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Re: Tecnologia
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... tica.ghtml
O governo e a Câmara dos Deputados avançaram em um acordo e tentarão votar, nesta semana ou na próxima, uma reforma na Lei de Informática - necessária para atender às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O tempo está acabando : o Brasil precisa mudar o sistema de incentivos até a virada do ano para evitar retaliações comerciais da União Europeia e do Japão.
A estratégia política do governo Jair Bolsonaro mudou. Em vez de uma medida provisória, como vinha sendo cogitado, a preferência agora do Palácio do Planalto é aproveitar um projeto de lei de autoria do deputado Marcos Pereira (Republicanos) e outros três parlamentares. O PL 4.805/19 já teve requerimento de urgência aprovado e pode ser votado diretamente em plenário.
Segundo análise do Planalto, a versão atual do projeto não adequaria integralmente a Lei de Informática às exigências da OMC.
Por isso, a ideia é apresentar um texto substitutivo finalizado pelo governo após meses de intensas discussões na Esplanada dos Ministérios. As divergências elevaram o risco de estouro do prazo fixado pelo xerife internacional do comércio, que condenou inicialmente o Brasil em 2016.
Na reta final dos debates do governo com os deputados e o setor, a equipe econômica cedeu em dois pontos.
Primeiro : as empresas poderão ser contempladas com os benefícios da nova legislação mesmo declarando Imposto de Renda por lucro presumido.
Originalmente, a ideia era limitar os incentivos a quem declara IRPJ pelo lucro real. Isso deixaria de fora de 60 a 70 companhias de pequeno e médio porte.
Segundo ponto : ao contrário do que chegou a cogitar o Ministério da Economia, os incentivos da Lei de Informática após sua reforma vão valer indistintamente para empresas que já gozam dos benefícios e para quem quiser aderir a esse regime tributário.
A intenção inicial de auxiliares do ministro Paulo Guedes era fechar as portas para novos entrantes. No entanto, a jurisprudência dos tribunais superiores indica que essa diferenciação poderia não se sustentar.
Resta uma indefinição : hoje o incentivo fiscal, condenado pela OMC, é gerado quase que instantaneamente, com a emissão da nota fiscal pela empresa contemplada.
Pelo projeto de lei, a empresa receberia um crédito tributário por investimentos em pequisa, desenvolvimento e inovação, que seria usado para abater outros impostos devidos.
A divergência é o período de apuração : mensal, como defendem as indústrias do setor e os deputados autores do projeto, ou anual, como pretende a Receita Federal.
Segundo o deputado Ubiratan Sanderson (PSL, vice-líder do governo na Câmara, o Fisco quer garantir que os impostos foram realmente pagos antes de permitir o abatimento, por isso a apuração anual. “Tem que ser impostos líquidos e certos”, sustentou.
Esse seria agora o único desentendimento a travar a votação esta semana, mas a intenção é fechar um acordo em reunião amanhã entre representantes do governo, empresários e os deputados. “O governo não tem interesse em diminuir a indústria de tecnologia, que gera milhares de empregos, isso seria horrível.”
O deputado Vitor Lippi (PSDB), um dos autores do projeto, reforça a expectativa de selar um acordo que viabilize a aprovação do projeto esta semana, a tempo de envia-lo para análise do Senado até o recesso, que começa em quatro semanas. O texto final, destacou, deve ser votado por acordo em plenário e sem emendas que aumentem o rombo nas contas governamentais. “Fizemos um pacto de que não haverá nenhuma mudança que cause prejuízo fiscal.”
A Lei de Informática tem vigência até 2029 e concede incentivos para fabricantes de computadores, celulares, tablets e outros equipamentos de tecnologia. Hoje eles têm desconto de 80% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) quando cumprem requisitos para fazer investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A renúncia fiscal tem sido de R$ 6 bilhões anuais.
Mesmo se o projeto for aprovado na Câmara e no Senado neste ano, a reforma na Lei da Informática não entrará em vigor no dia 1º de janeiro, como havia determinado a OMC. Tudo por causa do prazo de 90 dias (noventena) necessários para mudanças em questões tributárias.
