Jornalismo esportivo
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Re: Jornalistas esportivos
Eu acho que os programas de debates da ESPN são bem melhores que o do Sportv.
Mas você está sendo muito bairrista Marty, não acho que todos eles torcem discaradamente pros cariocas.
Na Band, por exemplo, torcem descaradamente para os paulistas, sobretudo o Corinthians. Na Gazeta idem.
Mas você está sendo muito bairrista Marty, não acho que todos eles torcem discaradamente pros cariocas.
Na Band, por exemplo, torcem descaradamente para os paulistas, sobretudo o Corinthians. Na Gazeta idem.


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MARTY
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Re: Jornalistas esportivos
Eu tô despejando a verdade.
O que acontece na gazeta e band, não chega aos pés doque acontece no sportv.
Eu não passo raiva de bobeira. Eu tô sendo é realista.
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Re: Jornalistas esportivos
Milly Lacombe teve que pagar a indenização ao Rogério Ceni. Bem feito, justiça foi feita!


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Re: Jornalistas esportivos
http://placar.abril.com.br/selecao-bras ... rgueu.html

. Entrevista com Casagrande.
Algum jogador já reclamou de um comentário seu na Globo ?
Eu trabalho 90 minutos. Acabou o jogo, entro no meu carro e não quero saber, não debato com ninguém. Saio com a consciência tranquila, porque eu não sacaneio ninguém.
Mas já teve gente criticando, né ?
Certa vez, chamei um treinador de vaidoso, por não admitir que seu time era melhor com determinado jogador. No outro dia, ele me ligou, reclamando do comentário. Eu nem deixei ele começar : “você me ligou para isso ? Por que não me ligou quando eu disse que você era o melhor técnico do Brasil ?”
O Ronaldo também te alfinetou pelo Twitter…
Ah, isso não me interessa, meu. Se o Ronaldo, o Pelé ou quem quer que seja não concordam comigo, estão no direito deles. Eu respeito a opinião dos outros, acabou. Não vou ficar debatendo, nem dando satisfação a ninguém sobre meus comentários.
Pouco depois de o Ronaldo se aposentar, jornais divulgaram fotos dele ao lado do Roberto Carlos fumando. No tempo em que você jogava, havia a mesma exposição da vida privada do jogador ?
Não, muito pouco. Enchiam o nosso saco por causa da Democracia Corintiana, nos chamavam de anarquistas. Mas ninguém levantava da mesa para flagrar a gente tomando uma cervejinha. Hoje tem internet, celular e já era. Já era para alguns, né ? Porque eu estou cagando para isso. Se eu vou comentar um jogo no domingo, e sai uma reportagem dizendo que tal jogador estava fumando ou bebendo na sexta-feira à noite, não estou nem aí. Nunca vou relacionar a noite de sexta ao rendimento dele no domingo. Está mal, tem que sair. O que ele fez até cinco minutos antes do jogo não me interessa. Cada um tem que saber o seu limite.
O Corinthians ainda tem espaço para jogador que curte farra e vida noturna ?
A torcida do Corinthians cobra se o cara não correr no campo. Ela não se importa se é o Pelé ou o Biro-Biro. Tem que correr, dar sangue. Corinthians é raça. Se o jogador tiver raça e for bom, ótimo. A torcida vai aplaudir. Mas entre o bom jogador que não corre e aquele que dá raça, ela escolhe o que dá raça. Ela prefere 11 Biro-Biros.
O jogador da década de 80 saía mais do que o jogador de hoje ?
O futebol mudou, e a exigência física é muito maior. A curtição de um jogador hoje é menor – e deve ser menor – porque o ritmo de treinos e jogos aumentou. Quando eu era solteiro, com uns 19 anos, no Corinthians, curtia rock e saía praticamente a semana inteira. Usava a concentração só para dormir, cara. Chegava em casa três, quatro da manhã, ia treinar e corria pra c…. Mas a exigência física da minha época era menor, o jogo era mais lento.
Quando o Ronaldo se aposentou, você disse que se identificava com ele. Qual foi seu dilema antes de parar ?
Parei quando me deu vontade de parar. Não estava mais a fim de jogar. Meu joelho estava muito mal. Mas ficou um vazio. O Ronaldo fez dois gols na final da Copa de 2002 e foi campeão do mundo. O prazer e a adrenalina que ele sentiu naquele momento são insubstituíveis. Essa euforia fica dentro do jogador para sempre. Eu tentei tapar esse meu vazio e me ferrei.
Algo parecido com o que você sentia quando foi internado para tratar da dependência química ?
Mais ou menos por aí. As pessoas diziam que eu era um cara legal. Mas, quando eu estava sozinho, me achava um bosta. Não me suportava, não gostava de mim. Me afundei, quase morri… A droga, no meu caso, era a ponta do iceberg. Meus problemas eram internos.
Foi difícil entender que você precisava de ajuda ?
Mas eu não entendi, pô. Fui internado. Sofri um acidente de carro em setembro de 2007 e, quando abri os olhos, estava numa clínica psiquiátrica. Eu tinha um mecanismo de autodestruição. Queria acabar com a minha vida. Se eu não tivesse sido um atleta de ponta, que treinava pra c…, teria morrido há muito tempo. Meus problemas emocionais eram tão graves que só as drogas me saciavam. Eu sempre queria mais.
Você ainda faz terapia para evitar uma recaída ?
Tenho psiquiatra toda quarta-feira e, desde outubro do ano passado, uma terapeuta ocupacional toda sexta. Ela ajuda a organizar minha vida e a traçar metas. Em dezembro, ela perguntou o que eu almejava para o primeiro semestre deste ano. Falei que eu queria renovar meu contrato com a Globo, comprar um apartamento e ir para a Copa América. Hoje, eu já renovei com a Globo, vou para a Copa América, em julho, e acabei de comprar o apartamento.
Cada jogo que você comenta é uma conquista ?
Nossa, e como é. Voltei em abril de 2009, no Arena Sportv. Estava emocionado pra c…. Não via o Cléber Machado há um ano e tanto. Foi emoção à flor da pele. A única coisa comparável é o meu nascimento, ao sair do útero da minha mãe, e disso eu não me lembro. Quando saí da clínica, nasci de novo.
Como você reagiu à reportagem de PLACAR (abril/2008) que revelou o seu drama aos leitores ?
Me falaram um tempo depois, porque no início da internação era proibido qualquer tipo de informação para mim. Hoje entendo melhor as coisas, mas na época eu fiquei meio puto. “Como assim, porra ? Publicaram uma matéria sem falar comigo.” Por isso, depois, eu resolvi dar uma entrevista para a revista Época. A repórter descobriu onde eu estava e ligou lá na clínica. Falei com ela. Naquele momento, eu já estava melhor, não me culpava mais. Sentia muita culpa no começo [da internação], mas eu era um doente. Não poderia me culpar nem me arrepender. [À época da reportagem, PLACAR procurou diversas vezes ouvir Casagrande, mas a família informou que ele estava incomunicável.]
