Análises de episódios/filmes CH.

[Chavito.M]

O problema não era só esse, eles estavam sendo mantidos em cárcere privado. A ridícula ameaça é o estopim, mas sempre entendi que o chamado era por causa do resgate.

Dá até para entender isso durante o andamento da esquete, mas o roteiro nem dá muita ênfase neles estarem presos.

Se o Chespirito tivesse se dado o trabalho de explicar o motivo deles estarem sendo mantidos naquela prisão, daria para levar um pouco mais à serio o plot

Edit: Quanto mais eu paro para pensar, mais furos eu encontro na história. É sério mesmo que eles nunca haviam feito um chamado de ajuda para o Chapolin antes dos acontecimentos mostrados?

Afinal, quanto tempos eles estavam presos!? Horas, dias, semanas, meses?!

Nem isso nós sabemos. E, se eles estivessem presos à muito tempo, por que a vilã só foi ameaçar eles naquele momento?!

[Polegar]

Era mais fácil só dizer que tinha jacaré na piscina. Uma única frase e pronto, o episódio inteiro criava lógica.

[Douglas Reis]

Se o Chespirito tivesse se dado o trabalho de explicar o motivo deles estarem sendo mantidos naquela prisão, daria para levar um pouco mais à serio o plot

A explicação até é dada, apesar de não ter muito nexo: a mulher que os prendeu era uma louca que pensava que era Maria Bonita (Juana Gallos, no original). Não falaram, mas o capanga também deveria ser um louco que pensava ser Al Capone.

[Cidadão Gómez]

Se a gente levar em conta que nesses primeiros esquetes o importante eram as gags visuais e o caos, dá pra curtir um pouquinho, vai

Esse esquete da Maria Bonita consegue ser melhor do que o Conde Terranova, que usa o mesmo artifício da piscina, mas de uma maneira ainda mais sem sentido.

[Pereira Vinícius]

Se a gente levar em conta que nesses primeiros esquetes o importante eram as gags visuais e o caos, dá pra curtir um pouquinho, vai

Esse esquete da Maria Bonita consegue ser melhor do que o Conde Terranova, que usa o mesmo artifício da piscina, mas de uma maneira ainda mais sem sentido.

Não é o chapolin que detem o conde terra nova (ele mais atrapalha que ajuda) e ganha os créditos no final.
Tipo ?

[Douglas Reis]

A saga das novas vizinhas de 78 tem a melhor Paty de todas as versões, mas perde feio pras excelentes versões de 72 e 75.

Essa versão até tem cenas legais, como o final da parte 2, com a Dona Florinda convidando o Seu Madruga pra tomar uma xícara de café por ciúmes do Professor Girafales com a Glória, além do clássico "Que tal fazer um terremoto comigo?". Contudo, de resto, é visível como essa versão tem atuações morosas, o que é potencializado pela iluminação fraca e, aqui no Brasil, pela dublagem mecânica demais do lote de 90.

[João Neto (Eng. Camin)]

A explicação até é dada, apesar de não ter muito nexo: a mulher que os prendeu era uma louca que pensava que era Maria Bonita (Juana Gallos, no original). Não falaram, mas o capanga também deveria ser um louco que pensava ser Al Capone.

Bom saber que se tratava de Juana Gallo, que é uma guerrilheira lendária que teria lutado na Revolução Mexicana de 1910.

Foi uma boa adaptação para Maria Bonita, cangaceira mulher de Lampião.

Em outro tópico, houve uma discussão de que não deveríamos adaptar nenhum personagem histórico do México... Porém, esquecem-se que, na época dessas dublagens, se alguém quisesse saber quem era Juana Gallo, seria preciso procurar num volume da Enciclopédia Barsa (para quem tinha o privilégio de tê-la em casa), ou sair de casa e pegar um ônibus até a biblioteca.

[Douglas Reis]

A explicação até é dada, apesar de não ter muito nexo: a mulher que os prendeu era uma louca que pensava que era Maria Bonita (Juana Gallos, no original). Não falaram, mas o capanga também deveria ser um louco que pensava ser Al Capone.

Bom saber que se tratava de Juana Gallo, que é uma guerrilheira lendária que teria lutado na Revolução Mexicana de 1910.

Foi uma boa adaptação para Maria Bonita, cangaceira mulher de Lampião.

Em outro tópico, houve uma discussão de que não deveríamos adaptar nenhum personagem histórico do México... Porém, esquecem-se que, na época dessas dublagens, se alguém quisesse saber quem era Juana Gallo, seria preciso procurar num volume da Enciclopédia Barsa (para quem tinha o privilégio de tê-la em casa), ou sair de casa e pegar um ônibus até a biblioteca.

E, se não fossem essas adaptações pro contexto brasileiro, CH não teria nem um quarto do sucesso que teve aqui.

[João Neto (Eng. Camin)]

E, se não fossem essas adaptações pro contexto brasileiro, CH não teria nem um quarto do sucesso que teve aqui.

Claro!!! Por exemplo, "teria sido melhor ver o Filme do Pelé" é uma adaptação virou uma frase do dia-a-dia no Brasil... Fez tanto sucesso que qualquer um entende a referência.

"Teria sido melhor ver El Chanfle" não faria nem 1% desse sucesso...

[Douglas Reis]

E, se não fossem essas adaptações pro contexto brasileiro, CH não teria nem um quarto do sucesso que teve aqui.

Claro!!! Por exemplo, "teria sido melhor ver o Filme do Pelé" é uma adaptação virou uma frase do dia-a-dia no Brasil... Fez tanto sucesso que qualquer um entende a referência.

