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Gabilondo
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Mensagem por Gabilondo » 16 Nov 2022, 21:46

"Cada uma..." - BONILLA, Héctor. 1979
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''EçI nAuM eH iNéDiTu, El Já Vi Nu SbT!''

''U kAzAmEnTu Du SeU MaDrUgAh VaI pAçAr Nu MuLtIxOu?''

''AkApUlKu FoI u ÚlTiMu EpIzÓdIu CoN u KiKu!''

''EçA vOiS dU xÁvIs FiKô UmA mErDaH!''

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Campeão da Chapoliga 2021 :campeao:
Campeão do Bolão do FCH - Copa do Mundo 2022 :campeao:
2º lugar de O Sobrevivente V - Copa América 2019 :vice:
2º lugar na Chapoliga 2020 :vice:
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3⁰ lugar no De que episódio é essa foto? - 10 anos (2019/20) :terceiro:

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Mensagem por Churi Churin Fun Flais » 16 Nov 2022, 22:16

Flash escreveu:
16 Nov 2022, 21:27
Pro "burguês" ficar na praia enquanto os funcionários trabalham, ele teve que arriscar ficar na miséria ao investir num negócio próprio. O funcionário trabalhador tem a sorte de poder reclamar do trabalho, pois pode dormir sabendo que o dinheiro cai no fim do mês, enquanto o "burguês" é que tem que ficar quebrando a mente e fazendo cálculo pra ver se vai conseguir manter a empresa no fim do mês.

Se o fornecedor não trabalhar mais na sua região, você que se lasque! Se aumentar o preço da matéria, você que se lasque! O empregado tem a preocupação de exigir seus direitos, já o empregador, este tem que aguentar as consequências de uma estagnação.
burguês que arriscou viver na miséria? minoria, a maioria já é rico desde que nasce meu amigo, o pai, o avô, o bisavô já eram donos de terras e tudo mais, como eu disse, pessoas que controlam os meios de produção (coisas essenciais pela amor, coisas de comer, de higiene, saúde e tal tal tal). Esses caras geralmente não ficam quebrando cabeça coisa nenhuma, eles pagam alguém pra quebrar a cabeça pra eles.
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Fbdooito escreveu:
14 Abr 2024, 18:03
Chaves só é bom por causa da MAGA.
Fbdooito escreveu:
14 Abr 2024, 18:03
Inclusive, Chaves em desenho animado é ruim porque a dublagem não é MAGA.

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Dias
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Mensagem por Dias » 16 Nov 2022, 22:18

Flash escreveu:
16 Nov 2022, 21:27
Pro "burguês" ficar na praia enquanto os funcionários trabalham, ele teve que arriscar ficar na miséria ao investir num negócio próprio. O funcionário trabalhador tem a sorte de poder reclamar do trabalho, pois pode dormir sabendo que o dinheiro cai no fim do mês, enquanto o "burguês" é que tem que ficar quebrando a mente e fazendo cálculo pra ver se vai conseguir manter a empresa no fim do mês.

Se o fornecedor não trabalhar mais na sua região, você que se lasque! Se aumentar o preço da matéria, você que se lasque! O empregado tem a preocupação de exigir seus direitos, já o empregador, este tem que aguentar as consequências de uma estagnação.
É só ele não ficar indo à praia e trabalhar. Se a empresa não ficar de pé, é porque o burguês não se esforçou o suficiente.

Estude enquanto eles dormem
Trabalhe enquanto eles vão à praia
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"Está vendo como às vezes é bom ser burro?" - Chaves

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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 22:40

Uma das vantagens do que eles chamam de polarização resulta numa grande quantidade de pessoas que começam a abrir os olhos para a realidade nua e crua: o capitalismo já caiu de podre e precisa descansar assim como o seu modelo de produção anterior, o feudalismo, foi superado. É hora de fazer a roda da história girar, que os trabalhadores libertem-se das correntes da burguesia e tomem os meios!
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Gabilondo » 16 Nov 2022, 22:54

poha tá faltando a reação haha aqui
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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Nov 2022, 23:54

Sorria, Bolsonaro enganou vocês.

NOTÍCIAS
DESFAZENDO ILUSÕES
Anitablian: Bolsonaro não é antissistema
Analista político ironiza os que acreditam que o presidente de saída é contra o imperialismo

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O analista político Rogério Anitablian, influenciador digital seguido por nacionalistas, direitistas e todos que seguem a geopolítica atual declarou em suas redes que Jair Bolsonaro não é um presidente nacionalista e patriótico e sim o mais próximo ao “globalismo” ou imperialismo do segundo turno:



Bolsonaro entregou a Base de Alcântara para os norte-americanos, privatizou a Petrobrás, vendeu a Eletrobrás que incluiu a Itaipu, e fez uma política econômica que só atrai e beneficia os ricos, muitos ricos do país, principalmente banqueiros e latifundiários.


https://causaoperaria.org.br/2022/anita ... issistema/
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Mensagem por Barbano » 17 Nov 2022, 16:21

Chapolin Gremista escreveu:
16 Nov 2022, 23:54
Sorria, Bolsonaro enganou vocês.
O cara do Centrão vai ser contra o sistema :garg:

E do outro lado tem gente que acha que o Lula vai combater o sistema. Não sei quem tá mais doido :]

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Mensagem por E.R » 18 Nov 2022, 03:51

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

A cúpula do Senado quer R$ 199,3 milhões para reajustar os salários de senadores e de servidores.

