Morreu nesta sexta-feira (25), aos 83 anos de idade, o ator mexicano Hector Bonilla. O anúncio foi feito pela Secretaria de Cultura do México. Hector sofria de câncer no rim desde 2019 e não resistiu à doença.
Hector Hermilo Bonilla Rebentun nasceu em 14 de março de 1939, em Tetela de Ocampo, no estado de Puebla. Ingressou na juventude nas artes, estudando Arte Dramática na Escola Nacional de Teatro do Instituto Nacional de Belas Artes do México.
Começou fazendo peças de teatro patrocinadas pelo Instituto Nacional da Juventude Mexicana, até estrear no cinema em 1961, com o filme Jóvenes y bellas, aos 22 anos. Foi o começo de uma carreira longa na sétima arte, com participações em obras como Pax?, Meridiano 100, Matinée, Rojo amanecer e Luces de la noche.
Por seus trabalhos, inclusive, ele foi indicado seis vezes ao prêmio Ariel, o Oscar mexicano. Ele ganhou o prêmio duas vezes, pelas obras Meridiano 100 e Rojo amanecer, além de receber, em 2019, o Ariel de Ouro em reconhecimento à sua trajetória.
Em 1967, estreia nas novelas com La casa de las fieras. Em 1978, protagoniza sua primeira história na televisão: Viviana, que viria a ser exibida em 1984 pelo SBT. Pouco depois do término da novela, participou de "Um astro cai na vila", a convite de Roberto Gómez Bolaños, episódio de duas partes da última temporada do Chaves, em 1979.
Posteriormente, prosseguiu com sua carreira do cinema, teatro e TV. Também fez dublagem, sendo a voz de personagens como Django, em Ratatouille, e Oscar e Felipe Rivera, em Viva - A vida é uma festa.
Bastante posicionado politicamente, Hector chegou a ser deputado da Assembleia Constituinte da Cidade do México, em 2016. Ele há vários anos era engajado na campanha pelo atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, que veio a ser eleito em 2018.
Por sua trajetória nas artes, Hector foi homenageado em 2019 como Patrimônio Cultural Vivo da Cidade do México. E, desde esse mesmo ano, foi selecionado como membro da Academia de Artes Cinematográficas, sendo um dos eleitores que escolhiam os vencedores do Oscar.
Em 2019, em entrevista ao portal UOL, disse que adorava músicas como as de Caetano Veloso e também o samba. Apaixonado por esportes, declarou em 2011 ser torcedor do Santos no Brasil.
No Twitter, o ator Edgar Vivar comentou a triste notícia: "Foi visitante muito distinto da vizinhança do Chaves e a vida voltou a nos juntar na dublagem de Ratatouille. O pai Silvestre do Dilúvio que vem hoje contempla a face de Deus. Vou sentir muita saudade, Hector", disse.
"Sinto muito a partida do grande ator Hector Bonilla. Meus mais sentidos pêsames à sua família", disse Florinda Meza, a Dona Florinda, pelo Twitter.
Pelo Instagram, María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, também lamentou a morte de Hector Bonilla.
"Deus o tenha em sua glória. Lamento profundamente a partida do nosso querido Hector Bonilla. Um abraço para sua família."
Texto por Antonio Felipe para o Fórum Chaves
Hector Hermilo Bonilla Rebentun nasceu em 14 de março de 1939, em Tetela de Ocampo, no estado de Puebla. Ingressou na juventude nas artes, estudando Arte Dramática na Escola Nacional de Teatro do Instituto Nacional de Belas Artes do México.
Começou fazendo peças de teatro patrocinadas pelo Instituto Nacional da Juventude Mexicana, até estrear no cinema em 1961, com o filme Jóvenes y bellas, aos 22 anos. Foi o começo de uma carreira longa na sétima arte, com participações em obras como Pax?, Meridiano 100, Matinée, Rojo amanecer e Luces de la noche.
Por seus trabalhos, inclusive, ele foi indicado seis vezes ao prêmio Ariel, o Oscar mexicano. Ele ganhou o prêmio duas vezes, pelas obras Meridiano 100 e Rojo amanecer, além de receber, em 2019, o Ariel de Ouro em reconhecimento à sua trajetória.
Em 1967, estreia nas novelas com La casa de las fieras. Em 1978, protagoniza sua primeira história na televisão: Viviana, que viria a ser exibida em 1984 pelo SBT. Pouco depois do término da novela, participou de "Um astro cai na vila", a convite de Roberto Gómez Bolaños, episódio de duas partes da última temporada do Chaves, em 1979.
Posteriormente, prosseguiu com sua carreira do cinema, teatro e TV. Também fez dublagem, sendo a voz de personagens como Django, em Ratatouille, e Oscar e Felipe Rivera, em Viva - A vida é uma festa.
Bastante posicionado politicamente, Hector chegou a ser deputado da Assembleia Constituinte da Cidade do México, em 2016. Ele há vários anos era engajado na campanha pelo atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, que veio a ser eleito em 2018.
Por sua trajetória nas artes, Hector foi homenageado em 2019 como Patrimônio Cultural Vivo da Cidade do México. E, desde esse mesmo ano, foi selecionado como membro da Academia de Artes Cinematográficas, sendo um dos eleitores que escolhiam os vencedores do Oscar.
Em 2019, em entrevista ao portal UOL, disse que adorava músicas como as de Caetano Veloso e também o samba. Apaixonado por esportes, declarou em 2011 ser torcedor do Santos no Brasil.
No Twitter, o ator Edgar Vivar comentou a triste notícia: "Foi visitante muito distinto da vizinhança do Chaves e a vida voltou a nos juntar na dublagem de Ratatouille. O pai Silvestre do Dilúvio que vem hoje contempla a face de Deus. Vou sentir muita saudade, Hector", disse.
"Sinto muito a partida do grande ator Hector Bonilla. Meus mais sentidos pêsames à sua família", disse Florinda Meza, a Dona Florinda, pelo Twitter.
Pelo Instagram, María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, também lamentou a morte de Hector Bonilla.
"Deus o tenha em sua glória. Lamento profundamente a partida do nosso querido Hector Bonilla. Um abraço para sua família."
Texto por Antonio Felipe para o Fórum Chaves
. Por uma coincidência, justo hoje eu estava reassistindo a primeira parte de um astro cai na vila 
