantes organizam manifestações para boicote ao vestibular
Os estudantes chilenos queimaram provas e boicotaram a Prova de Seleção Universitária,denunciando que a prova tem um carácter elitista e excludente.
Nesta segunda feira (6), segundo o site de jornalismo Fórum, milhares de estudantes chilenos organizaram manifestações para boicotar o vestibular, a campanha do movimento estudantil levou milhares de jovens a queimar as provas e iniciar a ocupação de alguns centros educacionais onde se realizariam a chamada PSU (Prova de Seleção Universitária).

Sob a alegação de que a prova tem um carácter elitista e excludente, os estudantes afirmaram que o sistema de admissões privilegia aqueles que frequentam escolas melhores em áreas ricas, e tem melhores condições financeiras de se preparar para as provas, situação essa que também é assistida aqui no Brasil.

Estava marcada para o dia 6 a primeira jornada de exames da Prova de Seleção Universitária, muito parecido com o que é o Enem aqui no Brasil. Em mais de 20 cidades em todo o Chile foram registrados atos contra a a realização da prova, houve protestos na frente dos centros educacionais, queima das provas e ocupação dos centros por parte dos estudantes.

Em cidades como Quilpué (região central do país) e Copiapó (região norte), o exames foram suspensos, de acordo com a Fórum até as 16h do dia 6, 65 centros educacionais relataram a impossibilidade de realizar a prova. O CRUCH (Conselho de Reitores das Universidades Chilenas) publicaram uma nota dizendo que estavam estudando uma forma de permitir que os estudantes que não realizaram a prova nesta segunda-feira, pudessem realizar outro dia.


As reportagens locais citam um numero que indicam que ao menos 20 mil estudantes participaram dos atos contra os exames, especialmente nas cidades de Santiago, Valparaiso, Antofagasta e Concepción. O movimento estudantil com a promessa de continuar os atos na terça-feira (7), conseguiram que o presidente Sebatian Piñera convocasse uma reunião com o Ministros do Interior Gonzalo Blumel e Ministra da Educação Marcela Cubilos, para discutir novas diretrizes a respeito do processo de seleção universitária.

Seguindo o exemplo da iniciativa dos jovens do Chile os estudantes brasileiros deveriam se organizar, mobilizar e lutar pelo fim do vestibular em todo o país, por um ensino publico gratuito e laico em todos os níveis, acessível e gratuidade dos materiais de estudo.

Visto o caso das universidades publicas brasileira em que se chegam a ter mais de 100 concorrentes disputando apenas uma vaga para ingressar nos cursos mais concorridos, como é o caso de medicina na USP. Universidade esta que em 2019 teve mais de 129 mil de inscritos para concorrer apenas 11.147 vagas.

Com estes números milhares de alunos não vão conseguir ingressar nos respectivos por eles escolhidos. Fica claro o quão é inacessível para a população mais pobre e trabalhadora, o que torna a seleção das universidades um sistema anti democrático. Em um país tão desigual quanto o Brasil não é uma questão de mérito uma vaga na faculdade, e sim um sistema que seleciona apenas uma elite, que exclui as massas populares visando mão de obra barata do jovens negros e pobres das periferias.

A maioria dos jovens e trabalhadores tem que concorrer com estudantes filhos de ricos que já vem de escolas particulares e tem praticamente todo o apoio e tempo disponível para se preparar para as provas, boa alimentação e acesso fácil as escolas e universidades o que não é caso da maioria da população brasileira.

O Partido da Causa Operária, partindo da ideia de que estudar não é um privilégio e sim um direito, defende o ingresso livre e irrestrito a todos os níveis de ensino, o fim do vestibular, materiais gratuitos e horários acessíveis a todos aqueles que trabalham para que possam continuar seus estudos em diferentes esferas.
https://www.causaoperaria.org.br/estuda ... estibular/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 07:59, em um total de 1 vez.
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Re: América Latina

Mensagem por Dona Clotilde » 10 Jan 2020, 19:46

Chapolin Comunista escreveu:Essa aí é Putinha do imperialismo literalmente. Tem até sextape.
Falso, inventado pela milícia do Diosdado Cabello:

http://www.e-farsas.com/video-intimo-de ... ciais.html
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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 20:02

Chilenos nas ruas
Protesto no Chile incendeia igreja ligada à polícia
Com mais de dois meses de manifestações, o ano novo não foi suficiente para conter a revolta popular que toma conta do Chile, novos atos ocorreram junto a confrontos com a polícia.
Em Santiago, capital do Chile os primeiros protestos do ano de 2020 já demonstraram o alto grau de intensidade que se mantém, mesmo após mais de dois meses nas ruas contra o governo.
A principal referência para isto foi o fogo colocado por manifestantes que incendiou uma igreja que realizava serviços religiosos à polícia chilena, localizada perto da Praça Itália, um dos locais mais famosos das gigantescas manifestações que tomaram conta do país ainda no mês de outubro.
Ardendo em chamas, a igreja não é o único ponto de Santiago que foi queimado pelos manifestantes nos últimos tempos. O templo datado de 1876, estava sob o controle da polícia chilena, a mesma que ficou conhecida pela enorme repressão aos protestos, pela morte de diversos manifestantes e pela censura aos órgãos de imprensa independentes.