Na Câmara, o pedido é de R$ 370,4 milhões, válido também para os políticos.

O custo total do reajuste no Legislativo, caso seja aprovado pelos próprios congressistas, será de cerca de R$ 569 milhões em 2023.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 04:05

NOTÍCIAS
GOVERNO DS TRABALHADORES
As armas da esquerda
Duas esquerdas, uma que defender a opressão estatal, outra que buscar a mobilização popular

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Nos primeiros dias de novembro, tivemos um debate no mínimo desanimador, num grupo com dirigentes locais de tendências do PT e outros partidos da esquerda, dirigentes sindicais e demais militantes, onde articulamos os Comitês da Campanha Lula 2022. A divergência deu-se após minha proposta de organizar manifestações em defesa do governo Lula na cidade João Pessoa, onde ocorrem manifestações bolsonaristas.

Houve abertamente duas posições divergentes, a primeira do companheiro do Trabalho, sindicalista do ANDES, que achou mais prudente esperar até o início da semana posterior por orientações nacionais da sua corrente. Passadas duas semanas, e até o momento, não foi repassado esse posicionamento no grupo, e sequer tomei conhecimento de qualquer nota pública dessa tendência sobre o tema.

Esses participantes seguem no ostracismo, e quanto aos demais, a única discussão do grupo é sobre a equipe de transição para a educação. Tem-se a impressão de que essa equipe ou vai acabar com o golpe e definir o futuro da classe trabalhadora, ou está para decidir o futuro pessoal deles.

O segundo posicionamento chama atenção, sendo extremamente nocivo à classe trabalhadora. A posição era de pressionar os governos, estadual e municipal, para acionarem as polícias e a guarda municipal para reprimir os manifestantes da direita.

O dono das armas

Uma questão básica da política levantada por Nicolau Maquiavel no livro O Príncipe, em 1513, é a quem pertencem as armas. O autor colocava que: “As mercenárias e as auxiliares são inúteis e perigosas”, um estado ou grupo político apoiado em forças que não são suas está em perigo.

O autor aponta que num Estado, ou qualquer outra entidade política que está apoiado em forças que não lhe pertencem torna certo seu infortúnio. Pelo contrário, no Estado com cidadãos armados, esse são livres, como o foram na Comuna de Paris, no breve período em que ela resistiu ao cerco.

Estado burguês

O Estado de Direito é uma expressão política do capitalismo, do Estado burguês, uma ditadura da classe burguesa sobre as demais. Todas as instituições do Estado têm esse caráter, suavizando ou agudizando de acordo com a luta das classes.

Não precisa muito esforço para perceber que o Estado burguês não está oposto às manifestações, pelo contrário, ele as alimenta. A política da burguesia é claramente de desenvolver as forças da extrema-direita, mantendo-as em condições de ação caso necessário.

A extrema-direita não é uma força política sem lastro social, ela é alavancada pela burguesia burguesia que mantém a direita tradicional e fala em Estado de Direito. Ela também é uma arma da burguesia contra a classe operária, que não é utilizada continuamente em razão da oposição da classe trabalhadora.

Sendo assim, é óbvio que não utilizaram uma força sua contra outra, no máximo há um teatro de perseguição para satisfazer a pequena burguesia e fortalecer o apoio operário à extrema-direita. Bolsonaro teve uma postura bastante beligerante contra as instituições, mas não nada sofreu, os “peixes pequenos” da extrema-direita, porém, sentiram na pele a sanha persecutória das instituições.

O pior tratamento, como não poderia deixar de ser, coube ao setor mais ativo da esquerda antiimperialista no Brasil, o Partido da Causa Operária. Nós tivemos nossas redes sociais bloqueadas, mais que uma censura foi um verdadeiro empastelamento, todo um patrimônio de comunicação foi destruído, tendo reflexo inclusive na manutenção econômica do partido.

As armas da esquerda

Defender que a esquerda, a classe trabalhadora, venha a depender das armas da direita, do Estado burguês, é infrutífero e criminoso. Essa política acaba por confundir os trabalhadores, deixando-os desarmados perante a burguesia.

A esquerda pequeno-burguesa acredita que o Estado burguês também lhe representa, e por isso defende seus interesses. Um erro que demonstra seu caráter e sua incapacidade como classe de liderar a luta política contra a burguesia.

Para a esquerda, apoiar a repressão estatal é dar poderes ao Estado que serão utilizados de forma amplificada contra a própria esquerda. Esse, inclusive, é um erro que os trabalhadores mais oprimidos da periferia não cometem, eles conhecem o real papel social das polícias.