Você começou a usar drogas antes mesmo de virar jogador ?
Desde novo eu usava. Na época em que jogava, com 18, 19 anos, eu fumava só um baseadinho. Eu nem bebia. Saía com o Magrão [Sócrates] e, enquanto ele tomava cerveja, eu bebia refrigerante. Meu uso de droga problemático, doentio, que veio bem depois, não envolvia ninguém. Eu me isolava. Me tornei insuportável para mim mesmo, e a droga era a única forma de me aturar.
E como foi durante sua passagem pelo futebol europeu ?
Fiquei oito anos sem usar porra nenhuma na Europa. Tive uma experiência curtíssima com heroína em Portugal. Percebi que eu ia gostar daquela porra — e gostei. Só que eu estava iniciando a minha saga na Europa. Queria dar uma vida melhor aos meus filhos no futuro, e isso foi maior do que qualquer coisa.
E o seu prestígio na Globo, mudou após a internação ?
Acho que sou muito mais respeitado do que antes. O prestígio pouco importa.
Muita gente brinca que você sempre concorda com o Galvão Bueno. Mas nem sempre vocês estão de acordo. Já brigou com ele durante uma transmissão ?
Ouço muitas críticas ao Galvão, porém, ele foi uma das pessoas que mais me ajudaram dentro da TV Globo depois do meu problema. Eu tenho um respeito grande pelo Galvão Bueno. Profissionalmente, ou no comportamento dele, nem tudo me agrada, nem tudo eu gosto. Mas, como ser humano, por tudo o que ele fez por mim, pode contar comigo para o resto da vida.
Quando o Galvão lhe deu força ?
Ele sempre brigou lá na Globo quando eles tinham dúvidas se eu poderia ir para a Copa de 2010, se estaria bem. E o Galvão disse: “Tem que ir, vai ser bom para ele estar lá, do nosso lado”. Ele sempre me deu incentivo. E olha que eu o vejo raramente, uma vez por ano.
Qual foi a reação da equipe na Globo à escolha do Falcão, que foi treinar o Internacional ?
Eles devem ter ficado meio cabreiros, né ? O Falcão tinha renovado contrato há pouco tempo. No meu caso, surgiram especulações para que eu assumisse o Corinthians, em 2003. Mas, como não rolou nada, botei na cabeça que não iria nem pensar na possibilidade outra vez.
Se fosse comentarista, teria cornetado a si próprio há 25 anos ? O Casagrande da seleção que disputou a Copa de 86 mereceria alguma crítica ?
Eu tinha que sair do time, sim : não estava bem, não rendia. Se o cara não está bem naquele momento, eu critico. Em 86, claro, se eu fosse comentarista, tiraria o Casagrande da equipe. O Müller estava melhor. Eu era garoto, não soube dosar nos treinos. Quando fui para a Copa, estava em declínio físico.
Esse caso próprio ajudou a moldar sua linha de comentário na TV ?
Na verdade, foi o período que passei na internação que me fez ampliar o olhar e me tornar um comentarista melhor. A linha é a mesma. Porém, hoje sou mais preparado para entender o lado emocional dos jogadores. Ano passado, por exemplo, no jogo em que o Brasil foi eliminado pela Holanda da Copa, eu comentei no intervalo que a seleção estava descontrolada emocionalmente, mesmo ganhando por 1 x 0. A Holanda, principalmente o Robben, conseguiu observar o destempero da seleção e virou o jogo.
Você é um amante do rock n’ roll. O que vocês ouviam na concentração à época da Democracia Corintiana ?
Eu ouvia rock, mas, no ônibus do Corinthians, os caras tocavam samba-enredo. Eu mesmo cheguei a desfilar pela Nenê de Vila Matilde. Nunca gostei de carnaval, mas era amigo do pessoal da escola e aceitei o convite.
Se a Democracia existisse hoje, conseguiria imaginar o trio Sócrates, Zenon e Casagrande encenando uma dancinha ao estilo Neymar para comemorar um gol ?
Ah, impossível… Mas as pessoas têm o poder da escolha. Respeito as preferências de cada um.
Ainda na época da Democracia, você chegou a subir no palanque de políticos…
No palanque do Lula, né? O acompanho desde que ele se candidatou a governador de São Paulo em 82. Sempre votei nele e no PT. Era filiado ao partido, inclusive.
Se sente um pouco responsável pelo fim da ditadura no Brasil ?
Nos anos 60 e 70, o Brasil disputou um jogo difícil contra a ditadura. Muita gente sumiu, muita gente morreu. Em 82, a bola estava na marca do pênalti para derrubar a ditadura. Mas os “jogadores” que vinham travando aquela batalha estavam cansados para bater. Surgiu então a Democracia Corintiana. Nós fomos lá e batemos o pênalti.
Os jogadores que encabeçaram a Democracia não seguiram carreira na política. Hoje, há vários ex-jogadores se aventurando nas eleições, como Romário e Marcelinho Carioca. Consegue enxergar uma ideologia por trás dessa nova geração de “boleiros engajados” ?
Não enxergo muito, não. Eu voto em político, não voto em aventureiro. Mas ouvi uma declaração recente do Romário que me agradou. Ele fez uma crítica às exigências da Fifa para a Copa de 2014, citando o exemplo de Curitiba, onde o custo do estádio aumentou em 85 milhões de reais. Ele disse que isso é um absurdo, pois esse dinheiro poderia ser usado na construção de escolas e hospitais. O Romário político ganhou pontos comigo.
Rivaldo, agora presidente licenciado do Mogi, disse que em breve vai acabar com a concentração no clube – propósito semelhante ao da Democracia na década de 80…
Não concentrar não é nada perto dos ideais que a Democracia Corintiana defendia. Nossas atitudes eram maiores do que isso. A gente colocava mensagem na camisa para o povo votar, subia no palanque e brigava pela redemocratização do país. Acabar com a concentração não vai mudar a cabeça do jogador de futebol. Aliás, pela visibilidade que os atletas têm hoje, muito mais do que nós naquela época, eles tinham obrigação de transmitir mensagens mais positivas. Por que não usar o prestígio que têm para fazer algo melhor do que uma dancinha ? O Pelé, por exemplo, pelo o que representava na época, poderia ter se esforçado pelo fim da ditadura no Brasil. Teria um peso do c….
Há 27 anos, você participou de um filme (Onda Nova) e gravou até cena erótica…
Foi uma tiração de sarro. A intenção era boa : divulgar o futebol feminino no Brasil e acabar com o preconceito. Fiz até cena de sexo, mas depois começou a me incomodar. Daí eu não fiz o filme inteiro. Outro dia, me deram o DVD. Foi um sacrifício assistir. O filme é muito ruim !
Como avalia sua atuação ?
Péssima ! Chega a ser cômica. Na primeira cena, vem uma mulher na minha direção e diz: “Eu sou virgem e queria que você me descabaçasse”. Aí eu respondo : “Vamo andando aí” [risos]. Sou apaixonado por Tarantino, curto cinema europeu… Imagina a minha cara assistindo ao meu filme ?