A convicção da diplomacia brasileira, porém, é que a União Europeia e o Japão - responsáveis pelo processo em Genebra - não vão criar caso por um estouro tão pequeno e querem, acima de tudo, uma sinalização clara.
O governo e a Câmara dos Deputados avançaram em um acordo e tentarão votar, nesta semana ou na próxima, uma reforma na Lei de Informática - necessária para atender às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O tempo está acabando : o Brasil precisa mudar o sistema de incentivos até a virada do ano para evitar retaliações comerciais da União Europeia e do Japão.
A estratégia política do governo Jair Bolsonaro mudou. Em vez de uma medida provisória, como vinha sendo cogitado, a preferência agora do Palácio do Planalto é aproveitar um projeto de lei de autoria do deputado Marcos Pereira (Republicanos) e outros três parlamentares. O PL 4.805/19 já teve requerimento de urgência aprovado e pode ser votado diretamente em plenário.
Segundo análise do Planalto, a versão atual do projeto não adequaria integralmente a Lei de Informática às exigências da OMC.
Por isso, a ideia é apresentar um texto substitutivo finalizado pelo governo após meses de intensas discussões na Esplanada dos Ministérios. As divergências elevaram o risco de estouro do prazo fixado pelo xerife internacional do comércio, que condenou inicialmente o Brasil em 2016.
Na reta final dos debates do governo com os deputados e o setor, a equipe econômica cedeu em dois pontos.
Primeiro : as empresas poderão ser contempladas com os benefícios da nova legislação mesmo declarando Imposto de Renda por lucro presumido.
Originalmente, a ideia era limitar os incentivos a quem declara IRPJ pelo lucro real. Isso deixaria de fora de 60 a 70 companhias de pequeno e médio porte.
Segundo ponto : ao contrário do que chegou a cogitar o Ministério da Economia, os incentivos da Lei de Informática após sua reforma vão valer indistintamente para empresas que já gozam dos benefícios e para quem quiser aderir a esse regime tributário.
A intenção inicial de auxiliares do ministro Paulo Guedes era fechar as portas para novos entrantes. No entanto, a jurisprudência dos tribunais superiores indica que essa diferenciação poderia não se sustentar.
Resta uma indefinição : hoje o incentivo fiscal, condenado pela OMC, é gerado quase que instantaneamente, com a emissão da nota fiscal pela empresa contemplada.
Pelo projeto de lei, a empresa receberia um crédito tributário por investimentos em pequisa, desenvolvimento e inovação, que seria usado para abater outros impostos devidos.
A divergência é o período de apuração : mensal, como defendem as indústrias do setor e os deputados autores do projeto, ou anual, como pretende a Receita Federal.
Segundo o deputado Ubiratan Sanderson (PSL, vice-líder do governo na Câmara, o Fisco quer garantir que os impostos foram realmente pagos antes de permitir o abatimento, por isso a apuração anual. “Tem que ser impostos líquidos e certos”, sustentou.
Esse seria agora o único desentendimento a travar a votação esta semana, mas a intenção é fechar um acordo em reunião amanhã entre representantes do governo, empresários e os deputados. “O governo não tem interesse em diminuir a indústria de tecnologia, que gera milhares de empregos, isso seria horrível.”
O deputado Vitor Lippi (PSDB), um dos autores do projeto, reforça a expectativa de selar um acordo que viabilize a aprovação do projeto esta semana, a tempo de envia-lo para análise do Senado até o recesso, que começa em quatro semanas. O texto final, destacou, deve ser votado por acordo em plenário e sem emendas que aumentem o rombo nas contas governamentais. “Fizemos um pacto de que não haverá nenhuma mudança que cause prejuízo fiscal.”
A Lei de Informática tem vigência até 2029 e concede incentivos para fabricantes de computadores, celulares, tablets e outros equipamentos de tecnologia. Hoje eles têm desconto de 80% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) quando cumprem requisitos para fazer investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A renúncia fiscal tem sido de R$ 6 bilhões anuais.
