Fórum Chaves • Chaves, Chapolin e Chespirito é aqui

Tópico para compartilhar textos que propõem uma análise teórica de Chaves, Chapolin, etc, seja no campo da comunicação, sociologia, direito, o que for. Em artigos, monografias, teses, etc.

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Texto que achei por acaso: uma análise de Chaves pela ótica da Indústria Cultural. "O seriado Chaves: da alienação à manipulação do povo mexicano durante as décadas de 1970 e 1980". : http://periodicos.pucminas.br/index.php ... w/3449/pdf

Bom texto. Cheio de erros no que se refere a datas especificas das séries, mas muito bom em inserir o seriado no contexto da própria era.

Afinal, é aquilo lá, um seriado é sempre dois. Ele é o que ele é na época de lançamento, e o que ele é depois de consagrado. Poucos vêem o "primeiro conceito" de CH.

O tópico me remeteu ao Chaves do Inferno, seria válido?

Essa não é uma análise séria. Só um amontoado de bobagens.

Muito boa essa análise postada pelo Antonio. Já fiz um texto sobre: http://vizinhancadochaves.wordpress.com ... o-capital/

Chapolin também se enquadraria no texto. Super Sam, representando os Estados Unidos, o país puramente capitalista, enquanto o Vermelhinho representa a América Latina, onde os países, na época da série, lutavam por uma sociedade socialista, que sofriam repressão das ditaduras. Nos episódios "Uma conferência sobre o Chapolin" e "A volta do Super Sam" essa crítica é bem difundida.

No texto é mencionado ainda a Guerra Fria. O vilão do episódio "Livrai-nos dos metidos, Senhor" é o russo Dimitri Panzov, vilão esse que dá para considerar mais inimigo do Super Sam do que do próprio Chapolin, justamente por essa temática internacional da época.

Esse tipo de análise sempre me recorda a vez em que Mario Prata foi resolver questões de um vestibular baseadas em um de seus textos e errou todas elas, pois nos mostra o quão subjetivo algo se torna quando analisado pelas pessoas e que muitas vezes projetamos nossas próprias ideias ao trabalho artístico, que nem sempre se coadunam com a intenção do autor.

Muitas vezes, alguém comendo uma laranja é apenas alguém comendo uma laranja, e não uma metáfora do autor para o sistema capitalista onde a sociedade se mantém às custas de trabalhadores pouco instruídos que plantam a laranja para que outro, mais favorecido, satisfaça sua fome, e por aí vai...

Dicas de leitura:

"A Morte do Autor", do Roland Barthes (aliás, tudo dele)
"Pierre Menard, Autor de Quixote", do Jorge Luis Borges

Desenterrando o tópico...

Eu, tenho uma tese, que leva a crer que a Chiquinha, por alguns momentos, sofre de transtorno bipolar, porque, as emoções dela mudam frequentemente num curto intervalo de tempo, mesmo ela não estando "Fingindo" com os outros para ela se beneficiar de alguma coisa.

Visto no episódio "O Restaurante da Dona Florinda", na qual ela chora e depois, fica gargalhando por ter jogado mostarda no Chaves. Ela também é muito eufórica e irritante em algumas ocasiões. Típica atitude de um bipolar.

Escrevi um texto em 2009 que não é tese nem dissertação, mas acho que cabe neste tópico: uma análise sobre Chapolin e Guerra Fria.

http://goo.gl/1XQkvQ

Mão de Tinta escreveu:Desenterrando o tópico...

Eu, tenho uma tese, que leva a crer que a Chiquinha, por alguns momentos, sofre de transtorno bipolar, porque, as emoções dela mudam frequentemente num curto intervalo de tempo, mesmo ela não estando "Fingindo" com os outros para ela se beneficiar de alguma coisa.

Visto no episódio "O Restaurante da Dona Florinda", na qual ela chora e depois, fica gargalhando por ter jogado mostarda no Chaves. Ela também é muito eufórica e irritante em algumas ocasiões. Típica atitude de um bipolar.

Isso aí cai naquele tópico polêmico do Hideki. Pessoal assiste tanto que começa a procurar chifre em cabeça de cavalo.

Chiquinha na série é uma criança. Qual criança que não chora a toa, e fica alegre logo depois por qualquer coisa divertida?

Talvez seja sintoma de abuso incestuoso. Chespirito adicionou essa personalidade perturbada na Chiquinha pra nós ficarmos alertas com a cultura de estupro e a pedofilia que causam males psicossomáticos nas crianças.

Barbano escreveu:

Mão de Tinta escreveu:Desenterrando o tópico...

Eu, tenho uma tese, que leva a crer que a Chiquinha, por alguns momentos, sofre de transtorno bipolar, porque, as emoções dela mudam frequentemente num curto intervalo de tempo, mesmo ela não estando "Fingindo" com os outros para ela se beneficiar de alguma coisa.

Visto no episódio "O Restaurante da Dona Florinda", na qual ela chora e depois, fica gargalhando por ter jogado mostarda no Chaves. Ela também é muito eufórica e irritante em algumas ocasiões. Típica atitude de um bipolar.

Isso aí cai naquele tópico polêmico do Hideki. Pessoal assiste tanto que começa a procurar chifre em cabeça de cavalo.

Chiquinha na série é uma criança. Qual criança que não chora a toa, e fica alegre logo depois por qualquer coisa divertida?

Não acho que o comportamento dela é igual o das outras crianças. Ela por si só tem jeito de uma pessoa adulta quando está envolvida em algumas situações, apesar de ter 8 anos.

Mas isso é só uma ideia em relação a mudança de comportamento da personagem. Não poderia tachar algum personagem de "bipolar" sem nenhuma explicação.

Pq é uma senhora de 20 anos pra cima interpretando a menina, ora.

Não é em relação a isso. Bolaños, Edgar, Florinda e Villagrán também interpretavam crianças e agiam como crianças sempre. já a Maria não, ela sempre interpretou uma criança que demonstrava sinais de amadurecimento.

Não é a toa que ela sempre é a cabeça, a líder, a mais inteligente da turma e talz.

Chiquinha pra mim é uma personagem complexa, porque as emoções e as reações dela mudam frequentemente durante o tempo, além de ser uma pessoa gananciosa e manipuladora quando quer algo.

ta doidao de acido mané