A grande maioria surgiu especialmente para a Escolinha. Rolando Lero, Capitu, Eustáquio, Baltazar da Rocha, Aldemar Vigário, Sandoval Quaresma, Dona Bela, Seu Boneco, Mazarito, Galeão Cumbica, Ptolomeu... Geralmente ele queria empregar a pessoa X (muitos veteranos em final de carreira, ou iniciantes, ou parentes...) e criava um personagem para que a pessoa participasse.IgorBorgesCH escreveu: ↑15 Ago 2024, 21:46Mas aí é diferente, porque muitos personagens já vinham de antes da Escolinha (Catifunda, Patropi, seu Andorinha etc). E mais: o Chico não era impedido de explorar um personagem devido a ele pertencer ao intérprete - como foi o caso do Chespirito, que não pôde inserir a Chiquinha no desenho.
Pesquisei um pouco... Vi que não aconteceu esse tipo de treta com Chico Anysio porque, na verdade, ele cedeu à Globo os direitos de todos os personagens.
Então é por isso que não vemos brigas desse tipo em relação à obra dele. O remake da Escolinha foi feito sem maiores problemas. Em compensação, os herdeiros dele devem ganhar muito menos do que os herdeiros de Bolaños.
"Ele assinou um contrato que tinha uma cláusula dizendo que os personagens pertenciam a Globo", afirmou Neto em entrevista ao canal Lisa, Leve e Solta, da jornalista Lisa Gomes. O ator disse também que pretende retomar alguns personagens e portanto, terá que pedir autorização para a Globo.
Nizo Neto fez participações especiais na nova versão de "Escolinha do Professor Raimundo", exibida na emissora dos Marinhos. A última aconteceu em julho do ano passado, em que Neto viveu Seu Ptolomeu, um inteligentíssimo aluno da classe que sempre recebia elogios do professor Raimundo. Ele contracenou com o irmão, Bruno Mazzeo, e o bordão: "queria ter um filho assim" foi alterado para "irmão".
Durante o bate-papo com a jornalista, o ator exaltou o trabalho de Chico Anysio na rede Globo e contou que seu pai "vestia a camiseta da emissora". "Foi muito importante pra história da Globo (...) Um cara como ele ficar na geladeira e ter feito o que fez?", questionou sobre a época em que o humorista foi deixado de lado pela empresa.
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