. Entrevista com Casagrande.
Algum jogador já reclamou de um comentário seu na Globo ?
Eu trabalho 90 minutos. Acabou o jogo, entro no meu carro e não quero saber, não debato com ninguém. Saio com a consciência tranquila, porque eu não sacaneio ninguém.
Mas já teve gente criticando, né ?
Certa vez, chamei um treinador de vaidoso, por não admitir que seu time era melhor com determinado jogador. No outro dia, ele me ligou, reclamando do comentário. Eu nem deixei ele começar : “você me ligou para isso ? Por que não me ligou quando eu disse que você era o melhor técnico do Brasil ?”
O Ronaldo também te alfinetou pelo Twitter…
Ah, isso não me interessa, meu. Se o Ronaldo, o Pelé ou quem quer que seja não concordam comigo, estão no direito deles. Eu respeito a opinião dos outros, acabou. Não vou ficar debatendo, nem dando satisfação a ninguém sobre meus comentários.
Pouco depois de o Ronaldo se aposentar, jornais divulgaram fotos dele ao lado do Roberto Carlos fumando. No tempo em que você jogava, havia a mesma exposição da vida privada do jogador ?
Não, muito pouco. Enchiam o nosso saco por causa da Democracia Corintiana, nos chamavam de anarquistas. Mas ninguém levantava da mesa para flagrar a gente tomando uma cervejinha. Hoje tem internet, celular e já era. Já era para alguns, né ? Porque eu estou cagando para isso. Se eu vou comentar um jogo no domingo, e sai uma reportagem dizendo que tal jogador estava fumando ou bebendo na sexta-feira à noite, não estou nem aí. Nunca vou relacionar a noite de sexta ao rendimento dele no domingo. Está mal, tem que sair. O que ele fez até cinco minutos antes do jogo não me interessa. Cada um tem que saber o seu limite.
O Corinthians ainda tem espaço para jogador que curte farra e vida noturna ?
A torcida do Corinthians cobra se o cara não correr no campo. Ela não se importa se é o Pelé ou o Biro-Biro. Tem que correr, dar sangue. Corinthians é raça. Se o jogador tiver raça e for bom, ótimo. A torcida vai aplaudir. Mas entre o bom jogador que não corre e aquele que dá raça, ela escolhe o que dá raça. Ela prefere 11 Biro-Biros.
O jogador da década de 80 saía mais do que o jogador de hoje ?
O futebol mudou, e a exigência física é muito maior. A curtição de um jogador hoje é menor – e deve ser menor – porque o ritmo de treinos e jogos aumentou. Quando eu era solteiro, com uns 19 anos, no Corinthians, curtia rock e saía praticamente a semana inteira. Usava a concentração só para dormir, cara. Chegava em casa três, quatro da manhã, ia treinar e corria pra c…. Mas a exigência física da minha época era menor, o jogo era mais lento.
Quando o Ronaldo se aposentou, você disse que se identificava com ele. Qual foi seu dilema antes de parar ?
Parei quando me deu vontade de parar. Não estava mais a fim de jogar. Meu joelho estava muito mal. Mas ficou um vazio. O Ronaldo fez dois gols na final da Copa de 2002 e foi campeão do mundo. O prazer e a adrenalina que ele sentiu naquele momento são insubstituíveis. Essa euforia fica dentro do jogador para sempre. Eu tentei tapar esse meu vazio e me ferrei.
Algo parecido com o que você sentia quando foi internado para tratar da dependência química ?
Mais ou menos por aí. As pessoas diziam que eu era um cara legal. Mas, quando eu estava sozinho, me achava um bosta. Não me suportava, não gostava de mim. Me afundei, quase morri… A droga, no meu caso, era a ponta do iceberg. Meus problemas eram internos.
Foi difícil entender que você precisava de ajuda ?
Mas eu não entendi, pô. Fui internado. Sofri um acidente de carro em setembro de 2007 e, quando abri os olhos, estava numa clínica psiquiátrica. Eu tinha um mecanismo de autodestruição. Queria acabar com a minha vida. Se eu não tivesse sido um atleta de ponta, que treinava pra c…, teria morrido há muito tempo. Meus problemas emocionais eram tão graves que só as drogas me saciavam. Eu sempre queria mais.
Você ainda faz terapia para evitar uma recaída ?
Tenho psiquiatra toda quarta-feira e, desde outubro do ano passado, uma terapeuta ocupacional toda sexta. Ela ajuda a organizar minha vida e a traçar metas. Em dezembro, ela perguntou o que eu almejava para o primeiro semestre deste ano. Falei que eu queria renovar meu contrato com a Globo, comprar um apartamento e ir para a Copa América. Hoje, eu já renovei com a Globo, vou para a Copa América, em julho, e acabei de comprar o apartamento.
Cada jogo que você comenta é uma conquista ?
Nossa, e como é. Voltei em abril de 2009, no Arena Sportv. Estava emocionado pra c…. Não via o Cléber Machado há um ano e tanto. Foi emoção à flor da pele. A única coisa comparável é o meu nascimento, ao sair do útero da minha mãe, e disso eu não me lembro. Quando saí da clínica, nasci de novo.
Como você reagiu à reportagem de PLACAR (abril/2008) que revelou o seu drama aos leitores ?
Me falaram um tempo depois, porque no início da internação era proibido qualquer tipo de informação para mim. Hoje entendo melhor as coisas, mas na época eu fiquei meio puto. “Como assim, porra ? Publicaram uma matéria sem falar comigo.” Por isso, depois, eu resolvi dar uma entrevista para a revista Época. A repórter descobriu onde eu estava e ligou lá na clínica. Falei com ela. Naquele momento, eu já estava melhor, não me culpava mais. Sentia muita culpa no começo [da internação], mas eu era um doente. Não poderia me culpar nem me arrepender. [À época da reportagem, PLACAR procurou diversas vezes ouvir Casagrande, mas a família informou que ele estava incomunicável.]
Você começou a usar drogas antes mesmo de virar jogador ?
Desde novo eu usava. Na época em que jogava, com 18, 19 anos, eu fumava só um baseadinho. Eu nem bebia. Saía com o Magrão [Sócrates] e, enquanto ele tomava cerveja, eu bebia refrigerante. Meu uso de droga problemático, doentio, que veio bem depois, não envolvia ninguém. Eu me isolava. Me tornei insuportável para mim mesmo, e a droga era a única forma de me aturar.
E como foi durante sua passagem pelo futebol europeu ?
