Estádios e Ginásios do Brasil e do Mundo
- Pavi
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Andrés Sanchez falou, em entrevista ao UOL Esporte, que se arrependeu de ter construido o Itaquerão com o apoio do governo e, que se não fosse por isso, construiria o estádio com o próprio orçamento do time, posso postar entrevista aqui?
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Pode sim, por favor.Açougueiro da Esquina escreveu:Andrés Sanchez falou, em entrevista ao UOL Esporte, que se arrependeu de ter construido o Itaquerão com o apoio do governo e, que se não fosse por isso, construiria o estádio com o próprio orçamento do time, posso postar entrevista aqui?




- Pavi
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Ok.
OBS: a entrevista é grande, então ocultei pra não pesar a página.
OBS: a entrevista é grande, então ocultei pra não pesar a página.
- André-Luiz
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
http://globoesporte.globo.com/blogs/esp ... ensas.html

O Roma apresentou, nesta segunda-feira, o dossiê final do seu estádio para a prefeitura da cidade. Nomeado Stadio Della Roma, a construção tem previsão de ficar pronta até 2018, localizada no bairro Tor di Valle. Confira, abaixo, imagens do projeto divulgadas pelo site oficial do clube italiano.





O Roma apresentou, nesta segunda-feira, o dossiê final do seu estádio para a prefeitura da cidade. Nomeado Stadio Della Roma, a construção tem previsão de ficar pronta até 2018, localizada no bairro Tor di Valle. Confira, abaixo, imagens do projeto divulgadas pelo site oficial do clube italiano.




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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Dois anos após o Mundial, governo federal ainda paga a conta de R$ 63 milhões para obras em centros de treinamento que não receberam nenhuma seleção durante a Copa: http://app.globoesporte.globo.com/sp/fu ... eve-grana/
Meus títulos e conquistas no FCH:
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/20 ... zios.shtml
Passados exatamente dois anos da abertura da Copa do Mundo 2014, as sedes do evento sofrem com falta de público.
Se havia dúvida sobre a criação de "elefantes brancos", o levantamento realizado pela Folha mostra que, sim, eles existem.
E o peso deles cai, como se previa, sobre os ombros do poder público.
Dos 12 estádios que receberam partidas na Copa do Mundo 2014, apenas a Arena Corinthians, em São Paulo, registra taxa de ocupação superior a 50%.
No outro extremo, o negativo, o Mané Garrincha, em Brasília, e a Arena Pantanal, em Cuiabá, se destacam. O primeiro tem apenas 20% de ocupação, em média, e o segundo, 13%.
Para efeito de comparação, os estádios das principais ligas europeias, como a inglesa e a espanhola, superam a taxa de 70%. Esses percentuais europeus significam, de modo geral, futebol rentável.
O fracasso da obra de Brasília se explica muito por conta da grandiosidade da reforma. Com 72 mil lugares, o estádio, o mais caro da Copa (mais de R$ 1,4 bilhão), foi erguido como plano B caso o Itaquerão não fosse entregue a tempo da abertura.
A Fifa exige que na abertura, semifinal e final os estádios tenham ao menos 60 mil assentos. Como o Mané Garrincha não diminuiu sua capacidade após o Mundial, vive um drama atualmente.
"É inegável que o estádio é grande. Fomos críticos na época da construção [gestão Agnelo Queiroz, do PT]. Acho que capacidade para 45 mil pessoas estava de bom tamanho", afirmou o secretário de Turismo do Distrito Federal, Jaime Recena (PSB-DF).
Segundo ele, o Mané Garrincha, que está nas mãos do governo do Distrito Federal e tem custo mensal de manutenção de R$ 700 mil, tem registrado prejuízo.
Situada no Mato Grosso, Estado com pouca expressão no futebol nacional, a Arena Pantanal tem apenas 13% de ocupação, ocupando a posição de lanterna do ranking.
Além disso, recebeu só 47 partidas ao longo de dois anos, o que resulta em um jogo a cada 15 dias.
"Precisamos agora captar eventos", disse o tenente-coronel da Defesa Civil do Estado, Abadio Cunha, que administrou a arena entre julho de 2015 e março deste ano.
Para que fosse mais bem aproveitado, o estádio de Cuiabá passou a abrigar órgãos públicos desde o fim da Copa, como o Gabinete de Assuntos Estratégicos.
Em Manaus, a taxa de ocupação da Arena Amazônia é um maior (31%). Porém, recebeu só 18 jogos desde o fim da Copa 2014, média de um jogo a cada dois meses.
O estádio também é administrado pelo governo estadual. "Se não buscarmos atividades para a arena, ela fica subutilizada", afirmou o secretário de esportes do Amazonas, Fabrício Lima.
A Arena da Amazônia tem recebido jogos do futebol de base do Estado sem custo.
Se as partidas não dão conta de cobrir os gastos elevados dos estádios, o jeito é investir em eventos com outras características, como shows.
Somadas, a Arena das Dunas (25% de taxa de ocupação), em Natal, e a Fonte Nova (30%), em Salvador, já receberam mais de 170 eventos sem relação com o futebol, de feirão de automóveis a circos.
Mesmo assim, a Fonte Nova não consegue fechar as contas.
Passados exatamente dois anos da abertura da Copa do Mundo 2014, as sedes do evento sofrem com falta de público.
Se havia dúvida sobre a criação de "elefantes brancos", o levantamento realizado pela Folha mostra que, sim, eles existem.
E o peso deles cai, como se previa, sobre os ombros do poder público.
Dos 12 estádios que receberam partidas na Copa do Mundo 2014, apenas a Arena Corinthians, em São Paulo, registra taxa de ocupação superior a 50%.
No outro extremo, o negativo, o Mané Garrincha, em Brasília, e a Arena Pantanal, em Cuiabá, se destacam. O primeiro tem apenas 20% de ocupação, em média, e o segundo, 13%.
Para efeito de comparação, os estádios das principais ligas europeias, como a inglesa e a espanhola, superam a taxa de 70%. Esses percentuais europeus significam, de modo geral, futebol rentável.
O fracasso da obra de Brasília se explica muito por conta da grandiosidade da reforma. Com 72 mil lugares, o estádio, o mais caro da Copa (mais de R$ 1,4 bilhão), foi erguido como plano B caso o Itaquerão não fosse entregue a tempo da abertura.
A Fifa exige que na abertura, semifinal e final os estádios tenham ao menos 60 mil assentos. Como o Mané Garrincha não diminuiu sua capacidade após o Mundial, vive um drama atualmente.
"É inegável que o estádio é grande. Fomos críticos na época da construção [gestão Agnelo Queiroz, do PT]. Acho que capacidade para 45 mil pessoas estava de bom tamanho", afirmou o secretário de Turismo do Distrito Federal, Jaime Recena (PSB-DF).
Segundo ele, o Mané Garrincha, que está nas mãos do governo do Distrito Federal e tem custo mensal de manutenção de R$ 700 mil, tem registrado prejuízo.
Situada no Mato Grosso, Estado com pouca expressão no futebol nacional, a Arena Pantanal tem apenas 13% de ocupação, ocupando a posição de lanterna do ranking.
Além disso, recebeu só 47 partidas ao longo de dois anos, o que resulta em um jogo a cada 15 dias.
"Precisamos agora captar eventos", disse o tenente-coronel da Defesa Civil do Estado, Abadio Cunha, que administrou a arena entre julho de 2015 e março deste ano.
Para que fosse mais bem aproveitado, o estádio de Cuiabá passou a abrigar órgãos públicos desde o fim da Copa, como o Gabinete de Assuntos Estratégicos.
Em Manaus, a taxa de ocupação da Arena Amazônia é um maior (31%). Porém, recebeu só 18 jogos desde o fim da Copa 2014, média de um jogo a cada dois meses.
O estádio também é administrado pelo governo estadual. "Se não buscarmos atividades para a arena, ela fica subutilizada", afirmou o secretário de esportes do Amazonas, Fabrício Lima.
A Arena da Amazônia tem recebido jogos do futebol de base do Estado sem custo.
Se as partidas não dão conta de cobrir os gastos elevados dos estádios, o jeito é investir em eventos com outras características, como shows.
Somadas, a Arena das Dunas (25% de taxa de ocupação), em Natal, e a Fonte Nova (30%), em Salvador, já receberam mais de 170 eventos sem relação com o futebol, de feirão de automóveis a circos.
Mesmo assim, a Fonte Nova não consegue fechar as contas.



