Pra quem quiser saber mais sobre a "Chorona":
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La Llorona é a mais famosa lenda mexicana. É tão marcante para os naturais deste país que, mesmo descendentes de imigrantes vivendo nos Estados Unidos da América e no Canadá, afirmam ter visto La Llorona nas margens dos rios.
Existem, como no Brasil, várias versões do mesmo mito, porém a mais difundida é a que remonta ao século XVI, quando os moradores da Cidade do México se refugiavam em suas moradias durante a noite. Isto se dava, especialmente, com os moradores da antiga Tenochtitlan, que trancavam suas portas e janelas, e todas as noites eram acordados pelos prantos de uma mulher que andava sob o luar, chorando (daí o nome, que significa "A Chorona"). Este fato teria se repetido durante muito tempo.
Aqueles que procuraram averiguar a causa do pranto, durante as noites de lua cheia, disseram que a claridade lhes permitia ver apenas uma espessa neblina rente ao solo e aquilo que parecia-se com uma mulher, vestida de branco com um véu a cobrir o rosto, percorrendo a cidade em todas as direções - sempre se detendo na Plaza Mayor, onde ajoelhava-se voltada para o oriente e, em seguida, levantava-se para continuar sua ronda. Ao chegar às margens do lago Texcoco, desaparecia. Poucos homens se arriscaram a aproximar-se do espectro fantasmagórico - aqueles que o fizeram sofreram com espantosas revelações, ou morreram.
Em 1933 este mito, na versão que narra a história de la Malinche (indígena que serviu de intérprete e foi amante de Fernando Cortez), foi levado às telas, num filme mexicano intitulado La Llorona, estrelado por Virginia Zurí.
Em outras variantes deste mito, diz-se que:
. A versão original da lenda é de origem mexicali, e narra que esta misteriosa mulher era a deusa Cihuacóatl, que vestia-se com roupas da nobreza pré-colombiana e quando da conquista do México, gritava: "Oh, meus filhos! Onde os levarei, para que não acabe por perdê-los?", e realizava augúrios terríveis.
. Uma versão diz que A Chorona era a alma de la Malinche, penando por trair os mexicanos durante a Conquista do México.
. Outra relata a tragédia de uma mulher rica e gananciosa que, enviuvando-se, perdeu a riqueza e, não suportando a miséria, afogou seus filhos e matou-se, mas retornou para penar por seus crimes.
. Seria, por outra, uma jovem apaixonada que morrera um dia antes de casar-se, e trazia para seu noivo um buquê de rosas, que nunca chegou entregar.
Uma variante relata que seria uma esposa morta na ausência do marido, a quem voltaria para dar um beijo de despedida.
. Diz, ainda outra versão, que esta mulher fora assassinada pelo marido e aparecia para lamentar sua morte e protestar sua inocência.
. Outra variante diz, que ela fora uma princesa inca que tinha se apaixonado por um soldado espanhol. Eles viveram um grande romance e tiveram um filho. Para ele, era um filho bastardo, e casou-se com outra. A princesa então afogara a criança, e o arrependimento pelo seu crime a fizera morrer.
. Já outra versão, baseada da versão venezuelana, diz que esse seria um espírito de uma mulher que depois de descobrir as traições do marido teria tido um surto de loucura e teria afogado seus filhos. Depois de tomar consciência do que fez, ela teria se matado. E agora, ela vaga pelas estradas punindo com a morte os homens infiéis.
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