Atualmente os números indicam que tenham ocorrido 29 mortes durante os protestos, causados pela ação policial. Contudo, o nível de radicalização política continua forte, e a população chilena entra novamente em confronto direto com os aparelhos de repressão do Estado controlado pela direita.
O incêndio é um claro aviso ao governo que a situação continua pegando fogo no país. O ódio contra a polícia só aumenta após a brutal repressão, e a população permanece nas ruas já nos primeiros dias de 2020, abrindo as portas de um período de grande enfrentamento social que está tomando conta de toda América Latina.
Mesmo após as tentativas de conciliação da esquerda com a direita, a população não aceitou meios termos e decidiu por manter-se ativa pela derrubada de Piñera, que hoje desesperadamente tenta ceder uma série de reformar sociais aos manifestantes, anunciando facilidades para o sistema de saúde, e diminuição dos preços dos remédios.
Além dos 29 mortos, quase 400 pessoas tiveram lesões oculares graves, provocadas pelos disparas da polícia fascista.
Assim como no Brasil, a unica solução para o problema chileno consiste na derrubada do governo direitista, fonte de todos os ataques contra a população. Mesmo que hoje a direita ceda em algo, com o fim das manifestações os ataques voltaram, por isso acertadamente o povo chileno se mantém nas ruas.
https://www.causaoperaria.org.br/protes ... a-policia/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 07:58, em um total de 1 vez.
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Re: América Latina

Mensagem por Victor235 » 12 Jan 2020, 00:16

Chapolin Comunista escreveu:
O Partido da Causa Operária, partindo da ideia de que estudar não é um privilégio e sim um direito, defende o ingresso livre e irrestrito a todos os níveis de ensino, o fim do vestibular, materiais gratuitos e horários acessíveis a todos aqueles que trabalham para que possam continuar seus estudos em diferentes esferas.
Legal, mas quem banca toda essa estrutura?
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano

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Re: América Latina

Mensagem por Dona Clotilde » 12 Jan 2020, 01:56

Do dinheiro que vai pro pagamento dos juros da dívida, é bandeira comum entre PCO/PCB/PSTU. Não pagar a dívida do país pra construir casas pra população e universalisar tudo.
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Jan 2020, 20:19

Tensões continuam
Israel ataca a Síria e resistência deverá revidar contra bases dos EUA
Bombardeio na fronteira Síria-Iraque contra grupo pró-Irã se insere na crise desencadeada pelos EUA após o assassinato de Qassem Soleimani

Da redação – Na madrugada desta sexta-feira (10), “aviões não identificados” bombardearam o leste da Síria, próximo à fronteira com o Iraque, causando a morte de oito combatentes das Unidades de Mobilização Popular do Iraque, grupo armado que luta contra a ocupação imperialista no país, e cujo líder, Abu Mahdi al-Muhandis, foi morto pelo ataque de drones norte-americanos uma semana atrás, juntamente com o general iraniano Qassem Soleimani.

De acordo com a rede de notícias libanesa al-Mayadeen, o ataque aéreo veio do Estado genocida de Israel. A primeira informação sobre os bombardeios foi veiculada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização ligada ao imperialismo com sede em Londres e de oposição ao governo de Bashar al-Assad.

O ataque foi realizado na região de Boukamal, onde, desde a última quarta-feira (08), três aldeias foram atingidas por bombardeios de drones “não identificados”. A coalização imperialista liderada pelos Estados Unidos que atua ilegalmente na Síria afirmou que não tem nenhuma ligação com o ataque de hoje.

Israel tem um amplo histórico de violações da soberania de países vizinhos, como Síria, Iraque, Líbano e o próprio Irã. A Síria, por exemplo, recebe praticamente a cada semana ataques aéreos de Tel-Aviv, enquanto que o Iraque também é bombardeado frequentemente pelas forças sionistas.

Segundo a agência iraniana Fars News, fontes próximas aos grupos da Frente de Resistência islâmica disseram que seus combatentes estão em alerta para um possível ataque direto dos Estados Unidos contra posições militares na fronteira e preparam uma resposta às ações criminosas do imperialismo.
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