- Eduardo Godinez
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Aí me digam?
Qual a novidade nisso? Não sei o porque dessa perplexidade da administração pública, essa situação foi antevista por 99% da crônica esportiva. Agora está aí, um passivo enorme para o bolso de quem? Contribuinte.
Qual a novidade nisso? Não sei o porque dessa perplexidade da administração pública, essa situação foi antevista por 99% da crônica esportiva. Agora está aí, um passivo enorme para o bolso de quem? Contribuinte.
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desde 2003 no meio ch, fundador do Fórum Chaves
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Exatamente. Não é coincidência que os únicos estádios privados da Copa tenham as melhores taxas de ocupação e sejam mais rentáveis.
Dinheiro privado visa o lucro. Dinheiro público é de ninguém, foda-se.
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Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel



- André-Luiz
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
http://www.lance.com.br/flamengo/tem-ma ... alhes.html



O Flamengo tem em mãos um projeto ambicioso de construção de um estádio para 50.500 pessoas em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O esboço em vídeo, com maquete da estrutura, ao qual o LANCE! teve acesso, começou a circular por grupos de rubro-negros no fim de semana e gerou muita expectativa. Um grupo de sócios do clube se comprometeu a colher assinaturas para que a ideia seja apreciada no Conselho Deliberativo do clube.
O projeto foi apresentado por Maurício Rodrigues de Souza Neto, ex-candidato à presidência do Flamengo e filho do ex-mandatário do clube Hélio Maurício. O modelo de administração seria parecido com o do Allianz Parque, do Palmeiras, com um grande investidor pagando a construção da estrutura. De acordo com os idealizadores, isso tudo a custo zero para o Rubro-Negro.
O projeto está finalizado e foi entregue ao Flamengo em agosto do ano passado. Havia um termo de confidencialidade para que nada vazasse. Maurício Rodrigues garante que tem tudo organizado e depende apenas de um sinal verde do clube para iniciar os trabalhos.
– Se derem o OK, partimos para a construção. É totalmente padrão Fifa, tipo alçapão. A torcida fica a sete metros do campo. Todos os lugares são cobertos – garante Maurício.
O ex-candidato disse ainda que rodou por 38 terrenos até encontrar o ideal. Antes da achar uma opção mais viável em Pedra de Guaratiba, havia interesse de construir este estádio em Caxias, Baixada Fluminense, mais especificamente num terreno da Marinha. Contudo, não deu.
O projeto foi idealizado por Eduardo Castro Mello, o mesmo que desenhou o atual Mané Garrincha, em Brasília.
Procurado pela reportagem, o vice-presidente de patrimônio do Flamengo, Alexandre Wrobel, disse que é preciso ter muita cautela quando o assunto é estádio próprio do clube.
– Não vamos agir de forma irresponsável, temos que analisar e não só se empolgar com vídeo de uma maquete. Todo mundo quer um estádio, mas precisamos ter responsabilidade, pés no chão e cabeça no lugar – comentou o dirigente.
FLAMENGO CRIA GRUPO DE ESTUDOS POR ESTÁDIO. HÁ DUAS OPÇÕES, ALÉM DE PROJETO EM PEDRA DE GUARATIBA
Sonhando com um estádio próprio, o Flamengo criou há alguns meses um grupo de estudos para tratar do assunto estádio. O LANCE! apurou que há três ideias sendo analisadas: a construção do projeto sugerido por Maurício Rodrigues, a ampliação da Gávea ou a administração do Maracanã. Vice-presidente de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel falou sobre esta congregação, mas não especificamente sobre quais esboços.
– Criamos um grupo de estudos para tratar de estádios, este grupo vem se reunindo periodicamente há pelo menos quatro meses. Estamos estudando todos os estádios que foram feitos para a Copa do Mundo. Quando chegarmos a uma conclusão, vamos levar o negócio adiante – disse.
Conforme o LANCE! noticiou recentemente, o clube trata a Gávea com certo otimismo e acredita que a situação “está caminhando”. Contudo, o caso ainda está na fase de projetos e discussão de viabilidade. Afinal, há empecilhos para a construção de uma arena naquele local.
Atualmente, o Estádio da Gávea recebe partidas das categorias de base do Flamengo e tem capacidade para cerca de quatro mil pessoas.
PROJETO VAI ALÉM DE ESTÁDIO
O projeto de construção do estádio próprio do Flamengo inclui também um amplo estacionamento, um shopping e ainda uma escola. A ideia, inclusive, já foi discutida junto à Prefeitura do Rio de Janeiro.
