Parecia um sonho distante para quem gosta de automobilismo. Quase impossível. Mas nunca esteve tão próximo de se tornar realidade. A notícia pintou nesta semana : o Comitê Olímpico Internacional (COI) convidou nove federações internacionais para apresentarem propostas para a inclusão de suas respectivas modalidades no programa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos Estados Unidos em 2028.
São elas : críquete, breaking, beisebol/softball, flag football (futebol americano sem os impactos), lacrosse, caratê, kickboxing, squash e... automobilismo. Sim: pela primeira vez na história o COI está cogitando a entrada de um esporte a motor nas Olimpíadas.
A notícia é resultado direto do trabalho de Jean Todt, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
A entidade finalmente foi reconhecida pelo COI em 2012. A aproximação do esporte com as Olimpíadas ganhou força com o projeto do suíço Peter Bayer, ex-secretário-geral para o automobilismo e que deixou a federação em junho deste ano.
Para uma disputa nos moldes do que o COI deseja, a ideia seria usar os karts elétricos, criados em 2016, em um modelo parecido com o da classe Laser da vela, com veículos padronizados e fornecidos pela organização. Seria uma competição ecologicamente correta e que vai ao encontro do que se acredita para o futuro da mobilidade urbana.
Já pensaram nomes como Lewis Hamilton, Max Verstappen e Charles Leclerc disputando uma medalha de ouro olímpica ? E, mais importante, com carros iguais ?
O boxe está no programa olímpico desde de 1904 e em todo esse período, até os dias atuais, a modalidade só esteva ausente em 1912.
Porém, o boxe foi deixado de fora do programa Olímpico de Los Angeles 2028.
Tauhiti Nena, o presidente da Confederação de Boxe da Oceania (OCBC), escreveu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para argumentar que "o boxe merece fazer parte das Olimpíadas" e regido pela Associação Internacional de Boxe (IBA).
Ele também culpou fortemente Wu Ching-Ku, presidente da IBA de 2006 a 2017 e ex-membro do COI.
"Todos nos lembramos que foi Wu Ching-Kuo, que colocou a Associação Internacional de Boxe em uma situação muito difícil, e ele deve ser pessoalmente responsável pelas manipulações com arbitragem e julgamento, e pelo colapso financeiro".
O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 informou que a Vila Olímpica ficará localizada nas dependências da UCLA, a Universidade da Califórnia em Los Angeles, que é um dos centros de referência na história e na atualidade do esporte mundial.
Além disso, foi confirmado que a sede olímpica funcionará aproveitando instalações existentes.
Nicole Hoevertsz, presidente do Comitê de Coordenação da LA28, destacou que as instalações de 2028 serão sedes "modernas, mas também históricas ", já que parte delas terá sido utilizada nos Jogos Olímícos de 1984.
Quando o Comitê Olímpico Internacional entregou as Olimpíadas de 2028 para Los Angeles em 2017,Eric Garcetti, então prefeito de Los Angeles, prometeu tudo, e disse que os Jogos Olímpicos “irão animar todas as comunidades de Los Angeles”.
Hoje, cinco anos antes dos Jogos Olímpicos, a recém-eleita prefeita de Los Angeles, Karen Bass, tem que tentar não estourar o orçamento da cidade na preparação para as Olimpíadas.
O problema é que a cidade de Los Angeles e o estado da Califórnia já concordaram em cobrir custos excedentes de US$ 270 milhões cada.
E vamos ser claros : uma pesquisa acadêmica descobriu que todas as Olimpíadas desde 1960 ultrapassaram o orçamento.
Na verdade, o custo dos Jogos Olímpicos de 2028 já saltou de cerca de US$ 5,3 bilhões durante a fase de licitação para US$ 6,9 bilhões apenas dois anos depois. E essa contagem não inclui bilhões em custos de segurança.
E o Comitê Olímpico Internacional (COI) não é confiável. É um cartel que desconsidera as preocupações fundamentadas das pessoas comuns da cidade-sede, priorizando seus próprios lucros.
A cidade já cedeu poder demais para a máquina olímpica. Hora da prefeita começar a puxá-lo de volta.
Los Angeles oficializou a proposta de cinco novos esportes para os Jogos Olímpicos de 2028.
Críquete, lacrosse, squash, beisebol-softbol e flag football foram os esportes sugeridos para construir o programa esportivo olímpico da edição.
A proposta ainda precisa ser revisada e retificada pelo Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) e será votada durante a 141ª Sessão do COI, marcada para começar em Mumbai, na Índia, entre os dias 15 e 17 de outubro.
O australiano John Coates vice presidente do Comitê Olímpico Internacional disse que as Olimpíadas 2028, em Los Angeles, deve ter um recorde de atletas nos Jogos Olímpicos, mais de 11 mil atletas.
Mas que para as Olimpíadas 2032, na cidade de Brisbane, na Austrália, o COI estuda reduzir o número de atletas para 10.500.
O presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Paulo Wanderley, disse que o comitê além de estar trabalhando para as Olimpíadas em Paris neste ano também já trabalha pensando nas próximas edições dos Jogos Olímpicos.
"O objetivo do COB é buscar sempre uma evolução nos resultados mais imediatos", disse o dirigente. "Mas também já pensando em Los Angeles 2028 e Brisbane 2032", acrescentou.
A World Athletics, entidade que rege o atletismo mundial, e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Los Angeles 2028 (LA28) anunciaram uma mudança histórica no calendário de competições.
O atletismo vai ser disputado durante a primeira semana dos Jogos Olímpicos no Coliseu, hoje chamado de LA Memorial Coliseum.
A World Athletics e a LA28 estão confiantes de que este ajuste no calendário, que prevê a passagem dos eventos de natação para a segunda semana, "irá desbloquear oportunidades incomparáveis para o atletismo na promoção pré-Jogos e na audiência durante os Jogos".
- A programação da primeira semana posiciona o atletismo na vanguarda dos Jogos, garantindo um início forte e emoção sustentada durante todo o evento. As históricas provas da maratona permanecerão no último fim de semana, com entrega de medalhas na cerimônia de encerramento – tradição que condiz com uma prova que faz parte da programação desde os primeiros Jogos Olímpicos modernos, em 1896 - diz a nota.
A troca permite que o atletismo se beneficie do elevado nível de interesse e entusiasmo proporcionado pela cerimônia de abertura.
Medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio e medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris, a atleta do skate Rayssa Leal já faz planos para o próximo ciclo olímpico.
Se depender de sua vontade, ela está daqui a 4 anos em Los Angeles para a próxima edição dos Jogos Olímpicos.
"Quero muito estar em Los Angeles e conquistar a medalha de ouro".