VIDEOTAPES CH: CURIOSIDADES E TEORIAS

[ClebersonP]

Qual é o episódio que foi exibido na data dessa fita?

[Antonio Felipe]

É o "Vamos ao cinema?"

[O Gordo]

Eu acho que é 79 - episódio 282 na primeira. O do cinema tá como '7923...', o que indicaria que a outra fita é um dos últimos de 79.

Essa numeração deve contar eventuais perdidos mundiais ainda distribuídos e reprises...

[Eng. Pudim]

Na época eram distribuídos pelo menos 10 perdidos, nesse caso.

[James Revolti]

Tem que levar em conta que 5 reprises de Chaves eram distribuídas até esses tempos... além dos perdidos mundiais que já sabemos que foram comprados pelo SBT.

[Jacinto]

Foto postada por um guri no grupo do Fórum. Disse que o irmão dele foi ao SBT com a empresa onde trabalha e tirou essa foto.

Muito bom

[Barbano]

É curioso que essas duas originais aparentemente não vieram em duplas, e sim em episódios isolados. A segunda fita tem mais um campo data, mas parece não estar preenchido.

Acho que as alterações de numeração da Televisa foram responsáveis pela vinda de alguns episódios repetidos. Mas ainda não explica os casos de episódios em duplicata no mesmo lote (no caso poderia ser original e reprise mesmo).

[Guilherme CH]

Eu ainda quero estar vivo para ter a oportunidade de ver todas fitas masters de Chaves e Chapolin.

É ótimo ter mais um registro das 1-inch Type C das séries CH. E, realmente, parece que elas não vieram em duplas, o que não faz sentido nenhum... Até onde eu sei, o padrão para a comercialização dessas fitas é de 60 minutos, daí fica difícil acreditar que a Televisa mandava para o SBT episódios isolados. kkkk

O que raios a mais eles poderiam mandar junto? De repente aquela velha história de que "as séries vieram junto com novelas" começa a fazer sentido.

[Giovani Santos]

Talvez faça sentido mesmo, pois os capítulos de algumas novelas da época duravam pouco mais de 20 minutos.

[heitorpires]

Muito bom o tópico, só vi hoje.
Uma questão que acredito não ter sido abordada aqui: nos anos 60 (e talvez 70) cada fita quadruplex custava cerca de 800 dólares (por isso antigamente se descartava muita coisa). Será que uma empresa gastaria tanto dinheiro com gravações repetidas?

[O Gordo]

Muito bom o tópico, só vi hoje.
Uma questão que acredito não ter sido abordada aqui: nos anos 60 (e talvez 70) cada fita quadruplex custava cerca de 800 dólares (por isso antigamente se descartava muita coisa). Será que uma empresa gastaria tanto dinheiro com gravações repetidas?

se gastaram até com roteiros repetidos

[HOMESSA]

Mas repetir roteiros parece fazer parte da cultura mexicana.

[Gustavo M M]

Estive pesquisando material para o meu TCC e encontrei algumas coisas a respeito do arquivo da Televisa.

Como o material é um pouco extenso, deixo o link para que vocês possam acessar:
https://ecitydoc.com/download/escuela-n ... omia-2_pdf

Separei, no entanto, alguns trechos que achei interessante sobre o arquivo de Notícias especificamente:

"El actual local de la videoteca, fue tomado por la emergencia que surgió a raíz del sismo de 1985, en el cual el anterior inmueble resulto dañado."

"Hemos hecho especiales sobre personajes, artistas y próximamente temáticos para que sean utilizados al instante. Por ejemplo, antes del fallecimiento de María Félix disponíamos de 22 horas de imagen irrepetible en 15 casetes extraídas de más de 600 cintas, calificadas cronológicamente, en casetes reciclables."

Pode-se notar que, já em 2002, havia especial temático sobre Chespirito pronto para ser exibido se houvesse necessidade... Se é que me entendem.

