O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Não vislumbro essa possibilidade.
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
O pessoal aqui tem bastante idéia, seria legal se todos nós criassemos algo, só por brincadeira, seria uma boa idéiaBINHOch escreveu:podia ter ''diario do chapolin a historia de um heroi ''!
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Pow, Chapolin dava uma história muito boa, no estilo do diário do seu Madruga. Dava pra explorar coisas do tipo: como ele adquiriu os "poderes"; de onde ele veio; porquê ele aparece instantaneamente quando chamado; como ele aparece em diferentes lugares, em diferentes épocas; e uma idéia que tive recentemente: o porquê das pessoas que ele ajuda sempre terem as mesmas características. etc.
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Nos últimos capítulos do Diário do Seu Madruga eu comecei a escrever um diário do Chapolin, mas parei no segundo capítulo.
- Johnny Wilker
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Ué mano, posta aqui pra gente, quem sabe a gente não dá continuação ao que você começou!
- Aolynthon
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Bom, não editei, não revisei e por enquanto não pretendo continuar. Foi só isso que escrevi, e provavelmente reescreveria.
A gravidez de mamãe foi difícil. Ela já tinha a saúde um pouco debilitada quando engravidou. Foram oito longos meses de sofrimento e dores. O médico da família avisava: eu poderia morrer antes de nascer. Mesmo adoentada, mamãe não podia conviver com a idéia de perder o filho, depois de tantíssimas tentativas. As condições do vilarejo onde vivia eram precárias. O hospital então, uma nojeira. Era mais fácil sair doente do lugar do que se curar. Eis que surge Miguel (Miguelito, como chamavam meus pais), amigo da família, o entomólogo da capital. E levou mamãe e papai para lá.
Não preciso dizer a diferença de tratamento médico entre a grandiosa Cidade do México e tão pequenina província em que vivíamos, os médicos eram até diplomados! Miguelito deu à meus pais toda a assistência necessária: hospedagem em um hotel, tratamento médico... Nasci sem problemas (apenas um pouco abaixo do peso) em 21 de fevereiro de 1929, na Cidade do México, filho de Pantaleón Colorado e Lane Fernández. Lane era apelido, aliás. Seu nome de batismo era Falaciane. Mas claro, quem a chamaria de Falaciane se podiam chamá-la de Lane?
Onde parei? Há, sim. Meu nome. Mamãe não sabia como agradecer Miguelito por tudo que fizera por ela e por papai. Pediu para que ele apadrinhásse-me e mais, que escolhesse meu nome. Ele não teve dúvidas: jogou em um chapéu quatro papéizinhos, cada um com o nome de um inseto. E sorteou meu nome. E a sorte, ou azar, quis que eu me chamasse Chapolin. Agradeço à Deus que não me chamo "libélula"... Papai também não caiu de amores pelo nome, mas aceitou, assim como mamãe. O problema era: onde viveríam? Ora, tinham que voltar para a cidadela. Papai tinha que voltar a trabalhar, era policial. Ganhava pouco, mas tinha o respeito dos cidadãos. E sempre vinha aquela preocupação: que perspectiva de futuro terá nosso filho crescendo naquele fim de mundo? Miguelito lhes convenceu: ficariam na capital.
O salário daria pra pagar a nossa estadia em uma hospedaria umilde, propriedade de uma senhora de idade. Por nossa sorte, adorava crianças e não cobrou nem um centavo a mais pela minha presença. Claro, outros hóspedes reclamavam do meu choro vez ou outra, mas a dona da hospedaria lhe acalmava. E não foi apenas nesse aspecto que Dona Clara nos ajudou. Quando eu já tinha alguns meses de vida, mamãe resolveu trabalhar para ajudar na economia familiar. Arranjou um emprego de cozinheira numa feira local. Conseguiu o emprego porque sabia cozinhar os mais bizarros pratos (ensinamentos de vovó), e era isso que os turistas gostavam. Cobras, escorpiões, baratas, gafanhotos... Tudo bem temperado. Enfim, enquando mamãe trabalhava, Dona Clara cuidava de mim.