Mesmo se o projeto for aprovado na Câmara e no Senado neste ano, a reforma na Lei da Informática não entrará em vigor no dia 1º de janeiro, como havia determinado a OMC. Tudo por causa do prazo de 90 dias (noventena) necessários para mudanças em questões tributárias.
A convicção da diplomacia brasileira, porém, é que a União Europeia e o Japão - responsáveis pelo processo em Genebra - não vão criar caso por um estouro tão pequeno e querem, acima de tudo, uma sinalização clara.



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Re: Tecnologia
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... tivo.shtml
A fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações Ericsson planeja investir R$ 1 bilhão para ampliar sua fábrica em São José dos Campos (SP), desenvolvendo uma nova linha de montagem exclusivamente dedicada a produtos de tecnologia 5G que serão fornecidos para toda a América Latina.
O movimento deve acirrar a competição com a finlandesa Nokia e a chinesa Huawei, que também têm fábricas no estado de São Paulo e estão na corrida para liderar a implantação do 5G no Brasil.
"Já exportamos 40% do que é montado em nossa fábrica do Brasil para os países da América Latina e com o 5G não vai ser diferente. Essa linha de montagem vai servir Brasil e todos os países da América Latina", disse Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson Latam South, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira.
Na semana passada, depois de se reunir com o presidente-executivo da Huawei no Brasil, Wei Yao, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a empresa asiática quer instalar o 5G no país.
"Não foi feita a proposta, ele apenas mostrou que quer 5G no Brasil", disse ao entrar no Palácio da Alvorada no início da noite de segunda.
A fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações Ericsson planeja investir R$ 1 bilhão para ampliar sua fábrica em São José dos Campos (SP), desenvolvendo uma nova linha de montagem exclusivamente dedicada a produtos de tecnologia 5G que serão fornecidos para toda a América Latina.
O movimento deve acirrar a competição com a finlandesa Nokia e a chinesa Huawei, que também têm fábricas no estado de São Paulo e estão na corrida para liderar a implantação do 5G no Brasil.
"Já exportamos 40% do que é montado em nossa fábrica do Brasil para os países da América Latina e com o 5G não vai ser diferente. Essa linha de montagem vai servir Brasil e todos os países da América Latina", disse Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson Latam South, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira.
Na semana passada, depois de se reunir com o presidente-executivo da Huawei no Brasil, Wei Yao, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a empresa asiática quer instalar o 5G no país.
"Não foi feita a proposta, ele apenas mostrou que quer 5G no Brasil", disse ao entrar no Palácio da Alvorada no início da noite de segunda.



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Re: Tecnologia
https://valor.globo.com/empresas/notici ... etor.ghtml
O diretor de governo e relações públicas da Huawei do Brasil, Atilio Rulli, afirmou nesta quarta-feira que a telefonia celular da quinta geração (5G) será mais segura do que o padrão tecnológico anterior, o 4G.
“O 5G vai trazer mais segurança que o 4G. Da mesma forma que a tecnologia evolui, a segurança também evolui. Então, essa questão de segurança vai melhorar", afirmou o executivo da companhia chinesa, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
Ele afirmou que existem componentes e mecanismos de segurança no 5G "muito mais avançados e melhores" e essa é uma evolução percebida em "todos os fabricantes".
Ele também afirmou que, além de ter que contar com mecanismos técnicos mais sofisticados, o Brasil precisa ter leis e meios de regulação fortes. “Temos que ter estratégia de governo, com políticas e leis. O Brasil tem e está fazendo isso, como LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais], que entra em vigor em agosto de 2020. Nós [o setor] temos instituições instituições de padronização, de certificação mundial”, afirmou.
“Todos os grandes players seguem esse padrão. Com a Huawei não é diferente. Somos certificados pelas mais diversas instituições certificadoras mundiais", acrescentou o diretor da companhia.
O diretor de governo e relações públicas da Huawei do Brasil, Atilio Rulli, afirmou nesta quarta-feira que a telefonia celular da quinta geração (5G) será mais segura do que o padrão tecnológico anterior, o 4G.
