Mundo
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Re: MUNDO
"O G1 está corretíssimo, a anexação foi secreta. Transparentes são os assassinatos, sabotagens de plataformas de petróleo, explosões de bases de foguete, golpes de estado, e primaveras promovidas pelo mundo todo pelos paladinos da liberdade."

- Barbano
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Re: MUNDO
Espertinha essa Rússia. Olha só o pós-anexação:
NOTÍCIAS
Ucranianos devem US$ 16 bilhões à Rússia, diz Medvedev
O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, disse em uma reunião com o presidente Vladimir Putin, nesta sexta-feira (21), que a Ucrânia deve no total US$ 16 bilhões à Rússia, disseram agências de notícias locais.
Medvedev exigiu que a Ucrânia pague imediatamente US$ 11 bilhões que economizou ao obter gás com preços subsidiados em troca de manter uma base russa naval na Crimeia.
Segundo o premiê, Kiev deve o dinheiro uma vez que a Crimeia agora é parte da Rússia e, portanto, o acordo em torno da base está "sujeito à anulação".
No último domingo (16), a Crimeia aprovou em referendo sua anexação à Rússia. Nesta sexta (21), o presidente Putin colocou a assinatura final no processo.
Logo após assumir o poder, em 2010, o ex-presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, concordou em prolongar o acordo, que expiraria em 2017, por mais 25 anos, até 2042. Em troca, Moscou reduziu o preço do gás em US$ 100 por cada 1.000 metros cúbicos.
Ainda segudo Medvedev, Kiev deve mais US$ 3 bilhões de um recente empréstimo e outros US$ 2 bilhões à estatal russa Gazprom.
"Não acredito que possamos perder esse dinheiro, levando em consideração o fato de que nosso orçamento está também precário", afirmou o premiê.
De acordo com Medvedev, que assinou o acordo com Yanukovich quando era presidente, disse que seria "absolutamente legítimo" tentar obter o dinheiro de volta em tribunais internacionais. (Com agências internacionais)
http://noticias.uol.com.br/internaciona ... dvedev.htm
Ou seja, o acordo era fornecer gás subsidiado em troca de manter uma base naval na Crimeia. Agora que anexaram um território ucraniano, querem a devolução do subsídio, mesmo tendo mantido a base naval esse tempo todo e ainda pegado um território ucraniano. Haja cara de pau...O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, disse em uma reunião com o presidente Vladimir Putin, nesta sexta-feira (21), que a Ucrânia deve no total US$ 16 bilhões à Rússia, disseram agências de notícias locais.
Medvedev exigiu que a Ucrânia pague imediatamente US$ 11 bilhões que economizou ao obter gás com preços subsidiados em troca de manter uma base russa naval na Crimeia.
Segundo o premiê, Kiev deve o dinheiro uma vez que a Crimeia agora é parte da Rússia e, portanto, o acordo em torno da base está "sujeito à anulação".
No último domingo (16), a Crimeia aprovou em referendo sua anexação à Rússia. Nesta sexta (21), o presidente Putin colocou a assinatura final no processo.
Logo após assumir o poder, em 2010, o ex-presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, concordou em prolongar o acordo, que expiraria em 2017, por mais 25 anos, até 2042. Em troca, Moscou reduziu o preço do gás em US$ 100 por cada 1.000 metros cúbicos.
Ainda segudo Medvedev, Kiev deve mais US$ 3 bilhões de um recente empréstimo e outros US$ 2 bilhões à estatal russa Gazprom.
"Não acredito que possamos perder esse dinheiro, levando em consideração o fato de que nosso orçamento está também precário", afirmou o premiê.
De acordo com Medvedev, que assinou o acordo com Yanukovich quando era presidente, disse que seria "absolutamente legítimo" tentar obter o dinheiro de volta em tribunais internacionais. (Com agências internacionais)
http://noticias.uol.com.br/internaciona ... dvedev.htm
- Silvester
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Re: MUNDO
Só pra arrematar,eu defendo que seja respeitada a vontade da maioria do povo da Criméia,mas isso não significa violação dos direitos dos que são contra.Quanto a Russia fica dificil defender depois desses fatos novos que apareceram.