Galinha que choca pato

A pequena burguesia naturalmente é avessa à mobilização da classe operária, estando sempre disposta à conciliação. Além de que, em sua maioria, nos momentos de polarização a pequena burguesia busca o amparo da burguesia e do seu Estado, sempre oferecendo-se como uma administradora do mesmo.

Esse cenário espanta os trabalhadores e coloca-os a reboque da extrema-direita, que demagogicamente posiciona-se como antissistema. O destino da esquerda pequeno-burguesa que segue essa política de frente popular é afundar junto com os políticos tradicionais da direita, que acaba se utilizando da esquerda para ter alguns dos membros ressuscitados.

A realidade impõe a luta de classes, a polarização tem uma raiz na realidade econômica concreta sendo por isso inevitável. O erro dessa esquerda que tenta evitar a polarização quando deveria impulsioná-la, rejeitando essa realidade ela acaba desmoralizada com os trabalhadores.

As manifestações bolsonaristas

Logo após o segundo turno, a militância de extrema direita saiu às ruas em manifestação contra o resultado. Houve bloqueios de estradas e manifestações com milhares de manifestantes que permanecem ainda em diversos pontos.

As manifestações demonstraram haver uma base militante de extrema-direita e que conta com o apoio de parte da classe operária. Esse movimento real faz seu lastro na desmoralização da esquerda pequeno-burguesa e na impulsão dos patrões.

Um verdadeiro movimento massivo, que foi base de 58.206.322 votos no segundo turno e das manifestações, ao qual já se somaram centenas de milhares de participantes. A política da esquerda de querer desmoralizar a extrema-direita como alucinada e não debater politicamente a situação, é um erro que custará caro.

A crise da esquerda pequeno-burguesa é tamanha que o Partido Socialismo e Liberdade na Paraíba (Psol/PB), que na figura do seus representantes Adjany Simplício, Alexandre Soares e Tárcio Teixeira, abriu uma representação de queixa-crime contra os manifestantes da extrema-direita, resultando na notícia-crime n° 0827485-79.2022.8.15.0000.

Um endurecimento do regime proposto pelo Psol/PB, aprofundará a opressão aos trabalhadores que lutam pela terra, que já são alvejados, e também os indiciados. O poder estatal burguês sempre colocará seu jugo sobre os trabalhadores. Como podemos constatar, ainda hoje sobram chacinas como as de 89.

Como evitar o próximo golpe

Os diversos golpes que sofremos nas últimas décadas demonstram o papel da esquerda pequeno-burguesa no apoio a esses golpes. Partidos como o Psol e PSTU, foram essenciais nas campanhas golpistas do Mensalão, Não vai ter Copa, e no Fora Dilma.

Eles ignoraram os indicadores concretos dos golpes de Estado e aderiram à posição do imperialismo norte-americano. No mínimo essa esquerda se omitiu perante os golpes, emperrando o desenvolvimento da classe trabalhadora.

Nesse momento, não podemos descartar ações do imperialismo para um golpe no Lula após sua posse, primeiro tentando engessar o governo, em uma disputa encarniçada que teve início na própria chapa Lula Alckmin. Algo que pela movimentação da extrema-direita lembra o cenário do segundo mandato de Dilma.

Essa manobra não é novidade, o imperialismo a encenou em todos os governos do PT, sempre mobilizando a extrema-direita, contando com o apoio da esquerda pequeno-burguesa. Todas as vezes a pedra de toque da situação foi a mobilização popular, o que evitou o golpe em outros momentos e o que garantiu os segundos mandatos dos governos do PT foi a mobilização popular, esse é o caminho.

Barrar a extrema-direita

Apenas a classe operária organizada pela esquerda pode derrotar a extrema-direita, essa demanda não pode ser delegada ao Estado burguês. As organizações da classe trabalhadores devem mobilizar as suas bases em torno das suas necessidades, trazendo para as suas fileiras os trabalhadores que estavam sob a influência da extrema-direita.

A orientação da esquerda nunca deve ser de reprimir, mas de mobilizar, organizar e se defender lutando pelos seus interesses. Na Paraíba não é diferente, a CUT, sindicatos e partidos de esquerda, em vez de processar manifestantes ou esperar pela repressão das polícias, devem ir às bases mobilizar na defesa de um governo dos trabalhadores. Quanto ao teatro da extrema-direita, a primeira manifestação massiva da esquerda determinaria o deste.

Um governo dos trabalhadores será fruto da força mobilizada dos trabalhadores. Os trabalhadores não recebem nada de graça do Estado, tudo que os trabalhadores conseguem é através da luta. A repressão estatal termina sempre contra a classe operária.

A primeira vitória da mobilização popular do período

O resultado das eleições presidenciais de 2022 foi uma vitória da mobilização popular. Superando a política equivocada do PT e da maioria da esquerda, a popular, mesmo ainda em refluxo, desmontou o regime de exceção imposto pelos golpes de 2016 e 2018.