Fiquei oito anos sem usar porra nenhuma na Europa. Tive uma experiência curtíssima com heroína em Portugal. Percebi que eu ia gostar daquela porra — e gostei. Só que eu estava iniciando a minha saga na Europa. Queria dar uma vida melhor aos meus filhos no futuro, e isso foi maior do que qualquer coisa.
E o seu prestígio na Globo, mudou após a internação ?
Acho que sou muito mais respeitado do que antes. O prestígio pouco importa.
Muita gente brinca que você sempre concorda com o Galvão Bueno. Mas nem sempre vocês estão de acordo. Já brigou com ele durante uma transmissão ?
Ouço muitas críticas ao Galvão, porém, ele foi uma das pessoas que mais me ajudaram dentro da TV Globo depois do meu problema. Eu tenho um respeito grande pelo Galvão Bueno. Profissionalmente, ou no comportamento dele, nem tudo me agrada, nem tudo eu gosto. Mas, como ser humano, por tudo o que ele fez por mim, pode contar comigo para o resto da vida.
Quando o Galvão lhe deu força ?
Ele sempre brigou lá na Globo quando eles tinham dúvidas se eu poderia ir para a Copa de 2010, se estaria bem. E o Galvão disse: “Tem que ir, vai ser bom para ele estar lá, do nosso lado”. Ele sempre me deu incentivo. E olha que eu o vejo raramente, uma vez por ano.
Qual foi a reação da equipe na Globo à escolha do Falcão, que foi treinar o Internacional ?
Eles devem ter ficado meio cabreiros, né ? O Falcão tinha renovado contrato há pouco tempo. No meu caso, surgiram especulações para que eu assumisse o Corinthians, em 2003. Mas, como não rolou nada, botei na cabeça que não iria nem pensar na possibilidade outra vez.
Se fosse comentarista, teria cornetado a si próprio há 25 anos ? O Casagrande da seleção que disputou a Copa de 86 mereceria alguma crítica ?
Eu tinha que sair do time, sim : não estava bem, não rendia. Se o cara não está bem naquele momento, eu critico. Em 86, claro, se eu fosse comentarista, tiraria o Casagrande da equipe. O Müller estava melhor. Eu era garoto, não soube dosar nos treinos. Quando fui para a Copa, estava em declínio físico.
Esse caso próprio ajudou a moldar sua linha de comentário na TV ?
Na verdade, foi o período que passei na internação que me fez ampliar o olhar e me tornar um comentarista melhor. A linha é a mesma. Porém, hoje sou mais preparado para entender o lado emocional dos jogadores. Ano passado, por exemplo, no jogo em que o Brasil foi eliminado pela Holanda da Copa, eu comentei no intervalo que a seleção estava descontrolada emocionalmente, mesmo ganhando por 1 x 0. A Holanda, principalmente o Robben, conseguiu observar o destempero da seleção e virou o jogo.
Você é um amante do rock n’ roll. O que vocês ouviam na concentração à época da Democracia Corintiana ?
Eu ouvia rock, mas, no ônibus do Corinthians, os caras tocavam samba-enredo. Eu mesmo cheguei a desfilar pela Nenê de Vila Matilde. Nunca gostei de carnaval, mas era amigo do pessoal da escola e aceitei o convite.
Se a Democracia existisse hoje, conseguiria imaginar o trio Sócrates, Zenon e Casagrande encenando uma dancinha ao estilo Neymar para comemorar um gol ?
Ah, impossível… Mas as pessoas têm o poder da escolha. Respeito as preferências de cada um.
Ainda na época da Democracia, você chegou a subir no palanque de políticos…
No palanque do Lula, né? O acompanho desde que ele se candidatou a governador de São Paulo em 82. Sempre votei nele e no PT. Era filiado ao partido, inclusive.
Se sente um pouco responsável pelo fim da ditadura no Brasil ?
Nos anos 60 e 70, o Brasil disputou um jogo difícil contra a ditadura. Muita gente sumiu, muita gente morreu. Em 82, a bola estava na marca do pênalti para derrubar a ditadura. Mas os “jogadores” que vinham travando aquela batalha estavam cansados para bater. Surgiu então a Democracia Corintiana. Nós fomos lá e batemos o pênalti.
Os jogadores que encabeçaram a Democracia não seguiram carreira na política. Hoje, há vários ex-jogadores se aventurando nas eleições, como Romário e Marcelinho Carioca. Consegue enxergar uma ideologia por trás dessa nova geração de “boleiros engajados” ?
Não enxergo muito, não. Eu voto em político, não voto em aventureiro. Mas ouvi uma declaração recente do Romário que me agradou. Ele fez uma crítica às exigências da Fifa para a Copa de 2014, citando o exemplo de Curitiba, onde o custo do estádio aumentou em 85 milhões de reais. Ele disse que isso é um absurdo, pois esse dinheiro poderia ser usado na construção de escolas e hospitais. O Romário político ganhou pontos comigo.
Rivaldo, agora presidente licenciado do Mogi, disse que em breve vai acabar com a concentração no clube – propósito semelhante ao da Democracia na década de 80…
Não concentrar não é nada perto dos ideais que a Democracia Corintiana defendia. Nossas atitudes eram maiores do que isso. A gente colocava mensagem na camisa para o povo votar, subia no palanque e brigava pela redemocratização do país. Acabar com a concentração não vai mudar a cabeça do jogador de futebol. Aliás, pela visibilidade que os atletas têm hoje, muito mais do que nós naquela época, eles tinham obrigação de transmitir mensagens mais positivas. Por que não usar o prestígio que têm para fazer algo melhor do que uma dancinha ? O Pelé, por exemplo, pelo o que representava na época, poderia ter se esforçado pelo fim da ditadura no Brasil. Teria um peso do c….
Há 27 anos, você participou de um filme (Onda Nova) e gravou até cena erótica…
Foi uma tiração de sarro. A intenção era boa : divulgar o futebol feminino no Brasil e acabar com o preconceito. Fiz até cena de sexo, mas depois começou a me incomodar. Daí eu não fiz o filme inteiro. Outro dia, me deram o DVD. Foi um sacrifício assistir. O filme é muito ruim !
Como avalia sua atuação ?
Péssima ! Chega a ser cômica. Na primeira cena, vem uma mulher na minha direção e diz: “Eu sou virgem e queria que você me descabaçasse”. Aí eu respondo : “Vamo andando aí” [risos]. Sou apaixonado por Tarantino, curto cinema europeu… Imagina a minha cara assistindo ao meu filme ?