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Re: América Latina
Grande entrevista, grande ser humano que é o Mujica. Vale a pena ver.
Administrador desde 2010, no meio CH desde 2003.
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Re: América Latina
Amanhã vou ver essa entrevista.
Mas acredito que essa humildade toda seja um pouco de marketing também. Por algumas razões: Mujica ser reconhecido internacionalmente e ofuscar da mídia internacional os problemas que o Uruguai enfrenta na educação (na pesquisa que saiu hoje, está atrás do Brasil, em 42º de 44 países) e na economia.
Mas acredito que essa humildade toda seja um pouco de marketing também. Por algumas razões: Mujica ser reconhecido internacionalmente e ofuscar da mídia internacional os problemas que o Uruguai enfrenta na educação (na pesquisa que saiu hoje, está atrás do Brasil, em 42º de 44 países) e na economia.
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Re: América Latina
Também tenho lá um pé atrás com ele. A inflação do Uruguai está mais alta do que a nossa, e as medidas que o governo começou a tomar são arcaicas: congelamento de preços. O mesmo que o Sarney e outros tantos tentavam lá nos anos 80, e que obviamente não davam resultado algum.
Artigo do Rodrigo Constantino sobre isso: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-c ... esquerdas/
Ele deve ser sim uma grande pessoa e bem intencionado. Mas de boas intenções o mundo está cheio. Não basta.
Artigo do Rodrigo Constantino sobre isso: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-c ... esquerdas/
Ele deve ser sim uma grande pessoa e bem intencionado. Mas de boas intenções o mundo está cheio. Não basta.
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Re: MUNDO

Portal Clarín
Um terremoto de 7.0 graus na Escala Richter sacudiu o México nesta sexta (18). O tremor assustou muitos mexicanos que estavam nas ruas para as cerimônias de Sexta-Feira da Paixão.
Um caso curioso ocorreu durante um programa de televisão ao vivo da Televisa. O apresentador comentava o que acontecia nas ruas e nesse momento começaram a tocar as sirenes no estúdio. Ao decorrer do tempo a situação começou a se complicar e o condutor disse: “Agora está mais forte, temos que sair. Agora está tudo tremendo” , enquanto sua equipe saía do prédio.
Meus títulos e conquistas no FCH:
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Conflito Israel-Palestina
A escalada de violência que começou em junho deste ano entre Israel e palestinos é o terceiro conflito do tipo desde a tomada da Faixa de Gaza pelo grupo islâmico Hamas, em 2007.
As raízes do confronto são antigas. Ao longo dos anos, ambos os lados foram ampliando as demandas para uma paz definitiva. Entenda as exigências históricas e os argumentos de cada lado do confronto:
MOTIVOS DE ISRAEL
- O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.
- O Hamas não só atira foguetes de Gaza para o lado israelense, como também aumentou seu arsenal, que agora pode atingir o centro de Israel como nunca antes. Israel considera que não pode ficar parado em relação à situação.
- Israel alega que o Hamas esconde militantes e armas em locais residenciais em Gaza, por isso é necessário atacá-los, mesmo que isso signifique que civis estejam entre as vítimas.
- Para Israel, o Hamas é um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel e não aceita se desarmar.
MOTIVOS DOS PALESTINOS
- Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.
- A maioria dos palestinos considera o controle israelense sobre a Faixa de Gaza abusivo e a situação humanitária insustentável. Os moradores dependem de Israel para ter eletricidade, água, meios de comunicação e até moeda.
- Nos confrontos entre Israel e o Hamas, a força de ação do exército israelense é desproporcionalmente maior. Em todos os confrontos até agora, o número de mortes do lado palestino foi muito maior.
- Israel deteve centenas de militantes do Hamas em sua grande busca na Cisjordânia pelos três israelenses sumidos no mês passado.
Como começou o confronto?
A mais recente escalada de violência começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Israel acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O grupo islamita não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou soldados para a área da Cisjordânia e dezenas de membros do Hamas foram detidos. Foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.
Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os bombardeios, Israel decidiu atacar Gaza por terra.
Por que Israel ataca a Faixa de Gaza com foguetes?
O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Não fazer nada não é uma opção e atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.