Não há como luta contra o imperialismo sem lutar pelas condições de vida da classe trabalhadora. A única forma do governo Lula conseguir atender as necessidades da população, será através da mobilização popular.




https://causaoperaria.org.br/2022/as-armas-da-esquerda/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Nov 2022, 21:19

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Mensagem por E.R » 19 Nov 2022, 06:00

NOTÍCIAS
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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Nov 2022, 15:01

NOTÍCIAS
DIREITISTA
Wellington Dias está trabalhando com Lula ou contra Lula?
Pertencente à direita do PT, Wellington Dias tem feito praticamente um trabalho de oposição à política de Lula

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Aequipe de transição é um assunto que tem estado vigente na imprensa desde a eleição de Lula, no final de outubro. Nome entra, nome saí, a esquerda cobra mais inclusão e a direita e o imperialismo cobram mais compensações ao “mercado”.

O fato é que essa equipe, organizada por Geraldo Alckmin, possui uma série de direitistas e pessoas que são inócuas ou prejudiciais para o governo Lula. Obviamente, a equipe de transição não possui nenhuma influência em como será ou que participará do governo, mas a aproximação de elementos direitistas é algo que pode ser prejudicial.

Um desses elementos é Wellington Dias. Apesar de fazer parte do PT, sendo atualmente um senador, Dias, que já foi governador do estado do Piauí, faz parte da ala direita do partido, representando os setores burgueses do PT, uma das pontes do partido com a direita. Com Rui Costa e Humberto Costa, foi considerado parte do grupo de governadores da ala direita do PT, eleito inclusive com a ajuda de direitistas do seu estado, se consolidando também como m assíduo defensor da frente ampla.

Uma das declarações de Wellington que o colocam na esteira dos direitistas foi quando afirmou que o salário mínimo teria apenas 1,3% ou 1,4% de aumento acima da inflação no primeiro ano de governo Lula. Por mais que um aumento real seja vantajoso, é importante ressaltarmos que esse valor é ínfimo, algo completamente fora da realidade e que não ajuda a população realmente — uma proposta “tímida” frente ao problema que o Brasil possui agora.

Para que se entenda o quanto isso seria absurdo para o governo Lula, a proposta de Dias faz com que se aumente em gloriosos R$18,00 em relação à proposta de Bolsonaro. Esse fator é algo evidentemente absurdo, considerando que Lula vem justamente para atender o povo e, por consequência, alcançar um patamar muito maior do que esse.

O fato é que Dias tem aparecido muito na imprensa burguesa, sendo alvo de uma série de bajulações consideravelmente fortes por parte dessa. Uma prova disso foi sua participação no programa de televisão Roda Viva, conhecido por colocar uma série de direitistas conversando com o entrevistado, também direitista, para ficar conversando sobre qual a melhor maneira de destruir a vida da população.

Nessa entrevista, Wellington Dias fez questão de proclamar o jargão de todo direitista: xingar o governo Dilma. Não interessa o quanto a população foi beneficiada naquele período, ou o quanto evoluímos em questão da indústria nacional e da soberania do Brasil, mas sim o quanto de dinheiro parou de ir para o bolso dos banqueiros e empresários.

Ou seja, Wellington Dias, como representante nato da direita dentro do PT, quer fazer com que o governo Lula se curve à burguesia, jogue fora todas as suas propostas e diga “amém” para o imperialismo.

É importante ressaltarmos que isso não é uma política de esquerda, muito pelo contrário, serve contra o governo e a favor da direita e da burguesia. Como criticar cada ação que o governo quer tomar, optando pela opção da burguesia, seria uma política a favor do governo, de alguém que está dentro e quer ajudar? É uma política contra a esquerda, contra o governo Lula, que propõe uma política que serve apenas à burguesia.




https://causaoperaria.org.br/2022/welli ... ntra-lula/
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Política

Mensagem por E.R » 20 Nov 2022, 05:17

NOTÍCIAS
LAURO JARDIM - O GLOBO

Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco costuram um acordo para a disputa da presidência do Senado.

Em 2023, Davi Alcolumbre promete apoiar a candidatura de Rodrigo Pacheco.

Já em 2025, Rodrigo Pacheco vai apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre à presidência do Senado.
Vamos ver se surge algum candidato de oposição a esses dois.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Nov 2022, 05:40

NOTÍCIAS
ALAVANCAS DE PRESSÃO
Golpistas atacam Mantega e tentam impulsionar Alckmin e Tebet
O jogo de pressão em torno do governo Lula está colocado. É preciso a organização dos trabalhadores para dar base a Lula e lutar por um avanço maior, o governo da classe operária

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Em meio à campanha de pressão da imprensa burguesa contra o presidente eleito Lula, antes mesmo de ele tomar posse, está inserida uma tentativa de infiltrar o governo, levando para dentro a pressão por uma política neoliberal, ou seja, privatista e anti nacional. Ao passo em que o Partido da Imprensa Golpista – PIG ataca os setores progressistas mais próximos a Lula, exalta a ala mais à direita de seu entorno. A manobra da imprensa não tem rendido todos os frutos esperados, mas a pressão burguesa está aumentando, e não demonstra sinais de diminuir ou ceder em ponto algum.