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Re: Jornalistas esportivos
http://ofuxico.terra.com.br/noticias-so ... 10197.html

Depois da final do torneio Roland Garros entre os tenistas Roger Federer e Rafael Nadal, o apresentador do Globo Esporte, Tiago Leifert, que diz que Roger Federer é o “Rei do Tênis” começou a criticar a vitória de Rafael Nadal, dizendo que jogar no saibro – um tipo de quadra mais lenta para a prática do tênis – não podia ser considerado tênis.
Ao saber dos comentários de Tiago Leifert, o ex-atleta Fernando Meligeni se revoltou no Twitter e bateu boca com ele no microblog.
"@TiagoLeifert, é verdade que você disse que jogar no saibro não é tênis? Escutei que alguém disse que eu ia te matar pelo comentário? Se tudo isso for verdade... Desculpe, você jogou alguma vez tênis? Vou te matar, sim. Fala do que você entende, amigo: futebol", protestou.
Leifert rebateu o ex-tenista através do deboche e aconselhou Fernando Meligeni a assistir à reprise do programa para depois ter uma opinião formada.
"Você está fazendo papel de bobo. Vá ver o programa", disparou, completando minutos depois: "Agora você está fazendo papel de bobo e bananão também."
Porém, Meligeni não gostou de ser chamado de bobo por Tiago Leifert e retrucou antes de encerrar o bate-boca.
“@TiagoLeifert mais respeito eu não te chamei de bobo ainda. Vc nao brinca comigo que eu falo tbm. Gosto de vc até a pagina 3 (sic)”, finalizou o ex-tenista.
Outra vez, Tiago??? 
Depois da final do torneio Roland Garros entre os tenistas Roger Federer e Rafael Nadal, o apresentador do Globo Esporte, Tiago Leifert, que diz que Roger Federer é o “Rei do Tênis” começou a criticar a vitória de Rafael Nadal, dizendo que jogar no saibro – um tipo de quadra mais lenta para a prática do tênis – não podia ser considerado tênis.
Ao saber dos comentários de Tiago Leifert, o ex-atleta Fernando Meligeni se revoltou no Twitter e bateu boca com ele no microblog.
"@TiagoLeifert, é verdade que você disse que jogar no saibro não é tênis? Escutei que alguém disse que eu ia te matar pelo comentário? Se tudo isso for verdade... Desculpe, você jogou alguma vez tênis? Vou te matar, sim. Fala do que você entende, amigo: futebol", protestou.
Leifert rebateu o ex-tenista através do deboche e aconselhou Fernando Meligeni a assistir à reprise do programa para depois ter uma opinião formada.
"Você está fazendo papel de bobo. Vá ver o programa", disparou, completando minutos depois: "Agora você está fazendo papel de bobo e bananão também."
Porém, Meligeni não gostou de ser chamado de bobo por Tiago Leifert e retrucou antes de encerrar o bate-boca.
“@TiagoLeifert mais respeito eu não te chamei de bobo ainda. Vc nao brinca comigo que eu falo tbm. Gosto de vc até a pagina 3 (sic)”, finalizou o ex-tenista.
Meus títulos e conquistas no FCH:
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Re: Jornalistas esportivos
http://www.youtube.com/watch?v=h4z9_MIL ... age#t=310s
Depois o Rogério Ceni que é chato pra caralho, né Milton Leite?
Depois o Rogério Ceni que é chato pra caralho, né Milton Leite?
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel



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Re: Jornalistas esportivos
http://televisao.uol.com.br/ultimas-not ... -band.jhtm

. O diretor de esportes da RedeTV! , Terence Paiva acaba de trocar de emissora. Ele foi para a Band.
A partir desta quinta-feira, o jornalista será o novo responsável pelo programa "SP Acontece", que agora é apresentado pelo Neto.
A RedeTV! fica em situação difícil. Perde agora o homem que cuidava de todo o setor de esportes. Inclusive a compra de temporadas de algumas modalidades.



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Re: Jornalistas esportivos
http://uolesportevetv.blogosfera.uol.co ... no-sportv/

. O humorista Paulo Bonfá fez a sua primeira aparição em sua nova casa nesta quinta-feira, durante o programa “Seleção SporTV”. Convidado da bancada comandada por Luiz Carlos Júnior, ele não se mostrou tão afiado quanto nos tempos de MTV.
Bonfá começou tentando fazer rir com um portunhol macarrônico direto do estúdio em Buenos Aires, feito para a transmissão da Copa América. Na verdade, ele estava lá mesmo para anunciar o seu novo quadro, chamado “Diários do Bonfá”. O público vai decidir quais países participantes da competição ele irá visitar.
Durante sua primeira participação, Bonfá pegou leve nas piadas e se deixou levar pelas brincadeiras de Renato Maurício Prado e André Rizek. Questionado sobre os perigos de saúde durante a viagem, o comediante disse: “A quantidade de vacinas que tomei levantariam uma múmia”.
O novo contratado do Sportv poderá ir para México ou Venezuela na primeira fase de seus “Diários”. Sobre a diferença do clima entre esses países e a Argentina, ele comentou que vai ter que levar um sobretudo e uma sunga na mesma mala. “Mas vai aparecer de sunga ?”, perguntou Luiz Carlos Júnior. “Nu artístico não faz parte do contrato”, respondeu Bonfá.

. O humorista Paulo Bonfá fez a sua primeira aparição em sua nova casa nesta quinta-feira, durante o programa “Seleção SporTV”. Convidado da bancada comandada por Luiz Carlos Júnior, ele não se mostrou tão afiado quanto nos tempos de MTV.
Bonfá começou tentando fazer rir com um portunhol macarrônico direto do estúdio em Buenos Aires, feito para a transmissão da Copa América. Na verdade, ele estava lá mesmo para anunciar o seu novo quadro, chamado “Diários do Bonfá”. O público vai decidir quais países participantes da competição ele irá visitar.
Durante sua primeira participação, Bonfá pegou leve nas piadas e se deixou levar pelas brincadeiras de Renato Maurício Prado e André Rizek. Questionado sobre os perigos de saúde durante a viagem, o comediante disse: “A quantidade de vacinas que tomei levantariam uma múmia”.
O novo contratado do Sportv poderá ir para México ou Venezuela na primeira fase de seus “Diários”. Sobre a diferença do clima entre esses países e a Argentina, ele comentou que vai ter que levar um sobretudo e uma sunga na mesma mala. “Mas vai aparecer de sunga ?”, perguntou Luiz Carlos Júnior. “Nu artístico não faz parte do contrato”, respondeu Bonfá.