Como informa agência Associated Press, Israel afirma se esforçar para minimizar os "efeitos colaterais" ao emitir sinais de alerta para moradores e antecipar ataques grandes com bombas pequenas. Além disso, os israelenses veem o Hamas como um inimigo mortal que não pode ser tolerado e, devido a suas bases radicais islâmicas, há pouca chance de diálogo.
Como o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza?
A Faixa de Gaza foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005 - embora boa parte das fronteiras e territórios aéreos e marítimos ainda sejam controlados pelos israelenses. Em 2007, o grupo Hamas - considerado terrorista por Israel - venceu as eleições parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah. O racha na administração fez com que o Hamas controlasse a Faixa de Gaza e o Fatah ficasse a cargo da Cisjordânia. Desde então, Israel e o Hamas não dialogam.
Como convivem os habitantes da Faixa de Gaza com a situação?
Para os palestinos, a situação em Gaza é insustentável. Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel impede a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul. A região de 1,7 milhões de pessoas está lotada de favelas em um território de menos de 35 km de extensão e com poucos quilômetros de largura.
Para muitos palestinos, até mesmo os que não apoiam o Hamas, os meios não convencionais como foguetes contra os que eles enxergam como causadores de seus tormentos é uma resposta considerada aceitável. Com o fracasso dos últimos 20 anos de negociações de paz para conseguir formar um Estado independente palestino, alguns temem que a ocupação da Cisjordânia pode ser permanente e o que se tem é um cenário de desânimo e desespero.
Os israelenses apoiam os ataques a Gaza?
Há muita divisão em Israel, e é difícil falar em um "ponto de vista israelense" - mas isso não se aplica ao Hamas e a seus foguetes. Essa é uma oportunidade única para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Muitos israelenses se opõem às suas políticas em relação aos palestinos em geral, e alguns realmente abominam seu apoio a novos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Mas a vasta maioria dos israelenses não confia e se opõe ao Hamas - autores de vários ataques suicidas contra civis e detratores dos esforços de paz feitos pelos palestinos moderados. Para Netanyahu, cada derrota do Hamas é uma chance de popularidade.
O Mundo Árabe apoia o Hamas?
Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se esgotando - enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.
A Autoridade Palestina recentemente propôs um governo conjunto com o Hamas, mas a animosidade com o grupo secular Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, foi mais profunda. O Hamas não aceita as condições propostas pela comunidade internacional para ser um ator global legítimo: reconhecer Israel, aceitar os acordos anteriores e renunciar à violência.
Os ataques israelenses são desproporcionais?
Na batalha pela opinião pública, Israel pode ser uma vítima de seu próprio sucesso na prevenção de fatalidades internas. Seu potente sistema de defesa "Cúpula de Ferro" abateu inúmeros foguetes do Hamas, reduzindo a pouquíssimas as vítimas israelenses durante os três últimos conflitos contra o grupo islâmico. Já o ataque do Estado judeu é intenso e deixa centenas de vítimas - muitas delas civis - do lado palestino, o que pesa negativamente na opinião pública interna e internacional.
Muitos acreditam que o Hamas pouco se esforça em não provocar Israel. A opinião pública importaria menos na Faixa - que não é verdadeiramente uma democracia - do que em Israel e é pouco provável um cenário em que o Hamas seja derrubado pela população no momento.
Será que um dia a tal terra prometida terá sossego ou sempre será esse barril de pólvora até que todos os palestinos sejam massacrados? Não dá nem para cogitar uma possível derrota dos judeus, com tamanha superioridade bélica, além do apoio total dos EUA.As raízes do confronto são antigas. Ao longo dos anos, ambos os lados foram ampliando as demandas para uma paz definitiva. Entenda as exigências históricas e os argumentos de cada lado do confronto:
MOTIVOS DE ISRAEL
- O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.
- O Hamas não só atira foguetes de Gaza para o lado israelense, como também aumentou seu arsenal, que agora pode atingir o centro de Israel como nunca antes. Israel considera que não pode ficar parado em relação à situação.
- Israel alega que o Hamas esconde militantes e armas em locais residenciais em Gaza, por isso é necessário atacá-los, mesmo que isso signifique que civis estejam entre as vítimas.