O ex-ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff, Guido Mantega, com um perfil desenvolvimentista, foi duramente atacado pela imprensa. Não só isso, Mantega foi atacado pelo judiciário durante o golpe de 2016, que o incluiu no processo das chamadas pedaladas fiscais. Ele está impedido de assumir qualquer função pública até 2030. O ex-ministro compunha a equipe de transição de governo, em caráter voluntário, sem receber, até a última quinta-feira (17), quando anunciou sua saída.

Pressão golpista

Mantega foi utilizado como exemplo pelo PIG e por empresários do setor financeiro de “pior caso” para um possível ministro da Economia ou do Planejamento no governo Lula. Ele apresentou justamente a campanha da imprensa burguesa e golpista como a razão para se afastar, classificando-a como algo para “tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo”.

Ao mesmo tempo, a imprensa marrom da burguesia tem buscado trazer atenção a burocratas, golpistas infiltrados, e direitistas na campanha e na equipe de transição governamental. O vice-presidente “ex”-tucano Geraldo Alckmin (PSB), e Aloizio Mercadante, da burocracia do PT, por exemplo, receberam destaque n’O Globo, ao defenderem o fim de subsídios como forma de cortar gastos. A política de incentivos fiscais é uma forma de o Estado nacional incentivar o desenvolvimento econômico do país, apesar de nem sempre ser utilizado para tal. Ainda assim, encará-lo como forma de corte de gastos nada mais é que uma expressão da política neoliberal.

Em entrevista à jornalista golpista e reacionária Míriam Leitão, o vice-presidente ainda falou que “não há hipótese de haver irresponsabilidade fiscal”. Na mesma entrevista, afirmou que os planos são, após a posse e garantido o orçamento inicial acima do teto, de modificar a “âncora fiscal”. O compromisso com a chamada responsabilidade fiscal, na linguagem da imprensa burguesa, significa o compromisso em não gastar com a população e garantir os lucros de banqueiros, além da submissão econômica ao imperialismo, sem investimento na indústria nacional. A dita âncora fiscal, em termos de pessoas normais, é uma medida estabelecida em lei para impedir que o governo realize investimentos ou gastos tanto nas áreas sociais como no desenvolvimento econômico.

Golpista, gênero neutro

A candidata oficial da terceira via à presidência durante a eleição, Simone Tebet (MDB), em entrevista à golpista Istoé, declarou, em meio a críticas ao PT e a Lula, que seria necessário realizar reformas administrativa e tributária, sem indicar o teor de cada uma. Até agora, a reforma administrativa era uma proposta para destruir o serviço público, com demissões e cortes de direitos em todas as áreas.

Não só, Tebet defendeu o mercado, dizendo que a flutuação especulativa do dólar e da bolsa contra as declarações de Lula, que tiveram claro sentido de chantagem, não seriam pelas declarações do petista sobre o teto de gastos e a garantia de assistência à população ao invés de aos especuladores, mas pelo contexto da fala, quando Lula questionou: “por que as pessoas são levadas a sofrer por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal nesse país”. Segundo Tebet: “Lula estava em um discurso político para os seus. Talvez o equívoco tenha sido a reunião aberta — ela poderia ter sido fechada”. Em outras palavras, a senadora colocou que Lula não deveria falar isso publicamente, e o mercado estaria certo em chantageá-lo para que não dê declarações que ponham em dúvida as políticas de ataque ao povo. A senadora também reforçou uma suposta necessidade de outra âncora fiscal, além de reproduzir o discurso do PIG sobre ser prioritária e urgente a indicação de um ministro da Fazenda “para que ele traduza o discurso político ao mercado”, isso é, para que seja uma pressão do mercado sobre o discurso do presidente.

A golpista buscou se renovar durante a campanha eleitoral, mas seu caráter de serviçal do imperialismo permanece o mesmo. Tebet, tal qual Alckmin, representou uma infiltração na campanha de Lula da terceira via, e agora é alavanca da burguesia para pressionar por uma política contra os trabalhadores. Tais figuras devem ser secundarizadas e, com o apoio de um movimento popular organizado, retiradas do novo governo. Fora todos os golpistas! Lula presidente, por um governo dos trabalhadores!




https://causaoperaria.org.br/2022/golpi ... n-e-tebet/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Política

Mensagem por Chapolin Gremista » 22 Nov 2022, 12:02

NOTÍCIAS
PCO
Política, futebol e cultura: conheça o Dossiê Causa Operária
Irã, Estados Unidos, Paquistão, Lima Barreto e linguística recheiam Dossiê Causa Operária de um conteúdo profundo

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Na noite deste sábado (19) foi lançada a mais nova publicação do Partido da Causa Operária, o Dossiê Causa Operária. Com 32 páginas, a publicação se propõe a ter textos longos e aprofundados, além de possuir uma frequência quinzenal.