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Re: Jornalistas esportivos

TV Foco
Neto criticou a postura de Ronaldinho Gaúcho com a imprensa, nesta quarta-feira. Durante o programa Jogo Aberto, da Band, o comentarista queixou-se que o jogador do Flamengo só conversa com a Rede Globo. ”A gente não escuta o Ronaldinho, a não ser na Globo, né? Ele dá entrevista na rádio? Nunca ouvi o Ronaldinho falar numa rádio. Nunca li um jornal com o Ronaldinho Gaúcho”, afirmou o ex-jogador, pouco antes de falar que os cinco gols do camisa dez pelo Flamengo “não é mais que a obrigação”.
Para Neto, o rendimento aumentou depois que foi criado o disque-denúncia das baladas do jogador. “É lógico que foi a pressão. Ele parou de sair, parou de ir na balada. Pode ir na balada, pode tomar cerveja, pode tomar vinho, pode tomar whisky, pode sair com as mulheres, o que é muito bom diga-se de passagem. Agora o que não pode é o cara não querer ser criticado quando ele não tá rendendo, pelo nome que ele tem”.
Em tarde inspirada, o comentarista também comentou a falha de comunicação entre clubes e CBF para a convocação da seleção sub-20. Neto endossou as críticas do técnico Paulo César Carpegiani, destacando a força da entidade no futebol brasileiro. “Quem critica a CBF até perde emprego, eu não tenho medo de criticar a CBF porque é uma vergonha uma coisa dessas. Eu só tenho medo de perder emprego, agora criticar eu critico”.
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Re: Jornalistas esportivos
. A apresentadora do "Jogo Aberto", Renata Fan dança e faz uma coreografia igual a da cantora Shakira.




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Re: Jornalistas esportivos
Como dançarina a Renata é boa apresentadora!!! 
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Re: Jornalistas esportivos
http://www.cartacapital.com.br/destaque ... o-teixeira

. Entrevista com Juca Kfouri.
CartaCapital : O senhor já foi processado quantas vezes por Ricardo Teixeira ?
Juca Kfouri : Mais de 50 vezes, pelas contas dele mesmo. Perdi duas, ganhei umas 35 e deve haver umas 10 ou 12 em andamento. Semana passada chegaram três. Se eu escrever que ele virou um sessentão bem apessoado, ele me processa dizendo que estou sugerindo que ele seja gay.
CC: Como define o presidente da CBF ?
JK: Eu o avalio como um paraquedista cujo sogro (João Havelange, ex-presidente da Fifa) o colocou à frente da entidade e que tem sabido jogar de acordo com as regras do jogo para se manter no poder há 22 anos. E o teremos, no mínimo, até 2015.
CC: E como vê a condução da organização da Copa pelo governo brasileiro e Teixeira no Comitê Organizador ?
JK: Na França, o presidente do comitê organizador da Copa de 1998 não era o presidente da federação local. Era Michel Platini, então o maior jogador da história do futebol francês. A Copa 2006 da Alemanha foi comanda por Franz Beckenbauer. Será que no Brasil não temos um nome que seja internacionalmente respeitado para o cargo? Tem de ser o mesmo que preside a CBF, que, além do mais, coloca no comitê a própria filha como secretária-executiva, o seu advogado como diretor jurídico e o seu homem de imprensa como o homem de imprensa no COL ? Não pode ser um Gerdau, um Antonio Ermírio de Moraes, um Moreira Sales ?
CC: E por que o governo mantém essa situação ?
JK: O governo é conivente e refém. Lula foi o presidente que assinou o Estatuto do Torcedor e a Lei de Moralização do Esporte, generosamente, diga-se, porque foram leis aprovadas na gestão Fernando Henrique Cardoso. Quando assinou essa lei, Lula declarou que nunca mais veríamos o jornalista Juca Kfouri dizer que o torcedor é tratado como gado. Eu, aos 52 anos de idade e sem direito à ingenuidade, saí do evento em Brasília esmurrando o ar de alegria dentro do táxi rumo ao aeroporto. Elegeram o cara que gosta de esporte e não gosta deles, eu pensava. Seis meses depois, ele e Teixeira estavam de braços dados fazendo aquele jogo do Brasil contra o Haiti.
CC: Teixeira e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, gostam de dizer que a Fifa é uma entidade privada e que, portanto, não deve satisfações a ninguém sobre o que acontece em seus domínios…
JK: A CBF é uma instituição mista, privada, mas de interesse público, e isso está consagrado na Constituição Brasileira. Tanto que o futebol é considerado patrimônio cultural do Brasil e submetido ao escrutínio do Ministério Público. Esse argumento foi usado para tentar evitar que se instalassem aquelas duas CPIs (da CBF e da Nike), argumentando que uma entidade privada não poderia ser investigada pelo Congresso Nacional. Então não pode haver uma CPI dos bancos no Brasil ? Eles se utilizam do argumento da autonomia das entidades esportivas. É uma autonomia semelhante à que existe na universidade brasileira – e nem por isso as universidades estão acima da lei. É uma absoluta convicção de impunidade.
CC: A que se deve esse poder absoluto de Teixeira ? Mesmo com tantas denúncias, com duas CPIs no encalço, ele segue sem sinais de fadiga…
JK: É impressionante mesmo. Ele tem a Copa nas mãos para administrar, mas acho que anda menos senhor de si: a presidenta Dilma Rousseff não o recebe e isso evidentemente deve incomodá-lo. Eu sei e ele sabe que ela não nutre por Teixeira nenhuma simpatia. Agora, como diz o (jornalista britânico) Andrew Jennings, o governo brasileiro tem uma grande chance de pôr o Itamaraty como interessado na questão da Fifa na Suíça. Porque se esse documento vier a público provando que Teixeira e João Havelange receberam mesmo propina da ISL (empresa suíça de marketing esportivo que negociava direitos da transmissão para a Fifa), o caso muda de figura. Como alguém que teria pago multa e devolvido o dinheiro da propina, e, portanto, confessado, pode organizar uma Copa do Mundo ? O governo brasileiro tem o direito de ir à Justiça suíça pedir para quebrar o sigilo. Até para não divulgar, mas para que possa tomar uma atitude.
CC: A Fifa também argumenta, na Suíça, que ninguém tem nada com seus problemas, e sempre teve alguma conivência das autoridades locais. Dá pra confiar na Justiça suíça ?
JK: A Suíça tem má fama justamente por ter sofrido por muito tempo daquele sentimento de ser um paraíso fiscal, o que tem mudado nos últimos anos por conta da pressão internacional contra o tráfico de armas e de -drogas. O COI, por exemplo, já tratou de fazer uma depuração depois dos escândalos - da compra de votos para as Olimpíadas de Inverno de Salt Lake City. E a Fifa parece que caminha para isso também. Depois desse golpe que tomou dos ingleses, não tenha dúvida : a Fifa nunca mais será igual. Vai ter de passar por um processo de depuração. A Fifa não será mais a mesma após sua eleição presidencial, ao ponto de David Cameron (premier britânico) dizer que o pleito da Fifa é uma farsa.
CC: O Brasil pode mesmo sediar uma Copa do Mundo ?
JK: É evidente que o Brasil pode fazer uma Copa do Mundo. A África do Sul fez, por que não o Brasil ? Agora, podemos fazer a Copa do Mundo do Brasil e não a Copa do Mundo da Alemanha no Brasil. Os alemães têm uma economia que absorveu as obras de grande impacto. Nós temos outras prioridades. O escárnio que simboliza isso é o que acontece em São Paulo. Como dizer que um estádio como o Morumbi não pode ser o estádio de uma cidade que vai sediar um evento de um mês com seis ou sete jogos ? Não é o estádio ideal, mas é o estádio possível. Com as reformas que seriam feitas, dá para ser sede. O mais rico país do mundo, os Estados Unidos, não construiu nenhum estádio para a Copa de 1994, só adaptaram estádios de beisebol e futebol americano. Não há o que justifique São Paulo ter um estádio novo para a Copa, assim como Brasília, Cuiabá e Manaus. Estamos fazendo a festa das empreiteiras e das grandes agências de propaganda.
CC: O senhor é abertamente corintiano. Como está vendo essa imposição do estádio do Corinthians, o Itaquerão, como estádio paulistano para o Mundial ?
JK: Não faz nenhum sentido o Corinthians receber incentivo para ter o seu estádio. “Ah, mas o São Paulo também teve para conseguir o Morumbi.” Um erro não justifica o outro. E quando se diz que esse dinheiro é para construir um polo de desenvolvimento para uma região pobre da cidade, eu argumento com a opinião de urbanistas de várias partes do mundo que dizem que não é verdade que uma arena esportiva seja fator de progresso. O exemplo prático é o Soccer City, de Soweto, principal estádio da África do Sul. E tem o Engenhão, no Rio, construído para o Pan 2007. O bairro do Engenho não ganhou nada de novo no entorno. Esse argumento é uma demagogia, uma mentira.
CC: O senhor vê algum clube no Brasil que tem algum indício de mudança nesse paradigma de bagunça do futebol nacional ?
JK: Não, não vejo. Por exemplo : você tem um sujeito aparentemente diferenciado como o presidente do Santos (Luís Álvaro Ribeiro) e o vê apaixonado pelo Ricardo Teixeira. Não há nenhum sinal de mudança por aqui, tem mais mudança na Fifa que no Brasil. Telê Santana já dizia que o futebol não é para gente séria.
CC: O esporte hoje é, sobretudo, uma questão de negócios. Você considera esse fato saudável ?
JK: Acho que passou um pouco do limite. Infelizmente o capitalismo ganhou, é uma marcha inexorável. Agora, o esporte mais popular do mundo está virando cada vez mais um esporte para gente rica. Os estádios estão virando estúdios pasteurizados. Sou a favor de conforto para o torcedor, mas isso está custando tão caro que afasta o cara simples que deu um colorido especial aos estádios. Excluí-los é dar um tiro no pé do futebol. Porque aí se fabricam esses caras que são cada vez menos boleiros e mais pop stars. Você tem cada vez menos Sócrates e Zicos e cada vez mais o cantor de rock. Cobrir hoje Copa do Mundo é cada vez mais como cobrir um show de rock.