- Para Israel, o Hamas é um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel e não aceita se desarmar.
MOTIVOS DOS PALESTINOS
- Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.
- A maioria dos palestinos considera o controle israelense sobre a Faixa de Gaza abusivo e a situação humanitária insustentável. Os moradores dependem de Israel para ter eletricidade, água, meios de comunicação e até moeda.
- Nos confrontos entre Israel e o Hamas, a força de ação do exército israelense é desproporcionalmente maior. Em todos os confrontos até agora, o número de mortes do lado palestino foi muito maior.
- Israel deteve centenas de militantes do Hamas em sua grande busca na Cisjordânia pelos três israelenses sumidos no mês passado.
Como começou o confronto?
A mais recente escalada de violência começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Israel acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O grupo islamita não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou soldados para a área da Cisjordânia e dezenas de membros do Hamas foram detidos. Foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.
Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os bombardeios, Israel decidiu atacar Gaza por terra.
Por que Israel ataca a Faixa de Gaza com foguetes?
O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Não fazer nada não é uma opção e atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.
Como informa agência Associated Press, Israel afirma se esforçar para minimizar os "efeitos colaterais" ao emitir sinais de alerta para moradores e antecipar ataques grandes com bombas pequenas. Além disso, os israelenses veem o Hamas como um inimigo mortal que não pode ser tolerado e, devido a suas bases radicais islâmicas, há pouca chance de diálogo.
Como o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza?
A Faixa de Gaza foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005 - embora boa parte das fronteiras e territórios aéreos e marítimos ainda sejam controlados pelos israelenses. Em 2007, o grupo Hamas - considerado terrorista por Israel - venceu as eleições parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah. O racha na administração fez com que o Hamas controlasse a Faixa de Gaza e o Fatah ficasse a cargo da Cisjordânia. Desde então, Israel e o Hamas não dialogam.
Como convivem os habitantes da Faixa de Gaza com a situação?
Para os palestinos, a situação em Gaza é insustentável. Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel impede a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul. A região de 1,7 milhões de pessoas está lotada de favelas em um território de menos de 35 km de extensão e com poucos quilômetros de largura.
Para muitos palestinos, até mesmo os que não apoiam o Hamas, os meios não convencionais como foguetes contra os que eles enxergam como causadores de seus tormentos é uma resposta considerada aceitável. Com o fracasso dos últimos 20 anos de negociações de paz para conseguir formar um Estado independente palestino, alguns temem que a ocupação da Cisjordânia pode ser permanente e o que se tem é um cenário de desânimo e desespero.
Os israelenses apoiam os ataques a Gaza?
Há muita divisão em Israel, e é difícil falar em um "ponto de vista israelense" - mas isso não se aplica ao Hamas e a seus foguetes. Essa é uma oportunidade única para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Muitos israelenses se opõem às suas políticas em relação aos palestinos em geral, e alguns realmente abominam seu apoio a novos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Mas a vasta maioria dos israelenses não confia e se opõe ao Hamas - autores de vários ataques suicidas contra civis e detratores dos esforços de paz feitos pelos palestinos moderados. Para Netanyahu, cada derrota do Hamas é uma chance de popularidade.
O Mundo Árabe apoia o Hamas?
Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se esgotando - enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.
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Os ataques israelenses são desproporcionais?
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Re: Conflito entre palestinos e israelenses
Se se tratasse apenas do Hamas e da liderança israelense que estão atirando bomba para todo lado, eu até concordaria com você; mas o problema é a quantidade imensa de civis inocentes que estão sendo mortos - entre eles, centenas de crianças - e a dor de tantas famílias que estão perdendo seus membros, sem terem nenhum envolvimento com a guerra.
Imagina se começa um conflito armado aqui no Brasil por algum motivo e algumas pessoas de sua família são atingidas fatalmente sem terem se envolvido no confronto. É revoltante.
Imagina se começa um conflito armado aqui no Brasil por algum motivo e algumas pessoas de sua família são atingidas fatalmente sem terem se envolvido no confronto. É revoltante.
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Re: Conflito entre palestinos e israelenses
Essa treta nunca deve terminar.
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Re: Conflito entre palestinos e israelenses
Essa guerra não terá fim, infelizmente! 

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