Durante as falas de abertura, o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, falou sobre a importância de uma imprensa operária, assim como contou um pouco da história da imprensa do PCO ao longo das últimas décadas, sendo uma de suas publicações, o jornal Causa Operária, a mai santiga da esquerda brasileira ainda em circulação. No final deste artigo é possível encontrar a palestra inteira do companheiro Rui.

O Dossiê tem a pretensão de abordar uma série de assuntos, como cultura, política nacional e internacional. Sua primeira edição, por exemplo, focou em fatos recentes como as eleições brasileiras, a Copa do Mundo de futebol, as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, além de matérias dedicadas à história do Brasil e á cultura de nosso País.

Lula ou Bolsonaro? A classe operária em disputa — por Rafael Dantas

A matéria de destaque da primeira edição trata sobre a eleição brasileira, ocorrida no mês de outubro deste ano. Com uma análise de quatro páginas, cada uma delas é dedicada a um assunto diferente, analisando as eleições em cada estado e região do País do ponto de vista presidencial, assim como as eleições da maioria dos governadores e uma análise geral dos parlamentares — deputados federais e estaduais — eleitos.

A matéria, escrita por Rafael Dantas, um dos dirigentes do Partido da Causa Operária e redator do Dossiê, também se propõe a fazer uma análise não só dos números apresentados pela imprensa, mas também do que significa a vitória de Lula, o caráter de quem apoiou Bolsonaro e o fenômeno da liquidação do centro político. Confira abaixo um trecho do texto:

“Lula, sem dúvida, do ponto de vista da popularidade real era o favorito da eleição. Esta ideia fica provada pela enorme operação para prendê-lo e impedi-lo de participar da eleição para permitir a vitória de Bolsonaro em 2018. No entanto, Bolsonaro compareceu á eleição com uma enorme vantagem fornecida pelo seu controle do Executivo e do Legislativo.”

Qual a verdadeira relação entre o fascismo e o povo — por Mauro Souza

Ocupando duas páginas do Dossiê, a matéria “Qual a verdadeira relação entre o fascismo e o povo”, a matéria escrita por Mauro Souza polemiza com uma palestra do professor Alysson Mascaro, no qual ele responsabiliza a população alemã pela ascensão do fascismo em seu país.

“O fascismo, que é um fenômeno que se apoia nas classes médias, tratou de desarticular toda a estrutura partidária e sindical dos trabalhadores de tal maneira que não pudesse se reerguer, ou seja, tratou de destruir a democracia operária, o que é o mesmo que dizer que esfacelou a organização histórica das massas trabalhadoras. Logo de início, 60 mil sindicalistas foram presos e mortos na Alemanha. Há quem afirme que foi esse o início do Holocausto — os militantes comunistas e socialistas encheram os campos de concentração.”

Na matéria, o autor faz toda a recapitulação da história do fascismo na Alemanha, utilizando-se também de textos marxistas sobre o fascismo para desmentir as alegações de Mascaro. Além disso, faz uma análise sobre o fascismo no Brasil, realizando um paralelo entre os dois países.

Historiadores contra o Brasil — por Henrique Simonard

No ano de 2022 completam-se 200 anos da independência do Brasil, assim como 100 anos da Semana de Arte Moderna e 100 anos da criação do Partido Comunista do Brasil — tudo isso abre margem para que os historiadores de araque de plantão ataquem nosso País, inventando mentiras sobre os acontecimentos, os líderes e os fatores envolvidos nos marcos da história do Brasil.

“A última moda da ‘intelectualidade local’ é jogar lama no país e nos brasileiros, ainda mais se os brasileiros em questão tiverem vivido 300 anos atrás, aliás, nesse quesito, quanto mais tempo melhor. Para receber os holofotes da imprensa burguesa ou ter um livro publicado por uma grande editora, basta afirmar que tudo neste país foi uma farsa e elaborar uma tese desmoralizadora sobre a história nacional. Os portugueses que vieram para cá seriam invasores, ladrões, genocidas, enfim, gente da pior espécie. Os heróis do Brasil? Mero rol de fanfarrões, assassinos e estupradores. Só assim para conseguir algum lugar ao sol e os aplausos da classe dominante atual que, curiosamente, é a pior coisa que o Brasil teve nesses 522 anos de história, pois se a história pregressa foi um período de construção e desenvolvimento do País, com todas as suas contradições, o período atual se caracteriza pelo retrocesso histórico sob uma classe dominante degenerada, decadente ao extremo e parasitária.”, afirma o texto de quatro páginas escrito por Henrique Simonard.

O texto aborda diversas polêmicas com o Brasil e esses historiadores, desmentindo diversos mitos sobre nossa história e explicando a necessidade de defendermos o Brasil e sua história, em vez de denegri-la perante ao mundo.

Com revés, ofensiva russa segue empurrando o imperialismo para um beco sem saída

Outra matéria de destaque do Dossiê Causa Operária é a que faz uma análise sobre a atual situação da guerra na Ucrânia. O imperialismo está encurralado pelos avanços russos e a atual situação já deixa bem claro que essa não é uma ofensiva ucraniana, mas sim dos países imperialistas.