Foi naquela hospedaria que passei meu primeiro aniversário. Lá que aprendi a andar. Foi lá onde falei minhas primeiras palavras. Mas logo a situação piorou. Alguns hóspedes decidiram deixar o local. Não gostavam e não queriam conviver com crianças, sabe-se lá por quê. Coisa de executivo. Meus pais eram gratos à Dona Clara e fazê-la perder hóspedes, clientes e dinheiro não era um bom agradecimento. Resolveram fazer a coisa certa. Deixamos a hospedaria algumas semanas depois do meu primeiro aniversário e fomos para uma casinha na periferia, cujo aluguel era um pouco maior do que pagávamos na hospedaria. E era caro demais pelo que era. A nossa casa era até bem estruturada. Já a do lado, estava caindo de velha.
Nasce um Herói
Olá. Meu nome é Chapolin Colorado. Sim, "Chapolin Colorado". Meu pai se chamava Pantaleón Colorado, daí o sobrenome. Já o nome "Chapolin", o mais inconvencional - e inconveniente - possível, veio por conta de meu padrinho, Miguel Rojo, um renomado entomólogo aqui no México. A história é longa, então podem sentar-se. A gravidez de mamãe foi difícil. Ela já tinha a saúde um pouco debilitada quando engravidou. Foram oito longos meses de sofrimento e dores. O médico da família avisava: eu poderia morrer antes de nascer. Mesmo adoentada, mamãe não podia conviver com a idéia de perder o filho, depois de tantíssimas tentativas. As condições do vilarejo onde vivia eram precárias. O hospital então, uma nojeira. Era mais fácil sair doente do lugar do que se curar. Eis que surge Miguel (Miguelito, como chamavam meus pais), amigo da família, o entomólogo da capital. E levou mamãe e papai para lá.
Não preciso dizer a diferença de tratamento médico entre a grandiosa Cidade do México e tão pequenina província em que vivíamos, os médicos eram até diplomados! Miguelito deu à meus pais toda a assistência necessária: hospedagem em um hotel, tratamento médico... Nasci sem problemas (apenas um pouco abaixo do peso) em 21 de fevereiro de 1929, na Cidade do México, filho de Pantaleón Colorado e Lane Fernández. Lane era apelido, aliás. Seu nome de batismo era Falaciane. Mas claro, quem a chamaria de Falaciane se podiam chamá-la de Lane?
Onde parei? Há, sim. Meu nome. Mamãe não sabia como agradecer Miguelito por tudo que fizera por ela e por papai. Pediu para que ele apadrinhásse-me e mais, que escolhesse meu nome. Ele não teve dúvidas: jogou em um chapéu quatro papéizinhos, cada um com o nome de um inseto. E sorteou meu nome. E a sorte, ou azar, quis que eu me chamasse Chapolin. Agradeço à Deus que não me chamo "libélula"... Papai também não caiu de amores pelo nome, mas aceitou, assim como mamãe. O problema era: onde viveríam? Ora, tinham que voltar para a cidadela. Papai tinha que voltar a trabalhar, era policial. Ganhava pouco, mas tinha o respeito dos cidadãos. E sempre vinha aquela preocupação: que perspectiva de futuro terá nosso filho crescendo naquele fim de mundo? Miguelito lhes convenceu: ficariam na capital.
Novos ares
Pois onde parei? Ah, sim. Miguelito convencera papai e mamãe a ficar na capital. Minha família não tinha muito dinheiro, e Miguelito não poderia continuar ajudando no pagamento das diárias do hotel onde nos hospedamos. Meu padrinho, um anjo na vida de minha família, arranjou um trabalho para papai: vigia noturno. Falara com um vigia mais idoso amigo seu que estava se aposentando e lhe convencera a dar o cargo para meu pai. O salário de papai é um pouco maior que o normal, aliás. Tudo por sua experiência policial. Mas a verdade é que papai nunca fora violento nem nada. Ao contrário, era pacifista convicto.O salário daria pra pagar a nossa estadia em uma hospedaria umilde, propriedade de uma senhora de idade. Por nossa sorte, adorava crianças e não cobrou nem um centavo a mais pela minha presença. Claro, outros hóspedes reclamavam do meu choro vez ou outra, mas a dona da hospedaria lhe acalmava. E não foi apenas nesse aspecto que Dona Clara nos ajudou. Quando eu já tinha alguns meses de vida, mamãe resolveu trabalhar para ajudar na economia familiar. Arranjou um emprego de cozinheira numa feira local. Conseguiu o emprego porque sabia cozinhar os mais bizarros pratos (ensinamentos de vovó), e era isso que os turistas gostavam. Cobras, escorpiões, baratas, gafanhotos... Tudo bem temperado. Enfim, enquando mamãe trabalhava, Dona Clara cuidava de mim.