Cabe destacar que a Videoteca de Notícias é separada da Videoteca Central (Protele):
https://eprints.ucm.es/9584/

Nos dois trabalhos, são citados números e formatos de fitas, por exemplo, que podem interessar.

Também encontrei uma matéria da Revista Proceso, de 1986, acerca da exportação de programas.
Fiz uma tradução rápida, assim que me perdoem se houver algum erro:

Os concessionários da televisão privada previram, desde 1962, a possibilidade de converter seus produtos em mercadoria exportável. Nesse ano, impulsionada por Miguel Alemán Velasco, foi criada a empresa "Teleprogramas Acapulco SA". Hoje, através desta empresa e de Protele, são exportadas entre 10 e 15 mil horas por ano. As vendas são realizadas para emissoras da América Latina, cobrindo o mercado latino dos Estados Unidos, chegando inclusive a países como China, Itália, Portugal e Alemanha.

Segundo reporta um documento do Centro de Informação e Estudos Nacionais, AC, cada telenovela, com uma média de 140 capítulos, tem um entre 700 mil e 1 milhão e 50 mil dólares.

As séries cômicas como "Chespirito", "El Chavo del Ocho", "Mi Secretaria" e outras, também são exportadas.

Seus preços variam, aparentemente, entre os 200 e 400 dólares a hora.

Tanto o título de telenovelas como o de programas cômicos tem uma grande vitalidade na empresa televisiva.

São os primeiros itens em produção e os mais rentáveis no México e no mercado mundial.

São lançados ao mercado continuamente novos títulos, ainda que as histórias não variem substancialmente.

No decorrer de oito semanas (as duas primeiras de março e as duas primeiras de outubro) dos anos de 1980 e 1984 foram registrados 42 títulos diferentes de telenovelas, a maior parte das quais foram transmitidas pelo Canal 2.

Destes, muitos constituem sonhados sucessos nas emissoras da América Latina. Por exemplo: "Los ricos también lloran" (com Verónica Castro, exportada também à Itália e China), "Colorina", "La Fiera", "El Maleficio", "Principessa", "La pasión de Isabela", "El amor tiene cara de mujer" e "Soledad".

Duas telenovelas cujo sucesso de público na América foi notável são "El derecho de nacer", em sua segunda versão, com Verónica Castro, e "Tú o nadie", da qual se disse que teria sido feita especialmente para brilhar a estrela Lucía Méndes. Esta teve muita audiência nos Estados Unidos.

Em um artigo de "Time", atriubiu-se a "Tú o nadie" como a diversão favorita de um grupo de latinos residentes na América do Norte.

Dos programas cômicos, "El Chavo del Ocho" foi exportado à Costa Rica, Bolívia, Perú, República Dominicana. "Chespiriro" ao Equador e República Dominicana. "El Chapulín Colorado" à Honduras, Bolívia, República Dominicana e Perú.

De 1980, em que o Canal 2 transmitia durante 24 horas, a 1986, a quantidade de títulos de telenovelas não diminuiu consideravelmente. Em média, naquele ano, eram programadas dez novelas diferentes na semana. Hoje, os canais 2 e 5, transmitem sete títulos por semana. Em todo caso, a mudança aconteceu no meio de difusão. Atualmente, o Canal 5 está se nacionalizando. Até poucos meses, referido canal transmitia 90% da programação importada.

Por sua vez, o consumo feito pela Televisa de programas produzidos por emissoras latinoamericanas é insignificante. Algumas telenovelas venezuelanas. Atualmente, está sendo transmitida pelo Canal 5 "Topacio". E é só isso.

O próprio presidente da Televisa, Miguel Alemán, disse: a tendência é diminuir a compra e aumentar a venda de programas e séries.

Aqui está o link para a matéria em espanhol: https://www.proceso.com.mx/144976/televisa-exporta

[IgorBorgesCH]

Conocí a alguien que encontró unas cintas Betacam de El Chavo y El Chapulín Colorado en la basura. Deben ser los episodios que se editaron para las ediciones en DVD de las series. Interesante...

[Jacinto]

Muito bom!