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Quando tirou "Chaves" do ar, Silvio Santos não imaginava a quantidade de aborrecimentos que teria de enfrentar. Fãs revoltados, protestos nas redes sociais e blitzes do "Pânico na Band" atormentando o animador na porta do cabelereireiro Jassa e na entrada do SBT. Ou, talvez, imaginasse, sim.

Na coluna do dia 30 de abril, quando tratei do assunto, disse que o "Pânico" poderia, sem querer querendo, ser "usado" pelo SBT num inusitado marketing de guerrilha. E foi exatamente o que aconteceu. O humorístico da Band ajudou a mobilizar os "chavesmaníacos" pela volta do programa e reaqueceu o interesse no seriado, além de servir de vitrine para divulgação do programa da emissora concorrente e do próprio Silvio Santos.

Enfim, "Chaves" voltou, todo mundo ficou contente (menos a equipe do "SBT São Paulo", claro) e até mesmo Patrícia Abravanel acabou não se saindo tão mal na história. Ela, que, com o "Roda a Roda", ao lado do escudeiro Liminha, entrou no lugar do menino do barril nas tardes de segunda a sexta, não perdeu o bom humor. Numa campanha simpática feita pelo SBT, a filha número 4 de Silvio apareceu vestida com uma camiseta com a frase "eu amo Chaves" e um texto dizendo que ela e a emissora atenderam os pedidos para a volta do mexicano. Patrícia acabou cortando da própria carne para mostrar que na emissora não existe privilégio e que ela mesma pode ser tirada da programação.

Chega de coisa repetida ou sem importância por hoje, ok? Tópico fechado.