. Entrevista com Juca Kfouri.
CartaCapital : O senhor já foi processado quantas vezes por Ricardo Teixeira ?
Juca Kfouri : Mais de 50 vezes, pelas contas dele mesmo. Perdi duas, ganhei umas 35 e deve haver umas 10 ou 12 em andamento. Semana passada chegaram três. Se eu escrever que ele virou um sessentão bem apessoado, ele me processa dizendo que estou sugerindo que ele seja gay.
CC: Como define o presidente da CBF ?
JK: Eu o avalio como um paraquedista cujo sogro (João Havelange, ex-presidente da Fifa) o colocou à frente da entidade e que tem sabido jogar de acordo com as regras do jogo para se manter no poder há 22 anos. E o teremos, no mínimo, até 2015.
CC: E como vê a condução da organização da Copa pelo governo brasileiro e Teixeira no Comitê Organizador ?
JK: Na França, o presidente do comitê organizador da Copa de 1998 não era o presidente da federação local. Era Michel Platini, então o maior jogador da história do futebol francês. A Copa 2006 da Alemanha foi comanda por Franz Beckenbauer. Será que no Brasil não temos um nome que seja internacionalmente respeitado para o cargo? Tem de ser o mesmo que preside a CBF, que, além do mais, coloca no comitê a própria filha como secretária-executiva, o seu advogado como diretor jurídico e o seu homem de imprensa como o homem de imprensa no COL ? Não pode ser um Gerdau, um Antonio Ermírio de Moraes, um Moreira Sales ?
CC: E por que o governo mantém essa situação ?
JK: O governo é conivente e refém. Lula foi o presidente que assinou o Estatuto do Torcedor e a Lei de Moralização do Esporte, generosamente, diga-se, porque foram leis aprovadas na gestão Fernando Henrique Cardoso. Quando assinou essa lei, Lula declarou que nunca mais veríamos o jornalista Juca Kfouri dizer que o torcedor é tratado como gado. Eu, aos 52 anos de idade e sem direito à ingenuidade, saí do evento em Brasília esmurrando o ar de alegria dentro do táxi rumo ao aeroporto. Elegeram o cara que gosta de esporte e não gosta deles, eu pensava. Seis meses depois, ele e Teixeira estavam de braços dados fazendo aquele jogo do Brasil contra o Haiti.
CC: Teixeira e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, gostam de dizer que a Fifa é uma entidade privada e que, portanto, não deve satisfações a ninguém sobre o que acontece em seus domínios…
JK: A CBF é uma instituição mista, privada, mas de interesse público, e isso está consagrado na Constituição Brasileira. Tanto que o futebol é considerado patrimônio cultural do Brasil e submetido ao escrutínio do Ministério Público. Esse argumento foi usado para tentar evitar que se instalassem aquelas duas CPIs (da CBF e da Nike), argumentando que uma entidade privada não poderia ser investigada pelo Congresso Nacional. Então não pode haver uma CPI dos bancos no Brasil ? Eles se utilizam do argumento da autonomia das entidades esportivas. É uma autonomia semelhante à que existe na universidade brasileira – e nem por isso as universidades estão acima da lei. É uma absoluta convicção de impunidade.
CC: A que se deve esse poder absoluto de Teixeira ? Mesmo com tantas denúncias, com duas CPIs no encalço, ele segue sem sinais de fadiga…
JK: É impressionante mesmo. Ele tem a Copa nas mãos para administrar, mas acho que anda menos senhor de si: a presidenta Dilma Rousseff não o recebe e isso evidentemente deve incomodá-lo. Eu sei e ele sabe que ela não nutre por Teixeira nenhuma simpatia. Agora, como diz o (jornalista britânico) Andrew Jennings, o governo brasileiro tem uma grande chance de pôr o Itamaraty como interessado na questão da Fifa na Suíça. Porque se esse documento vier a público provando que Teixeira e João Havelange receberam mesmo propina da ISL (empresa suíça de marketing esportivo que negociava direitos da transmissão para a Fifa), o caso muda de figura. Como alguém que teria pago multa e devolvido o dinheiro da propina, e, portanto, confessado, pode organizar uma Copa do Mundo ? O governo brasileiro tem o direito de ir à Justiça suíça pedir para quebrar o sigilo. Até para não divulgar, mas para que possa tomar uma atitude.
CC: A Fifa também argumenta, na Suíça, que ninguém tem nada com seus problemas, e sempre teve alguma conivência das autoridades locais. Dá pra confiar na Justiça suíça ?
JK: A Suíça tem má fama justamente por ter sofrido por muito tempo daquele sentimento de ser um paraíso fiscal, o que tem mudado nos últimos anos por conta da pressão internacional contra o tráfico de armas e de -drogas. O COI, por exemplo, já tratou de fazer uma depuração depois dos escândalos - da compra de votos para as Olimpíadas de Inverno de Salt Lake City. E a Fifa parece que caminha para isso também. Depois desse golpe que tomou dos ingleses, não tenha dúvida : a Fifa nunca mais será igual. Vai ter de passar por um processo de depuração. A Fifa não será mais a mesma após sua eleição presidencial, ao ponto de David Cameron (premier britânico) dizer que o pleito da Fifa é uma farsa.
CC: O Brasil pode mesmo sediar uma Copa do Mundo ?
JK: É evidente que o Brasil pode fazer uma Copa do Mundo. A África do Sul fez, por que não o Brasil ? Agora, podemos fazer a Copa do Mundo do Brasil e não a Copa do Mundo da Alemanha no Brasil. Os alemães têm uma economia que absorveu as obras de grande impacto. Nós temos outras prioridades. O escárnio que simboliza isso é o que acontece em São Paulo. Como dizer que um estádio como o Morumbi não pode ser o estádio de uma cidade que vai sediar um evento de um mês com seis ou sete jogos ? Não é o estádio ideal, mas é o estádio possível. Com as reformas que seriam feitas, dá para ser sede. O mais rico país do mundo, os Estados Unidos, não construiu nenhum estádio para a Copa de 1994, só adaptaram estádios de beisebol e futebol americano. Não há o que justifique São Paulo ter um estádio novo para a Copa, assim como Brasília, Cuiabá e Manaus. Estamos fazendo a festa das empreiteiras e das grandes agências de propaganda.
CC: O senhor é abertamente corintiano. Como está vendo essa imposição do estádio do Corinthians, o Itaquerão, como estádio paulistano para o Mundial ?
JK: Não faz nenhum sentido o Corinthians receber incentivo para ter o seu estádio. “Ah, mas o São Paulo também teve para conseguir o Morumbi.” Um erro não justifica o outro. E quando se diz que esse dinheiro é para construir um polo de desenvolvimento para uma região pobre da cidade, eu argumento com a opinião de urbanistas de várias partes do mundo que dizem que não é verdade que uma arena esportiva seja fator de progresso. O exemplo prático é o Soccer City, de Soweto, principal estádio da África do Sul. E tem o Engenhão, no Rio, construído para o Pan 2007. O bairro do Engenho não ganhou nada de novo no entorno. Esse argumento é uma demagogia, uma mentira.
CC: O senhor vê algum clube no Brasil que tem algum indício de mudança nesse paradigma de bagunça do futebol nacional ?
JK: Não, não vejo. Por exemplo : você tem um sujeito aparentemente diferenciado como o presidente do Santos (Luís Álvaro Ribeiro) e o vê apaixonado pelo Ricardo Teixeira. Não há nenhum sinal de mudança por aqui, tem mais mudança na Fifa que no Brasil. Telê Santana já dizia que o futebol não é para gente séria.
CC: O esporte hoje é, sobretudo, uma questão de negócios. Você considera esse fato saudável ?
JK: Acho que passou um pouco do limite. Infelizmente o capitalismo ganhou, é uma marcha inexorável. Agora, o esporte mais popular do mundo está virando cada vez mais um esporte para gente rica. Os estádios estão virando estúdios pasteurizados. Sou a favor de conforto para o torcedor, mas isso está custando tão caro que afasta o cara simples que deu um colorido especial aos estádios. Excluí-los é dar um tiro no pé do futebol. Porque aí se fabricam esses caras que são cada vez menos boleiros e mais pop stars. Você tem cada vez menos Sócrates e Zicos e cada vez mais o cantor de rock. Cobrir hoje Copa do Mundo é cada vez mais como cobrir um show de rock.



