Mensagem
por Polegar » 30 Mai 2023, 13:56
Uma coisa que não pensaram é que em 1973 não havia Elisabeth, nem Nhonho, nem nenhuma criança fora Chaves, Quico e Chiquinha. Não havia escola, não havia nada. Mal e mal, se essa esquete for mesmo do Programa Chespirito, havia sequer um cenário que não fosse o primeiro pátio.
Tudo só se passava lá e os atores encenavam meio virados pra frente como um teatro.
Então de quem pegariam a estrela? De um aluno qualquer apenas inventado? Quem pegaria, o Quico ou a Chiquinha? E sendo um deles, o que o outro está fazendo com uma estrela também?
Nas versões de 74/77 a estrela era do aluno inteligente (Elisabeth/Nhonho), que o Chaves pega e vende pro Quico (ou vende pra Chiquinha que vende pro Quico). Um rolo meio complexo pro efeito da piada.
Nessa esquete pode ser assim: Quico chega com a estrela, Dona Florinda parabeniza, talvez dá alguma coisa. Chiquinha faz o mesmo e Seu Madruga imita Florinda. Chaves diz que também ganhou uma estrela e é perguntado a ele onde está. Ele diz que deu/vendeu pra Chiquinha, e quando Seu Madruga pergunta o que ela ganhou com isso, ela mostra o que ele acabou de dar a ela.
Pronto, tá feita a piada. Simples, prática, rápida e eficiente, sem a necessidade de um intercâmbio enrolado da mesma estrela, que só deve ter acontecido em 74 pela falta da terceira criança, que era essencial pro roteiro, e se repetiu em 77 por comodismo do Chespirito que remakeou a versão de 77 em vez de ressuscitar o conceito original.