“Com as operações militares em desenvolvimento no Leste europeu aproximando-se de completarem um ano, um fato ocorrido no último dia 11 de novembro animou a propaganda imperialista: a cidade de Kherson, na região Sul da Ucrânia e próximo a Criméia, foi evacuada pelos russos, levando as forças ucranianas a retomarem o controle da cidade, perdido para a ofensiva russa desde março. Segundo o governo russo, a evacuação ocorreu para evitar a destruição da cidade e uma mortandade incalculável de civis, ameaçados pelos bombardeios perpetrados pelas forças pró-imperialistas comandadas por Kiev contra a hidrelétrica que abastece a região.”

A matéria ainda conta com o complemento de um artigo menor sobre a Alemanha e a situação de crise na Europa devido à guerra.

Pressionado, imperialismo mobiliza sua artilharia golpista para destruir o Irã — por Thiago Assad

Outra matéria de grande importância no Dossiê fala sobre as polêmicas no Irã, com os crescentes ataques ao país por parte do imperialismo, que, por sua vez, tem influenciado protesto de mulheres na região, utilizando-se do identitarismo, para justificar uma tentativa de desestabilização do governo.

“Desde o dia 16 de setembro, com a morte da jornalista Mahsa Amini, de 22 anos, o Irã vem sendo sacudido por manifestações que tiram o sono dos aiatolás. Pelo menos, na versão difundida pela propaganda da burguesia imperialista.”

A matéria discorre sobre diversos ataques da imprensa imperialista ao país, citando diversos argumentos da burguesia, sobretudo de ONGs que fazem o trabalho de verdadeiros capachos do imperialismo, desmentindo toda a manipulação desses setores.

Xi é reeleito secretário-geral e consolida-se no poder

Outro artigo que não poderia faltar é sobre a reeleição de Xi Jinping no 20° Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês. A matéria aborda diversas polêmicas e mentiras da imprensa burguesa sobre o caráter do regime chinês e suas eleições. Além disso, a matéria também aborda o questionamento de muitas pessoas, respondendo se a China é ou não um país comunista.

O artigo ainda conta com duas matérias complementares menores, abordando os temas “Será Taiuan a próxima Ucrânia?” e “EUA querem estrangular a indústria de ponta chinesa”.

Brasil: a casa verde de Simão Bacamarte — por Vinícius Rodrigues

A matéria de duas páginas escrita por Vinícius Rodrigues faz um paralelo entre a esquerda brasileira e Simão Bacamarte, personagem do escritor brasileiro Machado de Assis que acredita que todos da sua cidade são loucos e, pouco a pouco, vai internando cada um deles na Casa Verde, manicômio do qual virou diretor.

A esquerda brasileira, nesse sentido, afirma que todos os bolsonaristas são loucos, fascistas sedentos por sangue, fazendo o papel de Simão Bacamarte, porém em uma escala bem maior.

“É preciso abandonar completamente essa política reacionária de chamar uma enorme parcela da população de loucos (ou de “gado”) e de se apoiar sobre os órgãos de repressão do Estado. Tachar acontecimentos políticos de “loucura” nunca deu bons resultados.”

A matéria ainda analisa alguns aspectos do bolsonarismo, respondendo o questionamento de se o bolsonarismo seria fascista e questionando os métodos de luta afastados do povo provenientes da esquerda.

Muita burocracia e pouca alegria na “festa da democracia” — por Elisa Fagundes

Em mais um artigo sobre o caráter das eleições brasileiras, Elisa Fagundes faz uma análise da burocracia no processo eleitoral brasileiro, desmentindo o mito de que o país seria um exemplo de democracia, sobretudo no processo em questão — tudo isso com um enfoque nos diversos obstáculos colocados pelo Estado para que os candidatos concorram à eleição.

“Para a maior parte da população, o processo eleitoral se resume a assistir (ou não) à propaganda gratuita e aos debates ou entrevistas com candidatos no rádio ou na TV e, depois, comparecer ao local da votação para depositar seu voto virtual na urna eletrônica. A imprensa, que atua como um bloco político dissimulado, toma para si um papel relevante nesse processo, produzindo e distribuindo informação, inclusive as esperadas pesquisas de intenção de voto.”

Uma ‘floresta burocrática’ entre os candidatos e as eleições

Da mesma forma que o artigo de Elisa Fagundes, “Uma ‘floresta burocrática’ entre os candidatos e as eleições” fala sobre os diversos impeditivos, sobretudo para partidos pequenos e pessoas comuns, de se candidatarem aos diversos cargos da política brasileira.

Para isso, o Dossiê Causa Operária entrevistou a companheira Anaí Caproni, membro da direção nacional do Partido da Causa Operária e integrante do departamento jurídico do partido. Na entrevista, Anaí discorre sobre os diversos problemas relacionados à burocracia do processo eleitoral, relatando os problemas enfrentados pelo PCO na floresta burocrática das eleições brasileiras.