“O 5G vai trazer mais segurança que o 4G. Da mesma forma que a tecnologia evolui, a segurança também evolui. Então, essa questão de segurança vai melhorar", afirmou o executivo da companhia chinesa, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
Ele afirmou que existem componentes e mecanismos de segurança no 5G "muito mais avançados e melhores" e essa é uma evolução percebida em "todos os fabricantes".
Ele também afirmou que, além de ter que contar com mecanismos técnicos mais sofisticados, o Brasil precisa ter leis e meios de regulação fortes. “Temos que ter estratégia de governo, com políticas e leis. O Brasil tem e está fazendo isso, como LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais], que entra em vigor em agosto de 2020. Nós [o setor] temos instituições instituições de padronização, de certificação mundial”, afirmou.
“Todos os grandes players seguem esse padrão. Com a Huawei não é diferente. Somos certificados pelas mais diversas instituições certificadoras mundiais", acrescentou o diretor da companhia.



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Re: Tecnologia
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... 2021.shtml
Operadoras de telefonia, fornecedores estrangeiros de equipamentos e fabricantes de celulares e de chips telefônicos já consideram a possibilidade de o governo adiar o leilão do 5G como forma de contornar a guerra tecnológica deflagrada entre Estados Unidos e China.
Os Estados Unidos atuam para que empresas chinesas sejam impedidas de atuar no mercado de 5G de aliados, entre eles o Brasil.
O governo nega o adiamento. O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Julio Semeghini, afirma que o leilão deve ocorrer no fim de 2020.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve definir as regras do certame na reunião de 12 de dezembro. Depois disso, elas serão submetidas à consulta pública.
Empresas do setor, porém, dizem ter recebido sinais de emissários do governo de que presidente Jair Bolsonaro dará mais um ano para que os americanos, hoje ligados à finlandesa Nokia, consigam aprimorar sua tecnologia 5G e assim competir com a Huawei pelo fornecimento de equipamentos de rede no Brasil.
Com o prazo maior, o Brasil sinalizaria cooperação com os Estados Unidos. Pessoas que participaram das conversas entre os dois governos afirmam que os americanos pediram que o certame fosse adiado em dois anos.
A disputa vai além do território nacional. Embora o Uruguai já tenha o serviço 5G ativo, caberá ao Brasil definir os padrões de rede na América Latina por causa do tamanho de seu mercado interno.
Foi o que ocorreu, em 2006, quando o governo brasileiro adotou o modelo japonês de TV digital, abrindo um novo mercado para o país asiático na América Latina, que acompanhou a escolha brasileira.
Os equipamentos da Huawei são os mais vendidos do mundo porque são menores, mais potentes, conversam com todas as tecnologias disponíveis e custam menos.
Embora as operadoras possam comprar antenas, rádios e centrais dos três principais fornecedores de 5G no mundo (Huawei, Nokia e Ericsson), elas sempre optam pela melhor relação custo-benefício.
Além do mais, a Huawei já está instalada em mais de 60% das redes de operadoras brasileiras. A sucessão tecnológica é esperada.
Se, por um lado, um novo prazo ajudaria os americanos, por outro, daria mais tempo aos brasileiros na busca de soluções técnicas e legislativas para problemas que podem comprometer o lançamento do 5G, segundo o setor.
Para as teles, a principal barreira é a política de instalação de antenas, hoje a cargo das prefeituras. Muitos municípios não permitem a ampliação do parque alegando até questões de saúde pública em razão das irradiações dos sinais.
Vai ser preciso instalar até dez vezes mais antenas do que há hoje. Sem isso, não será possível comercializar o 5G.
Outro problema é o uso da frequência de 3,5 GHz para a oferta do serviço, faixa hoje destinada para satélites e antenas parabólicas. Existem milhares de parabólicas captando sinais da TV aberta que não chegam nos rincões do país pelas antenas convencionais das emissoras de TV.
Frequências são dutos no ar para o tráfego de sinais de cada operadora.