Pelo projeto, ficou estabelecido que o Flamengo teria 100% do estádio em 30 anos. Neste meio tempo, a estrutura seria, em partes, dos investidores. Eles receberiam participações pelo o que for gerado na arena, mas não com bilheteria, integral do Rubro-Negro. Os idealizadores projetam arrecadação anual de R$ 100 milhões.



O Flamengo tem em mãos um projeto ambicioso de construção de um estádio para 50.500 pessoas em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O esboço em vídeo, com maquete da estrutura, ao qual o LANCE! teve acesso, começou a circular por grupos de rubro-negros no fim de semana e gerou muita expectativa. Um grupo de sócios do clube se comprometeu a colher assinaturas para que a ideia seja apreciada no Conselho Deliberativo do clube.
O projeto foi apresentado por Maurício Rodrigues de Souza Neto, ex-candidato à presidência do Flamengo e filho do ex-mandatário do clube Hélio Maurício. O modelo de administração seria parecido com o do Allianz Parque, do Palmeiras, com um grande investidor pagando a construção da estrutura. De acordo com os idealizadores, isso tudo a custo zero para o Rubro-Negro.
O projeto está finalizado e foi entregue ao Flamengo em agosto do ano passado. Havia um termo de confidencialidade para que nada vazasse. Maurício Rodrigues garante que tem tudo organizado e depende apenas de um sinal verde do clube para iniciar os trabalhos.
– Se derem o OK, partimos para a construção. É totalmente padrão Fifa, tipo alçapão. A torcida fica a sete metros do campo. Todos os lugares são cobertos – garante Maurício.
O ex-candidato disse ainda que rodou por 38 terrenos até encontrar o ideal. Antes da achar uma opção mais viável em Pedra de Guaratiba, havia interesse de construir este estádio em Caxias, Baixada Fluminense, mais especificamente num terreno da Marinha. Contudo, não deu.
O projeto foi idealizado por Eduardo Castro Mello, o mesmo que desenhou o atual Mané Garrincha, em Brasília.
Procurado pela reportagem, o vice-presidente de patrimônio do Flamengo, Alexandre Wrobel, disse que é preciso ter muita cautela quando o assunto é estádio próprio do clube.
– Não vamos agir de forma irresponsável, temos que analisar e não só se empolgar com vídeo de uma maquete. Todo mundo quer um estádio, mas precisamos ter responsabilidade, pés no chão e cabeça no lugar – comentou o dirigente.
FLAMENGO CRIA GRUPO DE ESTUDOS POR ESTÁDIO. HÁ DUAS OPÇÕES, ALÉM DE PROJETO EM PEDRA DE GUARATIBA
Sonhando com um estádio próprio, o Flamengo criou há alguns meses um grupo de estudos para tratar do assunto estádio. O LANCE! apurou que há três ideias sendo analisadas: a construção do projeto sugerido por Maurício Rodrigues, a ampliação da Gávea ou a administração do Maracanã. Vice-presidente de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel falou sobre esta congregação, mas não especificamente sobre quais esboços.
– Criamos um grupo de estudos para tratar de estádios, este grupo vem se reunindo periodicamente há pelo menos quatro meses. Estamos estudando todos os estádios que foram feitos para a Copa do Mundo. Quando chegarmos a uma conclusão, vamos levar o negócio adiante – disse.
Conforme o LANCE! noticiou recentemente, o clube trata a Gávea com certo otimismo e acredita que a situação “está caminhando”. Contudo, o caso ainda está na fase de projetos e discussão de viabilidade. Afinal, há empecilhos para a construção de uma arena naquele local.
Atualmente, o Estádio da Gávea recebe partidas das categorias de base do Flamengo e tem capacidade para cerca de quatro mil pessoas.
PROJETO VAI ALÉM DE ESTÁDIO
O projeto de construção do estádio próprio do Flamengo inclui também um amplo estacionamento, um shopping e ainda uma escola. A ideia, inclusive, já foi discutida junto à Prefeitura do Rio de Janeiro.
Pelo projeto, ficou estabelecido que o Flamengo teria 100% do estádio em 30 anos. Neste meio tempo, a estrutura seria, em partes, dos investidores. Eles receberiam participações pelo o que for gerado na arena, mas não com bilheteria, integral do Rubro-Negro. Os idealizadores projetam arrecadação anual de R$ 100 milhões.
ANDRÉ-LUIZ
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Tem que tomar cuidado pra não acontecer no Rio o mesmo que em São Paulo. Agora que todos os times grandes daqui têm estádio próprio o Pacaembu ficou vazio.
Vez ou outra Santos e Palmeiras jogam lá, mas não é a mesma coisa.
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Agente da Coroa a serviço da Rainha