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Re: Jornalistas esportivos
. Mauro Cezar Pereira e João Carlos Albuquerque batem boca no "Bate Bola", da ESPN Brasil. Minutos depois, os dois fizeram as pazes.



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Re: Jornalistas esportivos
Não foi tão barraco assim, apenas uma discordância de opiniões. 
Meus títulos e conquistas no FCH:
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MARTY
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Re: Jornalistas esportivos
Comprovando que os caras do sport são um lixo.
No jogo entre ceará e flamerda o narrador foi 1 e duas medidas.
Toda vez que um jogador do flamerda caia no chão, pro pilantra do narrador, era falta; Porém, quando era jogador do Ceará, ele dizia que caiu no chão. Grande pilantrão.
Quando teve lance "fair play" o desgraçado veio com cutucão no Kleber dizendo: "Viu, Kleber! É assim que se faz!" - Em tom revoltado. E logo quem deu o tal do "flair play" - O flamerda.
Assistir jogo de um time jogando contra um carioca no PFC/Sportv é de lascar.
No jogo entre ceará e flamerda o narrador foi 1 e duas medidas.
Toda vez que um jogador do flamerda caia no chão, pro pilantra do narrador, era falta; Porém, quando era jogador do Ceará, ele dizia que caiu no chão. Grande pilantrão.
Quando teve lance "fair play" o desgraçado veio com cutucão no Kleber dizendo: "Viu, Kleber! É assim que se faz!" - Em tom revoltado. E logo quem deu o tal do "flair play" - O flamerda.
Assistir jogo de um time jogando contra um carioca no PFC/Sportv é de lascar.