O edital que será definido pela Anatel não dirá, por exemplo, como resolver as interferências entre o serviço de telefonia 5G na captação de sinais da TV pelas parabólicas. Ambos estariam sendo prestados em faixas de frequências muito próximas, a chamada banda C.
Há quem pense em distribuir filtros para TVs ou antenas das operadoras e emissoras, a exemplo do que ocorreu com o 4G na faixa de 700 MHz. Estima-se que a operação custaria cerca de R$ 1,5 bilhão.
Outros defendem que seria preciso migrar as parabólicas para uma faixa de frequência conhecida no mercado como banda KU, o que custaria R$ 8 bilhões, pelos cálculos do setor.
Na Anatel e no Congresso, questões regulatórias ligadas à oferta de conteúdo via internet também não foram resolvidas. Não se sabe, por exemplo, se a transmissão de conteúdos de TV pela internet, provavelmente o carro-chefe das receitas de 5G, será enquadrada como TV paga, o que mudará totalmente esse negócio.
Grandes estúdios e produtores de conteúdo contam com a massificação da internet de altíssima velocidade (acima de 10 Gbps) para a oferta de aplicativos de canais.
Essa inovação é uma ameaça aos atuais pacotes de TV por assinatura. Muitas operadoras resistem a esse movimento, mas as emissoras de TV, especialmente a Globo, centram investimentos nessa nova plataforma.
Será preciso decidir sobre a tributação dos chips que serão embutidos em utensílios domésticos, móveis, máquinas, veículos, que farão a chamada "internet das coisas". Sem isso, as operadoras dizem não ter como elaborar um modelo de negócio viável para iniciar a operação comercial de 5G.
Hoje, a Huawei é a maior fornecedora de redes de telecomunicações e a segunda maior fabricante de aparelhos do mundo. Cerca de metade dos contratos de instalação de redes de 5G no mundo está concentrada na Huawei.
Em seguida, vem a finlandesa Nokia, que incorporou os laboratórios americanos Bell na fusão com a Alcatel-Lucent, em 2016.
Por trás dessa disputa reside uma guerra tecnológica e outra diplomática. Pela primeira vez, a China pode superar os Estados Unidos em uma área sensível, que definirá o futuro das comunicações no mundo. Além disso, a produção do Vale do Silício pode ser superada pela China, que, desde 2014, investe pesado nesse campo.
A meta dos chineses é chegar a 2030 com receitas superiores a US$ 300 bilhões (R$ 1,3 trilhão), concentrando a produção no próprio país.
Operadoras de telefonia, fornecedores estrangeiros de equipamentos e fabricantes de celulares e de chips telefônicos já consideram a possibilidade de o governo adiar o leilão do 5G como forma de contornar a guerra tecnológica deflagrada entre Estados Unidos e China.
Os Estados Unidos atuam para que empresas chinesas sejam impedidas de atuar no mercado de 5G de aliados, entre eles o Brasil.
O governo nega o adiamento. O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Julio Semeghini, afirma que o leilão deve ocorrer no fim de 2020.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve definir as regras do certame na reunião de 12 de dezembro. Depois disso, elas serão submetidas à consulta pública.
Empresas do setor, porém, dizem ter recebido sinais de emissários do governo de que presidente Jair Bolsonaro dará mais um ano para que os americanos, hoje ligados à finlandesa Nokia, consigam aprimorar sua tecnologia 5G e assim competir com a Huawei pelo fornecimento de equipamentos de rede no Brasil.
Com o prazo maior, o Brasil sinalizaria cooperação com os Estados Unidos. Pessoas que participaram das conversas entre os dois governos afirmam que os americanos pediram que o certame fosse adiado em dois anos.
A disputa vai além do território nacional. Embora o Uruguai já tenha o serviço 5G ativo, caberá ao Brasil definir os padrões de rede na América Latina por causa do tamanho de seu mercado interno.
Foi o que ocorreu, em 2006, quando o governo brasileiro adotou o modelo japonês de TV digital, abrindo um novo mercado para o país asiático na América Latina, que acompanhou a escolha brasileira.