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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Aí é problema da Prefeitura (ou do Governo do Estado, no caso do Maracanã).
O Flamengo tem todo o direito de querer ter uma casa própria. Pode ser mais rentável, e não fica sujeito à "boa vontade" do poder público. Só ver que esse ano só liberaram o Maracanã para a final do Carioca, deixando o time sem estádio. Não tinha necessidade de deixar o estádio fechado o ano todo, sendo que as Olimpíadas serão só em agosto.
O Flamengo tem todo o direito de querer ter uma casa própria. Pode ser mais rentável, e não fica sujeito à "boa vontade" do poder público. Só ver que esse ano só liberaram o Maracanã para a final do Carioca, deixando o time sem estádio. Não tinha necessidade de deixar o estádio fechado o ano todo, sendo que as Olimpíadas serão só em agosto.
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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
Maracanã e Engenhão foram construídos com dinheiro público.
Duvido que o Botafogo vai conseguir sustentar o Engenhão sozinho, não tem torcida pra isso.
Duvido que o Botafogo vai conseguir sustentar o Engenhão sozinho, não tem torcida pra isso.



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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
http://oglobo.globo.com/rio/acao-na-jus ... a-19586629
O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, é objeto de uma disputa acirrada.
Estão em jogo pelo menos R$ 100 milhões e se questiona se era mesmo necessário ter feito obras de reforço estrutural, interditando o espaço por quase dois anos.
Afinal, a sua cobertura hi-tech, à época com quatro mil toneladas de aço e quatro arcos, corria mesmo o risco de tombar ?
O campo da competição é neutro : o Judiciário.
E a batalha entre empreiteiras é jurídica e técnica.
De um lado, o consórcio RDR (Racional, Delta e Recoma), que projetou e iniciou a construção, deixando o serviço inacabado, em dezembro de 2006, sob a alegação de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato assinado com a prefeitura.
Do outro, o consórcio Engenhão (Odebrecht-OAS), que concluiu o estádio em tempo recorde — ele precisava estar pronto para o Pan-Americano, em julho de 2007, e faltavam três dos quatro arcos — e, depois, tirou do próprio bolso os recursos para reforçar a superestrutura com mais mil toneladas de aço.
Odebrecht e OAS querem reaver esse dinheiro e o cobram dos seus antecessores, argumentando que o erro teria sido de projeto.
No contra-ataque à ação indenizatória, o RDR, em março último, no mais recente round da luta, foi à Justiça com o objetivo de anular o acordo fechado entre o município e o consórcio Engenhão. Anexou laudos de conceituadas empresas de engenharia, que atestam a solidez da cobertura antes do reforço, além de pareceres da ex-ministra do STF Ellen Gracie e do professor de direito administrativo Diogo de Figueiredo Moreira Neto.
O estádio foi interditado em 26 de março de 2013 e, em junho daquele ano, prefeitura, Odebrecht e OAS firmaram um “termo de entendimento”. O documento estabelece o compromisso de o consórcio Engenhão realizar o reparo na cobertura. Além disso, o município o isenta de responsabilidade e lhe dá o direito de cobrar o que gastou.
— A prefeitura deu isenção a um consórcio sem ouvir os outros envolvidos na construção do estádio. E ainda cedeu um crédito. Isso não poderia ser feito sem autorização legislativa — alega a advogada Ana Basílio, de um dos três escritórios que defendem o RDR.
Por e-mail, a prefeitura se defende. Diz que, “quando foi constatado o risco de colapso, a obra ainda estava no período de garantia de construção e, por isso, o consórcio Engenhão assumiu integralmente os custos do reparo sem ônus aos cofres públicos”. Acrescenta que cabia ao município “cobrar a reforma do estádio” e ao consórcio Engenhão, “fazer o reparo e, se identificasse que as falhas foram geradas por erros de outras empresas, buscar seu ressarcimento na Justiça”.
Do lado da engenharia, a ação do vento está no topo das discussões. Depois de quase seis anos de uso do estádio, em 2013 o consórcio Engenhão apresentou um estudo técnico encomendado por ele à empresa alemã Schlaich Bergermann und Partner (SBP), que contratou o laboratório de túnel de vento Wacker, também alemão.
A conclusão da SBP foi que a estrutura estaria em risco caso fosse submetida a ventos de velocidade igual ou superior a 63km/h. A análise teria sido motivada pelo deslocamento dos arcos de sustentação da cobertura do estádio em grau maior do que o previsto no projeto.
Mas, se o consórcio Engenhão tem os alemães na retaguarda, o RDR apresenta um ensaio feito por outro laboratório de túnel de vento, Rowan Williams Davies & Irwin (RWDI), do Canadá, contratado quando foi elaborado o projeto executivo do estádio. Os canadenses calcularam que o risco seria a partir de ventos de 138km/h. Consideraram a velocidade máxima num período de 50 anos, mais 10% como margem de segurança.
— A margem de segurança usada no projeto foi ainda maior. A estrutura tinha condições de aguentar um vento de pelo menos o dobro desses 138km/h — assegura o engenheiro especializado em estruturas Gilberto Adib Couri, que assessora tecnicamente o RDR. — Os alemães usaram premissas exageradas. Não levaram em conta o direcionamento do vento nem a topografia do lugar. Como pode haver vento multidirecional? Ali há ainda uma cadeia de montanhas que foi ignorada. Eles também superdimensionaram a carga mínima, ou seja, a carga para os trechos da cobertura onde o vento não bate.
Antes do reforço estrutural, no entanto, a cidade teve ventos ainda mais fortes. Em 6 de dezembro de 2009, segundo o InMet, chegaram a 144km/h. Em 13 de maio de 2014, o Aeroporto do Galeão registrou 171km/h.
— Não sei explicar por que a cobertura não caiu. Mas, nos cálculos da cobertura, se esqueceram de levar em conta mil toneladas de vento. Houve erro de projeto — garante o engenheiro Nelson Szilard Galgoul, responsável pelo reforço, que estima a reforma em R$ 150 milhões. — Tivemos que estaiar as colunas para o vento ir para os cabos.
