Eu já acho que até 1978 a coisa funcionou bem. Os episódios na escolinha eram raros, longe de causar uma exaustão, e o formato variava bastante.Churrumín escreveu:Mas não estou reclamando que o mal da escolinha foi ter episódios em que, do começo ao fim, os alunos respondem as perguntas do Professor Girafales com besteiras. Não. O mal foi a repetição da fórmula, até a exaustão. Quem assistia Chaves assiduamente, quando via um episódio na escolinha lá por 1978, 1979, não importa se é roteiro inédito ou remake, cansava logo nos primeiros blocos.
Aquilo ali ficou coagulado. Era uma eterna sensação de dejá vù, não tinha a empolgação de esperar pelo desenrolar dos fatos por que nada acontecia, era um marasmo total.
Em 1974 foi apenas um episódio, praticamente um piloto. Em 1975 fizeram episódios que não se passam o tempo todo na sala de aula (Ser professor é padecer no inferno tem o primeiro bloco todo na vila, e a saga do Seu Madruga professor tem cenas na vila, no pátio da escola e na sala de aula, o que torna a saga longe de ser repetitiva). Em 1976 já vieram com um remake do episódio piloto e com a saga do Castigo vem a cavalo (um pouco diferente, por ter a participação dos pais, mas que não tinha necessidade de ser tão longa). Em 1977, só um episódio se passou na escola, e foi mais um episódio diferente, com clipes, cenas no pátio da escola e até na vila. Em 1978, em alguns episódios, o foco maior nem foi a escola (O banho do Chaves e saga do escorpião), e o episódio que sobrou (A escolinha do Professor Girafales) o roteiro foi bacana e também saiu da mesmice.
A exaustão começou mesmo em 79, que teve vários episódios 100% escolinha, só com o professor e as crianças.