Os equipamentos da Huawei são os mais vendidos do mundo porque são menores, mais potentes, conversam com todas as tecnologias disponíveis e custam menos.
Embora as operadoras possam comprar antenas, rádios e centrais dos três principais fornecedores de 5G no mundo (Huawei, Nokia e Ericsson), elas sempre optam pela melhor relação custo-benefício.
Além do mais, a Huawei já está instalada em mais de 60% das redes de operadoras brasileiras. A sucessão tecnológica é esperada.
Se, por um lado, um novo prazo ajudaria os americanos, por outro, daria mais tempo aos brasileiros na busca de soluções técnicas e legislativas para problemas que podem comprometer o lançamento do 5G, segundo o setor.
Para as teles, a principal barreira é a política de instalação de antenas, hoje a cargo das prefeituras. Muitos municípios não permitem a ampliação do parque alegando até questões de saúde pública em razão das irradiações dos sinais.
Vai ser preciso instalar até dez vezes mais antenas do que há hoje. Sem isso, não será possível comercializar o 5G.
Outro problema é o uso da frequência de 3,5 GHz para a oferta do serviço, faixa hoje destinada para satélites e antenas parabólicas. Existem milhares de parabólicas captando sinais da TV aberta que não chegam nos rincões do país pelas antenas convencionais das emissoras de TV.
Frequências são dutos no ar para o tráfego de sinais de cada operadora.
O edital que será definido pela Anatel não dirá, por exemplo, como resolver as interferências entre o serviço de telefonia 5G na captação de sinais da TV pelas parabólicas. Ambos estariam sendo prestados em faixas de frequências muito próximas, a chamada banda C.
Há quem pense em distribuir filtros para TVs ou antenas das operadoras e emissoras, a exemplo do que ocorreu com o 4G na faixa de 700 MHz. Estima-se que a operação custaria cerca de R$ 1,5 bilhão.
Outros defendem que seria preciso migrar as parabólicas para uma faixa de frequência conhecida no mercado como banda KU, o que custaria R$ 8 bilhões, pelos cálculos do setor.
Na Anatel e no Congresso, questões regulatórias ligadas à oferta de conteúdo via internet também não foram resolvidas. Não se sabe, por exemplo, se a transmissão de conteúdos de TV pela internet, provavelmente o carro-chefe das receitas de 5G, será enquadrada como TV paga, o que mudará totalmente esse negócio.
Grandes estúdios e produtores de conteúdo contam com a massificação da internet de altíssima velocidade (acima de 10 Gbps) para a oferta de aplicativos de canais.
Essa inovação é uma ameaça aos atuais pacotes de TV por assinatura. Muitas operadoras resistem a esse movimento, mas as emissoras de TV, especialmente a Globo, centram investimentos nessa nova plataforma.
Será preciso decidir sobre a tributação dos chips que serão embutidos em utensílios domésticos, móveis, máquinas, veículos, que farão a chamada "internet das coisas". Sem isso, as operadoras dizem não ter como elaborar um modelo de negócio viável para iniciar a operação comercial de 5G.
Hoje, a Huawei é a maior fornecedora de redes de telecomunicações e a segunda maior fabricante de aparelhos do mundo. Cerca de metade dos contratos de instalação de redes de 5G no mundo está concentrada na Huawei.
Em seguida, vem a finlandesa Nokia, que incorporou os laboratórios americanos Bell na fusão com a Alcatel-Lucent, em 2016.
Por trás dessa disputa reside uma guerra tecnológica e outra diplomática. Pela primeira vez, a China pode superar os Estados Unidos em uma área sensível, que definirá o futuro das comunicações no mundo. Além disso, a produção do Vale do Silício pode ser superada pela China, que, desde 2014, investe pesado nesse campo.
A meta dos chineses é chegar a 2030 com receitas superiores a US$ 300 bilhões (R$ 1,3 trilhão), concentrando a produção no próprio país.