Ação do vento à parte, existem marcas visíveis na estrutura do Engenhão de que algo de errado aconteceu. Há peças de aço desalinhadas, e todos os quatro arcos cederam mais do que o estimado no projeto. Após a retirada das escoras, o arco leste chegou a ceder horizontalmente 94 centímetros, 24 a mais do que o previsto. Também foram identificadas peças retorcidas.
— Houve problemas de montagem. Havia peças que não se encaixavam, que tiveram que ser puxadas por cabos de aço e entortaram. Outras foram colocadas desalinhadas. E os arcos cederam quando foi feita a retirada das escoras. No entanto, nunca aconteceu um deslocamento após 2007. Fiz um relatório nesse ano, relatando os problemas que constatamos. Na época, mandei para a Tal Project, em Portugal (que fez o estádio do Benfica), empresa verificadora da obra. Tudo o que foi feito foi conferido e reconferido — garante o engenheiro Flávio D’Alambert, calculista do Engenhão, que continuou trabalhando na obra até a entrega do estádio.
Em sua defesa, o RDR apresenta um laudo da estrutura, feito pela Dirceu Franco de Almeida Engenharia Consultiva (DFA), empresa que tem no currículo a avaliação das causas do incêndio nos edifícios Joelma e Andraus, em São Paulo, e da queda de um trecho do Elevado Paulo de Frontin, no Rio. A DFA não constatou anomalias decorrentes de esforços, de instabilidade ou de comportamento anômalo da estrutura do Engenhão.
— Não vimos sinais de movimentação da estrutura após a retirada do escoramento em 2007. Toda a estrutura foi pintada para ajudar na reflexão da luminosidade. As rótulas (grandes dobradiças), inclusive, foram pintadas, e a tinta passava por cima delas — diz o engenheiro Ricardo Almeida, da DFA.
Para dar o parecer sobre o projeto, o RDR contratou a consultoria Controllato. O laudo, assinado por Ronaldo Carvalho Batista — especialista em estruturas e um dos calculistas da Ponte Rio-Niterói —, considera o projeto do Engenhão perfeito, e a estrutura do estádio estável.
Por nota, o consórcio Engenhão diz que, como o tema está sub judice, qualquer manifestação técnica se dará “exclusivamente no âmbito da respectiva demanda judicial”. No texto, reafirma que “sempre pautou suas ações tendo como premissa a segurança das pessoas, com o amparo de laudo elaborado pela empresa alemã SBP, maior especialista mundial no assunto, cujo trabalho técnico foi integralmente corroborado por comissão oficial formada pela prefeitura”.
Já a prefeitura afirma que essa comissão “não foi criada para analisar o laudo preparado pela empresa alemã, mas sim para acompanhar o trabalho de recuperação da cobertura”. O grupo tinha representantes do próprio consórcio, da RioUrbe, do Botafogo (arrendatário do estádio) e da Secretaria municipal de Obras.
Tamanho imbróglio levou o presidente da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Estado (Seaerj), Nilo Ovídio Lima Passos, a promover duas reuniões técnicas com os consórcios. Mas não conseguiu chegar a conclusões:
— Os dois consórcios nos convenceram. O primeiro mostrou que a estimativa de vento estava correta e que as deformações foram decorrentes da montagem, o que seria normal numa estrutura daquele porte. O segundo consórcio passou rapidamente pela questão do vento e disse que a empresa alemã considerou ventos europeus. Mas bateu na tecla de que os gigantes (oito pilares de concreto, com 45 metros de altura, construídos pelo RDR para sustentar a cobertura) teriam problemas de execução.
Nilo Ovídio não sabe dizer se a cobertura poderia ou não cair. Quanto ao resultado visual do reforço, ele não hesita:
— Amarraram os arcos, colocaram vigas em volta e mudaram o visual do Engenhão. Antes, os arcos pareciam flutuar. O estádio perdeu a leveza que tinha.
O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, é objeto de uma disputa acirrada.
Estão em jogo pelo menos R$ 100 milhões e se questiona se era mesmo necessário ter feito obras de reforço estrutural, interditando o espaço por quase dois anos.
Afinal, a sua cobertura hi-tech, à época com quatro mil toneladas de aço e quatro arcos, corria mesmo o risco de tombar ?
O campo da competição é neutro : o Judiciário.
E a batalha entre empreiteiras é jurídica e técnica.
De um lado, o consórcio RDR (Racional, Delta e Recoma), que projetou e iniciou a construção, deixando o serviço inacabado, em dezembro de 2006, sob a alegação de desequilíbrio econômico-financeiro do contrato assinado com a prefeitura.
Do outro, o consórcio Engenhão (Odebrecht-OAS), que concluiu o estádio em tempo recorde — ele precisava estar pronto para o Pan-Americano, em julho de 2007, e faltavam três dos quatro arcos — e, depois, tirou do próprio bolso os recursos para reforçar a superestrutura com mais mil toneladas de aço.
Odebrecht e OAS querem reaver esse dinheiro e o cobram dos seus antecessores, argumentando que o erro teria sido de projeto.
No contra-ataque à ação indenizatória, o RDR, em março último, no mais recente round da luta, foi à Justiça com o objetivo de anular o acordo fechado entre o município e o consórcio Engenhão. Anexou laudos de conceituadas empresas de engenharia, que atestam a solidez da cobertura antes do reforço, além de pareceres da ex-ministra do STF Ellen Gracie e do professor de direito administrativo Diogo de Figueiredo Moreira Neto.
O estádio foi interditado em 26 de março de 2013 e, em junho daquele ano, prefeitura, Odebrecht e OAS firmaram um “termo de entendimento”. O documento estabelece o compromisso de o consórcio Engenhão realizar o reparo na cobertura. Além disso, o município o isenta de responsabilidade e lhe dá o direito de cobrar o que gastou.
— A prefeitura deu isenção a um consórcio sem ouvir os outros envolvidos na construção do estádio. E ainda cedeu um crédito. Isso não poderia ser feito sem autorização legislativa — alega a advogada Ana Basílio, de um dos três escritórios que defendem o RDR.