Foi naquela hospedaria que passei meu primeiro aniversário. Lá que aprendi a andar. Foi lá onde falei minhas primeiras palavras. Mas logo a situação piorou. Alguns hóspedes decidiram deixar o local. Não gostavam e não queriam conviver com crianças, sabe-se lá por quê. Coisa de executivo. Meus pais eram gratos à Dona Clara e fazê-la perder hóspedes, clientes e dinheiro não era um bom agradecimento. Resolveram fazer a coisa certa. Deixamos a hospedaria algumas semanas depois do meu primeiro aniversário e fomos para uma casinha na periferia, cujo aluguel era um pouco maior do que pagávamos na hospedaria. E era caro demais pelo que era. A nossa casa era até bem estruturada. Já a do lado, estava caindo de velha.
- Antonio Felipe
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
O texto está bom, mas o complicado é que não existe uma história linear do Chapolin e, por ter eventos fantásticos, seria difícil escrever algo nesse formato... Eu pelo menos não sei se conseguiria.
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Uma das razões porque parei.Antonio Felipe escreveu:O texto está bom, mas o complicado é que não existe uma história linear do Chapolin e, por ter eventos fantásticos, seria difícil escrever algo nesse formato... Eu pelo menos não sei se conseguiria.
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
outro dia eu tbm estava pensando em escrever o diario do kiko e unificar aah que kiko com chaves
seu barriga seria dono da venda da esquina ja pensou quico e chaves trabalhando juntos na venda da esquina XD
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
A história do Chapolin ficou ótima!
Já que Chapolin não tem uma história linear, podemos inventar, já que no Diário tinha alguns "Improvisos"
Já que Chapolin não tem uma história linear, podemos inventar, já que no Diário tinha alguns "Improvisos"
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Aolynthon escreveu:Bom, não editei, não revisei e por enquanto não pretendo continuar. Foi só isso que escrevi, e provavelmente reescreveria.
Nasce um HeróiOlá. Meu nome é Chapolin Colorado. Sim, "Chapolin Colorado". Meu pai se chamava Pantaleón Colorado, daí o sobrenome. Já o nome "Chapolin", o mais inconvencional - e inconveniente - possível, veio por conta de meu padrinho, Miguel Rojo, um renomado entomólogo aqui no México. A história é longa, então podem sentar-se.
A gravidez de mamãe foi difícil. Ela já tinha a saúde um pouco debilitada quando engravidou. Foram oito longos meses de sofrimento e dores. O médico da família avisava: eu poderia morrer antes de nascer. Mesmo adoentada, mamãe não podia conviver com a idéia de perder o filho, depois de tantíssimas tentativas. As condições do vilarejo onde vivia eram precárias. O hospital então, uma nojeira. Era mais fácil sair doente do lugar do que se curar. Eis que surge Miguel (Miguelito, como chamavam meus pais), amigo da família, o entomólogo da capital. E levou mamãe e papai para lá.
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Re: O DIÁRIO DO SEU MADRUGA - CONCLUÍDO
Um dos meus objetivos pra 2011 é tentar colocar "O Diário do Seu Madruga" como livro mesmo. Contudo, preciso que alguém me ajude em três frentes de revisão:
1. Revisão CH: queria alguém que conheça bem CH para revisar a história, apontar possíveis erros de acordo com o que falam os roteiros de Chespirito.
2. Revisão gramatical: queria alguém pra me ajudar a fazer a revisão da gramática, sintaxe, concordância no texto.
3. Revisão da história: queria alguém que tenha ótima leitura, para me ajudar a revisar a estrutura da história, possíveis furos (especialmente por ser um trabalho escrito ao longo de 3 anos).
Alguém disposto a me ajudar? Se a coisa der certo e esse livro chegar a ser publicado, quem sabe, coloco o nome de quem me ajudou como crédito...
Agradeço a quem puder me dar uma mão.
1. Revisão CH: queria alguém que conheça bem CH para revisar a história, apontar possíveis erros de acordo com o que falam os roteiros de Chespirito.
2. Revisão gramatical: queria alguém pra me ajudar a fazer a revisão da gramática, sintaxe, concordância no texto.
3. Revisão da história: queria alguém que tenha ótima leitura, para me ajudar a revisar a estrutura da história, possíveis furos (especialmente por ser um trabalho escrito ao longo de 3 anos).
Alguém disposto a me ajudar? Se a coisa der certo e esse livro chegar a ser publicado, quem sabe, coloco o nome de quem me ajudou como crédito...
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