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Re: Tecnologia
https://www.tecmundo.com.br/dispositivo ... paises.htm
Nesta quarta-feira (27), a Xiaomi anunciou um novo smartphone, na China, que traz um recurso exclusivo. O Mijia Translator, como o nome indica, possui o sistema de tradução para ajudar na comunicação dos usuários.
Equipado com seis microfones e um software dedicado para a tradução, o Mijia Translator é capaz de identificar a direção da voz a ser captada sem a necessidade de ser aproximado da boca do falante.
18 idiomas, 170 países
O software de tradução tem suporte para 18 idiomas, falados em mais de170 países. Além disso, ele é baseado em um algoritmo de inteligência artificial. Em conjunto com os seis microfones, o software elimina o ruído de fundo e deixa passar somente a voz, para máxima eficiência na tradução.
Apesar do recurso avançado de tradução, o celular não tem hardware robusto. Ele tem uma tela LCD IPS de 4,1 polegadas, com resolução de 1280 x 720 pixels, tem 4 GB de RAM, 8 GB de armazenamento, um botão “Home” físico e sai de fábrica com o Android 8.1 Oreo Go Edition.
A câmera principal conta com uma resolução ultrapassada de 8 MP para fotos e vídeos. Essa câmera também pode ser usada para traduzir inscrições em menus de restaurantes, livros, placas, etc., o que é bem útil para turistas. O celular ainda aceita cartões microSD e conexão Wi-Fi. A bateria tem 3000 mAh, e a recarga é feita por meio de uma porta USB-C.
Como recurso extra para os viajantes, ele ainda traz um app para conversão de moedas.
O Xiaomi Mijia Translator será vendido na China pelo equivalente a US$ 184. Até o momento, não temos informações da chegada do aparelho a outros mercados.
Nesta quarta-feira (27), a Xiaomi anunciou um novo smartphone, na China, que traz um recurso exclusivo. O Mijia Translator, como o nome indica, possui o sistema de tradução para ajudar na comunicação dos usuários.
Equipado com seis microfones e um software dedicado para a tradução, o Mijia Translator é capaz de identificar a direção da voz a ser captada sem a necessidade de ser aproximado da boca do falante.
18 idiomas, 170 países
O software de tradução tem suporte para 18 idiomas, falados em mais de170 países. Além disso, ele é baseado em um algoritmo de inteligência artificial. Em conjunto com os seis microfones, o software elimina o ruído de fundo e deixa passar somente a voz, para máxima eficiência na tradução.
Apesar do recurso avançado de tradução, o celular não tem hardware robusto. Ele tem uma tela LCD IPS de 4,1 polegadas, com resolução de 1280 x 720 pixels, tem 4 GB de RAM, 8 GB de armazenamento, um botão “Home” físico e sai de fábrica com o Android 8.1 Oreo Go Edition.
A câmera principal conta com uma resolução ultrapassada de 8 MP para fotos e vídeos. Essa câmera também pode ser usada para traduzir inscrições em menus de restaurantes, livros, placas, etc., o que é bem útil para turistas. O celular ainda aceita cartões microSD e conexão Wi-Fi. A bateria tem 3000 mAh, e a recarga é feita por meio de uma porta USB-C.
Como recurso extra para os viajantes, ele ainda traz um app para conversão de moedas.
O Xiaomi Mijia Translator será vendido na China pelo equivalente a US$ 184. Até o momento, não temos informações da chegada do aparelho a outros mercados.
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Re: Tecnologia

A HQ "Pedindo Emprego" (Almanaque do Tio Patinhas (1s) # 02, lançado em janeiro de 1987) mostra Patinhas usando um "bip". Quem não pegou essa época e tem curiosidade em saber como funcionava um "bip" ou "pager" pode assistir a este vídeo:
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Tecnologia
Só que essa piada foi negativa 
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Campeão do De Que Episódio é Essa Foto? - Edição 2016
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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Re: Tecnologia
A chance de isso aí dar merda e a pessoa gastar um rim pra trocar a tela é de uns 90%.
Igual aquela câmera giratória do A80. Enquanto é novo, beleza, mas é óbvio que com o tempo vai dar ruim.
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