Por e-mail, a prefeitura se defende. Diz que, “quando foi constatado o risco de colapso, a obra ainda estava no período de garantia de construção e, por isso, o consórcio Engenhão assumiu integralmente os custos do reparo sem ônus aos cofres públicos”. Acrescenta que cabia ao município “cobrar a reforma do estádio” e ao consórcio Engenhão, “fazer o reparo e, se identificasse que as falhas foram geradas por erros de outras empresas, buscar seu ressarcimento na Justiça”.
Do lado da engenharia, a ação do vento está no topo das discussões. Depois de quase seis anos de uso do estádio, em 2013 o consórcio Engenhão apresentou um estudo técnico encomendado por ele à empresa alemã Schlaich Bergermann und Partner (SBP), que contratou o laboratório de túnel de vento Wacker, também alemão.
A conclusão da SBP foi que a estrutura estaria em risco caso fosse submetida a ventos de velocidade igual ou superior a 63km/h. A análise teria sido motivada pelo deslocamento dos arcos de sustentação da cobertura do estádio em grau maior do que o previsto no projeto.
Mas, se o consórcio Engenhão tem os alemães na retaguarda, o RDR apresenta um ensaio feito por outro laboratório de túnel de vento, Rowan Williams Davies & Irwin (RWDI), do Canadá, contratado quando foi elaborado o projeto executivo do estádio. Os canadenses calcularam que o risco seria a partir de ventos de 138km/h. Consideraram a velocidade máxima num período de 50 anos, mais 10% como margem de segurança.
— A margem de segurança usada no projeto foi ainda maior. A estrutura tinha condições de aguentar um vento de pelo menos o dobro desses 138km/h — assegura o engenheiro especializado em estruturas Gilberto Adib Couri, que assessora tecnicamente o RDR. — Os alemães usaram premissas exageradas. Não levaram em conta o direcionamento do vento nem a topografia do lugar. Como pode haver vento multidirecional? Ali há ainda uma cadeia de montanhas que foi ignorada. Eles também superdimensionaram a carga mínima, ou seja, a carga para os trechos da cobertura onde o vento não bate.
Antes do reforço estrutural, no entanto, a cidade teve ventos ainda mais fortes. Em 6 de dezembro de 2009, segundo o InMet, chegaram a 144km/h. Em 13 de maio de 2014, o Aeroporto do Galeão registrou 171km/h.
— Não sei explicar por que a cobertura não caiu. Mas, nos cálculos da cobertura, se esqueceram de levar em conta mil toneladas de vento. Houve erro de projeto — garante o engenheiro Nelson Szilard Galgoul, responsável pelo reforço, que estima a reforma em R$ 150 milhões. — Tivemos que estaiar as colunas para o vento ir para os cabos.
Ação do vento à parte, existem marcas visíveis na estrutura do Engenhão de que algo de errado aconteceu. Há peças de aço desalinhadas, e todos os quatro arcos cederam mais do que o estimado no projeto. Após a retirada das escoras, o arco leste chegou a ceder horizontalmente 94 centímetros, 24 a mais do que o previsto. Também foram identificadas peças retorcidas.
— Houve problemas de montagem. Havia peças que não se encaixavam, que tiveram que ser puxadas por cabos de aço e entortaram. Outras foram colocadas desalinhadas. E os arcos cederam quando foi feita a retirada das escoras. No entanto, nunca aconteceu um deslocamento após 2007. Fiz um relatório nesse ano, relatando os problemas que constatamos. Na época, mandei para a Tal Project, em Portugal (que fez o estádio do Benfica), empresa verificadora da obra. Tudo o que foi feito foi conferido e reconferido — garante o engenheiro Flávio D’Alambert, calculista do Engenhão, que continuou trabalhando na obra até a entrega do estádio.
Em sua defesa, o RDR apresenta um laudo da estrutura, feito pela Dirceu Franco de Almeida Engenharia Consultiva (DFA), empresa que tem no currículo a avaliação das causas do incêndio nos edifícios Joelma e Andraus, em São Paulo, e da queda de um trecho do Elevado Paulo de Frontin, no Rio. A DFA não constatou anomalias decorrentes de esforços, de instabilidade ou de comportamento anômalo da estrutura do Engenhão.
— Não vimos sinais de movimentação da estrutura após a retirada do escoramento em 2007. Toda a estrutura foi pintada para ajudar na reflexão da luminosidade. As rótulas (grandes dobradiças), inclusive, foram pintadas, e a tinta passava por cima delas — diz o engenheiro Ricardo Almeida, da DFA.
Para dar o parecer sobre o projeto, o RDR contratou a consultoria Controllato. O laudo, assinado por Ronaldo Carvalho Batista — especialista em estruturas e um dos calculistas da Ponte Rio-Niterói —, considera o projeto do Engenhão perfeito, e a estrutura do estádio estável.
Por nota, o consórcio Engenhão diz que, como o tema está sub judice, qualquer manifestação técnica se dará “exclusivamente no âmbito da respectiva demanda judicial”. No texto, reafirma que “sempre pautou suas ações tendo como premissa a segurança das pessoas, com o amparo de laudo elaborado pela empresa alemã SBP, maior especialista mundial no assunto, cujo trabalho técnico foi integralmente corroborado por comissão oficial formada pela prefeitura”.
Já a prefeitura afirma que essa comissão “não foi criada para analisar o laudo preparado pela empresa alemã, mas sim para acompanhar o trabalho de recuperação da cobertura”. O grupo tinha representantes do próprio consórcio, da RioUrbe, do Botafogo (arrendatário do estádio) e da Secretaria municipal de Obras.
Tamanho imbróglio levou o presidente da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Estado (Seaerj), Nilo Ovídio Lima Passos, a promover duas reuniões técnicas com os consórcios. Mas não conseguiu chegar a conclusões:
— Os dois consórcios nos convenceram. O primeiro mostrou que a estimativa de vento estava correta e que as deformações foram decorrentes da montagem, o que seria normal numa estrutura daquele porte. O segundo consórcio passou rapidamente pela questão do vento e disse que a empresa alemã considerou ventos europeus. Mas bateu na tecla de que os gigantes (oito pilares de concreto, com 45 metros de altura, construídos pelo RDR para sustentar a cobertura) teriam problemas de execução.
Nilo Ovídio não sabe dizer se a cobertura poderia ou não cair. Quanto ao resultado visual do reforço, ele não hesita:
— Amarraram os arcos, colocaram vigas em volta e mudaram o visual do Engenhão. Antes, os arcos pareciam flutuar. O estádio perdeu a leveza que tinha.