“O resultado dessa floresta burocrática é justamente favorecer os elementos da burguesia e de classe média que possuem maiores condições culturais e econômicas. A burocracia é um instrumento censitário na eleição, dificulta a ação política daqueles mais pobres.”

Favorito como sempre, Brasil chega forte para o Hexa

Obviamente, não poderia faltar um artigo sobre a Copa do Mundo, esse importante evento que ocorre a cada quatro anos marca a vida de toda classe trabalhadora mundial, sendo o esporte mais popular do planeta.

Nesse sentido, a matéria reforça a importância de defender o futebol brasileiro, exaltando a Seleção do nosso País e reforçando a importância de defendê-la durante esse período turbulento da política nacional e internacional.

“Desde que Tite assumiu, em meados de 2016, o selecionado nacional só fez melhorar. O atual técnico passou a comandar a equipe em meio a um turbilhão, quando o time não ia bem com Dunga. Estava ameaçado, inclusive, de não se classificar para a Copa de 2018. Tite resolveu a situação. Classificou o Brasil e montou um grupo forte. São 76 jogos, 57 vitórias, 14 empates e apenas cinco derrotas, em aproveitamento de 81% dos pontos disputados. Ainda: 166 gols marcados (2,18 por jogo) e 27 gols sofridos (0,35 por jogo).”

A matéria de duas páginas ainda explica a relação entre o futebol e o imperialismo e faz uma análise aprofundada sobre a importância do futebol na sociedade, discorrendo ainda sobre a crise no futebol europeu.

Republicanos assumem controle da Casa dos Representantes sob o comando de Donald Trump

Um acontecimento recente na política internacional foi a mais importante eleição do ano de 2022, as midterms ou eleições de meio de mandato nos Estados Unidos. Esse acontecimento serviu como um termômetro de avaliação da situação política no país, demonstrando a alta impopularidade de Joe Biden, atual presidente, assim como o retorno de Trump a ativa no cenário político, o qual já lançou sua pré-candidatura para as eleições de 2024.

“Biden goza de um dos piores índices de aprovação presidencial, tecnicamente empatado com seu antecessor, Donald Trump, o que levou a imprensa internacional a falar numa “onda vermelha”, isto é, uma vitória avassaladora do Partido Republicano.”

Um escritor proletário, revolucionário e socialista — por Henrique Áreas de Araújo

Ocupando duas páginas, a matéria escrita por Henrique Áreas de Araújo faz uma análise sobre a vida e a obra de Lima Barreto, grande escritor brasileiro responsável por textos como “Triste Fim de Policarpo Quaresma” e “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, sendo seu centenário de morte comemorado neste ano.

“Se hoje a maioria da crítica o coloca entre os maiores romancistas da literatura brasileira, foi graças às descobertas posteriores à sua morte, feitas em primeiro lugar por Francisco de Assis Barbosa. Essa marginalização do escritor deu-se, como dissemos, não apenas pela sua condição social de mulato vindo de camadas mais baixas da sociedade, mas pela própria posição crítica do escritor em relação à sociedade, principalmente em relação aos intelectuais da época.”

O texto ainda conta com uma breve seção sobre um de seus livros mais famosos, o já citado “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, publicado em 1916.

O golpe de Estado e os interesses imperialistas no Paquistão

Não poderia faltar uma matéria sobre a atual situação no Paquistão. Os intensos ataques imperialistas ao país afundam sua população em miséria, mas seu principal líder popular, Imran Khan, continua com popularidade crescente, fazendo gigantescos comícios pelo país apesar dos ataques imperialistas.

“Essa política nacionalista de Imran Khan já está valendo contra a ele o título de ditador. Dizem também que pretende se tornar um Vladimir Putin ou um Xi Jinping. A mesma manobra que usam contra quaisquer governos que de alguma maneira contrariam os interesses imperialistas.”

Celebração às avessas: nem a língua portuguesa escapa da esculhambação — por Dominique Roxo

Por fim, mas nem por isso menos importante, o camarada Dominique Roxo discorre, na última matéria do Dossiê Causa Operária, sobre a tentativa de virar a língua portuguesa do avesso ao afirmar que nossa língua seria colonizada desde o princípio, realizando colocações anacrônicas e identitárias, criticando a ligação do português brasileiro e do português de Portugal, como se fosse necessária uma segunda independência — uma independência linguística.

“Enquanto acusa de conservador e retrógrado o ensino da gramática do português, a intelectualidade universitária aplaude todos os anglicismos da moda e vê com bons olhos a obrigatoriedade do conhecimento do inglês para um número cada vez maior de pessoas no Brasil. Os defensores da língua brasileira, “descolonizada”, nada têm contra a influência da língua do Tio Sam.”

Ficou interessado no Dossiê Causa Operária? Para adquiri-lo, basta entrar em contato com a Secretaria de Organização do PCO no número +55 (11) 99741-0436.

Assista abaixo ao evento de abertura do lançamento do Dossiê Causa Operária:




https://causaoperaria.org.br/2022/polit ... -operaria/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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