"Teria sido melhor ver El Chanfle" não faria nem 1% desse sucesso...

Talvez teria se o filme tivesse sido dublado e exibido regularmente também, mas isso nunca saberemos.

[Chavito.M]

Chapolin: A volta do renegado (1979).

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Episódio extremamente desanimado e sem- sal.

Achei horrível a adaptação que o Chespirito fez da história: Dos tempos atuais, ele mudou para o velho-oeste. Eu amo os episódios que se passam nesse ambiente, mas aqui existem vários elementos sem-sentido.

Pra começar, achei extremamente estranho a Rosa Rumorosa invocando o Chapolin. Na primeira vez, até passa por ela está debochando do xerife. Agora, o Polegar aparece e vai entrando no bar.

Por qual motivo ela ficou repetindo a frase e ainda ficava feliz pelo Vermelhinho estar aparecendo? Na versão de 76, se trata de uma esposa querendo que alguém ajude o seu noivo. Aqui, por outro lado, a personagem da Florinda é FILHA do Racha-Cuca (chamado de Rasgabucho) e visivelmente apoia às atitudes do pai.

Além disso, tem um baito furo: Do nada a Rosa fala que o xerife é o seu namorado, sendo que não tínhamos nenhuma pista disso.

Inclusive na primeira interação entre eles, ambos agem como completos estranhos, apenas se conhecendo como "Rosa Rumorosa" e "Xerife". Inclusive a Rosa pergunta se ele sabe quem ela é!

Eu não assisti no áudio original, alguém pode me dizer se esse furo é coisa da dublagem ou está no roteiro mesmo?

Senti muita falta do Chapolin batendo no Edgar por "indecência".

Por sinal, qual era o plano do Edgar em enfrentar o Racha-Cuca? Ele queria viver fugindo e enfrentando o sogro?

Uma coisa estranha, mas que é herdada da versão anterior, é o fato do Racha-Cuca se teletransportar para dentro do bar. Temos que levar em conta de que ele foi para a direita perseguindo o Edgar e sumiu.

Como que, do nada, ele brota na direção oposta?
Mas como aqui temos uma área mais aberta do que em 76, ficou ainda mais esquisito.

Agora, o choro do Ramón ficou muito mais engraçado aqui, tenho que admitir. E o Chapolin dando uma de machão enquanto bebe o leite ficou hilário.

Eu achei às atuações do Chespirito, Florinda e Rubén extremamente desanimadas e cansadas, sem um terço do brilho de 76.

Já o Ramón foi muito bem, apesar de eu não ter gostado da personalidade do Racha-Cuca nesse episódio. Esse estilo mais "palhaço" combina mais com o Tripa Seca.

Detalhe que esse foi o último episódio com o Ramón no Chapolin. Infelizmente, foi uma péssima despedida. Sendo sincero, até um remake do "Bandido" seria melhor...
Notei um erro de tradução na dublagem: O Chapolin chama o Edgar de "bruto" ao invés de "burro". Simplesmente mantiveram no original, sem nenhuma tradução.

Achei um final bem sem-sentido. Como a Rosa quer um povoado tranquilo, sendo que no começo ela queria era ver o bicho pegando?!


Nota: 3/10.

[Chavito.M]

Chaves: O sanduíche de presunto (1982).

► Exibir Spoiler

Esse esquete saiu no Box 2 da Amazonas Filmes. Eu assisti no áudio original e dublado para fazer uma análise completa.

Tenho uma certa memória afetiva por eu ter assistido demais pelos DVDs. Contudo, analisando de forma fria, é bem chatinho.

Todos os personagens estão bem sem- graça nesse esquete, mas a burrice do Chaves é o que mais irrita: Se ele não tivesse tentado passar a perna na Pópis, teria conseguido comer a porcaria do sanduíche.

Além disso, a presença da Chiquinha nesse esquete é totalmente inútil. Facilmente poderia ser somente o Chaves, Pópis e Nhonho.

Mas esse esquete saí na vantagem com o fato de ter uma duração menor. Pelo menos é mais direto ao ponto.

Já a dublagem deixou ele insuportável. Cecília com aquele tom gritado, Marta desanimada como Pópis, Chaves sem vida.

Mas o pior é o Nhonho: Aquele tom Mickey Mouse ficou horroroso. Sendo sincero, até o César Leitão e o Ivo Roberto foram melhores no personagem do que o Berriel por aqui. Se ele tivesse compensado com uma interpretação bem-feita, mas nem isso


Nota: 3/10

[Douglas Reis]

Revi há pouco a esquete Arruaceiros (1972) e acabei vendo também a versão de 1982.

Gosto de ver a esquete de 72 mais pela tosqueira, é muito engraçado ver o José Antonio Mena paralisado e não conseguindo segurar a risada, mas o final, com o Chapolin desparalisando os vagabundos pra ferrar com o Ramón e depois paralisando todo mundo e a si próprio simplesmente porque sim acaba estragando a esquete, no fim das contas. A versão de 82, mesmo um tanto mais fria e didática, foi mais bem executada, até o final diferente acabou sendo melhor. Pesando os prós e contras, as duas versões ficam no mesmo nível, pra mim.

[Seu Madruga Professor Musical]

ﾠ

[lucasdb]

Um festival de vizinhos - parte 2
Essa versão é ótima. É triste que só passava no Brasil porque o elenco estava entrosado e as cenas são divertidas. Tem o Quico recitando o seu "mamãe querida" aí vem a Chiquinha inventando uma rima de "sinos de chocolate". Gosto desse episódio.

Pra mim o melhor da Saga