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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
http://blogs.oglobo.globo.com/panorama- ... piada.html

O Flamengo já conversa com o Botafogo para tentar assumir o Engenhão após a Olimpíada.
Fontes do rubro-negro, integrantes de um grupo formado especialmente para achar uma nova casa para o clube, garantem que dirigentes do Botafogo estão dispostos a desfazer o contrato de concessão do Engenhão com a prefeitura.
A estratégia do Botafogo é apresentar um laudo que provaria a descaracterização do estádio pela prefeitura para a realização dos Jogos. Assim, teria uma saída legal e sem custos do contrato de concessão do Engenhão.
Ao investir nas obras do Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, o Botafogo ficaria com dois estádios, mas sem dinheiro para administrá-los. A escolha do Botafogo seria pela Ilha do Governador.
Aí, entra o Flamengo. Com conhecimento da estratégia alvinegra, o Flamengo realizou um estudo de viabilidade do Engenhão. O documento prova que o Engenhão é mais viável economicamente que o Maracanã.
- O modelo do Engenhão é muito mais simples, porque nos permite ter a tão sonhada autonomia para administrar e fazer o estádio gerar resultados econômicos e esportivos - disse uma fonte do Flamengo que pediu anonimato.
Aliás, o anúncio da devolução do Maracanã ao governo do estado, feito na segunda-feira pela Odebrecht, só aumentou a vontade de o Flamengo partir para o plano do Engenhão.
O Flamengo só aceitaria entrar em uma futura concessão do governo do estado pelo Maracanã se o edital fosse alterado. O Flamengo quer o protagonismo na administração do estádio, que, atualmente, não admite que clubes sejam "donos" de um local que ajudaram a manter no imaginário nacional com jogos memoráveis.
- O Flamengo não vai ficar amarrado. Se não formos o principal no Maracanã, não queremos - disse a fonte.

O Flamengo já conversa com o Botafogo para tentar assumir o Engenhão após a Olimpíada.
Fontes do rubro-negro, integrantes de um grupo formado especialmente para achar uma nova casa para o clube, garantem que dirigentes do Botafogo estão dispostos a desfazer o contrato de concessão do Engenhão com a prefeitura.
A estratégia do Botafogo é apresentar um laudo que provaria a descaracterização do estádio pela prefeitura para a realização dos Jogos. Assim, teria uma saída legal e sem custos do contrato de concessão do Engenhão.
Ao investir nas obras do Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, o Botafogo ficaria com dois estádios, mas sem dinheiro para administrá-los. A escolha do Botafogo seria pela Ilha do Governador.
Aí, entra o Flamengo. Com conhecimento da estratégia alvinegra, o Flamengo realizou um estudo de viabilidade do Engenhão. O documento prova que o Engenhão é mais viável economicamente que o Maracanã.
- O modelo do Engenhão é muito mais simples, porque nos permite ter a tão sonhada autonomia para administrar e fazer o estádio gerar resultados econômicos e esportivos - disse uma fonte do Flamengo que pediu anonimato.
Aliás, o anúncio da devolução do Maracanã ao governo do estado, feito na segunda-feira pela Odebrecht, só aumentou a vontade de o Flamengo partir para o plano do Engenhão.
O Flamengo só aceitaria entrar em uma futura concessão do governo do estado pelo Maracanã se o edital fosse alterado. O Flamengo quer o protagonismo na administração do estádio, que, atualmente, não admite que clubes sejam "donos" de um local que ajudaram a manter no imaginário nacional com jogos memoráveis.
- O Flamengo não vai ficar amarrado. Se não formos o principal no Maracanã, não queremos - disse a fonte.



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Re: Estádios do Brasil e do Mundo
http://botafogo.com.br/noticia_interna. ... ag=Futebol

O Botafogo de Futebol e Regatas vem a público desmentir "informação" divulgada nesta terça-feira pelo blog Panorama Esportivo, do jornal "O Globo".
O Botafogo não tem qualquer interesse em se desfazer do Estádio Nilton Santos após a Olimpíada.
A notícia é inverídica e sem fundamento, dado que o Botafogo sequer foi ouvido.
A Arena Botafogo, em parceria com a Portuguesa-RJ, é uma alternativa para o ano de 2016 e não muda os planos em relação ao Estádio Nilton Santos.
O Botafogo lembra que tem contrato em vigor com a Prefeitura do Rio de Janeiro e que reassumirá o estádio após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

O Botafogo de Futebol e Regatas vem a público desmentir "informação" divulgada nesta terça-feira pelo blog Panorama Esportivo, do jornal "O Globo".
O Botafogo não tem qualquer interesse em se desfazer do Estádio Nilton Santos após a Olimpíada.
A notícia é inverídica e sem fundamento, dado que o Botafogo sequer foi ouvido.
A Arena Botafogo, em parceria com a Portuguesa-RJ, é uma alternativa para o ano de 2016 e não muda os planos em relação ao Estádio Nilton Santos.
O Botafogo lembra que tem contrato em vigor com a Prefeitura do Rio de Janeiro e que reassumirá o estádio após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.


